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Traffic Calming

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FACULDADE LEGALE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MODERAÇÃO DE TRÁFEGO: PERSPECTIVAS PARA CIDADES MAIS 
HUMANIZADAS E INCLUSIVAS 
 
WILTON SÉRGIO PALMIERI CAPUCHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021
 
 
WILTON SÉRGIO PALMIERI CAPUCHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MODERAÇÃO DE TRÁFEGO: PERSPECTIVAS PARA CIDADES MAIS 
HUMANIZADAS E INCLUSIVAS 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
como requisito para obtenção do título de 
Especialista em Direito de Trânsito da 
Faculdade Legale, sob a orientação do Prof. 
Me. Joseval Martins Viana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
 
 
MODERAÇÃO DE TRÁFEGO: PERSPECTIVAS PARA CIDADES MAIS 
HUMANIZADAS E INCLUSIVAS 
 
 
Orientador: Prof. Me. Joseval Martins Viana 
Orientando: Wilton Sérgio Palmieri Capucho 
 
 
RESUMO 
 
O presente artigo dedica-se ao estudo da aplicabilidade de técnicas e conceitos conhecidos 
como Moderação de Tráfego ou Traffic Calming para o tratamento de áreas urbanas afetadas 
negativamente pelo alto fluxo de veículos motorizados. A partir da determinação da 
necessidade de se racionalizar o consumo de recursos urbanos principalmente no que se refere 
à quantidade e à qualidade dos espaços e no contexto da viabilidade de uma cidade 
sustentável sob diversos aspectos. O trabalho volta-se para os fenômenos de transporte e 
mobilidade por meio da aplicação de técnicas de conclaves junto a um painel de especialistas 
buscando determinar os aspectos mais importantes nas operações de transporte e mobilidade, 
observando os fatores causadores mais relevantes e que possam ser tratados de maneira mais 
eficaz através da aplicação de técnicas voltadas para moderação de tráfego. No Brasil, a falta 
de investimento em transporte público gerou grande demanda por veículos automotores 
privados, e em consequência disso, ocorreu o aumento dessa frota sem ações planejadas e 
eficazes direcionadas ao trânsito e transporte por parte das administrações públicas tornando o 
trânsito caótico e aumentando a disputa pelo espaço e a possibilidade de acidentes. A ausência 
de planejamento urbano, da gestão de políticas de mobilidade urbana e o crescimento 
acelerado da frota, vem aumentando os conflitos no trânsito, gerando congestionamentos 
pontuais e crescente número de acidentes nas vias de circulação, por mais que se utiliza 
alguns mecanismos, a exemplo da fiscalização eletrônica como ferramenta na redução do 
número e severidade desses acidentes. Dentro desse contexto, permite refletir que esse 
resultado pode ser originário da utilização de moderadores de tráfego, que implicaria na 
redução da velocidade na área urbana e resultaria em acidentes com menor impacto, 
influenciando diretamente a queda do número de vítimas. 
 
Palavras-chave: Moderação de Tráfego. Mobilidade. Trânsito Inclusivo. Traffic Calming. 
Vias Humanizadas. Planejamento Urbano. 
 
 
ABSTRACT 
 
This article is dedicated to the study of the applicability of techniques and concepts known as 
Traffic Moderation or Traffic Calming for the treatment of urban areas negatively affected by 
the high flow of motor vehicles. From the determination of the need to rationalize the 
consumption of urban resources, namely with regard to the quantity and quality of spaces and 
in the context of the viability of a sustainable city under various aspects. The work focuses on 
transport and mobility phenomena through the application of conclave techniques with a 
panel of experts who seek to determine the most important aspects in transport and mobility 
operations, noting the most relevant causal factors that can be dealt with more effective 
through the application of techniques aimed at moderating traffic. In Brazil, the lack of 
 
 
investments in public transport generated a great demand for private motor vehicles, and as a 
consequence, there was an increase in this fleet without planned and effective actions directed 
at traffic and transport by public administrations, making the traffic chaotic and increasing the 
dispute for space and the possibility of accidents. The absence of urban planning, the 
management of urban mobility policies and the accelerated growth of the fleet have been 
increasing traffic conflicts, generating occasional congestion and a growing number of 
accidents on traffic lanes, despite the use of some mechanisms, for example electronic 
inspection as a tool to reduce the number and severity of these accidents. In this context, it 
allows us to reflect that this result can come from the use of traffic moderators, which would 
imply a reduction in speed in the urban area and would result in accidents with less impact, 
directly influencing the reduction in the number of victims. 
 
