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Gestão de transportes

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GESTÃO DE TRANSPORTE 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
 
 
 
 
Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com 
(31) 3270 4500 
 
SUMÁRIO 
 
O trânsito e o ambiente .............................................................................................. 3 
O trânsito .................................................................................................................... 4 
O trânsito e o ambiente onde está inserido ................................................................ 7 
O planejamento e a mobilidade urbana ..................................................................... 9 
As normas operacionais ........................................................................................... 16 
O Sistema Nacional de Trânsito ............................................................................... 16 
Os Convênios de Trânsito ........................................................................................ 24 
Competências das Polícias Militares ........................................................................ 24 
As normas gerais de circulação e conduta ............................................................... 25 
Comportamento do condutor de veículos ................................................................. 26 
Ação preventiva antes do deslocamento.................................................................. 26 
Ação em deslocamento ............................................................................................ 27 
Ações preventivas no deslocamento ........................................................................ 28 
A circulação de veículos em via pública ................................................................... 29 
O uso de luzes em veículo ....................................................................................... 31 
A classificação das vias públicas ............................................................................. 31 
Velocidade ............................................................................................................... 32 
Parada e estacionamento de veículos ..................................................................... 34 
A circulação de motocicletas, ciclomotores e bicicletas ........................................... 35 
Referências .............................................................................................................. 40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com 
(31) 3270 4500 
 
O trânsito e o ambiente 
 
 
Percebemos, a cada dia, o rápido crescimento da utilização dos automóveis 
particulares, solidificando cada vez mais o transporte individual em detrimento do 
transporte coletivo, que carece, é verdade, de novos investimentos e de novas 
propostas de engenharia de tráfego. 
A frota de veículos aumentou 1,2% em 2017 no Brasil, na comparação com o 
ano anterior, aponta estudo do Sindipeças, que reúne as fabricantes de autopeças. 
O volume de carros, comerciais leves (picapes e furgões), caminhões e ônibus 
que circularam no país no ano passado chegou a 43.371 milhões. 
Em 2015 e 2016, anos de crise mais aguda para o setor automotivo, ele tinha 
ficado praticamente estável em 42 milhões. 
Na conta, Sindipeças acrescenta ao número do ano anterior os novos 
emplacamentos e tira 1,5%, que, segundo a entidade, corresponde à quantidade 
média de veículos que deixaram de circular por idade ou viraram sucata. 
Como consequência, acidentes e congestionamentos vêm se transformando 
em sérios problemas sociais, exigindo das autoridades medidas de contenção, tais 
como a realização de operações de fiscalização mais intensivas, a realização de 
investimentos na área da infraestrutura viária, o aperfeiçoamento da legislação de 
trânsito para atender as necessidades que surgem a cada dia, entre outras. Tornase 
necessário, portanto, que os órgãos de trânsito responsáveis adotem medidas 
visando disciplinar o uso das vias públicas para facilitar a circulação das pessoas e 
de seus veículos. 
Nesse contexto, a segurança do trânsito e o controle da circulação de pessoas 
e veículos assumem fundamental importância, na medida em que seu gerenciamento 
afeta diretamente o sentimento da tranquilidade, da ordem e da normalidade das 
coisas. 
Ainda quanto ao contexto, cabe ressaltar a competência do Estado em 
estabelecer a adequada condição de mobilidade urbana nas cidades. Destaque para 
a importância de três áreas onde deve atuar: o planejamento urbano, a engenharia 
 
 
 
Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com 
(31) 3270 4500 
de tráfego e a fiscalização do trânsito. Estas áreas, gerenciadas de forma integrada, 
tendem a colaborar para a segurança e fluidez, pois atuam diretamente no 
gerenciamento do uso do solo, nos sistemas de transportes de pessoas no espaço 
urbano e no ordenamento da circulação no espaço público por meio dos recursos 
humanos e materiais disponíveis. 
O envolvimento do Poder Público para garantir a mobilidade urbana parte de 
uma abordagem sobre os direitos e garantias fundamentais, que são assegurados 
aos cidadãos pela Constituição Federal e que devem ser observados e respeitados. 
Destaca-se aqui o direito de ir e vir. Assim, a garantia dos direitos individuais quando 
referentes às questões do trânsito, exige, sobretudo, a estabilidade das instituições 
e o funcionamento dos serviços públicos, possibilitando o desenvolvimento da 
sociedade e o bem-estar social. 
O trânsito 
 
 
Fonte: https://www.smartkids.com.br/trabalho/transito 
 
A palavra trânsito corresponde a qualquer movimentação ou deslocamento de 
pessoas, animais ou veículos, de um local para outro. Expressa ação ou efeito de 
passar, de caminhar, equivalendo, pois, ao caminho ou a marcha. 
Segundo o artigo 1°, § 1°, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) (1997, p 
19), considera-se trânsito “[...] a utilização das vias por pessoas, veículos e 
animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, 
estacionamento e operação de carga ou descarga”. 
Em 23 de setembro de 1997 é promulgada pelo Congresso Nacional a Lei nº 
 
 
 
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9.503 que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, sancionada pela 
Presidência da República, entrando em vigor em 22 de janeiro de 1998, 
estabelecendo, logo em seu artigo primeiro, aquela que seria a maior de suas 
diretrizes, qual seja, a de que o 
“trânsito seguro é um direito de todos e um dever dos órgãos e entidades do 
Sistema 
Nacional de Trânsito”. Antes de sua vigência, vigorava o Código Nacional de 
Trânsito, instituído pela Lei nº 5.108, de 21 de setembro de 1966, e alterações 
posteriores, revogadas pela nova lei. O CTB é composto por 20 capítulos e 
originalmente tinha 341 artigos, dos quais 17 foram vetados pelo Presidente da 
República e um foi revogado (WIKIPEDIA, [2011]). 
Para Ferreira (1986 apud DELLA MEA & ILHA, 2003, p. 265), trânsito é: 
“[...] movimento, circulação, afluência de pessoas ou de veículos”. Na 
concepção de Vasconcelos (1999, p. 89), “[...] o trânsito reflete apenas as 
consequências do atendimento da necessidade, ou seja, reflete o ato de circular no 
espaço escasso, que deve ser dividido entre todos e tudo o que circula.” Para esse 
autor, o trânsito significa o deslocamento feito pelas pessoas, para atender as suas 
necessidades de alimentação, saúde, lazer ou trabalho, utilizando-se, para isso, das 
diversas modalidades de transporte, de forma natural, deslocamentos a pé ou de 
forma artificial, como o uso de veículos automotores, por exemplo. 
No anexo I do CTB (1997, p. 57), o termo trânsito ganha maior amplitude, pois 
recebe a seguinte definição: “[...] movimentação e imobilização de veículos, pessoas 
e animais nas viasterrestres”. A inclusão do termo imobilização serve para 
normatizar igualmente os casos dos veículos estacionados, prevendo punições para 
aqueles que são colocados em lugares proibidos. Neste aspecto, Rizzardo (2004, p. 
33) nos ensina que “[...] encontrando-se estacionados os veículos, incluem-se 
no âmbito da norma, dada a existência de disposições sobre o estacionamento e os 
locais para tanto designados”. 
Ainda para Rizzardo (2004), dentro da amplitude dada pelo CTB, estão 
compreendidas no termo trânsito, para efeitos de regulamentação, as 
movimentações de veículos, animais e pessoas isolados ou em grupos. Quem 
trafega sozinho em uma pista onde não existe movimentação, ainda assim está 
 
 
 
