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Trabalho - Grandes Acidentes em indústrias químicas

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Disciplina: Segurança do Trabalho aplicada à Química 
Professor: Luiz Antônio Pires 
 
 
Trabalho I 
Grandes Acidentes em indústrias químicas 
 
 
 
 
Nome: Caroline Maria de Sales Couto 
Turma: Química T1 
RA: 0061582 
Data de Entrega: 29/04/2021 
 
 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE 
MINAS GERAIS – IFMG CAMPUS BETIM 
 
 
IFMG Campus Betim – Rua Itaguaçu, 595 – Bairro São Caetano 
Betim, MG. CEP 32677-562 
 
 
Seveso, Itália: 
Para que serve a substância que provocou o acidente? 
As dioxinas e furanos são uma classe de compostos químicos amplamente reconhecidos 
como algumas das substâncias químicas mais tóxicas já produzidas pelo homem. 
Frequentemente referidos apenas como dioxinas, as dioxinas e furanos não têm utilidade 
própria e são produzidos como produtos secundários indesejados de processos industriais como 
a fabricação de PVC, a produção de agrotóxicos, a incineração, o branqueamento de papel e da 
polpa da celulose com cloro e a fusão e reciclagem de metais. [1] 
Quando ocorreu o acidente? 
Em 10 de julho de 1976, em Seveso, na Itália, um vazamento de dioxina causou a 
contaminação de 320 hectares, atingindo milhares de pessoas e animais. Foi uma das maiores 
catástrofes ecológicas do mundo. 
Neste dia, ocorreu um superaquecimento do reator de dioxina e o veneno foi liberado 
no meio ambiente, através de uma válvula defeituosa. A fábrica não dispunha de sistema de 
advertência nem planos de alarme à população. O prefeito local, avisado do acidente com 27 
horas de atraso, não foi informado de que se tratava de um vazamento de dioxina. 
O conglomerado químico suíço Hoffmann-La Roche fora responsável pelo transporte, 
já que o veneno vinha de uma de suas filiais. Mas a empresa suíça encarregara a Mannesmann 
italiana para dar um tratamento final à perigosa substância. A Mannesmann cobrou 180 mil 
marcos pelo serviço, que repassou a duas firmas fantasma, chamadas Vadir e Spelidec. 
Depois do sumiço, todos os envolvidos tentaram se isentar da responsabilidade. 
Começou um jogo de empurra entre a Hoffmann-La Roche, a Mannesmann e a Spelidec. O 
suposto dono da transportadora Spelidec, Bernard Paringaux, garantiu à La Roche, em 
documento autenticado em cartório, que o veneno fora depositado legalmente, sem dizer aonde. 
Ele acabou sendo preso, mas manteve o silêncio. A Hoffmann-La Roche e a Mannesmann 
também. 
Durante oito meses, os galões desaparecidos foram procurados em toda a Europa. A 
participação de detetives e serviços secretos na busca aumentou a pressão sobre as firmas 
envolvidas no escândalo. Muitos médicos passaram a boicotar produtos farmacêuticos da La 
Roche. 
Finalmente, em maio de 1983, Bernard Paringaux revelou o esconderijo do veneno. Ele 
depositara os barris de dioxina num sítio, a 60 metros de uma escola, num vilarejo de 300 
moradores, no norte da França. Nove anos depois da catástrofe, o lixo tóxico foi incinerado em 
Basiléia, na Suíça. [2] 
Quais as principais consequências do acidente (vítimas, meio ambiente, etc.)? 
Repentinamente, pássaros atingidos pela nuvem tóxica começaram a cair do céu e 
crianças foram hospitalizadas com diarreia, enjoos e irritação na pele. Nove dias após o 
acidente, mencionou-se, pela primeira vez, a palavra "dioxina". 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE 
MINAS GERAIS – IFMG CAMPUS BETIM 
 
 
IFMG Campus Betim – Rua Itaguaçu, 595 – Bairro São Caetano 
Betim, MG. CEP 32677-562 
 
 
A fábrica só foi interditada quando a nuvem havia atingido cerca de 30 mil moradores 
da redondeza. Uma área de 1.800 hectares de terra estava contaminada e 75 mil animais 
morreram ou tiveram que ser abatidos. 
O solo contaminado foi removido e lacrado em duas bacias de concreto do tamanho de 
um estádio de futebol. Somente o conteúdo do reator foi guardado em 41 galões para tratamento 
final. 