Keywords: Traffic Moderation. Mobility. Inclusive Transit. Traffic Calming. Humanized 
Ways. Urban Planning. 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A Moderação de Tráfego é uma tendência mundial que pode ser assim definida como 
uma técnica (ou um conjunto de técnicas) utilizada para reduzir os efeitos negativos do 
trânsito ao mesmo tempo em que cria um ambiente seguro, calmo, agradável e atraente. Esse 
novo conceito traz um sentido de mudar o volume do tráfego e o comportamento dos 
motoristas, que passam a conduzir seus veículos de maneira mais cuidadosa e adequada às 
condições locais adaptando ao ambiente às exigências do tráfego motorizado”. Tais práticas 
como, dirigir defensivamente e com cautela, mantendo velocidades mais baixas em ambientes 
urbanos ajudam a tornar a convivência com os pedestres e ciclistas melhor, pois na medida 
em que prioriza ações para redução do tráfego motorizado incentiva o uso e aumenta a 
segurança para os deslocamentos não motorizados. A meta principal é reduzir o número e a 
severidade dos acidentes, secundariamente a redução da velocidade máxima também diminui 
os ruídos e a emissão de poluentes no ar. As medidas de Traffic Calming podem ser 
projetadas para a redução da velocidade dos veículos e/ou para criar um ambiente que induza 
a um modo prudente de dirigir. A prática já foi amplamente adotada em vias da Alemanha, 
Estados Unidos, Canadá, Bélgica, Holanda e Reino Unido. 
No Brasil, algumas experiências já estão sendo adotadas. Em Curitiba, por exemplo, 
houve a implantação das vias calmas, uma delas tem extensão de 6,3 km (3 km no sentido 
centro e 3,3 km no sentido bairro) e conta com faixas preferenciais do lado direito da pista, 
onde carros e bicicletas compartilham o mesmo espaço. A velocidade máxima permitida para 
os veículos motorizados é de 30 km/hora. Outra adaptação foi a colocação de sinalização no 
asfalto e placas sobre o compartilhamento da via, dando preferência aos usuários de bicicleta. 
Outro elemento é a inserção das bike-boxes (foto) nos cruzamentos onde há semáforo, 
assegurando a preferência dos ciclistas diante dos demais veículos na mudança para o sinal 
verde. 
 
 
 
Fonte: Portal do Trânsito: Avenida Sete de Setembro, via de trânsito calmo de Curitiba. 
 
A intenção de direcionar o desenvolvimento urbano não é recente, alguns historiadores 
sugerem os primeiros passos do planejamento urbano, por volta de 2600 a.C. Nesse período 
muitas cidades eram protegidas por muralhas e contavam com a separação espacial 
determinando áreas destinadas para o comércio, lazer e culto religioso, traços do princípio do 
planejamento, com enfoque para o embelezamento das áreas urbanas, que sofriam uma 
transformação lenta. No entanto, as cidades são consideradas organismos vivos, que estão em 
constante transformação, que necessita de planos adequados a cada realidade, possíveis de 
serem implantados e monitorados, passando por revisões e ajustes à medida que se torne 
necessário, proporcionando uma qualidade de vida desejada à população. 
 Atualmente, o planejamento urbano torna-se um importante instrumento no 
desenvolvimento das cidades, que visa aperfeiçoar ou revitalizar diversos aspectos da gestãodo espaço público. Um desses setores seria a mobilidade, prevendo um deslocamento seguro 
de pessoas e cargas, que devido à adaptação urbana para a circulação automobilística em 
detrimento aos demais modais, tem aumentado o número de congestionamentos, de acidentes 
de trânsito, de poluição atmosférica e sonora, degradando a qualidade de vida dessas áreas. 
No Brasil, com a implantação da indústria automobilística no final da década de 1950 
se consolidou o modelo viário urbano, que segundo o Plano Nacional de Trânsito – PNT –, 
passou de 430.000 veículos em 1950, para 3,1 milhões em 1970, ultrapassando a 110 milhões 
em 2021 (foto), sem que houvessem ações planejadas e eficazes direcionadas ao trânsito, 
transporte e mobilidade urbana por parte das administrações públicas, o que tornou o trânsito 
caótico e aumentou a possibilidade de acidentes. 
 
