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Síndrome compartimental aguda 1 🔸 Síndrome compartimental aguda O que é? É a elevação da pressão em um determinado compartimento em grau e duração que possa causar isquemia tecidual irreversível e até necrose se não tiver uma descompressão. Compartimento são esses segmentos anatômicos que têm o plexo vascular e a musculatura, divididos por aponeuroses musculares ou fáscies. Essas fáscies servem de barreira → quando tem sangramento ou edema no interior acaba comprimindo o feixe neurovascular → necrose tecidual irreversível. São 4 compartimentos: anterior, fibular/lateral, posterior profundo e posterior superficial. Epidemiologia É mais comum em homens 69% é secundário a trauma Sinais e sintomas Dor absurda → "toca e a pessoa vai na lua"; desproporcional Palpação sentido "dureza", tensão do compartimento Assimetria da musculatura entre os membros Síndrome compartimental aguda 2 Dor na extensão do membro Sensação tátil alterada ⚠ Isso tudo só pode ser detectado se o paciente estiver lúcido e vigil. Diagnóstico Pela clínica. O ideal seria que conseguissemos aferir a pressão do compartimento, principalmente em pacientes inconscientes, alcoolizados, sob efeito de drogas ou tetraplegia, mas não temos isso disponível habitualmente. Como não vamos ter isso na prática, para esses pacientes precisamos nos basear nos critérios clínicos, pedir ajuda e intervir (antes intervir na dúvida de sim do que perder o membro). Tratamento Para intervir, precisamos liberar os compartimentos. Na coxa, por exemplo, faz-se um corte lateral e outro medial. O lateral libera o compartimento anterior e posterior e o medial liberar o compartimento adutor. Síndrome compartimental aguda 3 Esses cortes permanecem abertos até reduzir o edema, suturando ou retalhando após isso. Na perna, fazemos um corte lateral para liberar os compartimentos anterior e lateral e um medial para liberar os compartimentos posteriores (profundo e superficial). No braço: No antebraço:
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