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ALUNA: THAÍS MARTINS FERRAZ
CURSO: FARMÁCIA 
TURNO: NOTURNO 
DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL & INORGÂNICA
RESENHA DOS ARTIGOS 
REGRA DO OCTETO E TEORIA DA LIGAÇÃO QUÍMICA NO ENSINO MÉDIO DOGMA OU CIÊNCIA 
Umas das formas mais usadas para se explicar porque os átomos se ligam, em cursos introdutórios de Química do Ensino Fundamental e Ensino Médio (antigos I e II Graus), é através da regra dos octetos. Segundo essa abordagem, os átomos tendem a ganhar ou perder elétrons para adquirirem uma configuração eletrônica estável. Isso quase sempre leva à conclusão de que ´´ os átomos, ao se combinarem, adquirem o mesmo número de elétrons que o gás nobre de número atômico mais próximo, ficando, portanto, com oito elétrons na sua na sua camada mais externa (...). Isto é conhecido como regra do octeto (..)
 A crítica ao uso da regra do octeto como explicação para a origem da estabilidade nas ligações químicas não é nova. Em 1962, Ferreira já comentava que ´´ o conceito de octeto de elétrons tem realmente muita importância histórica, mas afinal possui 45 anos de idade e já é tempo de destroná-lo da sua infalibilidade papal! (..) A energia eletrostática entre o cátion Na+ e o ânion Cl- é que dá estabilidade ao cloreto de sódio. Neste caso, como em outros, não é a tendência de adquirir um octeto de elétrons a causa do fenômeno de transferência eletrônica. ´´
Os resultados obtidos mostram que há uma tendência generalizada no ensino de química em atribuir a estabilidade dos compostos químicos à formação do octeto eletrônico e que está ‘cresça não é abalada facilmente por evidências ou resultados contrários a ela. Essa constatação nos remete ao papel das evidências empíricas ou experimentais no ensino de química e à relação entre ‘princípios e ´rituais´´ a que nos referimos no início deste artigo.
INTERACÕES INTERMOLECULARES
As interações intermoleculares estão intimamente relacionadas com as propriedades termodinâmicas de líquidos, sólidos e gases. Logo, o entendimento de tais forças intermoleculares é de extrema relevância se quisermos entender o comportamento de sistemas químicos a nível molecular.
Sob um ponto de vista histórico, o efeito das interações intermoleculares.
e sua manifestação sobre o comportamento de sistemas químicos começou
a mais de dois séculos atrás com os experimentos pioneiros em sistemas
gasosos realizados por cientistas como Robert Boyle, Jacques Charles,
Joseph-Louis Gay-Lussac e Johannes van der Waals. A combinação das
relações obtidas por Boyle, Charles e Gay-Lussac levou à conhecida equação de estado dos gases ideais: Onde P é a pressão, V é o volume,
T a temperatura, n o número de moles do gás contidos no recipiente e R é a
constante universal dos gases ideais. Um gás ideal é, por definição, um
sistema gasoso constituído de partículas pontuais e não interagentes, isto é,
não existe nenhuma interação entre as partículas constituintes do gás, quer
sejam átomos ou moléculas.
São interações eletrostáticas fortes que ocorrem entre cátions e ânions, que são grupos funcionais com cargas positivas e negativas, respectivamente. Geralmente os compostos onde este tipo de interação é predominante são ditos serem compostos iônicos. Como exemplos podem citar os compostos abaixo:
[Na]+Cl- (cloreto de sódio)
[CH3CO2]-Na+ (acetato de sódio)
[CH3NH3]+Cl-(cloreto de metil amônio)
Em moléculas constituídas de átomos diferentes, os elétrons não são compartilhados de maneira equivalente. O comportamento de átomos em moléculas pode ser entendido através de uma série de conceitos. Por exemplo, a tendência de um átomo em atrair elétrons para si, em um ambiente molecular, é caracterizada por uma quantidade denominada eletronegatividade. Em uma molécula composta de átomos com diferentes eletronegatividades, os átomos com menor eletronegatividade ficam com cargas parciais positivas, e os átomos com maior eletronegatividade ficam com cargas parciais negativas. O resultado disto é que ocorre então uma polarização das ligações que refletirá na maneira como a molécula irá interagir. Uma molécula com um dipolo permanente pode induzir um dipolo em uma segunda molécula que esteja localizada próxima no espaço. A força desta interação irá depender do momento de dipolo da primeira molécula e da polarizabilidade, a, da segunda molécula. A polarizabilidade de uma molécula é uma grandeza física que indica com que facilidade a densidade eletrônica da molécula pode ser polarizada, isto é, formando uma distribuição assimétrica de densidade eletrônica (cargas) e por conseguinte ocorrendo a formação de dipolos instantâneos na molécula. Estes dipolos instantâneos podem então se alinhar de várias maneiras com o dipolo permanente da primeira molécula, originando a interação dipolo permanente-dipolo induzido.
MODELOS TEÓRICOS PARA COMPREENSÃO DA ESTRUTURA DA MATÉRIA
Informações importantes a respeito da natureza de átomos e moléculas têm sido obtidas através do estudo da interação da radiação com a matéria. Muitas evidências experimentais, desde a metade do século XIX, sugeriam que a luz deveria ser descrita como um movimento ondulatório. Esta evidência incluía o fato de que a luz exibe fenômenos de interferência e difração.
