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teorico_IV (4)

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Estudos sobre 
Grupos Operativos
Intervenções em psicopedagogia institucional: diferentes perspectivas
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Ms. Paulo Eduardo Ribeiro
Revisão Textual:
Prof. Ms. Claudio Brites
5
Un
id
ad
e Intervenções em psicopedagogia institucional: 
diferentes perspectivas
O objetivo principal desta unidade é fazer com que você entenda, entre outras coisas, 
as diferentes perspectivas referentes às atuais intervenções em psicopedagogia.
Nesta unidade, você começará a ter contato com as intervenções em psicopedagogia institucional 
e com suas diferentes perspectivas. Estudará também conceitos da psicopedagogia institucional, 
entendendo que a psicopedagogia institucional tem um papel crucial na ação preventiva.
Verá também que a psicopedagogia é uma área do conhecimento que tem por objetivo 
proporcionar o diálogo entre as áreas da educação e da saúde, e que o objetivo do psicopedagogo 
é conduzir a criança ou adolescente, o adulto ou a instituição a reinserir-se, reciclar-se em uma 
escolaridade normal e saudável, de acordo com as possibilidades e interesses da sociedade que 
está inserida.
Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:
• Intervenções em psicopedagogia institucional: 
diferentes perspectivas
• Psicopedagogia institucional
• A atuação do psicopedagogo
• O psicopedagogo e a utilização de grupos
• O coordenador de grupos de aprendizagem
• As possibilidades de avaliação e intervenção 
dos grupos operativos na psicopedagogia
Fonte: T
hinkstock/G
etty Im
ages
6
Unidade: Intervenções em psicopedagogia institucional: diferentes perspectivas
Iniciaremos essa unidade com uma breve reflexão sobre as intervenções em psicopedagogia 
institucional e suas diferentes perspectivas, pensando inicialmente se, após as três unidades 
anteriores, ficou claro para você o que é psicopedagogia, de que forma ela se apresenta no 
ambiente educacional e de que maneira ela pode realizar uma ação preventiva nos problemas 
de dificuldade encontrados no processo ensino-aprendizagem.
Mas, antes de buscar respostas para esses questionamentos, convidamos você mais uma vez 
a assistir um vídeo extraído da internet intitulado Jogo de Areia Psicopedagógico, que conceitua 
de maneira simples o termo a ser estudado nesta unidade.
 Está disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=mQ-60COUNAM.
Como dito, nesta última unidade da nossa disciplina, o que queremos mostrar para você são 
as intervenções em psicopedagogia institucional a partir de diferentes perspectivas, começando 
pelos conceitos de psicopedagogia, em especial os conceitos da psicopedagogia institucional.
Num segundo momento, falaremos sobre a atuação do profissional em psicopedagogia, o 
psicopedagogo, bem como seus objetivos na condução da criança ou do adolescente, do adulto 
ou da instituição.
Falaremos também um pouco sobre as dificuldades de aprendizagem, além dos obstáculos 
encontrados durante o processo de ensino-aprendizagem, o que se fará necessário para que 
posteriormente possamos falar dos processos de intervenções psicopedagógicas.
Para fundamentar as intervenções citadas, e para finalizar os objetivos desta disciplina, 
falaremos um pouco sobre a utilização de grupos pelo psicopedagogo. Para isso, retomaremos 
alguns conceitos já vistos em unidades anteriores, além de ver pela primeira vez um papel de 
extrema importância: o do coordenador de grupos de aprendizagem.
Por fim, veremos algumas possibilidades de avaliação e intervenção dos grupos operativos na 
psicopedagogia, comparando algumas diferenças entre os processos de avaliação e intervenção 
utilizados aqui no Brasil com os utilizados na Argentina.
Depois de assistir ao vídeo, comece a se aprofundar no tema. Temos certeza de que, ao final 
dessa etapa, você conseguirá enxergar as diferentes perspectivas referentes às atuais intervenções 
em psicopedagogia com maior clareza.
Mãos à obra!
Contextualização
https://www.youtube.com/watch%3Fv%3DmQ-60COUNAM
7
Intervenções em psicopedagogia institucional: diferentes perspectivas
Na unidade passada, você começou a estudar a instituição pedagógica e o seu papel na 
sociedade disciplinar, além das particularidades do papel do professor, da equipe pedagógica e 
da equipe de direção. O objetivo principal era que você, ao final da unidade, fosse capaz, entre 
outras coisas, de entender as diferenças e particularidades de cada um desses papéis.