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vinculado às obrigações legais de respeitar a sinalização e seguir na mão de direção 
e no sentido da pista. Nesse caso, a eventual infração é de natureza formal e 
consuma-se, independentemente do resultado material que disso poderia advir. 
Normalmente utilizamos as palavras trânsito, tráfego e circulação para 
designar a locomoção de um veículo de um ponto para outro dentro de um espaço 
terrestre. Até pouco tempo atrás, tráfego correspondia ao deslocamento de 
transportes de objetos; enquanto trânsito referia-se ao deslocamento de veículos 
mais leves, de um ponto para outro, sem o objetivo de explorar o transporte; e o termo 
circulação representava o mero deslocamento nas vias de veículos, pessoas e 
animais. 
Outra distinção associava tráfego ao movimento de veículos e trânsito ao 
movimento de veículos e pessoas (pedestres). De certa forma, os conceitos assim 
formulados encontram raízes etimológicas: trânsito significa originalmente 
passagem, enquanto tráfego tem a mesma origem da palavra tráfico, ou seja, 
comércio, troca de mercadorias, transporte/circulação de mercadorias. 
Contudo, importante salientar a distinção entre trânsito e tráfego, feita por 
Meirelles (1993 apud RIZZARDO, 2004, p. 318): 
Trânsito é o deslocamento de pessoas ou coisas (veículos ou animais) pelas 
vias de circulação; tráfego é o deslocamento de pessoas ou coisas pelas vias de 
circulação, em missão de transporte. Assim, um caminhão vazio, quando se desloca 
por uma rodovia, está em trânsito; quando se desloca transportando mercadoria, está 
em tráfego. Daí a distinção entre normas de trânsito e normas de tráfego: aquelas 
dizem respeito às condições de circulação; estas cuidam das condições de transporte 
nas vias de circulação. Como a circulação e o transporte são atividades conexas, as 
regras de trânsito e tráfego geralmente são editadas conjuntamente, embora distintas 
quanto ao seu objeto e finalidades. 
A movimentação constitui o trânsito, independentemente da qualificação do 
local a ela destinado. Todos que se locomovem isolados ou em grupo, seja 
simplesmente caminhando, ou por meio de veículos, ou através de animais e até 
mesmo servindo- se das vias para conduzir animais de um lado para outro, estão 
sujeitos à legislação de trânsito brasileira. 
 
 
 
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O trânsito e o ambiente onde está inserido 
 
As atividades relacionadas ao trânsito precisam levar em consideração uma 
abordagem que contemple o ambiente onde este está inserido, abrangendo o fator 
humano, as vias de circulação e os veículos utilizados. 
O homem sem o ambiente é um ser imaginário. Nossa existência é impensável 
sem ambiente, pois somos vivos graças ao ambiente onde estamos inseridos. Mais 
do que um ser social, o ser humano é um ser ambiental. 
Nesta abordagem ambiental, Rozestraten (2001, p. 34) nos ensina que: 
A sociedade humana tornou-se evolutivamente mais complexa em termos da 
relação entre os diversos ambientes, particularmente em defesa das necessidades 
humanas, seja em busca de uma paz ecológica, seja de manutenção de instintos 
egoístas que prejudicam a convivência no ambiente. 
Com o aumento da complexidade ocasionada pelo trânsito, o surgimento de 
conflitos entre grupos sociais que estão em interação nesse ambiente é frequente. 
Por isso, criam-se leis, normas e regras visando ao mútuo respeito e à convivência 
harmoniosa. Não há sociedade humana que não possua formas de controle para o 
comportamento social. Da mesma forma, é possível afirmar que não há nenhuma 
atividade humana, com algum grau de importância, que não possua regras para 
exercê-la. 
 
Figura– Exemplo de conflito no trânsito 
Fonte: https://pt.wikihow.com/se-Manter-Calmo-Durante-um-Conflito-no-
Tr%C3%A2nsito 
Nas análises do trânsito ou do transporte inseridos em um ambiente de 
interação social, encontramos três elementos essenciais: o homem que dirige e 
 
 
 
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busca alcançar um objetivo; algo que se move ou carrega, seja o veículo ou o animal; 
e uma via que permite ir de um lugar para outro. Neste contexto, percebemos que 
homem, veículo e via são os elementos essenciais no trânsito, todo o restante que 
advém desta conjuntura resulta do desenvolvimento cultural e econômico onde estão 
inseridos (ROZESTRATEN, 2003). Ainda de acordo com Rozestraten (2003, p. 37), 
o condutor “[...] se movimenta em um outro ambiente, a via; e deve obedecer às suas 
características. Suas diferentes condições dimensionam o comportamento de dirigir”. 
Assim, a via é um ambiente de trânsito, indicando ao condutor o que ele pode e o 
que ele não pode fazer o que ele deve e o que ele não deve fazer. 
Um rápido comentário sobre cada um dos três elementos essenciais do 
sistema trânsito: os usuários do sistema, o veículo e as vias. Os usuários dos 
sistemas de trânsito são os ocupantes dos veículos, guiando-os ou não, e os 
pedestres, principalmente. Uma abordagem mais ampla incluiria também as demais 
pessoas que, de alguma forma, são afetadas pela operação do trânsito. Assim, por 
exemplo, seriam considerados usuários de um sistema trânsito, os moradores de 
uma área residencial cortada por uma via, que, de uma forma ou de outra, são 
afetados pela produção de ruído e pela poluição do ar. Deve-se dar atenção especial 
aos condutores de veículos, que são os usuários mais ativos e mais suscetíveis à 
prática de infrações que colocam em risco a segurança do sistema. 
Os sistemas de trânsito incluem todos os tipos de veículos automotores e de 
propulsão humana ou animal: automóveis, ônibus, caminhões, motocicletas, triciclos, 
bicicletas, carroças, entre outros. 
A via é o espaço destinado à circulação. O conjunto estruturado de vias que 
servem a uma determinada região é conhecido como sistema viário e tem como 
funções básicas assegurar mobilidade e acessibilidade ao usuário. A mobilidade está 
associada à ideia de facilidade de deslocamentos, seja em número de veículos em 
movimento, seja em termos das velocidades por eles praticadas. Acessibilidade, por 
sua vez, traduz a proximidade entre os componentes do sistema viário e as origens 
e destinos dos deslocamentos. 
Desta forma, o condutor, com o seu veículo, em um ambiente que exige 
atenção, concentração e direção segura, entra constantemente em conflito com as 
 
 
 
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características desse ambiente ao não cumprir com as regras estabelecidas quanto 
ao bem-estar social e para a convivência pacífica. 
Sem ambiente não há trânsito. Ao encontro dessa assertiva, Rozestraten 
(2003, p.37) afirma: 
O trânsito desenrola-se no ambiente do veículo e da via, sendo que ambos 
influenciam e determinam o comportamento do condutor, dado que qualquer 
mudança na via provoca alterações no seu comportamento. O ambiente da via e, 
também, o ambiente especializado do trânsito constrangem o comportamento do 
condutor a produzir ações seguras. 
Podemos afirmar que um ambienteadequado é a primeira condição para um 
trânsito humano e seguro. Um ambiente bem cuidado, bem sinalizado, com veículos 
seguros, condutores e pedestres educados conduzem à harmonia social e à tão 
desejada ordem pública. 
O planejamento e a mobilidade urbana 
O planejamento urbano 
 
As atividades de operação e fiscalização de trânsito devem estar diretamente 
relacionadas com o planejamento urbano, com base nas informações estatísticas 
obtidas da Autoridade de Trânsito e com base nos objetivos traçados para a melhoria 
das condições de mobilidade urbana. A atuação e a experiência adquirida na 
atividade diária condicionam os agentes de trânsito a colaborar com a engenharia de 
tráfego, sugerindo e opinando para a construção de um planejamento que 
corresponda aos reais anseios da sociedade. 
Os congestionamentos de trânsito a cada dia aumentam em número, extensão 
e gravidade, passando a fazer parte do dia a dia das cidades. Percebemos que, na 
sociedade em geral, a temática do trânsito ganha espaço crescente, não somente 
quanto as suas condições, mas também quanto aos aspectos urbanísticos 
relacionados. 
Surgem, neste contexto, cada vez mais estudos sobre o planejamento urbano 
das cidades, com o propósito de minimizar os impactos negativos que o trânsito 
proporciona para a vida em sociedade. Nesta linha, Vasconcellos (1999, p. 17) nos 
 
 
 
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diz que o planejamento urbano tem a “[...] função de definir as formas como o solo 
será ocupado e usado, bem como o tipo e as características gerais da 
infraestrutura”. 
Este planejamento deve levar em conta a infraestrutura disponível em cada 
comunidade, fazendo valer a lógica que afastadas áreas centrais a população mais 
volumosa e de baixa renda, fazendo com que o cidadão de menor poder aquisitivo - 
o que mora no extremo da periferia e necessita de maior deslocamento para atender 
as suas necessidades, como ir ao trabalho, à escola, ao médico, ao dentista, ao lazer 
- fique sem a condição necessária do deslocamento e sem o amparo do Estado 
através dos seus serviços e da sua infraestrutura. O planejador urbano deve visar 
principalmente a melhorias na qualidade de vida dentro de uma comunidade. Uma 
comunidade deve ser vista por um planejador urbano como um sistema em que todas 
as suas partes dependem umas das outras. 
 