Fonte: Ministério das Cidades DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito 
 
 
 
 
As consequências desse aumento indiscriminado de veículos somado à falta de 
planejamento de mobilidade urbana, resultam em índices alarmantes de mortandade. Segundo 
dados divulgados pelo Ministério da Saúde (2021), cerca de 1,25 milhões de pessoas morrem 
no mundo a cada ano vítimas de Acidentes de Trânsito, o que representa um total de 3.425 
óbitos a cada dia. Além das vítimas fatais, existe uma grande preocupação social com as 
vítimas que ficaram com sequelas temporárias ou permanentes, pois geram custos no 
atendimento hospitalar e no período em que ficam afastadas do trabalho, e por outro lado, 
muitas pessoas ficam incapazes de retomar sua rotina, tendo que se readaptar à nova 
realidade, o que gera um grande custo social. Segundo a campanha educativa do 
Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN, sobre desvios comportamentais e 
traumas evitáveis, dentre os fatores que interferem e causam os acidentes, ressalta-se o 
comportamento humano. Intervir na lógica do acidente e reverter essa tendência, portanto, 
requer a educação e a capacitação do condutor prevenindo tais ocorrências. 
Através de vários estudos envolvendo múltiplas áreas, de modo especial a engenharia 
de tráfego e mobilidade urbana, a primeira pautada no desenvolvimento de técnicas de 
intervenção e a segunda atuando no planejamento urbano, observa-se um avanço em projetos 
e equipamentos que visam a redução da velocidade operacional do tráfego ao longo da via, o 
que está proporcionando maior mobilidade e acessibilidade nas áreas urbanas. Assim, dentro 
de uma análise sobre o conceito de mobilidade urbana, enquanto um predicado de 
deslocamento seguro de pessoas e circulação de bens nesse espaço, deve-se considerar quatro 
pilares estruturais: a inclusão social, a sustentabilidade ambiental, a gestão participativa e a 
democratização do espaço público. Partindo desse contexto, devem ser consideradas as 
potencialidades do uso das medidas moderadoras de tráfego, enfocando a fiscalização 
eletrônica de velocidade, implantada com a finalidade da diminuição da velocidade nos 
espaços públicos e disciplinar o deslocamento de pessoas e circulação de bens no contexto 
urbano. 
 
REVISÃO DA LITERATURA 
 
Conceito 
 
A Moderação de Tráfego é definida como uma técnica (ou um conjunto de técnicas) 
que permitem reduzir os efeitos negativos do trânsito ao mesmo tempo em que cria um 
ambiente seguro, calmo, agradável e atraente. A abordagem vai mais no sentido de mudar o 
volume do tráfego e o comportamento dos motoristas, que passam a conduzir seus veículos de 
modo mais cauteloso e adequado às condições locais do que adaptar o ambiente às exigências 
do tráfego motorizado (Devon County Council, 1992). As ruas, com a utilização da técnica 
passam a ser mais seguras, calmas, ecológicas e a pertencer novamente aos moradores e 
visitantes do local e não de forma predominante aos fluxos de veículos e correntes de tráfego 
(Tolley, 1990a, 1990b). 
A Moderação de Tráfego tem sido aceita, principalmente em países europeus mas 
também, mais recentemente nos Estados Unidos, Austrália e, de maneira ainda incipiente, no 
Brasil (no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e em outras cidades) como capaz de proteger as 
áreas urbanas dos efeitos nocivos do tráfego de veículos, desde que aplicada de forma 
adequada ao ambiente. 
 
 
 
 Fonte:@ITDP Brasil. Rua dos Carijós, em Belo Horizonte com Intervenções de Tráfego. 
 