Nesta quarta e última unidade, você começará a estudar como os grupos operativos podem 
intervir de maneira positiva e, dessa forma, auxiliar a psicopedagogia a alcançar resultados 
satisfatórios quando se pensa no processo ensino-aprendizagem no contexto institucional.
Psicopedagogia: sf. 
Ramo da pedagogia voltado para a aplicação dos resultados da psicologia da 
aprendizagem a métodos e práticas pedagógicos; psicologia da educação.
[F.: psic(o)- + pedagogia.]
Iniciaremos nossa última unidade falando um pouco sobre a psicopedagogia institucional e 
do seu papel nas ações preventivas para bloquear as dificuldades que possam surgir no processo 
de ensino-aprendizagem. Para que isso seja possível, é fundamental a atuação do profissional 
responsável por essa ação, o psicopedagogo.
As dificuldades de aprendizagem e as intervenções psicopedagógicas também serão discutidas 
nesta unidade, bem como a utilização de grupos, as possibilidades de avaliação e intervenção 
desses grupos como ferramentas para tentar resolver ou minimizar os problemas. Trataremos 
ainda do papel do coordenador de grupos de aprendizagem no sentido de facilitar e favorecer 
o trabalho da equipe.
Creio que já temos diretrizes suficientes para iniciar nossa unidade final, então, vamos 
lá, começando com o primeiro tópico a ser estudado, que são os grupos operativos e suas 
possibilidades de intervenção na psicopedagogia.
Psicopedagogia institucional 
Quando acontece no ambiente escolar – entre outros espaços que não o espaço clínico –, 
a psicopedagogia é chamada de psicopedagogia institucional, e seu objetivo é criar condições 
de prevenção relacionadas às dificuldades de aprendizagem, evitando assim o fracasso escolar 
(VERCELLI, 2012).
Entendemos que a psicopedagogia institucional tem um papel crucial na 
ação preventiva, pois a criança e o adolescente que não são entendidos em 
suas dificuldades iniciais poderão bloquear a aprendizagem e possivelmente 
necessitarão de atendimento clínico (VERCELLI, 2012).
8
Unidade: Intervenções em psicopedagogia institucional: diferentes perspectivas
Mas diante da definição apresentada pela autora, parece ser pertinente um 
questionamento: quem é o psicopedagogo institucional? Qual a sua função? 
Tentaremos esclarecer essa e outras dúvidas a seguir, mas, antes, que tal uma paradinha para 
assistir ao vídeo sugerido?
Sugestão de vídeo: O papel do psicopedagogo (4:19 min)
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TXi3lD3nhsM. Acessado em: 
dez. de 2014.
A atuação do psicopedagogo
Antes de iniciarmos nossas discussões sobre a atuação do psicopedagogo, acreditamos ser 
importante retomarmos algumas definições para efeito de nivelamento e fixação dos conceitos 
a serem discutidos.
Vercelli (2012) nos auxilia nesse sentido quando apresenta a psicopedagogia como sendo 
uma área do conhecimento que tem por objetivo proporcionar o diálogo entre as áreas da 
educação e da saúde, além de ter como objetivo o estudo da aprendizagem humana.
Para a autora, a psicopedagogia tem o objetivo de:
[...] compreender os padrões evolutivos normais e patológicos do processo de 
aprendizagem, considerando a influência da família, da escola e da sociedade 
no desenvolvimento (VERCELLI, 2012).
A autora prossegue informando que a psicopedagogia somente poderá realizar o seu 
trabalho se houver um processo estratégico que leve em conta primeiramente as características 
individuais de quem aprende, logo, o compromisso com a melhoria constante dos modelos de 
aprendizagem torna-se uma prática que deve ser adotada.
Para Barni e Rodrigues(2010), autoras que também estudam o tema, a pergunta feita no 
tópico anterior – sobre quem é o psicopedagogo institucional e qual é a sua função – surge a 
partir de uma proposta de trabalho interdisciplinar.
Você já ouviu falar em interdisciplinar ou interdisciplinaridade? Imagina o que significa? 
Consegue pensar em exemplos ou situações que remetam a interdisciplinaridade?
https://www.youtube.com/watch%3Fv%3DTXi3lD3nhsM
9
Assim, as autoras afirmam que o objetivo do psicopedagogo é: 
[...] conduzir a criança ou adolescente, o adulto ou a instituição a reinserir-se, 
reciclar-se numa escolaridade normal e saudável, de acordo com as possibilidades 
e interesses da sociedade que está inserida (BARNI; RODRIGUES, 2010).