 
Figura– As favelas são um exemplo da falta de planejamento urbano 
Fonte: https://www.mistersabido.com/problemas-urbanos/ 
 
O planejamento urbano, ainda na concepção de Vasconcellos (1999), 
caracteriza-se como a atividade coordenada pelo Estado que interfere no processo 
de crescimento da cidade, provocando profundas implicações políticas devido à 
interferência na propriedade privada do solo. Os produtos do planejamento urbano 
são consolidados na forma de propostas de regulamentação do uso do solo, da 
 
 
 
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ordenação do espaço público e da criação de infraestrutura geral relacionada, 
principalmente, às áreas de saneamento, sistema viário e transportes. 
O trânsito, portanto, deve ser visto sob o enfoque do desenvolvimento urbano, 
inseridas no seu contexto questões referentes a cidadania, a harmonia e a boa 
convivência social. Nesta visão, Espírito Santo (2001, p. 108) nos ensina que: 
O planejamento urbano é fundamental para um trânsito com fluidez, conforto 
e segurança. [...] Coisas aparentemente simples como a construção de edifícios, 
complexos comerciais, feiras, centros de lazer, devem necessariamente passar por 
um relatório que analise o impacto do trânsito. [...] É uma questão técnica que assim 
deve ser vista, sob pena de responsabilidade. 
Nos chamados estudos urbanos, temos, ainda, em outro nível de abrangência, 
a engenharia de tráfego, que se destina a ordenar a circulação de veículos e de 
pessoas no espaço público, englobando o uso do solo e seus equipamentos básicos. 
As atividades exercidas pela engenharia de tráfego procuram otimizar o fluxo de 
pessoas e de mercadorias dentro de critérios tecnicamente definidos para a melhoria 
da mobilidade urbana. Assim, “[...] analisar, projetar, orientar e policiar o trânsito é, 
portanto, tratar predominantemente de assegurar a fluidez do tráfego dentro das 
melhores condições possíveis de segurança” (GADRET, 1969, p. 31). 
Para melhor definir esta área de atuação, Soares (1965 apud 
VASCONCELLOS, 1999, p. 41) nos ensina que: 
A Engenharia de Tráfego é a fase da Engenharia de Transportes relacionada 
com o planejamento, com o desenho geométrico e com as operações de tráfego, 
suas redes terminais e terrenos adjacentes, inclusive a integração de todos os modos 
e tipos de transporte, visando proporcionar a movimentação segura, eficiente e 
conveniente das pessoas e das mercadorias. 
Além da definição basicamente técnica da função da engenharia de tráfego, 
como atividade de otimização da circulação, torna-se necessário realizar também 
uma análise dos aspectos sociais e políticos da circulação urbana, sob a ótica da 
ordem pública e do bem-estar social. 
Nesta abordagem voltada à humanização do trânsito buscando o bom convívio 
social, a engenharia de tráfego busca interagir com outras áreas do conhecimento, 
desenvolvendo “[...] estas e outras disciplinas básicas numa nova disciplina, a fim de 
 
 
 
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poder melhor explicar os fenômenos complexos do transporte e da interação na 
utilização dos terrenos” (PINHEIRO & RIBEIRO, 2001, p. 95). 
Assim, os estudos nesta área devem priorizar a consecução de dois objetivos: 
a redução de acidentes e dos congestionamentos, tendo por base um programa 
urbanístico que busque primordialmente a melhoria da circulação e que respeite o 
cidadão como usuário do sistema, firmado no princípio da legalidade. 
 
A mobilidade urbana e o trânsito 
 
 
Fonte: https://www.aredacao.com.br/noticias/75076/detran-e-ueg-realizam-novo-forum-de-
mobilidade-urbana-e-transito-em-goiania 
 
A questão da mobilidade urbana tem sido alvo de discussões nos diversos 
setores da vida pública, tendo em vista que as dificuldades de locomoção das 
pessoas, especialmente em áreas urbanas, tem sido prejudicada, principalmente, 
pela falta da infraestrutura viária adequada, que seja capaz de levar em conta o 
crescimento desordenado do número de veículos em circulação, e pela falta de 
organização quanto da realização de eventos e obras em dias, locais e horários 
apropriados, provocando congestionamentos, resultando na quebra da ordem 
pública. Baseia-se em propostas de melhoria no transporte coletivo urbano, visando 
à redução do uso de veículos particulares, o que passa, necessariamente pela 
 
 
 
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ampliação do sistema coletivo, especialmente quanto ao conforto e à renovação 
permanente das frotas. 
A mobilidade urbana e a segurança do trânsito estão diretamente 
relacionadas, interagindo e estabelecendo uma interdependência que deve ser 
observada pelos operadores do trânsito. 
Entende-se que a mobilidade busca assegurar os deslocamentos das 
pessoas, levando em conta as dimensões do espaço urbano e a complexidade das 
atividades e serviços nele desenvolvidos. Assim, a mobilidade está sujeita à 
interferência dos vários fatores sociais que interferem diretamente na vida dos 
cidadãos, limitando a acessibilidade e a capacidade de deslocamento dos 
indivíduos. 
As condições de acessibilidade também são afetadas pelo meio urbano, 
decorrentes das características dos terrenos, da continuada manutenção das vias 
públicas, da existência de um transporte urbano de qualidade e da existência de 
sinalização de trânsito conforme a legislação vigente. 
Mobilidade Urbana Sustentávelé o resultado de um conjunto de políticas de 
transporte e circulação que visa a proporcionar o acesso amplo e democrático ao 
espaço urbano, através da priorização dos modos de transporte coletivo e não 
motorizados, de forma efetiva, socialmente inclusiva e ecologicamente sustentável. 
Para Schmidt (2007, p. 10), o tratamento da mobilidade pode ser entendido 
como: 
Função pública destinada a garantir a acessibilidade para todos. Neste 
sentido, torna-se necessária a obediência às normas estabelecidas e as prioridades, 
as quais respondam às diferentes necessidades de deslocamento, contribuindo 
assim, para a redução dos efeitos negativos provocados pelo uso predominante do 
automóvel. 
O conceito de mobilidade urbana sustenta que as políticas públicas de 
transporte, de trânsito e de uso e ocupação do solo devem ser elaboradas de maneira 
conjunta e harmoniosa, associando urbanistas, técnicos em transportes, em trânsito 
e legisladores, na administração pública e no planejamento urbano, de modo a 
diminuir o número de deslocamentos, proporcionando a todos o acesso amplo e 
democrático ao espaço urbano. 
 