Nas últimas décadas, o planejamento e o desenho das nossas cidades priorizaram a 
circulação de automóveis, tornando pedestres e ciclistas os usuários mais frágeis da rua. Essa 
inversão de prioridades tem levado a números alarmantes de mortos e feridos em colisões e 
atropelamentos, além de reduzir cada vez mais a utilização do espaço da rua para convívio e 
estar. Além disso, a maior parte dos deslocamentos realizados em automóveis tem distância 
percorrida inferior a 5 km, e atravessam áreas locais, residenciais ou centros de bairros que 
não são nem origem e nem destino do condutor. Para resgatar a vitalidade das nossas ruas e 
estimular a convivência e a interação entre as pessoas, é fundamental reduzir a quantidade de 
veículos motorizados – especialmente os individuais – em determinadas áreas, assim como 
limitar e reduzir suas velocidades de circulação. Para tornar viáveis essas medidas, o conceito 
de moderação de tráfego pode trazer soluções. Para além da diminuição de velocidades e de 
fluxo de veículos, a moderação de tráfego (também conhecida como tráfego acalmado, 
acalmamento de tráfego ou traffic calming), visaa modificação do comportamento dos 
diferentes modos de transporte, aumentando a segurança viária e o conforto de todos, 
especialmente dos pedestres e ciclistas. 
Sendo assim, a ideia de Moderação de Tráfego está muito atrelada ao conceito de 
direção defensiva, mas é um pouco menos focada na conduta do motorista em si e mais em 
medidas externas. São várias políticas tomadas estrategicamente para tornar o trânsito menos 
acelerado e menos nocivo à sociedade que convive com ele de uma forma tão próxima. Em 
outras palavras, é uma forma de romper com a ideia de que “as ruas são feitas para os carros, 
não para as pessoas”. E diminuir o índice de acidentes, também. Além disso, a tentativa de 
redução de acidentes de trânsito é muito importante dentro desse conceito. Afinal, quando 
medidas não são tomadas para que carros de uma determinada região dirijam com mais calma 
e responsabilidade, a quantidade de acidentes continua alta, principalmente em locais de 
grande circulação de pedestres. 
 
 
 
 
 
Historicidade 
 
Mesmo com a dificuldade de traçar as origens da Moderação de Tráfego, pode-se 
afirmar que elas estão relacionadas com as medidas de gerenciamento de tráfego introduzidas 
na Alemanha e na Holanda na década de 60. Em Delft – Holanda, estabeleceu-se o conceito 
de “woonerven” ou “querteirões vivos”. 
 
 Fonte: Hass-Klau et al. (1992) 
 
De acordo com Hass-Klau et Al (1992) a Alemanha contribuiu para o 
desenvolvimento dos conceitos de Moderação de Tráfego (Traffic Calming) através da 
ampliação das áreas de pedestres nos centros das cidades, da emancipação das associações de 
residentes e de um aumento na conscientização do público quanto às questões ambientais. Na 
Holanda o conceito foi desenvolvido por planejadores urbanos e engenheiros de tráfego, que 
perceberam que o bem-estar da população era influenciado não só pela moradia, mas também 
pelas condições das vias adjacentes às suas residências (Hass-Klau, 1990). 
Hass-Klau (1992) afirma que o conceito de traffic calming na Europa Central sempre 
foi muito vago. Consequentemente, é difícil traçar sua origem. Entretanto, conforme a mesma 
autora (1990) suas diretrizes podem ser consideradas como tendo desenvolvido de três raízes 
relacionadas: 
 A ideia das áreas ambientais, uma expressão que foi popularizada por Colin Buchanan 
no ‘Traffic in Towns’ em 1963. Os primeiros exemplos daquilo que hoje seria 
chamado de medidas de trafficcalming foram implementadas nas áreas ambientais 
em muitas cidades britânicas no final dos anos 60; 
 O novo projeto denominado pelos planejadores holandeses como woonerf (pátios 
residenciais) no qual o enfoque é evitar a separação tradicional entre a pista e a 
calçada. Na superfície criada, todos os usuários da via convivem sem separação e tem 
direitos iguais. A velocidade máxima do veículo motor fica restrita ao passo humano. 
O local tem as funções de residência, ponto de encontro, recreação e área de lazer. 
 
 
Esta área pública tem a função de suporte ao tráfego, mas nenhuma função para o 
tráfego de passagem; 
 Projetos de áreas de pedestres que geralmente significam o fechamento de ruas 
existentes, seguidas da construção de calçadas, paisagismo e mobiliário urbano. Nos 
primeiros projetos implementados nos centros das cidades, não era permitido o uso 
pelos ciclistas, e os veículos de serviços e abastecimento tinham apenas acesso pelos 
fundos. Recentemente, as áreas de pedestres foram estendidas a vias comerciais 
locais, e nessas vias como nos centros das cidades os diversos usos, tais como 
veículos de serviço, ciclistas e transporte público, têm sido compartilhados com os 
pedestres. 
A combinação dessas três ideias teve um impacto considerável na maneira como 
traffic calming tem sido entendido e implementado na Europa. Algumas dessas ideias, 
principalmente àquelas, referentes ao wonnerf, vêm sofrendo adaptações e mudanças em vista 
do alto custo de implementação. As ‘áreas de limite de velocidade de 30 km/h’, 
primeiramente introduzidas na Holanda em 1983, foram vistas como sendo uma opção mais 
barata e eficiente que o woonerf, porque grandes áreas poderiam ser tratadas com a mesma 
quantia de dinheiro e com benefícios similares. 
 