O número de vítimas de doenças cardíacas e vasculares em Seveso aumentou 
drasticamente, os casos de morte por leucemia duplicaram e triplicaram-se as ocorrências de 
tumores cerebrais. Os casos de câncer do fígado e da vesícula multiplicaram-se por dez vezes 
e aumentou o número de mortes em decorrência de doenças da pele. [2] 
Como se encontra hoje o local onde ocorreu o acidente? 
Hoje, os sinais da catástrofe estão praticamente apagados do mapa e passam quase 
despercebidos aos olhos de um visitante inadvertido. Seveso, pequena cidade bem ordenada, 
confere uma atenção muito particular ao seu ambiente e os visitantes são confrontados 
sistematicamente com os apelos ao "respeito" e aos "cuidados a tomar" com os tesouros da 
natureza. Os 42 hectares da zona contaminada foram transformados em parque, uma verdadeira 
reserva natural com cinco mil espécies de árvores e arbustos e aves de todas as variedades. [3] 
Quais decisões foram tomadas para não se repetir tal acidente? 
 O acidente de Seveso representou um evento determinante para a definição de uma 
regulação a nível europeu sobre riscos desta natureza e que acabou por ser preliminarmente 
fixada na Diretiva relativa aos riscos de acidentes graves de certas atividades industriais 
(82/501/CEE), conhecida como “Seveso 1”. 
 O que explica que a Comunidade Económica Europeia, exatamente na 
sequência do acidente de Seveso, venha afirmar a urgência de uma regulamentação europeia 
para os riscos de atividades industriais? São várias as razões. Uma das razões mais fortes foi 
seguramente a natureza transnacional do acidente ocorrido na ICMESA, mas também o facto 
de o acidente ocorrer em Itália, no Sul da Europa. Era conhecido nos “meios comunitários” de 
Bruxelas que a regulamentação italiana, sobretudo em matéria de ambiente e de segurança 
industrial, estava atrasada relativamente aos países do norte da Europa (van Eijndhoven, 1994). 
 Contudo, o Tratado CEE, na sua versão original de 1957, não previa poderes e 
competências que permitissem à Comissão ter uma iniciativa legislativa em matéria de riscos 
industriais no âmbito de uma política de tutela ambiental. A via seguida foi a da harmonização 
das legislações e regulamentações dos Estados-membros neste domínio, fundamentada no 
facto da divergência existente “provocar uma distorção nas condições de concorrência do 
mercado comum” (artigo 100º do Tratado). Foi, aliás, através desta base legal, que permitia 
colmatar a carência de poderes da CEE em múltiplos domínios, que foram adoptadas, a partir 
de 1973, as primeiras diretivas concernentes à defesa do ambiente. 
 A Diretiva ‘Seveso 1’ concentra-se sobre aspectos de “risk management” que são 
operacionalizáveis através de obrigações de informação. É neste domínio que se reflete a 
influência direta do acontecimento em Seveso : o acidente na ICMESA é considerado, de facto, 
como um “desastre da informação” (van Eijndhoven, 1994). A questão que sobressai, a partir 
da experiência do acidente, foi a da falta de informação necessária para que a população 
atingida e as autoridades responsáveis tivessem podido agir oportunamente depois do acidente. 
Com efeito, a diretiva visa promover uma harmonização das regulamentações nacionais 
fazendo da comunicação um elemento de segurança primordial neste domínio. 
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MINAS GERAIS – IFMG CAMPUS BETIM 
 
 
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 Neste sentido, a parte mais inovadora da diretiva é a que consta do seu artigo 8º, em 
matéria de informação ao público, estabelecendo uma obrigação que irá enfraquecer o segredo 
industrial no âmbito das atividades abrangidas. Simultaneamente, a diretiva desenha uma 
espécie de rede de informação entre as autoridades públicas e a indústria e entre a indústria e 
as partes potencialmente em risco (Otway, 1990; Otway e Amendola, 1989). 
 Na sequência de novos acidentes, e em virtude dos balanços que foram sendo 
feitos da aplicação das legislações em vigor,foi adoptada, em 1996, uma nova diretiva 
(Diretiva 96/82/CE, de 9 de Dezembro de 1996), que veio substituir a ”Seveso I” e que foi 
apelidada de Diretiva “Seveso 2”. Entre as importantes alterações introduzidas por esta nova 
directiva, referiremos o facto de as novas exigências passarem a incidir também no 
ordenamento do território como elemento integrante da prevenção de acidentes graves, em 
coerência, aliás, com a sua preocupação de se focalizar na proteção do ambiente. 
