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Petição Inicial - AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO - PRÁTICA CÍVEL

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE ITABUNA/BA
JOANA, brasileira, solteira, técnica em contabilidade, portadora da carteira de identidade nº xxx, expedida pelo xxx, inscrita no CPF sob o nº xxx, endereço eletrônico, domiciliada e residente em Itabuna/BA, por seu advogado xxx, com endereço profissional xxx, para fins do artigo 77, inciso V, do CPC, vem a este juízo, propor: 
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO
GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Pelo procedimento comum, em face de JOAQUIM, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº xxx, expedida pelo xxx, inscrito no CPF sob o nº xxx, endereço eletrônico, domiciliado e residente em Itabuna/BA, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor. 
I. GRATUIDADE DE JUSTIÇA 
Vem perante Vossa Excelência requerer que seja deferido o benefício de gratuidade de justiça, tendo em vista que a autora não dispõe de recursos para custear as despesas processuais sem prejuízo alimentar próprio ou de sua família, com fulcro no artigo 98 e seguintes do CPC. 
II. AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO
	A autora tem interesse na realização de audiência de conciliação e mediação. 
	
III. DOS FATOS
 	- Em 20/12/2016 o filho da autora, Marcos, com apenas 18 anos veio a ser preso de forma ilegal e encaminhado por equivoco ao presídio.
	- A autora procurou um advogado criminalista para solucionar o caso, e então ter seu filho livre outra vez, que lhe cobrou R$ 20.000,00 de honorários. 
	- Desesperada e sem recursos para custear tais honorários a parte autora comentou com seu vizinho, o réu, que se aproveitando da situação e do momento de fragilidade, se ofereceu para comprar o único automóvel da parte autora.
	- No entanto, o valor proposto pelo réu - de R$ 20.000,00 - foi muito inferior ao valor de mercado do automóvel, avaliado em R$ 50.000,00.
	- Desolada e sem alternativas, a parte autora não teve outra escolha a não ser vender o seu automóvel ao réu, por valor muito abaixo do que estava avaliado, que se aproveitou do momento para obter uma vantagem patrimonial.
	- No dia seguinte à celebração do negócio jurídico e antes de ir até o escritório do advogado, a autora descobriu que a avó paterna de seu filho havia contratado outro advogado criminalista para atuar no caso e que, através de um Habeas Corpus, seu filho já estava solto.
	- Diante dos novos fatos, a autora conversou com o réu que se negou a desfazer o negócio jurídico celebrado.
IV. DOS FUNDAMENTOS
	Trata-se de ação que visa a anulação do negócio jurídico.
	A esse respeito o art. 157 cumulado com o art. 171, ambos do Código Civil, afirmam que: 
“Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.” 
“Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: (...)
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.” (grifei)
	No presente caso, resta evidente que a autora sofreu uma lesão, já que sob premente necessidade, teve que vender o seu automóvel em prestação manifestamente desproporcional ao valor devido e justo. 
	Infere-se, portanto, que a parte autora tem direito a anulação desse negócio jurídico, uma vez que este se deu em razão de uma lesão.
V. DOS PEDIDOS
	Diante do exposto, a autora requer a esse juízo: 
a. Que seja deferido o pedido de Gratuidade de Justiça, ante os motivos já expostos;
b. Citação do réu para integrar a relação processual;
c. Designação da audiência de conciliação ou mediação e intimação do réu para o seu comparecimento;
d. Que seja julgado procedente o pedido de anulação do negócio jurídico;
e. Que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu nas custas processuais e nos honorários advocatícios.
VI. DAS PROVAS
	Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do réu.
VII. DO VALOR DA CAUSA
	Dá-se à causa o valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).
	
Nestes termos, pede deferimento.
Local, dia, mês de ano.
Advogado
OAB

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