Medidas para a Moderação de Tráfego 
 
Como já dito antes, Moderação de Tráfego não é apenas uma característica de ruas 
mais calmas, e sim uma política (repleta de medidas) para que as vias sejam mais seguras e 
melhor aproveitadas pela população. Essas providências são desenhadas com muito cuidado 
por uma série de profissionais: principalmente urbanistas e engenheiros especializados em 
tráfego. O resultado pode ser muito variado de local para local, porque não há uma só forma 
de implementar a Moderação de Tráfego. Na verdade, é muito importante que esses 
engenheiros e especialistas observem e analisem as especificidades de cada realidade, dando 
então seu diagnóstico. As medidas de moderação de tráfego podem ser focadas em áreas 
prioritárias, afetadas pelo aumento do tráfego de passagem ou do número de atropelamentos 
com vítimas. Assim, uma boa opção para redimensionar um perímetro delimitado e favorecer 
a circulação segura de pessoas é a gestão dos sentidos de circulação. 
Quatro sistemas são comumente utilizados para desestimular o tráfego de passagem, 
todos adotam restrições nos sentidos das vias: controle de bordo, controle interno, controle 
por sentido de circulação e controle misto. Quando há a necessidade de reduzir a velocidade 
em apenas uma via, pode-se requalificar o espaço da rua com a colocação de elementos de 
bloqueio (parcial ou completo) e redutores de velocidade, promovendo maior segurança para 
os pedestres e os usuários de bicicletas. As técnicas de desenho viário utilizadas para a 
redução da velocidade de circulação de veículos motorizados em uma via ou em um trecho 
específico são variadas. 
As medidas então podem vir de várias maneiras diferentes: em forma de 
remodelamento de ruas, em forma de sinalizações adequadas, em forma de radares de 
velocidade (sem necessariamente cobrar pedágios). Aqui, vamos apresentar apenas algumas 
delas, que são as mais comuns e costumam trazer resultados positivos. 
 
Rotatórias – Uma medida muito interessante é substituir cruzamentos complicados por 
rotatórias. Dessa forma, os pontos de conflito são reduzidos e os sinais de trânsito em demasia 
são evitados. Fica realmente menos confuso e menos arriscado para todos os condutores 
 
 
envolvidos. Elas também trazem outra vantagem: os motoristas ficam mais lentos quando se 
aproximam de rotatórias, o que sempre ajuda na prevenção de acidentes. Pode-se instalar 
faixas de pedestres, também, e sinalizadores para melhorar a visibilidade em cada ponto de 
entrada e saída desse eixo. 
 
 
 Fonte: Wikipedia – Foto rotatória Michigan – EUA. 
 
Estreitamento de ruas – Essa providência, assim como a primeira citada, necessita de 
alterações estruturais maiores no tráfego. As reformas fariam com que ruas mais largas 
diminuíssem 1 ou 2 faixas. Essas faixas extras podem então ser substituídas por faixas de 
ônibus, ciclovias, calçadas mais largas ou elementos verticais como árvores. 
 
 
 Fonte: Blog Mi Diário Urbano – Estreitamento de Via 
 
Extensão de calçadas – É uma medida um pouco parecida com o estreitamento de 
ruas, mas ela acontece de um jeito mais breve. A adição de extensões de calçada é feita em 
áreas selecionadas, como em cruzamentos ou em faixas de pedestres, e ela pode ajudar os 
pedestres a atravessar a rua com segurança. Afinal, sempre que o espaço reservado ao tráfego 
de carros/motos se reduz, os motoristas têm que diminuir a velocidade para se encaixar 
novamente nas pistas traçadas. 
 
 
 
Lombadas – A adição de lombadas pode diminuir o tráfego nas zonas escolares e em 
locais semelhantes, especialmente quando combinadas com sinais de velocidade e 
sinalizadores. Embora seja pior andar em ruas com a presença delas, as lombadas são 
comprovadamente uma medida de desaceleração de velocidade. 
 