Mas a grande alteração em relação à Diretiva “Seveso 1” diz respeito ao modo como 
passa a ser considerada a informação e a comunicação públicas. Em muitos dos artigos da 
diretiva “Seveso 2”, em particular no seu artigo 13º, consagra-se o reconhecimento de um papel 
ativo da população que desenha um “direito à participação”, mesmo se ainda embrionário. 
A Diretiva “Seveso 2” foi, por sua vez, alterada, em 2003, pela Diretiva 2003/105/CE 
do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Dezembro de 2003 (“Seveso 3”). A motivar 
as alterações esteve, entre outros, o acidente, em 21 de Setembro de 2001, na fábrica AZF em 
Tolosa, uma instalação classificada como “Seveso”. Esta diretiva passa a incluir as operações 
de processamento e armazenamento das matérias minerais realizadas pelas indústrias extrativas 
que envolvam substâncias perigosas e a inovação mais relevante diz, sobretudo, respeito ao 
alargamento do cumprimento das obrigações de gestão às empresas subcontratadas que 
trabalhem nos estabelecimentos abrangidos pela normativa “Seveso”. 
Com as Diretivas “Seveso 2 e 3” a concepção da gestão dos riscos desta natureza 
transformou-se, na medida em que um problema técnico reservado, em princípio, aos 
especialistas, foi sendo progressivamente configurado e instituído enquanto problema de 
governante (De Marchi, Pellizzoni & Ungaro, 2001). E, no caso da União Europeia, enquanto 
questões de ‘governação’ relativas à “livre circulação de trabalhadores e política social ; 
condições de trabalho ; segurança dos trabalhadores ; ambiente ; consumidores e protecção da 
saúde ; poluição e perturbações ; substâncias químicas, riscos industriais e biotecnologia”. [4] 
Bhopal, Índia: 
Para que serve a substância que provocou o acidente? 
O isocianato de metila é um produto utilizado na síntese de produtos inseticidas, 
comercialmente conhecidos como Sevin e Temik, da família dos carbamatos, utilizados como 
substitutos de praguicidas organoclorados, como o DDT. Ela é considerada a primeira arma 
química usada em uma guerra mundial. [5] 
Sob temperaturas abaixo de 39°c o metil isocianato é um líquido altamente inflamável 
e que sofre evaporação rápida quando exposto ao ar. Ele é transportado e manuseado como um 
produto muito inflamável e explosivo. O metil isocianato gasoso é aproximadamente 1.4 vezes 
mais pesado que o ar. A forma líquida é incolor e apresenta odor pungente. A maioria das 
pessoas pode detectar o odor do MIC numa concentração de 2 a 5 ppm (1 ppm é equivalente a 
http://eur-lex.europa.eu/Result.do?RechType=RECH_repertoire&lang=pt&rep=05*&repihm=05%20Livre%20circula%C3%A7%C3%A3o%20de%20trabalhadores%20e%20pol%C3%ADtica%20social
http://eur-lex.europa.eu/Result.do?RechType=RECH_repertoire&lang=pt&rep=052020*&repihm=052020%20Condi%C3%A7%C3%B5es%20de%20trabalho
http://eur-lex.europa.eu/Result.do?RechType=RECH_repertoire&lang=pt&rep=05202010*&repihm=05202010%20Seguran%C3%A7a%20dos%20trabalhadores
http://eur-lex.europa.eu/Result.do?RechType=RECH_repertoire&lang=pt&rep=15*&repihm=15%20Ambiente,%20consumidores%20e%20protec%C3%A7%C3%A3o%20da%20sa%C3%BAde
http://eur-lex.europa.eu/Result.do?RechType=RECH_repertoire&lang=pt&rep=15*&repihm=15%20Ambiente,%20consumidores%20e%20protec%C3%A7%C3%A3o%20da%20sa%C3%BAde
http://eur-lex.europa.eu/Result.do?RechType=RECH_repertoire&lang=pt&rep=151020*&repihm=151020%20Polui%C3%A7%C3%A3o%20e%20perturba%C3%A7%C3%B5es
http://eur-lex.europa.eu/Result.do?RechType=RECH_repertoire&lang=pt&rep=15102050*&repihm=15102050%20Subst%C3%A2ncias%20qu%C3%ADmicas,%20riscos%20industriais%20e%20biotecnologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADntese
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inseticida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carbamato
https://pt.wikipedia.org/wiki/Praguicida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organoclorado
https://pt.wikipedia.org/wiki/DDT
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arma_qu%C3%ADmica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arma_qu%C3%ADmica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Primeira_Guerra_Mundial
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2.35 mg/m³) O MIC é feito pela reação entre a metilamina e o fosgênio. A utilização primária 
do MIC é como químico intermediário na produção de pesticidas. Também pode ser utilizado 
na produção de espumas de poliuretano e plásticos. Reage violentamente com a água. [6] 
Quando ocorreu o acidente? 