A espectroscopia tem como fundamento básico revelar o efeito da interação da radiação com a matéria, estando esta no estado gasoso, líquido ou sólido. Desde o século XIX trabalhos experimentais na área de espectroscopia, mais especificamente espectroscopia atômica, proporcionaram um conjunto de informações relevantes que levaram cientistas a buscarem modelos e teorias mais adequadas para a descrição da interação da radiação com a matéria. No caso do átomo de hidrogênio, várias equações empíricas foram propostas para descrever seu espectro atômico. Considerando as relações entre radiação, energia e matéria, pode-se observar que quando gases são expostos a uma descarga elétrica ou aquecidos a temperaturas altas, uma emissão característica de luz é observada. Esta consiste de uma série de linhas distintas, chamadas bandas de radiação, distribuídas em várias frequências, com pouca ou nenhuma radiação em frequências intermediárias.
Evidências experimentais foram acumuladas no início do século passado revelando que átomos contêm elétrons, e como normalmente átomos são neutros, eles devem conter uma carga positiva igual em módulo à carga negativa de seus elétrons. Portanto um átomo neutro contendo Z elétrons tem uma carga negativa -Ze, onde -e é a carga do elétron, e também uma carga positiva de mesmo valor em módulo. O fato de que a massa do elétron é muito pequena se comparada com a de qualquer átomo, implica que a maior parte da massa do átomo deve estar associada à carga positiva. Estas considerações levaram naturalmente ao problema de como seria a distribuição de cargas positivas e negativas dentro do átomo.
LIGAÇÕES IÔNICA, COVALENTE E METÁLICA
A partir do desenvolvimento da mecânica quântica e da resolução da equação de Schrödinger, compreendeu-se a relação entre as propriedades químicas dos elementos e a sua estrutura eletrônica. Com as evidências experimentais de que os elétrons se comportam como onda e também como partícula, além do fato de que a energia é quantizada, tornou-se possível explorar o mundo microscópico em sua intimidade, descobrindo-se a causa das propriedades muitas vezes observada no nosso mundo macroscópico. Através da estrutura eletrônica de camadas dos átomos explicam-se as propriedades periódicas. A energia e a forma dos orbitais explicam, em última análise, a reação química, a reatividade química e a forma como novas substâncias são formadas. Na química moderna, fazemos sempre a relação entre as propriedades químicas de uma certa substância com a estrutura geométrica e eletrônica de suas moléculas.
A ligação química, sendo a interação de dois átomos (ou grupos de átomos), está intimamente ligada ao rearranjo da estrutura eletrônica, ou melhor,Hélio A. Duarte A natureza da ligação química é revelada a partir da estrutura eletrônica dos átomos, mostrando como esta afeta as propriedadesmacroscópicas das substâncias. Os três tipos mais comuns de ligações químicas, consideradas fortes e que estão presentes na maioria das moléculas (ligação iônica, ligação covalente e ligação metálica), são discutidas em detalhe. ligação química, ligação covalente, ligação iônica, ligação metálica, TOM, TLV dos elétrons dos átomos dentro de uma nova molécula. O potencial de ionização e a afinidade eletrônica são duas propriedades periódicas que podem nos auxiliar a compreendermos a natureza da ligação química. Lembremos, inicialmente, que o potencial de ionização é a energia requerida para retirar um elétron do átomo (PI) e a afinidade eletrônica é a energia liberada quando um átomo recebe um elétron (AE):
M → M+ + 1e– PI (1)
X + 1 e– → X– AE (2)
Normalmente reação química entre metais alcalinos (Li, Na, K) e halogênios (F, Cl) leva a formação de sais que, se dissolvidos em solução aquosa, conduzem eletricidade. Esta é uma evidência de que os sais são formados por íons. Seria então a energia de coesão de um sal oriunda de interações eletrostáticas? Para respondermos a esta questão, precisamos inicialmente compreender o que é energia de rede. Seja o sal de cozinha, NaCl, formado a partir do
cátion Na+ e do ânion Cl–, respectivamente:
Na+(g) + Cl–(g) → NaCl(s)∆Hr= -787 kJ.mol–1 (3)
Observe que a energia de rede é a energia liberada quando os íons estão na fase gasosa, ou seja, eles estão muito distantes um do outro de tal forma que não haja interação entre eles, para então se aproximarem e formar o sólido iônico. Esta energia pode ser calculada a partir de dados de termodinâmicos (Barros, 1995) e é devida unicamente à formação da ligação química no sólido, uma vez que os reagentes estão completamente na sua forma atômica e ionizada.
INTRODUÇÃO À ESTRUTURA DA MATÉRIA
A nossa compreensão da estrutura da matéria é usualmente apoiada no comportamento macroscópico de materiais e substâncias em geral. Contudo, para compreendermos mais profundamente as propriedades da matéria, temos de investigá-la sob um ponto de vista microscópico, isto é, em nível eletrônico ou, como costumamos dizer, no “nível molecular”. A mecânica clássica Newtoniana não é capaz de descrever o comportamento de sistemas como átomos e moléculas. Precisamos de uma nova teoria para estudar o comportamento de partículas muito pequenas. Esta nova teoria, denominada mecânica quântica, fornece a base de sustentação necessária para estudarmos o comportamento da matéria através da análise das propriedades dos átomos e moléculas que a constituem. 
Ligação covalente, ligação iônica e ligação metálica são aspectos diferentes de um mesmo fenômeno: ligação química. As propriedades periódicas são discutidas brevemente. As teorias mais aceitas para descrever a estrutura eletrônica das moléculas são novamente apresentadas minimizando a aproximação matemática, mas evidenciando sempre as definições e conceitos. As tendências na pesquisa em química teórica são brevemente apresentadas.

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