Pelo menos aparentemente, fazer a intervenção sugerida parece não ser algo tão fácil, afinal de 
contas cada instituição possui sua proposta pedagógica, e esta particularidade precisa ser respeitada.
Segundo Barni e Rodrigues (2010), as intervenções precisam antes de qualquer coisa 
respeitar os valores essenciais envolvidos, levando em conta, entre outras coisas, o local onde 
essa instituição escolar está.
Para as autoras, é preciso que o psicopedagogo entenda seu papel no que diz respeito a ser 
o elo entre a escola e a sociedade, adotando uma postura voltada para a parceria, que pode 
ser feita de maneira eficiente a partir da realização de reuniões, feiras, grupos de estudo ou de 
outras formas de estabelecer essa ligação.
Na visão de Fagali (1998), a ênfase do trabalho da psicopedagogia na atuação institucional 
está centrada na construção de conhecimentos que devem ser desenvolvidos com o pensamento 
voltado para a prevenção. 
Diversas são as frentes institucionais em que esse trabalho pode ser conduzido e realizado, 
sempre tendo em mente que o objetivo principal é evitar o desenvolvimento de possíveis 
problemas relacionados a aprendizagem, ou ainda de situações que de alguma maneira possam 
comprometer o processo educativo (FAGALI, 1998).
Bossa (2007) propõe três níveis de intervenção psicopedagógica quando se pensa 
na atuação do psicopedagogo, vamos observar cada um deles separadamente:
Primeiro nível
No primeiro nível, a atuação do psicopedagogo se da junto aos processos educativos com o 
objetivo principal de evitar os possíveis problemas de aprendizagem. 
Essa ação acontece de fato a partir de uma proposta de trabalho que leve em consideração as 
questões didático-metodológicas, além da formação e da orientação dos professores envolvidos. 
Seria interessante ainda considerar um programa de aconselhamento aos pais;
Segundo nível
No segundo nível, os objetivos principais são, ao mesmo tempo, diminuir e tratar os problemas 
de aprendizagem diagnosticados e que de alguma forma já se encontram instalados. 
A ideia aqui é elaborar um diagnóstico que apresente a realidade institucional e, a partir dos 
resultados observados, torna-se possível elaborar planos de intervenção. 
Deve-se ainda considerar o plano do currículo e o trabalho dos docentes, pois dessa forma 
se reduz a possibilidade de novos problemas ou transtornos;
10
Unidade: Intervenções em psicopedagogia institucional: diferentes perspectivas
Terceiro nível
O objetivo nesse nível é a eliminação dos transtornos que por ventura já estejam instalados. 
Para efeito de prevenção, o ideal seria buscar formas de evitar que novos transtornos apareçam, 
sejam eles decorrentes dos problemas detectados ou ainda de novos problemas. 
Barni e Rodrigues (2010) lembram, no entanto, que no que concerne à intervenção, o papel 
do psicopedagogo vai muito além do diagnóstico psicopedagógico, sendo necessária uma leitura 
mais abrangente do todo.
As autoras completam seu pensamento dizendo que essa leitura abrangente do todo se 
estabelece desde a construção ou reconstrução do projeto pedagógico até o momento de 
intervenção propriamente dita, porém, só há como fazer intervenções após um diagnóstico que 
apresente a real situação a ser enfrentada.
Mas há uma fase anterior à intervenção, seja ela clínica ou institucional, que não deve de 
maneira nenhuma ser esquecida, que é a avaliação psicopedagógica, que de modo geral sempre 
precede uma queixa.
Assim diante das diversas possibilidades de intervenção psicopedagógica, podemos 
constatar que no Brasil os recursos mais utilizados para a avaliação na instituição, 
têm sido as entrevistas, as observações, os inventários, as pesquisas, as dinâmicas 
grupais e em especial os jogos pedagógicos (PERES; OLIVEIRA, 2007).
O aprender no mais amplo sentido da palavra deve ser um dos objetivos principais da 
intervenção pedagógica, e isso deve ser feito a partir da utilização de práticas educativas que 
estimulem e impulsionem o aprendizado, eliminando ou diminuindo as possíveis dificuldades 
que surgirem durante o processo ensino-aprendizagem.
Dificuldades de aprendizagem e as intervenções psicopedagógicas 
Antes de iniciarmos as discussões sobre as dificuldades de aprendizagem e as intervenções 
psicopedagógicas, entendemos ser pertinente uma breve retomada de conceitos sobre o que é 
a aprendizagem.