Na madrugada entre dois e três de dezembro de 1984, 40 toneladas de gases letais 
vazaram da fábrica de agrotóxicos da Union Carbide Corporation, em Bhopal, Índia. Foi o 
maior desastre químico da história. Gases tóxicos como o isocianato de metila e o hidrocianeto 
escaparam de um tanque durante operações de rotina. Os precários dispositivos de segurança 
que deveriam evitar desastres como esse apresentavam problemas ou estavam desligados. 
Na noite do desastre, as seis medidas de segurança criadas para impedir vazamentos de 
gás fracassaram, seja por apresentarem falhas no funcionamento, por estarem desligadas ou por 
serem ineficientes. Além disso, a sirene de segurança, que deveria alertar a comunidade em 
casos de acidente, estava desligada. [7] 
Quais as principais consequências do acidente (vítimas, meio ambiente, 
etc.)? 
Os gases provocaram queimaduras nos tecidos dos olhos e dos pulmões, atravessaram 
as correntes sanguíneas e danificaram praticamente todos os sistemas do corpo. Muitas pessoas 
morreram dormindo; outras saíram cambaleando de suas casas, cegas e sufocadas, para morrer 
no meio da rua. Outras morreram muito depois de chegarem aos hospitais e prontos-socorros. 
Os primeiros efeitos agudos dos gases tóxicos no organismo foram vômitos e sensações de 
queimadura nos olhos, nariz e garganta, e grande parte das mortes foi atribuída a insuficiência 
respiratória. Em alguns casos, o gás tóxico causou secreções internas tão graves que seus 
pulmões ficaram obstruídos; em outros, as vias aéreas se fecharam levando à sufocação. Muitos 
dos que sobreviveram ao primeiro dia foram diagnosticados com problemas respiratórios. 
Estudos posteriores com os sobreviventes também apontaram sintomas neurológicos, como 
dores de cabeça, distúrbios do equilíbrio, depressão, fadiga e irritabilidade, além de danos nos 
sistemas músculo-esquelético, reprodutivo e imunológico. 
Estima-se que três dias após o desastre 8 mil pessoas já tinham morrido devido à 
exposição direta aos gases. A Union Carbide se negou a fornecer informações detalhadas sobre 
a natureza dos contaminantes, e, como consequência, os médicos não tiveram condições de 
tratar adequadamente os indivíduos expostos. Mesmo hoje os sobreviventes do desastre e as 
agências de saúde da Índia ainda não conseguiram obter da Union Carbide e de seu novo dono, 
a Dow Química, informações sobre a composição dos gases que vazaram e seus efeitos na 
saúde. [7] 
Como se encontra hoje o local onde ocorreu o acidente? 
Infelizmente, a noite do desastre foi apenas o início de uma longa tragédia, cujos efeitos 
se estendem até hoje. A Union Carbide, dona da fábrica de agrotóxicos na época do vazamento 
dos gases, abandonou a área, deixando para trás uma grande quantidade de venenos perigosos. 
A empresa tentou se livrar da responsabilidade pelas mortes provocadas pelo desastre, pagando 
ao governo da Índia uma indenização irrisória face a gravidade da contaminação. Hoje, bem 
mais de 150.000 sobreviventes com doençascrônicas ainda necessitam de cuidados médicos, 
e uma segunda geração de crianças continua a sofrer os efeitos da herança tóxica deixada pela 
indústria. 