 
 
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Os estudos realizados na área da mobilidade urbana no Brasil obedecem a 
uma política não explícita, centrada na existência de um único modo de transporte, o 
automotivo, com enormes prejuízos aos usuários do sistema no que tange à 
segurança, à circulação humana e à qualidade de vida. 
Neste sentido, Rizzardo (2004, p. 32) apresenta uma abordagem referente à 
mobilidade no trânsito: 
Em primeiro lugar, a generalidade dos que utilizam as vias inclui-se no termo 
trânsito. Todos que se locomovem, seja simplesmente caminhando, seja por meio de 
veículos, ou através de animais, e mesmo servindo-se das vias para conduzir animais 
de um local para outro, estão abrangidos no conteúdo da lei. Não interessam o tipo 
de via e a forma de utilização. A movimentação constitui o trânsito, 
independentemente da qualificação do local destinado ao deslocamento, e até por 
mais remotos, íngremes e afastados que sejam os pontos onde se dê a utilização. 
O trânsito está inserido em nossas vidas. Por isso, é importante que ele seja 
tratado com seriedade, ações descabidas e irresponsáveis refletem diretamente na 
ordem pública e, por conseguinte, na qualidade de vida de todos. Neste sentido, 
Espírito Santo (2001, p. 25) ressalta que as 
[...] questões atinentes à solução de conflitos envolvendo a comunidade vão 
exigir a análise do contexto, especialmente em função do interesse local, a amplitude, 
intensidade e a forma como é tratado. 
A visão estratégica do trânsito em nosso país está fundamentada na Política 
Nacional do Trânsito (2004, p. 16), que trata a mobilidade do cidadão como 
sendo: 
[...] o espaço social, centrada nas pessoas que transitam e não na maneira 
como transitam, é ponto principal a ser considerado, quando se abordam as questões 
do trânsito, de forma a considerar a liberdade de ir e vir, de atingir-se o destino que 
se deseja, de satisfazer as necessidades de trabalho, de lazer, de saúde, de 
educação e outras. 
A gestão inadequada do trânsito acarreta ao cidadão prejuízos de ordem social 
e econômica. Segundo Gadret (1969), os problemas do trânsito urbano afligem a 
todos e de forma geral inspiram teorias e opiniões. As tentativas, as improvisações e 
as contramarchas das autoridades responsáveis, as verdades incontestáveis que 
 
 
 
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servem de suporte às políticas oficiais do trânsito revelam-se, muitas vezes, 
inadequadas ou se tornam obsoletas em curto prazo. 
Consta como pressuposto da Política Nacional do Trânsito (2004, p. 5): 
A promoção e a expansão da cidadania, a inclusão social, o fortalecimento da 
democracia e a valorização da vida serão alcançados com a implementação de 
políticas públicas em todos os setores que afetam a sociedade brasileira, dentre os 
quais o trânsito, ainda um dos mais violentos do mundo. 
A Política Nacional de Trânsito, editada pelo Governo Federal em 2004, tem o 
cidadão brasileiro como seu maior beneficiário. Traça rumos e cria condições para a 
abordagem do trânsito de forma integrada ao uso do solo, ao desenvolvimento 
urbano e regional, ao transporte em suas diferentes modalidades, à educação, à 
saúde e ao meio ambiente. 
Os pressupostos dos órgãos que atuam no trânsito estão fundamentados 
principalmente em dois aspectos: a segurança e a fluidez do trânsito. Para isso, as 
atividades são desenvolvidas de acordo com as suas respectivas competências 
previstas no CTB (1997, p. 19), que estabelece em seu artigo 1°, § 2º: 
O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e 
entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no 
âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar 
esse direito. 
De acordo com Abreu (1979), a segurança e a boa fluidez do trânsito não 
ocorrem por acaso. Dependem de vultosos investimentos em engenharia rodoviária 
e de tráfego, uma profunda e geral educação no trânsito, só pode ser alcançada em 
longo prazo e associada a uma disciplina satisfatória. 
Segundo o autor, o policiamento e a engenharia de tráfego ou trânsito devem 
agir em estreita colaboração, pois ambos atuam para atender ao mesmo objetivo: 
alcançar a melhor segurança e fluidez do trânsito. Os policiais são os olhos mais 
presentes na via pública, em sua atividade preventiva rotineira e tomando 
conhecimento de todas as espécies de acidentes. 
A questão da mobilidade urbana também é tratada no Estatuto das Cidades, 
Lei nº 10.527, de 10 de julho de 2001, que estabelece as diretrizes gerais da política 
urbana e as normas de ordem pública e de interesse social, regularizando o uso da 
 
 
 
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propriedade urbana em prol do bem coletivo, do bem-estar social e de uma condição 
viária adequada. 
Em seu artigo 1°, inciso I, está prevista 
[...] a garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à 
terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao 
transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras 
gerações. 
E, neste sentido, Espírito Santo (2001, p. 27) nos diz que “[...] não há interesse 
social mais claro e definido que o do trânsito, envolvendo o „ir e vir‟ dos cidadãos 
com segurança e conforto”. 
As normas operacionais 
 
O Sistema Nacional de Trânsito 
O Sistema Nacional de Trânsito constitui-se no conjunto de órgãos instituídos 
no âmbito da administração pública da União, dos Estados e Municípios, regidos 
pelos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência. 
 
 
 
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Figura– Sistema Nacional de Trânsito 
Fonte: CEATNET (2004). 
 
O caráter jurídico do trânsito brasileiro está organizado no Sistema Nacional 
de Trânsito: 
[...] a atividade jurídica do Estado abrange, portanto, a declaração do direito, 
a aplicação da Lei e a defesa da ordem. Ela se organizará por sistemas. No caso do 
trânsito temos, no Código, a definição do Sistema Nacional de Trânsito e de sua 
finalidade [...] (ESPÍRITO SANTO, 2001, p. 80). 
Segundo a Política Nacional do Trânsito (2004, p. 120), 
[...] o Sistema Nacional de Trânsito compõem-se de órgãos e entidades da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios estendendo-se até estes as 
competências executivas da gestão do trânsito. 
São componentes do Sistema Nacional de Trânsito, conforme artigo 7º do 
CTB (1997, p. 19), os seguintes órgãos e entidades: 
 
 
 
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I - o Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, coordenador do Sistema 
e órgão máximo normativo e consultivo; 
II - os Conselhos Estaduais de Trânsito - CETR AN e o Conselho de 
Trânsito do Distrito Federal - CONTR ANDIFE, órgãos normativos, consultivos e 
coordenadores; 
III - os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios; 
IV - os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, 
do 
Distrito Federal e dos Municípios; V - a Polícia Rodoviária Federal; 
VI - as Polícias Militares dos Estados e do Distrito 
Federal; e 
VII - as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARI. 
Para Espírito Santo, sobre o SNT, “[...] como estamos diante de um Sistema, 
é claro que deve haver uma sinergia entre todas as partes para que haja uma 
efetividade e uniformidade no cumprimento da lei” (2001, p. 84). 
O Sistema pode ser visualizado em sua extensão, como o conjunto de órgãos 
e entidades da União, dos estados, do DF e dos Municípios, que tem por finalidade 
o exercício das atividades de planejamento, administração, normalização, pesquisa, 
registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de 
condutores, educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, 
fiscalização, julgamento de infrações, de recursos e aplicação de penalidades 
(ESPÍRITO SANTO, 2001, p. 82). 
Os objetivos básicos do Sistema Nacional de Trânsito estão previstos no artigo 
6º do CTB (1997, p. 19): 
Art. 6º São objetivos básicos do Sistema Nacional de Trânsito: 
I - estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsito, com vistas à 
segurança, à fluidez, ao conforto, à defesa ambiental e à educação para o trânsito, e 
fiscalizar seu cumprimento; 
II - fixar, mediante normas e procedimentos, a padronização de critérios 
técnicos, financeiros e administrativos para a execução das atividades de trânsito; 
 
 
 
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[...] Para Espírito Santo (2001), os objetivos do Sistema Nacional de Trânsito 
estão concentrados na grande razão da sua existência, a segurança e a fluidez, que 
se traduzem em objetivos finais. Os demais objetivos, como educação, fiscalização, 
normatização e informação, são objetivos-meio, através dos quais se atingirá os 
demais. O conforto e a defesa do meio ambiente, ainda que não apareçam como 
objetivos específicos do sistema, respondem aos princípios de desenvolvimento e de 
cidadania. 
A Polícia Rodoviária Federal tem como responsabilidade definida a 
fiscalização para o cumprimento das normas de trânsito, através do patrulhamento 
ostensivo nas rodovias federais. O Policial Rodoviário Federal é o agente de trânsito 
nessas rodovias. 
Sua competência específica está descrita no artigo 20 do CTB (1997, p. 22): 
Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e 
estradas federais: 
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito 
de suas atribuições; 
II - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações 
relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, 
incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros; 
[...] 
IV - efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos serviços 
de atendimento, socorro e salvamento de vítimas; 
V - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de 
segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de 
carga indivisível; 
VI - assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar ao 
órgão rodoviário a adoção de medidas emergenciais, e zelar pelo cumprimento das 
normas legais relativas ao direito de vizinhança, promovendo a interdição de 
construções e instalações não autorizadas; 
VII - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de 
trânsito e suas causas, adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e 
encaminhando-os ao órgão rodoviário federal; 
 