É possível encontrar na literatura disponível diversos autores e, consequentemente, diversas 
definições para aprendizagem, no entanto, utilizaremos aqui a definição de Porto (2009):
[...] se trata de uma mudança de comportamento e aqui precisamos entender 
comportamento no sentido mais amplo que esta palavra possa dar. O termo, 
portanto, não se aplica só as ditas aprendizagens escolares. Aprendizagem é 
fenômeno do dia a dia que ocorre desde o início da vida. A aprendizagem 
é um processo fundamental, pois todo indivíduo aprende e, por meio deste 
aprendizado, desenvolve comportamentos que possibilitam viver. Todas as 
atividades e as realizações humanas exibem os resultados de aprendizagem 
(PORTO, 2009, p. 41).
11
Sugestão de filme: A Psicologia Educacional e Escolar em São Paulo: construção 
de um Novo Homem (46:02 min).
Os primeiros professores concebiam que as dificuldades de aprendizagem eram só 
do aluno, portanto, a escola e a sociedade eram isentas de culpa. Depois, o aluno 
deixou de ser problema e a responsabilidade recaiu na escola. Até que professor 
e escola passaram a ser vistos como parte de um todo, a sociedade, esta sim, a 
principal responsável pelo não aprendizado dos alunos.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Dar86zYdCnc Acessado em: 
jan. de 2015.
Não se deve esquecer, porém, como salienta Serra (2004), que cada pessoa tem seus próprios 
meios de aprender e consequentemente construir seu próprio conhecimento. 
Outro ponto importante em relação à aprendizagem e que também não pode ficar em segundo 
plano é o fato de que ela acontece quando o indivíduo adquire o conhecimento pertinente, que 
até então ele não conhecia, e pelo fato de parecer possível afirmar que a aprendizagem é um 
processo importante na vida dos seres humanos. Por conta disso, cada vez mais as escolas têm 
investido em técnicas que criem condições para que isso aconteça (NASCIMENTO, 2010).
De acordo com Sampaio (2009), os problemas e/ou distúrbios de aprendizagem podem 
acontecer devido a diversos fatores, como por exemplo, os fatores orgânicos (saúde física, 
problemas neurológicos ou de alimentação inadequada), fatores psicológicos (inibição, 
ansiedade, angústia, sentimento de rejeição), fatores ambientais (grau de estímulo recebido 
enquanto criança, educação familiar), entre outros.
Mas os obstáculos encontrados no processo de aprendizagem podem também ser divididos 
em três diferentes tipos, conforme aponta Visca (1991), observe:
Obstáculos epistêmicos: esse tipo de obstáculo comum no processo de aprendizagem 
diz respeito ao fato de que ninguém pode aprender acima do nível de estrutura cognitiva que 
possui. Está diretamente relacionado com uma estrutura cognitiva defasada, quando observada 
em relação a idade cronológica do indivíduo;
Cognitivo: a.
1. Ref. à cognição, capacidade de aquisição de conhecimento, ou ao conhecimento: 
desenvolvimentocognitivo humano.
2. Ref. à função e ao processo mental do tratamento das informações (percepção, 
memória, raciocínio, etc.).
3. Psi. Ref. aos processos da mente envolvidos na percepção, na representação, 
no pensamento, nas associações e lembranças, na solução de problemas, etc.
[F.: Do lat. cognitus + -ivo.]
https://www.youtube.com/watch%3Fv%3DDar86zYdCnc
12
Unidade: Intervenções em psicopedagogia institucional: diferentes perspectivas
Obstáculos epistemofílicos: basicamente associado à falta de amor que o indivíduo tem 
pelo conhecimento;
Obstáculos funcionais: referem-se ao conjunto de obstáculos que podem estar associados 
a causas emocionais ou a causas estruturais, dependendo do momento em que aparecerem 
(VISCA, 1991).
Weiss (2003), no entanto, relaciona ainda alguns aspectos que, segundo ele, ajudam a 
construir uma visão plena do indivíduo, observe:
Aspectos orgânicos: são aqueles que de alguma forma estão ligados à construção 
biofisiológica do indivíduo – por exemplo, a afasia ou a disfasia, aspectos que podem (ou não) 
causar algum tipo de problema de leitura;
Aspectos cognoscitivos: são os aspectos relacionados com o desenvolvimento de 
estruturas que incluem a memória, atenção, antecipação, entre outras;
Aspectos emocionais: esses aspectos estão diretamente atrelados às relações afetivas e 
suas conexões com a construção do conhecimento;
Aspectos sociais: nesse tipo de aspecto sugerido pelo autor estão relacionadas as 
perspectivas onde se inserem a família e a escola;
Aspectos pedagógicos: que são os fatores que podem de alguma forma interferir (de 
maneira positiva ou negativa) no processo e na própria aprendizagem. Alguns exemplos desses 
fatores são os tipos de avaliações, as metodologias de ensino, a organização, etc. (WEISS, 2003).