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Em 1999, o Greenpeace e grupos comunitários de Bhopal visitaram a fábrica 
abandonada para avaliar as condições ambientais do local e dos arredores. A equipe 
documentou a presença de estoques de agrotóxicos, assim como resíduos perigosos e material 
contaminado espalhado por todo o terreno. Encontraram níveis elevados de metais pesados e 
compostos clorados no solo e na água, e, em alguns locais, os níveis eram bastante alarmantes. 
As amostras coletadas pelo Greenpeace mostraram níveis elevados de compostos 
clorados no lençol freático amostrado a partir da água de poços, incluindo clorofórmio e 
tetracloreto de carbono, indicativos de contaminação a longo prazo. Além disso, foram 
encontrados no solo chumbo, níquel, cobre, cromo, hexaclorociclohexano (HCH) e 
clorobenzenos. A contaminação geral do local e dos arredores deve-se a vazamentos e 
acidentes rotineiros durante o período em que a fábrica funcionava, ou às contínuas emissões 
resultantes dos resíduos tóxicos que permanecem no local. 
A muitos dos indivíduos que continuam habitando as redondezas da fábrica, incluindo 
sobreviventes do desastre, não resta outra alternativa a não ser usar água do lençol freático 
contaminada com poluentes tóxicos. Desde 1990 a comunidade já luta por água limpa. Testes 
realizados pelo governo local em 1996 apontaram níveis elevados de contaminação, concluindo 
que muitos dos poços tinham condições de potabilidade inadequadas. [7] 
Quais decisões foram tomadas para não se repetir tal acidente? 
Em 2001, a Union Carbide foi adquirida pela multinacional Dow Química, sediada nos 
Estados Unidos. Com a compra da Union Carbide por um total de US$ 9,3 bilhões, a Dow se 
tornou a maior indústria química do mundo. A Dow comprou não apenas os bens da empresa, 
mas também a responsabilidade pelo desastre de Bhopal. Mesmo assim, a empresa se recusa a 
aceitar a responsabilidade moral pelo passivo ambiental adquirido. Ao mesmo tempo em que 
a responsabilidade legal da Dow está sendo julgada pela justiça norte-americana, os moradores 
de Bhopal continuam a sofrer os impactos do desastre. 
De acordo com a Dow, com a fusão das duas empresas, a receita anual passou a ser 
superior a US$ 24 bilhões, e seus ativos estão avaliados em mais de US$ 30 bilhões. Em 
novembro de 2000, o novo presidente eleito da Dow, Michael D. Parker, demonstrou 
preocupação com as questões referentes à Union Carbide em Bhopal em seu primeiro informe 
oficial à imprensa: “É claro que temos consciência do incidente em Bhopal e de sua associação 
ao nome da Union Carbide, mas é importante ressaltar que [a Union Carbide] fez o que foi 
preciso para adotar os programas adequados para meio ambiente, saúde e segurança”. 
Assim como no caso dos atentados terroristas de 11 de setembro nos Estados Unidos, a 
morte de inocentes civis em Bhopal também chocou o mundo e provocou mudanças no 
comportamento da indústria. Depois desse desastre, a legislação ambiental e de segurança 
química em muitos países ricos ficou mais rigorosa. Nos Estados Unidos, foi criada a legislação 
de Direito à Informação, e a indústria química desenvolveu códigos de conduta, como a 
Atuação Responsável (Responsible Care). De acordo com Sam Smolik, vice-presidente da 
Dow para questões de meio ambiente, saúde e segurança, em um discurso feito recentemente, 
“(...) em 1984, a terrível tragédia que ocorreu em Bhopal, na Índia, serviu para despertar a 
indústria química como um todo...”. No entanto, as mudanças ocorridas no setor químico não 
foram suficientes e trouxeram poucos benefícios aos indivíduos mais afetados pelo acidente, 
cujos pedidos de indenização justa e de descontaminação da área continuam sendo ignorados. 
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A Union Carbide foi intimada a indenizar aqueles que, com o desastre, perderam sua 
capacidade de trabalhar. Em fevereiro de 1989, depois de cinco anos de disputa legal, o governo 
indiano e a empresa chegaram a um acordo, fixando a indenização em US$ 470 milhões. Essa 
quantia deveria ser capaz de pôr fim a toda responsabilidade da indústria perante à sociedade. 
A indenização média, de US$ 370 a US$ 533 por pessoa, era suficiente apenas para cobrir 
despesas médicas por cinco anos. Muitas das vítimas, assim como seus filhos, sofrerão os 
efeitos do desastre pelo resto de suas vidas. 