 
 
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VIII - implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e 
Educação de Trânsito; 
IX - promover e participar de projetos e programas de educação e 
segurança, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN; 
[...] 
A Polícia Rodoviária Federal, segundo previsão do § 2º do artigo 144 da CF 
(1988, p. 84) é “[...] órgão permanente, organizado e mantido pela União e 
estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das 
rodovias federais”. 
Os Departamentos de Estrada e Rodagem (DERs) são os órgãos e 
entidades executivos rodoviários nos Estados, tendo como responsabilidade a 
construção, manutenção e sinalização das rodovias estaduais. As Polícias 
Rodoviárias Estaduais são agentes dos Departamentos de Estrada e Rodagem, por 
força de convênio que são celebrados junto a estas Autoridades Executivas 
Rodoviárias dos Estados, em consonância com o artigo 25 do CTB. 
O artigo 8º do CTB prevê que “Os Estados organizarão os respectivos órgãos 
entidades executivos rodoviários, estabelecendo os limites de circunscrição de suas 
atuações” (1997, p. 19). 
No mesmo diploma legal, o artigo 21 (1997, p. 21) estabelece a competência 
dos Órgãos Executivos Rodoviários para atuação no trânsito da seguinte forma: 
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito 
de suas atribuições; 
II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de 
pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da 
segurança de ciclistas; 
[...] 
V - estabelecer, em conjunto com os órgãos de policiamento ostensivo de 
trânsito, as respectivas diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito; 
VI - executar a fiscalização de trânsito, autuar, aplicar as penalidades de 
advertência, por escrito, e ainda as multas e medidas administrativas cabíveis, 
notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar; 
[...] 
 
 
 
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XIV - vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para transitar 
e estabelecer os requisitos técnicos a serem observados para a circulação desses 
veículos. 
Na esfera federal, temos ainda, o órgão executivo rodoviário da União com a 
responsabilidade de construir, manter e sinalizar as rodovias federais e fiscalizar 
aquelas concedidas à iniciativa privada. O Departamento Nacional de Infraestrutura 
de Transportes - DNIT, principal órgão executor do Ministério dos Transportes, tem 
a sua competência também definida no artigo 21 do CTB. 
O DETRAN - Departamento Estadual de Trânsito é o responsável pela 
administração da frota de veículos nos Estados, tais como os registros, 
emplacamentos e verificação dos itens de segurança obrigatórios. Cabem também 
ao DETRAN a formação, a habilitação e o controle dos motoristas. Segundo 
Rizzardo (2004, p. 126), as competências do DETRAN “[...] mais em saliência, 
e sobre as quais atuarão os órgãos, referem-se às ações envolvendo veículos, a 
direção, a circulação e as autuações”. 
No artigo 22 do CTB (1997, p. 23), destacamos algumas das competências do 
DETRAN: 
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito das 
respectivas atribuições; 
[...] 
III - vistoriar, inspecionar quanto às condições de segurança veicular, 
registrar, emplacar, selar a placa, e licenciar veículos, expedindo o Certificado de 
Registro e o Licenciamento Anual, mediante delegação do órgão federal competente; 
IV - estabelecer, em conjunto com as Polícias Militares, as diretrizes para 
o policiamento ostensivo de trânsito; 
V - executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas 
administrativas cabíveis pelas infrações previstasneste Código, excetuadas aquelas 
relacionadas nos incisos VI e VIII do art. 24, no exercício regular do Poder de Polícia 
de Trânsito; 
VI - aplicar as penalidades por infrações previstas neste Código, com 
exceção daquelas relacionadas nos incisos VII e VIII do art. 24, notificando os 
infratores e arrecadando as multas que aplicar; 
 
 
 
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[...] 
X - credenciar órgãos ou entidades para a execução de atividades previstas 
na legislação de trânsito, na forma estabelecida em norma do CONTRAN; [...] 
O órgão executivo de trânsito dos Municípios tem a sua competência 
estabelecida no artigo 24 do CTB (1997 p. 23-24). Cabem a este órgão 
[...] executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas 
administrativas cabíveis, por infrações de circulação, estacionamento e parada 
previstas neste Código, no exercício regular do Poder de Polícia de Trânsito. 
Ressaltamos que o Município somente terá as competências elencadas no 
artigo 24 do CTB depois de ser parte integrante do Sistema Nacional de Trânsito. 
Caso esta integração não ocorra, as competências passam a ser de 
responsabilidade das Unidades da Federação, através das Polícias Militares. 
Para os municípios se integrarem ao Sistema Nacional de Trânsito, exercendo 
plenamente suas competências, precisam criar um órgão municipal executivo de 
trânsito com estrutura para desenvolver atividades de engenharia de tráfego, 
fiscalização de trânsito, educação de trânsito e controle e análise de estatística. 
Conforme o porte do município poderá ser reestruturada uma secretaria já existente, 
criando uma divisão ou coordenação de trânsito, um departamento, uma autarquia, 
de acordo com as necessidades e interesse do prefeito. 
 
 
 
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Tabela: Municípios integrados ao Sistema Nacional de Trânsito 
Fonte: https://www.autoescolaonline.net/como-anda-integracao-do-municipios-ao-sistema-
nacional-de-transito/ 
 
Ainda que o Município esteja integrado ao Sistema Nacional de Trânsito, 
poderá exercer a fiscalização das infrações de trânsito, somente em matéria de sua 
competência, conforme definição contida na Resolução nº 66 do Conselho Nacional 
de Trânsito (BRASIL, 1998), que estabelece as “[...] competências entre Estados e 
Municípios, quanto à aplicação de dispositivos do Código de Trânsito Brasileiro 
referentes a infrações cometidas em áreas urbanas”. As infrações de competência 
do Município são aquelas em que não ocorre a abordagem do condutor, pois se 
concentram nas infrações de parada, circulação e estacionamento. 
A fiscalização de trânsito nas vias urbanas e rodovias estaduais poderá ser 
realizada pela Polícia Militar mediante convênio celebrado, tendo suas competências 
previstas no artigo 23, inciso III do CTB (1997, p. 23): “[...] executar a fiscalização de 
trânsito, quando e conforme convênio firmado [...].” 
 
 
 
 
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Os Convênios de Trânsito 
O termo convênio se refere a todo ajuste celebrado entre entidades da 
Administração Pública, ou entre essas e organizações particulares, tendo por objeto 
a realização de atividades ou interesses comuns e estabelecem a delegação de 
competências elencadas. Em relação aos convênios de trânsito, estes são 
celebrados objetivando uma comunhão de esforços entre os entes públicos para 
atender as demandas existentes, e encontram amparo geral nos termos do artigo 25 
do Código de Trânsito Brasileiro (CTB, 1997): 
Art. 25. Os órgãos e entidades executivos do Sistema Nacional de Trânsito 
poderão celebrar convênio delegando as atividades previstas neste Código, com 
vistas à maior eficiência e à segurança para os usuários da via. 
Portanto, o CTB prevê que os entes componentes do Sistema Nacional de 
Trânsito poderão celebrar convênio, delegando as atividades previstas relacionadas 
à engenharia, educação e fiscalização, visando à melhoria dos serviços prestados, 
maior eficácia nas ações realizadas e segurança para os usuários da via. 
 