 
 Fonte: Wikipedia 
 
Radares - A ideia dessa medida é posicionar um medidor de velocidade eletrônico (um 
radar) em locais onde é preciso controlar mais a velocidade. De caráter educativo e sem serem 
cobrados, isso ajuda os motoristas a prestarem atenção ao seu próprio velocímetro. O mais 
estratégico, aqui, é posicionar esses radares em locais onde a tendência do motorista é andar 
mais rápido (estradas/rodovias que desembocam em ruas comuns, por exemplo). Com o radar, 
os condutores olham para a velocidade em que estavam andando e percebem que precisam 
desacelerar. 
 
 
 Fonte: Wikipédia. 
 
Uma pesquisa em campo feita em Utah nos Estados Unidos, testou essa tese, 
colocando radares em lugares estratégicos. 66,1% dos motoristas que passaram por eles 
 
 
concordaram que os medidores foram efetivos em fazê-los diminuir a velocidade. De fato, 
95,3% deles ultrapassavam a velocidade permitida antes do radar. Em 3 semanas, esse 
número passou para 34,1% e para 43,9% em 4 meses. 
 
 
Objetivos e benefícios da Moderação de Tráfego 
 
A análise da Moderação de Tráfego (Traffic Calming), tem como objetivo reduzir a 
velocidade e o volume do tráfego e mudar o comportamento dos motoristas de forma que 
passem a conduzir seus veículos de maneira mais adequada às condições locais, ao invés de 
adaptar o ambiente às exigências do tráfego motorizado. Os principais objetivos da 
moderação do tráfego são: 
 
 Melhorar a segurança viária através da redução do número e da severidade dos 
acidentes; 
 Reduzir o tráfego de passagem; 
 Reduzir a velocidade dos veículos; 
 Criar mais espaço para pedestres e ciclistas, sejam os moradores locais, sejam os de 
passagem; 
 Melhorar as condições ambientais através da redução dos níveis de ruídos, vibração, 
da emissão de gases de efeito local e estufa e da implantação de ambientes mais 
aprazíveis aos deslocamentos dos pedestres. Desta forma, observa-se que as medidas 
moderadoras de tráfego requalificam o ambiente urbano, melhorando a qualidade de 
vida e estimulando o uso do espaço público para o convívio social. 
 
Todavia, as técnicas de moderação de tráfego devem ser utilizadas com cautela, 
buscando aplicá-las em condições e situaçõesapropriadas: em pontos, trechos ou áreas 
críticas que apresentem elevados números de acidentes e/ou volumes de veículos em áreas 
indesejáveis. As intervenções podem ser realizadas de forma isolada ou em conjunto, com 
técnicas de gerenciamento de tráfego, políticas de restrições ao uso de veículos, avaliação do 
planejamento e desenho urbano de forma a promover mudanças culturais. As medidas devem 
ser aplicadas dependendo das características locais, do tráfego, das necessidades identificadas 
pela comunidade e pelos técnicos e dos recursos disponíveis. Novas combinações e projetos 
podem surgir, visto que as medidas apresentadas são boas práticas encontradas no Brasil e no 
mundo, e podem não contemplar todas as situações existentes e particularidades de cada 
região. A seguir apresentam-se alguns exemplos. 
 Alterações na geometria da via – São medidas com o propósito de limitar a velocidade 
dos veículos, ordenar fluxos e até mesmo restringir o tráfego. Os exemplos são: 
Estreitamento e fechamento de via, chicanas, redução do raio de giro, canteiros, ilhas, 
rotatórias, mini-rotatórias e faixa de alinhamento. 
 Alterações no pavimento – A aplicação de cores e texturas nas vias e calçadas criam 
uma superfície cromática contrastante e com superfície diferenciada. Além de 
distinguir as funções da via, contribui para uma mudança de comportamento do 
tráfego (redução de velocidade) em áreas onde há um considerável trânsito de 
pedestres. 
 Dispositivos de redução de velocidade – São obstáculos físicos e/ou eletrônicos 
instalados sobre o pavimento que tem como finalidade reduzir a velocidade dos 
veículos, principalmente nos locais onde há grande movimentação de pedestres e 
 