Organizações locais de sobreviventes estimam que entre 10-15 pessoas continuam 
morrendo a cada mês como resultado da exposição. Desde 1984, mais de 140 ações civis a 
favor das vítimas e sobreviventes de Bhopal foram iniciadas nas Cortes Federais dos Estados 
Unidos, na tentativa de obter indenização apropriada. Os casos continuam em curso. 
O Greenpeace e os sobreviventes de Bhopal exigem que a Dow Química: 
· Descontamine a área e se responsabilize pelos custos da operação, como seria exigido nos 
Estados Unidos; 
· Assegure tratamento médico e as condições necessárias para tratamento a longo prazo de 
sobreviventes do desastre; 
· Indenize as pessoas afetadas pela exposição ao gás, assim como suas famílias; 
· Providencie água potável para as comunidades que são forçadas a consumir água de poços 
contaminados; 
 Além disso, o Greenpeace e as organizações de sobreviventes exigem que governos 
assinem tratados internacionais para responsabilizar as empresas criminal e financeiramente 
pelos desastres industriais e pela poluição resultante. [7] 
Minamata, Japão: 
Para que serve a substância que causou o acidente? 
Embora o mercúrio esteja presente em concentrações extremamente baixas na maioria 
dos ambientes naturais, em média cerca de 1 nanograma (ng)/litro, este é um produto industrial 
amplamente utilizado e corresponde ao componente ativo de diversos pesticidas. Devido a sua 
propensão incomum de se acumular em tecidos vivos e por sua alta toxicidade, o mercúrio 
apresenta considerável importância ambiental. 
Por exemplo, a mineração de minérios de mercúrio e a queima de combustíveis fósseis 
liberam cerca de 40.000 toneladas de mercúrio no ambiente a cada ano; uma quantidade ainda 
maior é liberada por processos geoquímicos naturais. 
O mercúrio é também um subproduto da indústria eletrônica, especialmente da 
produção de baterias e fios, da indústria química e da queima do lixo de municípios. O íon 
mercúrio é prontamente adsorvido à matéria particulada, podendo, em seguida, ser 
metabolizado por microrganismos. 
As atividades microbianas resultam na metilação do mercúrio, produzindo 
metilmercúrio, CH3Hg+. O metilmercúrio é particularmente tóxico, pois pode ser absorvido 
pela pele. Além disso, este é solúvel e pode ser concentrado na cadeia alimentar marinha, 
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principalmente em peixes, ou ser adicionalmente metilado por microrganismos, produzindo o 
composto volátil dimetilmercúrio, CH3-Hg-CH3. 
Tanto o metilmercúrio, como o dimetilmercúrio, tendem a se acumular nos tecidos 
animais, especialmente nos músculos. O metilmercúrio é cerca de 100 vezes mais tóxico que 
Hg0 ou Hg2+, sendo concentrado em peixes, nos quais corresponde a uma potente neurotoxina. 
Assim, é uma importante toxina ambiental e seu acúmulo satisfaz a um importante problema 
em lagos de água-doce, onde níveis aumentados de metilmercúrio foram observados em peixes 
capturados paraconsumo humano. 
O mercúrio pode também causar danos hepáticos e renais no homem e em outros 
animais. A solubilidade do HgS é muito baixa, de modo que em sedimentos anaeróbios 
redutores de sulfato a maior parte do mercúrio é encontrada como HgS. 
Contudo, sob aeração, o HgS pode ser oxidado, principalmente por tiobacilos, levando 
à formação de Hg2+ e, eventualmente, ao metilmercúrio. Os principais reservatórios de 
mercúrio encontram-se na água e em sedimentos, a partir dos quais este pode ser encontrado 
nos tecidos animais, ou se precipitar na forma de HgS. 
As várias formas do mercúrio comumente encontradas em ambientes aquáticos são 
apresentadas em cores diferentes. [8] 
Quando ocorreu o acidente? 
Localizada na província de Kumamoto, Minamata é uma cidade japonesa que fica na 
costa oeste da ilha de Kyushu. Em meados de 1908, a indústria química estava em grande 
expansão por todo o território, por isso a Corporação Chisso – uma fábrica de produtos 
químicos – decidiu abrir suas portas na cidade. 