 
Competências das Polícias Militares 
É de competência das Policiais Militares, conforme previsão do CTB (1997), a 
realização do policiamento ostensivo de trânsito, atividade exclusiva das polícias 
militares, conforme está estampado no próprio anexo I do CTB (1997, p. 56,): 
POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO - função exercida pelas 
Polícias Militares com o objetivo de prevenir e reprimir atos relacionados com 
a segurança pública e de garantir obediência às normas relativas à segurança de 
trânsito, assegurando a livre circulação e evitando acidentes. 
O policiamento ostensivo de trânsito é a: 
[...] função exercida pelas Polícias Militares com o objetivo de prevenir e 
reprimir atos relacionados com a segurança pública e de garantir obediência às 
normas relativas à segurança de trânsito [...]” (anexo I do CTB, 1997, p. 56). 
A fiscalização de trânsito nas vias urbanas e rodovias estaduais poderá ser 
realizada pela Polícia Militar, desde que haja convênio celebrado, conforme prevê o 
 
 
 
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artigo 23, inciso III do CTB (1997, p. 23): “[...] executar a fiscalização de trânsito, 
quando e conforme convênio firmado [...].” 
Sobre a competência estabelecida às Polícias Militares no artigo 23 do CTB, 
Rizzardo (2004, p. 127) nos ensina que: 
As policiais militares, no entanto e em geral, desempenhavam funções ligadas 
ao trânsito, e continuarão a desempenhar até que se organizem e implementem os 
novos organismos ou mecanismos de controle. Sempre foi e é inerente à atividade 
policial o controle do trânsito, verificando o cumprimento dos ditames legais, 
orientando motoristas, dirigindo o trânsito em pontos nevrálgicos, [...] 
A fiscalização de trânsito exercida pelas Polícias Militares visa principalmente 
à garantia da fluidez viária, norteada pelos princípios da mobilidade urbana, e à 
segurança viária, especialmente quando se refere à prevenção de acidentes de 
trânsito. 
O policiamento ostensivo de trânsito se constitui na fiscalização às infrações 
de trânsito praticadas em vias públicas, no controle do trânsito e no gerenciamento 
do risco, visando sempre à preservação da ordem pública, sua missão primordial. 
Nessas atividades, a busca pessoal e em veículos é uma atividade de polícia 
ostensiva, o que, segundo a Constituição Nacional, é de competência exclusiva das 
policiais militares. 
Ainda como parte das atribuições destinadas às Polícias Militares, encontrase 
a ocorrência dos acidentes de trânsito. Isso porque, em uma situação de acidente de 
trânsito, há por consequência a quebra da ordem pública, cabendo, portanto, à 
Polícia Militar restabelecê-la através do exercício da atividade de policiamento 
ostensivo, voltado para o socorro de vítimas, a lavratura do Boletim de Ocorrência de 
Acidentes de Trânsito, a retirada dos veículos da via, a lavratura de Termos 
Circunstanciados, a prisão de pessoas, a realização de teste de alcoolemia, entre 
outras providências policiais que se fizerem necessárias. 
As normas gerais de circulação e conduta 
São normas gerais de caráter orientador, pedagógico e educativo, que 
definem o comportamento correto dos usuários das vias terrestres, principalmente 
dos condutores de veículos. 
 
 
 
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Muitas normas de conduta estão relacionadas às regras de direção defensiva, 
visto que ambas possuem como objetivo a segurança no trânsito. Contudo, quando 
uma norma geral de circulação e conduta é desrespeitada, o usuário estará 
cometendo uma infração ou crime, sujeito a penalidades e medidas administrativas 
previstas no CTB. 
Entre as normas estabelecidasno Capítulo III, a mais genérica de circulação 
e conduta está estabelecida no artigo 26 do CTB (1997), que prevê que os usuários 
das vias terrestres devem abster- se de todo ato que possa constituir perigo ou 
obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar 
danos a propriedades públicas ou privadas, bem como de obstruir o trânsito, atirando, 
depositando ou abandonando na via objetos ou substâncias, ou nela criando 
qualquer outro obstáculo. 
As normas gerais de circulação e conduta visam a normatizar e disciplinar a 
circulação de veículos e de pessoas em nossas vias públicas, e, por isso, merece 
atenção especial, isso porque as operações de trânsito e a fiscalização estão 
norteadas pelas regras estabelecidas nestas normas. 
Algumas normas podem ser aplicadas com o simples uso do bom senso ou da 
boa educação. Como aquelas que advertem os usuários quanto a atos que possam 
constituir riscos ou obstáculos para o trânsito de veículos, pessoas e animais, além 
de danos à propriedade pública ou privada. Entretanto, bom senso apenas não é 
suficiente para o restante das normas. A maior parte delas exige do usuário e do 
operador de trânsito o conhecimento da legislação específica e a aplicação das 
sanções previstas. 
Comportamento do condutor de veículos 
 
Ação preventiva antes do deslocamento 
O condutor, antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, deverá 
verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de 
uso obrigatório, bem como assegurar-se da existência de combustível suficiente para 
chegar ao local de destino. Destaque para a conferência da documentação do veículo 
e do condutor, observando-se prazo de validade, licenciamento do veículo e 
categoria da habilitação. 
 
 
 
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Ação em deslocamento 
O condutor deverá, a todo o momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o 
com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito. Importante a 
observância da aplicação da direção defensiva. 
Antes de uma ultrapassagem, o condutor deverá: certificar- se de que nenhum 
condutor que venha atrás tenha começado uma manobra para ultrapassálo; verificar 
ainda o veículo que o procede na mesma faixa, se este não tenha indicado o 
propósito de ultrapassar um terceiro; e certificar-se de que a faixa de trânsito que vai 
tomar esteja livre numa extensão suficiente para que sua manobra não ponha em 
perigo ou obstrua o trânsito que venha em sentido contrário. 
Todo condutor, ao efetuar a ultrapassagem, deverá, ainda: 
 Indicar com antecedência a manobra pretendida, acionando a luz 
indicadora de direção do veículo ou por meio de gesto convencional de braço. 
 Afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa, de tal forma que 
deixe livre uma distância lateral de segurança. 
 Retomar, após a efetivação da manobra, a faixa de trânsito de origem, 
acionando a luz indicadora de direção do veículo ou fazendo gesto convencional de 
braço, adotando os cuidados necessários para não pôr em perigo ou obstruir o 
trânsito dos veículos que ultrapassou. 
Nos casos de ultrapassagens, o condutor, ao perceber que outro que o segue 
tem o propósito de ultrapassá-lo, deverá, se estiver circulando pela faixa da 
esquerda, deslocar-se para a faixa da direita; se estiver circulando pelas demais 
faixas, manter-se naquela na qual está circulando, sendo que em ambos os casos 
não deverá acelerar a marcha. Situação especial deverá ser 
Os veículos mais lentos, quando em fila, deverão manter distância suficiente 
entre si para permitir que veículos que os ultrapassem possam se intercalar na fila 
com segurança. observada pelos veículos lentos. 
No caso da ultrapassagem de veículo de transporte coletivo que esteja parado, 
efetuando embarque ou desembarque de passageiros, o condutor, para ultrapassá-
lo, deverá reduzir a velocidade, dirigindo com atenção redobrada ou parar o veículo 
com vistas à segurança dos pedestres. 
 
 
 
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O condutor não poderá ultrapassar veículos em vias com duplo sentido de 
direção e pista única, nos trechos em curvas e em aclives sem visibilidade suficiente, 
nas passagens de nível, nas pontes e viadutos e nas travessias de pedestres, exceto 
quando houver sinalização permitindo a ultrapassagem. A proibição de 
ultrapassagens também vale para as interseções e suas proximidades. 
Ações preventivas no deslocamento 
O condutor em deslocamento deverá observar algumas regras estabelecidas 
pelo CTB (1997): 
 Caso queira executar uma manobra, deverá certificar-se de que pode 
executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou 
vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade. 
Antes de iniciar qualquer manobra que implique um deslocamento lateral, o 
condutor deverá indicar seu propósito de forma clara e com a devida antecedência, 
por meio da luz indicadora de direção de seu veículo, ou fazendo gesto convencional 
de braço. 
 Quando for ingressar numa via, procedente de um lote lindeiro a essa 
via, deverá dar preferência aos veículos e pedestres que por ela estejam transitando. 
 Nas vias providas de acostamento, a conversão à esquerda e a 
operação de retorno deverão ser feitas nos locais apropriados e, onde estes não 
existirem, o condutor deverá aguardar no acostamento, à direita, para cruzar a pista 
com segurança. 
Antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em lotes lindeiros, o 
condutor deverá: 
 Ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o máximo possível do 
bordo direito da pista e executar sua manobra no menor espaço possível. 
 Ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o máximo possível de 
seu eixo ou da linha divisória da pista, quando houver, caso se trate de uma pista 
com circulação nos dois sentidos, ou do bordo esquerdo, tratando-se de uma pista 
de um só sentido. 
 Durante a manobra de mudança de direção, o condutor deverá ceder 
passagem aos pedestres e ciclistas, aos veículos que transitem em sentido contrário 
pela pista da via da qual vai sair, respeitadas as normas de preferência de passagem. 
 