Nascimento (2010) aponta para o fato de que durante muito tempo as causas de problemas 
de aprendizagem foram associadas principalmente aos aspectos orgânicos, mas que essa 
forma de ver e entender o problema começou a mudar a partir dos estudos que aconteceram 
principalmente na área da saúde mental.
Para a autora, os aspectos orgânicos também podem ser fatores que levem o indivíduo a ter 
algum tipo de dificuldade de aprendizagem, porém não são fatores principais, encontrados na 
maioria dos casos.
Na verdade, existem muitos outros aspectos que podem dificultar a aprendizagem do 
indivíduo, como explica Bossa (2000). Para a autora, o indivíduo pode não aprender, por 
exemplo, porque:
• Para o indivíduo a escola não é importante, ou quando criança a família não conseguiu 
lhe mostrar essa importância;
• Também é comum indivíduos em idade escolar pensarem que não precisarão estudar 
para serem bem sucedidos, pois também seus pais não precisaram;
• Em alguns casos, o próprio profissional responsável pelo processo de aprendizagem, o 
professor, não gosta da profissão ou não está preparado, e isso pode refletir negativamente 
no processo ensino-aprendizagem, etc.
Para a autora, existem diversos outros fatores que podem levar o indivíduo a ter dificuldade 
de aprendizagem, e por esse motivo as intervenções psicopedagógicas são tão importantes e 
necessárias; mas é como nos lembra Nascimento (2010):
13
O aprender requer desejo, considerando a energia necessária para um bom 
funcionamento cognitivo. Portanto cabe a escola despertar esse desejo nos 
alunos dando aprendizagem, significado e atribuindo a ela sua importância. 
Assim o professor deve eleger as melhores formas para que a aprendizagem seja 
significativa (NASCIMENTO, 2010).
Talvez uma das melhores formas de aprendizagem sugerida pela autora esteja atrelada à 
utilização de grupos no processo ensino-aprendizagem, pois, como já foi amplamente discutido 
nas unidades anteriores, o ensinar e o aprender podem ser facilitados quando se tem mais de 
uma pessoa pensando e buscando alternativas e/ou soluções para um mesmo problema.
O psicopedagogo e a utilização de grupos
Sempre que pensamos na utilização de grupos para a execução de um trabalho, lembramos 
daqueles professores que costumam dizer: “Vocês professores da área de humanas sempre terão 
aulas garantidas para falar sobre o trabalho em equipe, pois as pessoas nunca aprenderão o real 
significado desse conceito”.
É claro que não compactuamos com essa afirmação, mas uma coisa precisa ser dita: trabalhar 
com outras pessoas dentro de um grupo realmente não é algo fácil, mas é por muitas vezes 
necessário, como descreve Barbosa (2009):
O espírito do grupo é este: transcender o individual, oportunizar a percepção e 
a vivência de todos como parte de um todo, como representantes desse todo e, 
ao mesmo tempo, como sujeitos. No entanto, para essa transcendência, faz-se 
necessário um percurso que não é suave, nem fácil, nem romântico. A vivência 
em grupo não é mágica, e sim exige muitas transformações e, portanto, muita 
dor (BARBOSA, 2009).
Para a autora, o agrupamento de pessoas puro e simples não caracteriza a formação de um 
grupo. Como já foi abordado em outra unidade, para que aja o real conceito de grupo, todas as 
pessoas que fazem parte desse agrupamento devem, acima de tudo, terem os mesmos objetivos.
Para Barbosa (2009), a psicopedagogia em grupo, no grupo e com o grupo tem como 
objetivo principal proporcionar aos indivíduos, chamados por ela de aprendizes, a possibilidade 
de aprender a pensar, a tecer, em grupo, transcendendo assim o coletivo em detrimento do 
conhecimento conjunto, de todos e para todos, ao invés do pensar individual.
Assim, ainda segundo a autora, o aprender deixa de ser simplesmente o ato de todos fazerem 
a mesma coisa, do mesmo jeito e ao mesmo tempo, pois o grupo deve possuir, como já foi dito, 
uma tarefa e um objetivo comum, e todos devem contribuir com suas melhores competências, 
ou seja, com o que sabem fazer de melhor para a sua efetivação.