Produzindo policloreto de vinila (PVC), octanol, acetileno, ácido etanoico e outros tipos 
de produtos, rapidamente a Chisso se tornou a fábrica de maior influência e rendimento de todo 
o Japão, principalmente após a Segunda Guerra Mundial. Como acontece com toda cidade 
pequena, a indústria ajudou a impulsionar a economia local de Minamata com sua grande 
receita tributária, sendo a responsável por 1/4 de todos os empregos dos habitantes. 
Por outro lado, nem todos saudavam a transformação que a indústria Chisso trouxera 
para a cidade, pois os despejos dos produtos químicos que ela fabricava eram lançados na Baía 
de Minamata através do sistema de águas residuais. O impacto ambiental desses poluentes foi 
sentido muito rapidamente, pois a indústria da pesca foi prejudicada com a morte de milhares 
de peixes por dia. Em 1926, em uma tentativa de reduzir esses danos, a fábrica estabeleceu um 
acordo de compensação com as cooperativas de pesca. 
Em 1932, a fábrica Chisso começou a produzir aproximadamente 210 toneladas de 
etanol e, em 1951, eles atingiram a marca de 6 mil toneladas anuais, com um pico de produção 
de 45 mil toneladas na década de 1960. O etanol era produzido através da reação química 
causada pelo uso do sulfato de mercúrio. 
Em 1951, os engenheiros químicos alteraram o cocatalisador de dióxido de manganês 
para sulfeto férrico, causando uma reação colateral que levou à produção de uma pequena 
quantidade, cerca de 5%, de metilmercúrio, um composto orgânico do mercúrio conhecido por 
ser altamente tóxico. 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE 
MINAS GERAIS – IFMG CAMPUS BETIM 
 
 
IFMG Campus Betim – Rua Itaguaçu, 595 – Bairro São Caetano 
Betim, MG. CEP 32677-562 
 
 
Foi em 21 de abril de 1956, quando uma menina de 5 anos foi hospitalizada com 
dificuldade para andar, falar e tendo convulsões, que o primeiro surto epidêmico de uma doença 
desconhecida começou. Em 1965, os gatos de rua e de estimação manifestaram um 
comportamento estranho: eles pulavam de um lado para o outro como se estivessem dançando 
e se entortavam, babando, parecendo descontrolados. Muitos deles cometeram suicídio 
lançando-se de lugares muito altos ou no mar. [9] 
Quais as principais consequências do acidente (vítimas, meio ambiente, 
etc.)? 
Ao longo de 17 anos, o componente nocivo fluiu do canal de drenagem da fábrica 
diretamente para a Baía de Minamata e foi absorvido pelos plânctons, que foram comidos por 
animais e estabeleceram um processo de cadeia alimentar que serviu apenas para concentrar 
ainda mais a neurotoxina, até que ela fosse parar na mesa de milhares de habitantes. 
Não demorou muito para que as pessoas adoecessem de maneira violenta. Com dores 
nos ouvidos, perda de equilíbrio, espasmos, descontrole ocular, dificuldades motoras (ataxia), 
desordens sensoriais, enxaquecas, fadiga e falta de sensibilidade (as pessoas começaram a 
gritar dia e noite, além de ficarem cegas e surdas). A princípio, só os pescadores e suas famílias 
foram afetados pela “doença misteriosa”, como o Grupo de Pesquisa da Universidade de 
Kumamoto denominou a patologia em 1956. Eles caracterizaram a doença como “a responsável 
por deformar e atrofiar o corpo humano à exaustão e de maneira irreversível”. 
Em outubro daquele ano, os médicos diagnosticaram que a doença levava a convulsões 
graves, coma e morte em 14 dos 40 pacientes, até então com uma taxa de mortalidade de 36,7%. 
Em 4 de novembro, o grupo de pesquisadores descobriu que a doença era proveniente 
do envenenamento por metal pesado através da ingestão de animais contaminados. Ficou 
definido que o produto químico era o metilmercúrio, o qual era conhecido por causar aquele 
tipo de desordem no sistema nervoso central. 
Estima-se que quase 3 mil pessoas foram infectadas com a “doença de Minamata” ou 
“doença dos gatos dançantes”, como ficou conhecida, e que o mercúrio tenha sido um dos 
fatores principais, apesar das controvérsias científicas. O acontecimento se tornou o pior 
desastre ambiental por contaminação de mercúrio da história, causando a morte de 1,784 
pessoas. Entretanto, esses números ainda são imprecisos e misteriosos, visto que o critério do 
Japão para identificação das vítimas sempre foi o mais oculto possível. 