 
 
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 Nas vias urbanas, a operação de retorno deverá ser feita nos locais para 
isto determinados, quer por meio de sinalização, quer pela existência de locais 
apropriados, ou, ainda, em outros locais que ofereçam condições de segurança e 
fluidez, observadas as características da via, do veículo, das condições 
meteorológicas e da movimentação de pedestres e ciclistas. 
A circulação de veículos em via pública 
O artigo 29 do CTB (1997) estabelece várias regras e procedimentos que 
visam a proporcionar segurança e fluidez do trânsito de veículos nas vias terrestres 
abertas à circulação. Estas regras e procedimentos estabelecem que: 
 A circulação de veículos far-se-á pelo lado direito da via, admitindo-se 
as exceções devidamente sinalizadas pela autoridade de trânsito ou pelos seus 
agentes quando na execução das operações de trânsito. 
 O condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre 
o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-
se, no momento, a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e as 
condições climáticas. 
 Quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem 
de local não sinalizado, terá preferência de passagem, no caso de apenas um fluxo 
ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por ela; no caso de 
rotatória, aquele que estiver circulando por ela; nos demais casos, o que vier pela 
direita do condutor. 
 Quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de circulação 
no mesmosentido, são as da direita destinadas ao deslocamento dos veículos mais 
lentos e de maior porte, quando não houver faixa especial a eles destinada, e as da 
esquerda, destinadas à ultrapassagem e ao deslocamento dos veículos de maior 
velocidade. 
O trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamentos, 
só poderá ocorrer para que se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas 
especiais de estacionamento. 
 Os veículos precedidos de batedores terão prioridade de passagem, 
respeitadas as demais normas de circulação. 
 
 
 
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Os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os 
de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de 
trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de 
urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme 
sonoro e iluminação vermelha intermitente. 
 
 
Figura: Veículo de emergência 
Fonte: https://iusnatura.com.br/quais-sao-as-exigencias-legais-para-que-veiculos-de-
emergencia-transitem-em-via-publica/ 
 
O uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente 
só poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de urgência e a prioridade 
de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com velocidade reduzida e com 
os devidos cuidados de segurança. 
Os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando em 
atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestação 
de serviço, desde que devidamente sinalizados, devendo estar identificados na forma 
estabelecida pelo CONTRAN. 
 A ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela 
esquerda, obedecida a sinalização regulamentar e as demais normas estabelecidas 
no CTB, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito 
de entrar à esquerda. 
 
 
 
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 Os veículos que se deslocam sobre trilhos terão preferência de 
passagem sobre os demais, respeitadas as normas de circulação. 
O uso de luzes em veículo 
De acordo com o artigo 40 do CTB (1997), o uso de luzes em veículo 
obedecerá às seguintes determinações: 
 
 O condutor manterá acesos os faróis do veículo, utilizando luz baixa, 
durante a noite e durante o dia nos túneis providos de iluminação pública. 
 Nas vias não iluminadas, o condutor deve usar luz alta, exceto ao cruzar 
com outro veículo ou ao segui-lo. 
 A troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto período de 
tempo, com o objetivo de advertir outros motoristas, só poderá ser utilizada para 
indicar a intenção de ultrapassar o veículo que segue à frente ou para indicar a 
existência de risco à segurança para os veículos que circulam no sentido contrário. 
 O condutor manterá acesas pelo menos as luzes de posição do veículo 
quando sob chuva forte, neblina ou cerração. 
O condutor utilizará o pisca-alerta em imobilizações ou situações de 
emergência e quando a regulamentação da via assim o determinar. 
 Durante a noite, em circulação, o condutor manterá acesa a luz de 
placa. 
 O condutor manterá acesas, à noite, as luzes de posição quando o 
veículo estiver parado para fins de embarque ou desembarque de passageiros e 
carga ou descarga de mercadorias. 
A classificação das vias públicas 
O Código de Trânsito Brasileiro (1997) classificou no seu artigo 60, as vias 
abertas à circulação, de acordo com sua utilização, e no seu anexo I, estabeleceu as 
seguintes definições: 
I - vias urbanas - ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos à 
circulação pública, situados na área urbana, caracterizados principalmente por 
possuírem imóveis edificados ao longo de sua extensão: 
 
 
 
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a) via de trânsito rápido - aquela caracterizada por acessos especiais com 
trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros 
e sem travessia de pedestres em nível; 
b) via arterial - aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente 
controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias 
e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade; 
c) via coletora - aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha 
necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando 
o trânsito dentro das regiões da cidade; 
d) via local - aquela caracterizada por interseções em nível não 
semaforizado, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas; 
II - vias rurais - estradas e rodovias: 
a) rodovias - via rural pavimentada; 
b) estradas - via rural não pavimentada. 
Velocidade 
De acordo com o artigo 43 do Código de Trânsito Brasileiro (1997), o condutor, 
ao regular a velocidade, deverá observar constantemente as condições físicas da 
via, do veículo e da carga, as condições meteorológicas e a intensidade do trânsito, 
obedecendo aos limites máximos de velocidade estabelecidos para a via. Deverá, 
ainda: 
 Não obstruir a marcha normal dos demais veículos em circulação sem 
causa justificada, transitando em uma velocidade anormalmente reduzida. 
 Sempre que quiser diminuir a velocidade de seu veículo, deverá antes 
certificar-se de que pode fazê-lo sem risco nem inconvenientes para os outros 
condutores, a não ser que haja perigo iminente. 
 As estatísticas indicam que o excesso de velocidade é uma das 
principais causas da mortalidade de trânsito. Quando maior a velocidade praticada, 
maior será a gravidade do acidente. 
 Indicar, de forma clara, com a antecedência necessária e a sinalização 
devida, a manobra de redução de velocidade. 
De acordo com o artigo 61 do CTB (1997), a velocidade máxima permitida 
para a via será indicada por meio de sinalização, obedecendo às suas 
 
 
 
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características técnicas e as condições de trânsito. Em relação à velocidade 
mínima, 
 
 
 
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esta não poderá ser inferior à metade da velocidade máxima estabelecida, 
respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via. 
 
Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de: 
 
I - nas vias urbanas: 
a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido; 
b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais; 
c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras; 
d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais; 
 
II - nas vias rurais: 
a) nas rodovias: 
1. cento e dez quilômetros por hora para automóveis, camionetas e 
motocicletas; 
2. noventa quilômetros por hora, para ônibus e micro-ônibus; 
3. oitenta quilômetros por hora, para os demais veículos; 
 
b) nas estradas, sessenta quilômetros por hora. 
 
Parada e estacionamento de veículos 
O artigo 47 do CTB (1997) nos diz que, quando proibido o estacionamento na 
via, a parada do veículo deverá restringir- se ao tempo indispensável para embarque 
ou desembarque de passageiros, desde que não interrompa ou perturbe o fluxo de 
veículos ou a locomoção de pedestres. A operação de carga ou descarga é 
regulamentada pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via e é considerada 
estacionamento. 
 