14
Unidade: Intervenções em psicopedagogia institucional: diferentes perspectivas
A Psicopedagogia no âmbito grupal pode ser realizada: diretamente com 
grupos de aprendizes, no espaço da clínica ou da escola; junto aos educadores, 
como instrumento de formação contínua; como instrumento de formação de 
coordenadores de grupos; ou ainda na formação de psicopedagogos para a 
participação de equipes profissionais (BARBOSA, 2009).
Para a autora, uma maneira eficiente de o psicopedagogo dar início à modalidade de 
aprendizagem em grupo e, a partir daí, passar a utilizá-la em locais ou em situações onde o 
individualismo prevalece ou é mais facilmente evidenciado, é adotar uma postura grupal, ou 
como a própria autora denomina, “lançar sementes de grupalidade”.
Isso pode ser feito a partir de ações extremamente simples. O simples fato de conhecer e 
chamar as pessoas pelo nome tem se mostrado um exercício eficiente, ainda que embrionário, 
na formação de um grupo (BARBOSA, 2009).
O conhecimento e o reconhecimento, num conjunto de pessoas, fazem com 
que o comprometimento apareça e envolva as pessoas em direção a uma tarefa 
comum (BARBOSA, 2009).
A autora prossegue seu pensamento dizendo que provocar as pessoas para a ação grupal, 
coletiva, é possível, importante e pode significar, entre outras coisas, um avanço nas relações 
humanas; mas para que isso seja possível é preciso formação pessoal.
Se os grupos de aprendizagem forem compostos, por exemplo, apenas por professores ou 
por indivíduos interessados na formação em Teoria e Técnicas de Grupos Operativos, sugere-se 
agrupar as pessoas a partir de algumas características, por exemplo: pessoas interessadas pelo 
mesmo tema (homogeneidade), mas com formações e experiências diferentes (heterogeneidade). 
Esse tipo de ação tende a enriquecer o grupo (BARBOSA, 2009).
Caso o grupo em questão seja composto por pessoas que possuam a mesma formação 
ou profissão, a autora sugere que o critério de heterogeneidade que deve ser adotado nesses 
casos é o da idade de seus participantes, pois, de acordo com sua visão, pessoas com idades 
diferentes podem apresentar experiências diferentespor terem acontecido em tempos e espaços 
igualmente diferentes, possibilitando um momento maior de aprendizagem em grupo.
Não podemos esquecer também a importância do coordenador de grupos de aprendizagem 
– por exemplo, se pensarmos na aprendizagem da leitura dos sinais que um determinado grupo 
emite, bem como na compreensão do que se lê e da intervenção a partir do que é lido, a tarefa 
do coordenador de grupos de aprendizagem se torna evidente.
O coordenador de grupos de aprendizagem
O coordenador do grupo, como foi definido por Pichon-Rivière (1988), tem a possibilidade de 
observar diferentes visões relacionadas ao grupo de trabalho; porém, segundo Barbosa (2009), 
a mais difícil e talvez a mais eficiente seja a possibilidade de sair do centro e, com isso, poder 
15
acreditar que o grupo seja capaz de realizar a tarefa proposta a partir das contribuições que cada 
membro for capaz de trazer para o coletivo.
De modo geral, o coordenador terá como função primordial, favorecer o 
trabalho do grupo, tendo em vista os objetivos constituintes do mesmo. Questões 
operacionais, como o cumprimento do contrato inicial e regras estabelecidas 
pelo próprio grupo em andamento, bem como “lembrar” o grupo os motivos 
que reuniu os participantes, são atribuições do coordenador, que poderá contar 
com a ajuda de auxiliar (es) nesta função (CARNIEL, 2008). 
Em outras palavras, o coordenador tem a responsabilidade de ordenar e de pensar junto 
sempre que for necessário, ou seja, ordenar e pensar junto que, na verdade, é “co-ordenar”. 
Já o “co-pensar” está diretamente ligado às ações realizadas por intermédio das intervenções 
propriamente ditas (BARBOSA, 2009).
As possibilidades de avaliação e intervenção dos grupos 
operativos na psicopedagogia
Todos os sintomas percebidos e registrados em uma queixa, a priori, originam-se das 
observações desencadeadas na própria instituição (BARBOSA, 2001).
