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9/29/2015 1 Ovulação, Fase Luteal e Luteólise Luciano Andrade Silva, Med Vet, MSc, PhD Professor Doutor de Reprodução Animal Curso de Medicina Veterinária Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Ovulação • Elevação do fluxo sanguíneo folicular • Quebra dos tecidos conectivos • Contrações ovarianas Eventos ovarianos causados pelo pico de LH Efeito do fotoperíodo em animais de dia curto Égua Ciclicidade Anestro Ciclicidade - Égua Anestro - Égua Influência da mamada na liberação de LH em vacas 9/29/2015 2 Mamada resulta na supressão da amplitude e frequência da liberação de LH Mamada resulta na supressão da amplitude e frequência da liberação de LH • O estímulo mamário não é totalmente responsável pelo anestro lactacional • Anestro pode ser causado por balanço energético negativo Influência da lactação no retorno da ciclicidade da mulher Mecanismo da ovulação induzida Maturação oocitária • Divisão mitótica das células germinais primordiais (prenatal) • Suspensão do processo de meiose em Prófase I • Crescimento e maturação do citoplasma • Retorno da meiose Fases da oogênese 9/29/2015 3 Interrelação entre as células da granulosa e o oócito em desenvolvimento Fase Luteal • Formação do corpo lúteo (luteinização) • Produção de P4 • Luteólise Fase Luteal Corpo Lúteo • Origina do folículo ovulatório • O tecido luteal consiste de: – Células luteais grandes originadas das células da granulosa – Células luteais pequenas originadas das células da teca interna Formação do Corpo Lúteo Formação do Corpo Lúteo 9/29/2015 4 Formação do Corpo Lúteo Anatomia luteal em relação a secreção de progesterona durante o ciclo estral da vaca Anatomia luteal em relação a secreção de progesterona durante o ciclo estral da ovelha Anatomia luteal em relação a secreção de progesterona durante o ciclo estral da porca Anatomia luteal em relação a secreção de progesterona durante o ciclo estral da égua Corpo lúteo • O vigor do corpo lúteo depende de: – número de células luteais – grau de vascularização 9/29/2015 5 Micrografias de células luteais ovinas no Dia 12 do ciclo estral Alguns efeitos fisiológicos da progesterona Mecanisno de síntese de progesterona nas células luteais Efeitos da progesterona • Reduz os níveis basais de GnRH (amplitude e frequência) • Previne o comportamento de estro • Impede o pico de LH • Reduz o tônus miometrial “ O útero é necessário para a luteólise na maioria das espécies.” Luteólise Luteólise Na maioria das espécies existe uma comunicação entre os cornos uterinos e os ovários adjacentes: 1. Mecanismo local útero-ovariano 2. Mecanismo sistêmico 9/29/2015 6 Papel do útero na luteólise 1. Ludwig fraenkel (1901) demonstrou que o CL era necessário para a manutenção da prenhez 2. Loeb (1923) – mostrou que porcos da índia histerectomizados mantinham seus CLs intactos “Conclusão: É possível que o útero, em particular sua mucosa, produz uma secreção interna que produz um efeito de abreviação da meia-vida luteal” Papel do útero na luteólise 3. Ovelhas com ausência congênita dos cornos uterinos exibem longa manutenção luteal 4. Vacas com endométrio hipoplásico mantêm o CL – Patologias – endometrite severa – Iatrogênica – solução de Lugol 5. Remoção do corno uterino ipsilateral ao CL resulta na manutenção do mesmo (Vaca, Ovelha) 6. Goding (1971) separou cirurgicamente a veia uterina da artéria uterina em ovelha e obteve o mesmo efeito de uma histerectomia Efeito da histerectomia na duração do ciclo estral da ovelha Papel do útero na luteólise 7. Goding, McCracken and Baird (1967) – Técnica de autotransplante vascular – Transplante somente do ovário e do pedículo no pescoço falhou na regressão do CL em ovelha – Transplante do ovário e so corno uterino adjacente com a vascularização intacta promoveu a regressão do CL 8. Ginther (1976) – descreveu a anatomia do mecanismo veno-arterial Sistema vascular contra corrente no útero Sistema vascular contra corrente no útero 9/29/2015 7 Luteólise • Os requerimentos para a luteólise em mamíferos são: – Presença de receptores de ocitocina nas células endometriais – Presença de níveis críticos de ocitocina – Síntese de PGF2alfa pelo endométrio Luteólise • Os receptores de ocitocina no endométrio são expressos e ativados pelo estrógeno • A secreção da ocitocina e sua ação no endométrio estimula a liberação de PGF2alfa – pela hipófise posterior em éguas – pelo CL em vacas e ovelhas – pelo próprio endométrio em éguas (?) e outras (?) 9/29/2015 8 Alterações em PGFM, ocitocina e receptores de ocitocina durante o final do diestro e proestro Luteólise • Administração de ocitocina pode causar liberação de PGF e luteólise • Introdução do dedo na cérvix pode causar liberação de PGF e luteólise Modelo proposta de perda de produção de P4 pelas células esteroidogênicas Luteólise • A luteólise resulta em: – Cessamento da produção de progesterona (P4) – Regressão estrutural do CL formando o corpo albicans – Desenvolvimento folicular e entrada em uma nova fase folicular FIM Sumário dos hormônios reprodutivos 9/29/2015 9 Sumário dos hormônios reprodutivos Sumário dos hormônios reprodutivos Sumário dos hormônios reprodutivos
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