Buscar

técnicas de coloração histoquímica e imunoistoquímica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

TÉCNICAS DE COLORAÇÃO-PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
HISTOQUÍMICA E IMUNOISTOQUÍMICA 
 
 
Histologia é o ramo da anatomia que estuda os tecidos animais e vegetais. 
Para visualizar e analisar as microestruturas anatômicas dos tecidos de animais 
sob microscopia óptica é necessário a preparação de lâminas histológicas. 
Desse modo, algumas técnicas laboratoriais são usadas para a confecção 
dessas lâminas, são elas: coleta do material, fixação, inclusão e microtomia. 
A coloração desse material é uma etapa muito importante, pois torna 
possível a visualização das estruturas do tecido analisado. Geralmente se usa 
os corantes Hematoxilina e a Eosina (HE). A base hematoxilina cora 
componentes ácidos das células em um tom azulado escuro (núcleo e partes do 
citoplasma). Já a eosina tem caráter ácido e cora as estruturas básicas da célula 
de rosa. Há outros corantes utilizados, como: Weigert (cora as fibras elásticas de 
azul), Prata (cora as fibras reticulares de preto), hematoxilina férrica (cora as 
estriações dos músculos, os núcleos e os eritrócitos de preto), Orceína (cora as 
fibras elásticas de marrom), Wright e Giemsa (especializado em células 
sanguíneas, eritrócitos e grânulos eosinófilos-rosa, núcleo dos leucócitos e 
basófilos- púrpura, citoplasma dos monócitos e linfócitos-azul) e etc. Porém, a 
hematoxilina e eosina são os corantes mais comuns a serem utilizados. 
Na técnica de coloração hematoxilina-eosina (HE) são necessários os 
seguintes materiais: 
Para a preparação da solução da hematoxilina: hematoxilina (2,5g), álcool 100% 
(25ml), alumen de amônio ou potássio (50g), água destilada (500ml), óxido 
vermelho de mercúrio (1,25g) e ácido cético (20ml). 
A hematoxilina deve ser dissolvida no álcool e o alumen na água destilada 
aquecida, logo em seguida essas duas soluções devem ser misturadas e serem 
aquecidas até a fervura. Depois, adiciona o óxido de mercúrio à solução e 
mergulha o frasco em água fria para ser resfriado. Por fim, o ácido acético é 
adicionado na solução para ser filtrada. 
Para a preparação da solução de eosina: Eosina solúvel em água (1g) e água 
destilada (100ml). 
De acordo com Junqueira as etapas para a coloração hematoxilina-eosina 
são: Desparafinar e hidratar os cortes, corar em hematoxilina entre 5 e 15 
minutos, lavar em água corrente por 10 minutos, corar em eosina entre 1 e 10 
minutos, lavar em água e desidratar em álcool 70% rapidamente, diafanizar e 
montar em resina. 
Porém, o tempo citado anteriormente pode variar de acordo com a idade 
e qualidade dos corantes utilizados. Para a montagem final da lâmina é preciso 
depositar um gota de resina líquida sobre o corte que está inserido na lâmina e 
cobri-lo com uma lamínula (lâmina de pequena espessura para proteção da 
amostra) evitando bolhas de ar. 
A imunoistoquímica é uma técnica eficaz para diagnósticos. Ela determina 
o tratamento e prognóstico principalmente de neoplasias, detecta e analisa 
antígenos, que são substâncias estranhas ao organismo. Devido ao sistema 
imunológico responder ao antígeno produzindo anticorpos (que atua contra o 
antígeno), a técnica imunoistoquimica utiliza anticorpos específicos e 
cromógenos (reagentes de cor). A ligação entre o antígeno e o anticorpo mostra 
um marcador visual por microscopia, sendo a coloração mais utilizada por 
fluorescência e por reação enzimática. Para a realização da imunoistoquimica é 
coletado o material através de uma incisão na lesão, retirando uma parte dela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
1. Técnicas rotineiras de preparação e análise de lâminas histológicas 
<http://docente.ifsc.edu.br/leandro.parussolo> 
2. https://www.rededorsaoluiz.com.br/exames-e-
procedimentos/analisesclinicas/imunoistoquimica 
3. https://www.scielo.br/pdf/jbpml/v41n5/a11v41n5.pdf 
4. JUNQUEIRA, Luiz Carlos U.; JUNQUEIRA, Lui%02 za Maria M. S. Técnicas 
básicas de citologia e histologia. São Paulo: Santos,1983. 
https://www.rededorsaoluiz.com.br/exames-e-procedimentos/analises-clinicas/imunoistoquimica
https://www.rededorsaoluiz.com.br/exames-e-procedimentos/analises-clinicas/imunoistoquimica
https://www.rededorsaoluiz.com.br/exames-e-procedimentos/analises-clinicas/imunoistoquimica
https://www.scielo.br/pdf/jbpml/v41n5/a11v41n5.pdf

Continue navegando