 
riscos potenciais de acidentes. Exemplos: ondulação, platô, sonorizador e fiscalização 
eletrônica. 
 Sinalização de Trânsito – São instrumentos que visam proporcionar segurança e 
conforto nos deslocamentos dos usuários por meio da redução da velocidade dos 
veículos, aumento da visibilidade dos pedestres em relação aos motoristas, alternância 
do direito de passagem de fluxos conflitantes ou de adaptação de calçadas para 
pessoas com deficiência ou restrição de mobilidade. Exemplos: faixa de pedestres em 
nível ou elevadas e semáforos. 
 Mobiliário urbano e vegetação – Constituem o tratamento paisagístico e ambiental da 
área e contribuem para a segurança, orientação e bem-estar de todos aqueles que 
circulam no ambiente urbano, sobretudo pedestres, pessoas com restrição de 
mobilidade ou deficientes e ciclistas. Exemplos: Balizadores, barreiras arquitetônicas, 
entradas, portais, iluminação, arvores, arbustos e forrações. 
 Ordenamento de Fluxos – São medidas que buscam organizar o fluxo de usuários das 
vias, solucionando os conflitos existentes e tornando os deslocamentos seguros e 
aprazíveis. Por si só não constituem medidas moderadoras de tráfego, mas devem ser 
utilizadas, sempre que possível, de forma conjunta com dispositivos que priorizem a 
circulação dos meios não motorizados em detrimento dos motorizados. Exemplos: 
ciclovias, ciclofaixas, paradas avançadas, prioridades em interseções e semáforos para 
bicicletas. 
 
Ações de Apoio à implantação de medidas de Moderação de Tráfego 
 
Estas ações têm por finalidade promover a redução dos conflitos entre os diferentes 
modos de transportes que interagem nos ambientes urbanos, tornando-os mais agradáveis e 
adequados à circulação de todas as pessoas. São mecanismos que apoiam a elaboração e 
implantação de projetos de infraestrutura que priorizem os modos de transporte não 
motorizados mediante soluções diversas que contribuam para a moderação do tráfego com o 
objetivo de reduzir os conflitos entre os diversos modos de transporte, bem como os acidentes 
de trânsito. Os projetos deverão apresentar soluções técnicas de infraestrutura que contribuam 
para o controle da velocidade veicular e promova um novo desenho do sistema viário urbano, 
de forma a induzir os motoristas a um comportamento seguro no trânsito e proporcionando 
aos cidadãos um ambiente urbano cujo desenho priorize o deslocamento à pé e em bicicleta, 
minimizando os conflitos entre os diversos modos. As propostas deverão apresentar soluções 
que garantam a acessibilidade universal em conformidade com o Decreto Nº 5.296, de 2004 e 
a NBR 9050/04. 
Serão priorizadas, considerando a disponibilidade de recursos, as propostas que 
melhor atenderem aos seguintes critérios: 
a) Prioridade ao conforto e segurança dos pedestres, das pessoas com deficiência e com 
restrição de mobilidade, ciclistas e aos usuários do transporte público coletivo de 
passageiros; 
b) Ter como metas a serem atingidas: - a redução do número de acidentes no trânsito 
urbano; - a minimização dos conflitos entre os modos motorizados e não motorizados. 
Esta modalidade apoia o investimento em separado de todas as fases necessárias para 
elaboração do projeto proposto, como: pesquisas, diagnósticos, análises de 
alternativas, discussão com a comunidade local, cenários, planos e projetos completos 
ou por etapas.de discussão com a comunidade local, cenários, planos e projetos 
completos ou por etapas. 
 