Mas, tanto as avaliações quanto as intervenções são diferentes, dependendo do país de que 
estivermos falando – na Argentina, por exemplo, a prática utilizada pelo psicopedagogo, tanto na 
intervenção clínica quanto na institucional, é a utilização de diversos testes que são instrumentos 
para avaliar o aluno, porém, o ponto de referencia utilizado para o atendimento em qualquer 
circunstância se baseia fundamentalmente na família e na escola (PERES; OLIVEIRA, 2007).
Você sabia que, de modo geral, na Argentina as propostas de intervenção têm inicio 
a partir de entrevistas que podem ser tanto estruturadas como semiestruturadas com 
os pais ou com familiares, e também com os professores ou com os coordenadores 
da escola, além do próprio aluno? (PERES; OLIVEIRA, 2007).
Peres e Oliveira (2007) explicam porque o processo na Argentina funciona dessa forma. As 
autoras dizem que as entrevistas com os pais visam a conhecer o histórico de vida do aluno 
e, nesse caso, os pais constituem peça fundamental no entendimento das relações que se 
encontram entre essas histórias.
Com relação às entrevistas realizadas com os docentes, as autoras informam que o seu 
objetivo é colher informações sobre o processo de ensino-aprendizagem, colher maiores 
informações sobre a proposta da instituição, sua metodologia, avaliação, sobre o material 
didático disponível e utilizado e, principalmente, entender como funcionam as relações 
professor x alunos e entre os alunos.
16
Unidade: Intervenções em psicopedagogia institucional: diferentes perspectivas
Já a entrevista inicial com o próprio aluno tem por objetivo, entre outras coisas, poder levantar 
hipóteses sobre os comportamentos, relacionamentos, interesses e até sobre as possibilidades de 
se manter em silêncio em face de questões mais polêmicas, ou as quais os alunos simplesmente, 
por algum motivo, não querem responder (PERES; OLIVEIRA, 2007).
As autoras informam ainda que o psicopedagogo argentino também faz uso de alguns 
instrumentos específicos de avaliação, que possibilitarão nortear as possíveis propostas 
de intervenções psicopedagógicas, por exemplo: testes de inteligência; provas de nível de 
pensamento, também conhecidas como piagetianas; avaliação do nível pedagógico; avaliação 
perceptomotora; testes projetivos; testes psicomotores entre outros.
Quando observamos os diferentes tipos de recursos disponíveis e utilizados na Argentina em 
comparação com a realidade psicopedagógica disponível no Brasil, é possível perceber que 
ainda há muito a avançar por aqui.
Peres e Oliveira (2007) apontam para o que talvez possa ser considerada a maior diferença 
relacionada à avaliação e intervenção pedagógica entre os dois países: a formação do psicopedagogo. 
Para as autoras, os cursos de formação para psicopedagogos na Argentina são montados com 
disciplinas comuns nos dois primeiros anos dos cursos de psicologia e psicopedagogia.
Outro diferencial apontado pelas autoras é o fato de que os currículos dos cursos de 
psicopedagogia disponibilizam uma carga horária bastante significativa – no que diz respeito a 
disciplinas técnicas de diagnóstico psicopedagógico, diagnóstico psicopedagógico institucional, 
intervenção psicopedagógica em instituições escolares, entre outras disciplinas.
Isto, dentre outros fatores, favorece a possibilidade da liberação do o uso de 
testes tanto para os psicólogos como para os psicopedagogos argentinos, 
além de propiciar uma melhor possibilidade de preparação para o exercício 
profissional (PERES; OLIVEIRA, 2007).
As autoras completam seu raciocínio informando que aqui no Brasil os testes psicológicos, de 
inteligência, projetivos, entre outros, utilizados para avaliação só podem ser realizados por psicólogos.
No Brasil não é permitido ao psicopedagogo recorrer a muitos dos instrumentos 
que são de uso do psicólogo. O psicopedagogo, que não tem formação em 
psicologia, quando a situação requer, solicita ao psicólogo ou, dependendo 
do caso, a outros profissionais (neurologistas, fonoaudiólogos, psiquiatras), 
habilitados e de sua confiança, as informações necessárias para completar o seu 
diagnóstico (BOSSA, 2007).
Sugestão de leitura: Avaliação Psicopedagógica da Aprendizagem - Psicologia 
e Psicopedagogia. Editora Casa do Psicólogo. Ano: 2013 
Obra de natureza didática, com aspectos que envolvem psicologia, sociologia e 
psicopedagogia. Uma compreensão atual dos fatores intervenientes no processo 
de aprender, que possibilitam as formas de interação da pessoa no mundo.