As pessoas infectadas padeceram até melhorarem ou sucumbirem, uma vez que não 
havia cura para a doença. Os medicamentos prescritos pelos médicos serviram apenas para 
eliminar o componente químico da corrente sanguínea nos estágios iniciais da doença. [9] 
Como se encontra hoje o local onde ocorreu o acidente? 
Até hoje 3 mil pessoas ainda sofrem com as sequelas do envenenamento entre os 28 mil 
habitantes da cidade, enquanto o protesto de ativistas e campanhas governamentais tentam 
sustentar a importância da preservação ambiental e de todas as vidas ao redor. [9] 
 
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Quais decisões foram tomadas para não se repetir tal acidente? 
Suspeitando que a fábrica Chisso fosse a responsável pela origem da doença, foi feita 
uma investigação em tubos de drenagem e nas águas da baía. Com isso, descobriram um nível 
de concentração suficiente de chumbo, mercúrio, manganês, arsênio, selênio, tálio e cobre nas 
águas para causar um desmoronar ambiental e a morte de muitas pessoas. Apenas na foz do 
canal de águas residuais, eles detectaram 2 kg de mercúrio por tonelada de sedimento. Por 
incrível que pareça, a Chisso usou dessa pesquisa para criar uma subsidiária que recuperasse 
esse produto dos despejos para poder vender. 
Em 20 de março de 1973, após 4 anos de briga judicial entre as vítimas e os familiares 
contra a Corporação Chisso, o juiz decidiu que a fábrica era culpada. Ela foi condenada a pagar 
cerca de US$ 66 mil dólares para cada sobrevivente afetado. A compensação atingiu a marca 
de US$ 3,4 milhões, a maior indenização já concedida por um tribunal japonês na história do 
país. 
Na década de 1980, a Baía de Minamata foi despoluída pela Chisso e as terras ao redor 
foram recuperadas. Foi erguido um parque chamado Eco Park Minamata com diversos 
monumentos que conscientizam sobre a gravidade e o impacto da doença. [9] 
Referências: 
• [1] - portalsaofrancisco – Dioxina. Disponível em: 
<https://www.portalsaofrancisco.com.br/quimica/dioxina>. Acesso em: 27 de abril de 2021. 
• [2] - dw- vazamento de dioxina em seveso. Disponível em: <https://www.dw.com/pt-
br/1976-explos%C3%A3o-provoca-vazamento-de-dioxina-em-seveso/a-871315>. Acesso 
em: 27 de abril de 2021. 
• [3] - publico.pt - catástrofe ecológica de seveso há 25 anos. Disponível em: 
<https://www.publico.pt/2001/07/10/jornal/catastrofe-ecologica-de-seveso-foi-ha-25-anos-
159706>. Acesso em: 27 de abril de 2021. 
• [4] - journals.openeditions - decisõesdo governo. Disponível em: 
<https://journals.openedition.org/laboreal/8938>. Acesso em: 27 de abril de 2021. 
• [5] - wikipedia – Isocianato de metila. Disponível em: 
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Isocianato_de_metila#:~:text=O%20isocianato%20de%20meti
la%20%C3%A9%20um%20produto%20utilizado,primeira%20arma%20qu%C3%ADmica%
20usada%20em%20uma%20guerra%20mundial>. Acesso em: 27 de abril de 2021. 
• [6] - bameq – Bhopal, Índia. Disponível em: 
<http://bameq.portalcoficssma.com.br/Pdf/CFCProdutos/492>. Acesso em: 27 de abril de 
2021. 
• [7] - greenpeace – Bhopal desastre continua. Disponível em: 
<https://greenpeace.org.br/bhopal/docs/Bhopal_desastre_continua.pdf>. Acesso em: 27 de 
abril de 2021. 
• [8] - portaleducacao - Mercúrio e Meltimercúrio. Disponível em: 
<https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/ciclo-global-do-
mercurio-e-do-metilmercurio/15531>. Acesso em: 27 de abril de 2021. 
• [9] - megacurioso – Incidente de Minamata. Disponível em: 
<https://www.megacurioso.com.br/misterios/116738-incidente-de-minamata-o-
envenenamento-que-deformou-as-pessoas.htm>. Acesso em: 27 de abril de 2021. 
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