 
Em conjunto com outras ações, como campanhas educativas e de sensibilização, as 
medidas moderadoras possibilitam o aumento do convívio social nos espaços públicos com 
qualidade, conforto e segurança. Assim, dá-se início a um ciclo virtuoso onde a convivência 
gera um maior interesse e cuidado na construção e manutenção do espaço público, que por 
sua vez estimula a convivência e a sua apropriação pelos cidadãos. Entende-se que esta é uma 
maneira de motivar os cidadãos a realizarem trechos de seu percurso a pé ou de bicicleta e 
para que os demais usuários se sintam responsáveis pela manutenção desta “nova” paisagem 
urbana, corrigindo assim a injustiça histórica de disponibilizar a maior parte do espaço 
público para a circulação e estacionamento dos automóveis. 
As técnicas de moderação minimizam emissão de gases de efeito estufa e local, ruídos 
e vibrações, na medida em que buscam controlar a circulação de veículos e priorizam os 
modos não motorizados. Além disso, tais técnicas conferem um melhor visual urbano, uma 
vez que melhoraram a área nos aspectos urbanísticos e ambientais. Neste contexto inclui a 
conservação das construções históricas, das esculturas e monumentos públicos, da 
manutenção e implantação de áreas verdes ameaçadas pela degradação das condições 
ambientais e que, de fato, contribuem para a implantação de um ambiente urbano menos 
agressivo, tendo por prioridade o conforto ambiental e, consequentemente, a melhoria da 
qualidade de vida da população. No âmbito da acessibilidade universal, é necessário que haja 
uma parceria entre os entes federados para que garantam a acessibilidade para a população 
mais vulnerável como as crianças, idosos e as pessoas com deficiência e restrição de 
mobilidade, no sistema viário, nos sistemas de transportes públicos coletivos, aos 
equipamentos urbanos e áreas públicas. 
Portanto, elementos que promovam a acessibilidade universal, adotados em conjunto 
com medidas moderadoras de tráfego, são ferramentas que devem ser utilizadas como parte 
de uma política de mobilidade urbana que promova a inclusão social, a equiparação de 
oportunidades e o exercício da cidadania, respeitando assim os seus direitos fundamentais. 
O implemento de medidas moderadoras de tráfego acompanhadas de políticas de 
incentivo e prioridade ao uso de sistemas de transporte público e não-motorizados, certamente 
implicarão na diminuição da demanda pelo uso de automóveis particulares para os 
deslocamentos diários da população urbana. A consequência econômica desejável obtida com 
a diminuição do volume e da velocidade do tráfego de veículos motorizados, sobretudo os 
particulares, e a valorização dos sistemas não-motorizados é a redução dos índices de 
poluição atmosférica, sonora e visual, da quantidade e severidade dos acidentes, que 
acarretarão na redução do consumode combustíveis fósseis, dos gastos dos hospitais 
públicos, seja em consequência do atendimento aos acidentados, seja em consequência do 
atendimento às pessoas com doenças causadas pela poluição ou pelo estresse vivenciado pelos 
habitantes do meio urbano. 
Todavia, deseja-se também a redução de custos com a reconstrução e substituição de 
dispositivos, equipamentos e mobiliário urbano como postes e sinalização. Além disso, uma 
cidade humana, agradável e segura, onde seja fácil e rápido o deslocamento urbano é muito 
positiva para a atração de turistas, considerando que o desenvolvimento econômico por meio 
da exploração do potencial turístico é uma tendência e uma opção de sucesso adotada por 
diversas cidades em todo o mundo. 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Discussões sobre a utilização de técnicas de Moderação de Tráfego levam 
normalmente à conclusão de que estas medidas são satisfatórias e implicam necessariamente 
 
 
em resultados positivos. Pode-se observar também que existe uma certa expectativa sobre a 
magnitude do alcance destas técnicas, principalmente entre moradores locais onde a técnica já 
foi aplicada. Contudo, já foi também mencionado que a técnica não se constitui fórmula 
mágica para a solução dos problemas produzidos pelo tráfego de veículos (Hass-Klau, 1992) 
e, por si só não é capaz de resolver nem os problemas do tráfego, como também da 
recuperação e manutenção da qualidade de tráfego das áreas urbanas. 
No mesmo sentido, tem sido dito que qualquer solução de transporte que não inclua 
aspectos relacionados à contenção no aumento no número de veículos e ao aumento da 
capacidade de transporte de passageiros e toneladas por Km, não é mera solução, mas parte do 
problema (Whitelegg, 1990 e 1993). O fato é que, para se evitar tanto o imobilismo causado 
pela falsa impressão que todos os problemas podem ser resolvidos com a utilização da 
técnica, quanto uma certa frustração pela não satisfação de expectativas quanto a ganhos de 
qualidade de tráfego, torna-se fundamental que técnicos e planejadores avaliem suas reais 
possibilidades. 
Por sua vez, a utilização da técnica pode produzir um efeito importante na solução de 
problemas causados pelo tráfego de veículos motorizados, pode melhorar o ambiente urbano e 
contribuir para uma solução ambiental global concernente ao transporte de pessoas e bens por 
área urbanas inclusive até reduzir veículos em circulação. Entretanto sua efetividade depende 
da sua utilização estar inserida numa estratégia abrangente para lidar com problemas de 
mobilidade urbana. 
 
 
 
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