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Mas as intervenções de grupos operativos podem acontecer também no mundo corporativo, 
como mostra Carniel (2008) em seus estudos sobre avaliações e intervenções em grupos 
operativos. A autora apresenta um exemplo prático de intervenção grupal também no âmbito 
organizacional, a constituição de um grupo para a seleção de um candidato para uma determinada 
posição (vaga) aberta por uma empresa em relação aos outros que também participam do 
processo de seleção.
Para a autora, os resultados obtidos deverão ser analisados a partir de intervenções do 
coordenador do grupo, com o objetivo principal de trazer à tona as características que estejam 
mais alinhadas às especificações do cargo cuja vaga deverá ser ocupada.
Através de atividades grupais, os chamados exercícios de dinâmica de grupos ou 
reflexões sobre temas específicos, são avaliados os integrantes em suas mais diversas 
manifestações: verbais, corporais, afetivas, inter-relacionais (CARNIEL, 2008).
Para a autora, uma maneira de realizar esse tipo de trabalho é a utilização de grupos focais, 
que, como o próprio nome indica, tem seu foco em determinados aspectos, de acordo com as 
necessidades de quem propõem sua formação.
Os grupos focais, quando pensados para atender uma necessidade clínica, podem, por 
exemplo, atuar com o foco voltado para queixas específicas, que podem desde o início ser 
trazidas por seus integrantes. 
Já no contexto educacional, os grupos focais também podem ser utilizados tanto para a 
discussão quanto para a reflexão de temas que, de alguma forma, sejam de interessede um 
determinado universo de pessoas, além de poderem ser utilizados também nos trabalhos 
voltados para a orientação, por exemplo, de escolhas profissionais (CARNIEL, 2008).
Enfim, após quatro unidades abordando questões referentes à utilização de grupos operativos 
para que fosse possível ampliar sua visão a respeito do processo de ensino-aprendizagem, cremos 
que seja possível finalizar dizendo que, além das diversas vantagens percebidas durante todas 
as unidades estudadas, é possível também incluir como vantagem desses grupos a otimização 
do tempo, o que nos dias de hoje parece ser fundamental para alcançarmos bons resultados – 
sejam eles organizacionais, pessoais ou educacionais.
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Unidade: Intervenções em psicopedagogia institucional: diferentes perspectivas
Considerações Finais
Nesta unidade, você começou a entender que:
• Os grupos operativos podem intervir de maneira positiva e, dessa forma, auxiliar a 
psicopedagogia a alcançar resultados;
• Quando acontece no ambiente escolar, a psicopedagogia é chamada de 
psicopedagogia institucional;
• A psicopedagogia institucional tem um papel crucial na ação preventiva;
• A psicopedagogia é uma área do conhecimento que tem por objetivo proporcionar o 
diálogo entre as áreas da educação e da saúde;
• É preciso que o psicopedagogo entenda seu papel no que diz respeito a ser o elo entre a 
escola e a sociedade;
• Bossa (2007) propõe três níveis de intervenção psicopedagógica quando se pensa na 
atuação do psicopedagogo:
1. No primeiro nível, a atuação do psicopedagogo se dá junto aos processos educativos;
2. No segundo nível, os objetivos principais são, ao mesmo tempo, diminuir e tratar dos 
problemas de aprendizagem diagnosticados;
3. No terceiro nível, o objetivo é a eliminação dos transtornos que por ventura já 
estejam instalados;
• É possível encontrar na literatura disponível diversos autores e consequentemente diversas 
definições para a aprendizagem;
• Cada pessoa tem seus próprios meios de aprender;
• Os problemas e/ou distúrbios de aprendizagem podem acontecer devido a diversos fatores;
• O aprender requer desejo, considerando a energia necessária para um bom 
funcionamento cognitivo;
• O agrupamento de pessoas puro e simples não caracteriza a formação de um grupo;
• O conhecimento e o reconhecimento, num conjunto de pessoas, fazem com que o 
comprometimento apareça;
• O coordenador tem a responsabilidade de ordenar e de pensar junto sempre que for 
necessário;
• As intervenções são diferentes dependendo do país sobre o qual estivermos falando;
• No Brasil, não é permitido ao psicopedagogo recorrer a muitos dos instrumentos que são 
de uso do psicólogo;
• No contexto educacional, os grupos focais também podem ser utilizados tanto para a 
discussão quanto para a reflexão de diferentes temas.
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Referências
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Unidade: Intervenções em psicopedagogia institucional: diferentes perspectivas
Anotações

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