 
 
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Figura :Placa regulamentadora para carga e descarga 
Fonte: https://www.shopfacil.com.br/placa-de-sinalizacao- 
 
Nas paradas, operações de carga ou descarga e nos estacionamentos, o veículo 
deverá ser posicionado no sentido do fluxo, paralelo ao bordo da pista de rolamento e 
junto à guia da calçada(meio-fio), admitidas as exceções devidamente sinalizadas. Nas 
vias providas de acostamento, os veículos parados, estacionados ou em operação de 
carga ou descarga deverão estar situados fora da pista de rolamento. 
O estacionamento dos veículos sem abandono do condutor poderá ser feito 
somente nos locais previstos no CTB (1997) ou naqueles regulamentados por 
sinalização específica. 
Uma das causas de acidentes nas paradas e estacionamentos de veículos diz 
respeito ao desembarque dos passageiros. Neste sentido, o artigo 49 do CTB (1997) 
dispõe que o condutor e os passageiros não deverão abrir a porta do veículo, deixála 
aberta ou descer do veículo sem antes se certificarem de que isso não constitui perigo 
para eles e para outros usuários da via. O embarque e o desembarque devem ocorrer 
sempre do lado da calçada, exceto para o condutor. 
A circulação de motocicletas, ciclomotores e bicicletas 
Segundo o artigo 54 do CTB (1997), os condutores de motocicletas, motonetas 
e ciclomotores só poderão circular nas vias: 
 
 
 
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I - utilizando capacete de segurança, com viseira ou óculos protetores; 
II - segurando o guidom com as duas mãos; 
III - usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações do 
CONTRAN. 
 
 
Figura : Equipamentos de segurança do motociclista 
Fonte: https://revistaautoesporte.globo.com/Noticias/noticia/2014/11/dez-equipamentos-essenciais-para-
andar-de-moto-com-seguranca.html 
 
O artigo 55 do Código de Trânsito Brasileiro (1997) prevê que os passageiros de 
motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão ser transportados utilizando 
capacete de segurança, em carro lateral acoplado aos veículos ou em assento 
suplementar atrás do condutor e usando vestuário de proteção, de acordo com as 
especificações do CONTRAN. 
O estacionamento dos veículos motorizados de duas rodas será feito em posição 
perpendicular à guia da calçada (meio-fio) e junto a ela, salvo quando houver 
sinalização que determine outra condição. 
Sobre os ciclomotores, estes devem ser conduzidos pela direita da pista de 
rolamento, preferencialmente no centro da faixa mais à direita ou no bordo direito da 
pista sempre que não houver acostamento ou faixa própria a eles destinada, proibida a 
sua circulação nas vias de trânsito rápido e sobre as calçadas das vias urbanas. 
 
 
 
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Quando uma via comportar duas ou mais faixas de trânsito e a da direita for 
destinada ao uso exclusivo de outro tipo de veículo, os ciclomotores deverão circular 
pela faixa adjacente à da direita. 
A circulação de bicicletas, nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, deverá 
ocorrer quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for 
possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de 
circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores. 
A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá autorizar a 
circulação de bicicletas no sentido contrário ao fluxo dos veículos automotores, desde 
que dotado o trecho com ciclofaixa. 
 
 
 
Figura : Ciclofaixa 
Fonte: http://www.mobilize.org.br/noticias/2951/ciclofaixa-vai-ligar-centro-de-sao-paulo-ao-parque-
do-ibirapuera.html 
 
Importante que, desde que autorizado e devidamente sinalizado pelo órgão ou 
entidade com circunscrição sobre a via, será permitida a circulação de bicicletas nos 
passeios. 
 
Outros aspectos abordados 
 
 
 
 
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Dentre as normas contidas do CTB (1997), ainda destacamos os seguintes 
procedimentos que devem ser adotados pelos condutores de veículos: 
 O uso de buzina somente poderá ser realizado desde que em toque breve 
para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes e fora das áreas 
urbanas, quando for conveniente advertir um condutor que se tem o propósito de 
ultrapassá-lo. 
 O veículo não deverá ser freado bruscamente, salvo por razões de 
segurança. 
 Mesmo que a indicação luminosa do semáforo lhe seja favorável, nenhum 
condutor pode entrar em uma interseção se houver possibilidade de ser obrigado a 
imobilizar o veículo na área do cruzamento, obstruindo ou impedindo a passagem do 
trânsito transversal. 
 Sempre que for necessária a imobilização temporária de um veículo no 
leito viário, em situação de emergência, deverá ser providenciada a imediata 
sinalização de advertência, na forma estabelecida pelo CONTRAN. 
 O 
 uso de faixas laterais de domínio e das áreas adjacentes às estradas e rodovias 
obedecerá às condições de segurança do trânsito estabelecidas pelo órgão ou entidade 
com circunscrição sobre a via. 
 Nas vias internas pertencentes a condomínios constituídos por unidades 
autônomas, a sinalização de regulamentação da via será implantada e mantida às 
expensas do condomínio, após aprovação dos projetos pelo órgão ou entidade com 
circunscrição sobre a via. 
 Os veículos de tração animal serão conduzidos pela direita da pista, junto 
à guia da calçada (meio-fio) ou acostamento, sempre que não houver faixa especial a 
eles destinada, devendo seus condutores obedecer, no que couber, às normas de 
circulação previstas no CTB (1997) e às que vierem a ser fixadas pelo órgão ou entidade 
com circunscrição sobre a via. 
 Os animais isolados ou em grupos só podem circular nas vias quando 
conduzidos por um guia, observando que, para facilitar os deslocamentos, os rebanhos 
deverão ser divididos em grupos de tamanho moderado e separados uns dos outros 
por espaços suficientes para não obstruir o trânsito, e que os animais que circularem 
pela pista de rolamento deverão ser mantidos junto ao bordo da pista. 
 
 
 
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 As crianças com idade inferior a dez anos devem ser transportadas nos 
bancos traseiros, salvo exceções regulamentadas pelo CONTRAN. 
 É obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e passageiros em 
todas as vias do território nacional, salvo em situações regulamentadas pelo 
CONTRAN. 
As provas ou competições desportivas, inclusive seus ensaios, em via aberta à 
circulação, só poderão ser realizadas mediante prévia permissão da autoridade de 
trânsito com circunscrição sobre a via e dependerão de: 
I - autorização expressa da respectiva confederação desportiva ou de 
entidades estaduais a ela filiadas; 
II - caução ou fiança para cobrir possíveis danos materiais à via. A autoridade 
com circunscrição sobre a via arbitrará os valores mínimos da caução ou fiança e do 
contrato de seguro; 
III - contrato de seguro contra riscos e acidentes em favor de terceiros; 
IV - prévio recolhimento do valor correspondente aos custos operacionais em 
que o órgão ou entidade permissionária incorrerá. (BRASIL, 1997) 
 
 
Figura: Prova de ciclismo em rodovia 
Fonte: http://blog.assosbrasil.com/bicicleta-na-estrada-4-dicas-e-cuidados-para-pedalar-nas-
rodovias/ 
 
 
 
 
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Um evento ciclístico previsto para ocorrer em via pública deverá obter a 
autorização da Federação de Ciclismo do respectivo Estado, além dos demais 
requisitos previstos no artigo 67 do CTB (1997). 
 
 
Referências 
 
BRASIL. Código de Trânsito Brasileiro. Brasília, DF: Departamento Nacional de 
Trânsito, 1997. 
______. Gestão de trânsito (organização de Juciara Rodrigues). Brasília, DF: 
Departamento Nacional de Trânsito, 2009. 
_______. Política Nacional de Trânsito. Brasília, DF: Departamento Nacional de 
Trânsito, 2004. 
______. Norma Brasileira nº 10.697. Associação Brasileira de Normas Técnicas 
(ABNT), 1989. 
BESTRIDERS. Pela obrigatoriedadedo uso de equipamento para motociclista. 
Disponível em: <http://bestriders.com.br/?p=5404>. _________.Norma Brasileira no 
15.071. Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), 2004. 
RIZZARDO, Arnaldo. Comentários ao Código de Trânsito Brasileiro. 6.ed. rev. atual. e 
ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2004. 
SCHMIDT, Sidnei. A importância da Polícia Militar de Santa Catarina frente ao Código 
de Trânsito Brasileiro. Monografia. Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais da Polícia 
Militar de Santa Catarina, 2007. 
DELLA MEA, Cristina Pilla; ILHA, Vanessa Domingues. Percepção de psicólogos do 
trânsito sobre a avaliação de condutores. Comportamento Humano no trânsito. 
Florianópolis: Casa do Jornalista, 2001. 
ESPIRITO SANTO, José do. O trânsito e o município: A lei de trânsito vista sob a ótica 
do município. 1. ed. Brasília: Distrito Federal, 2001. 
GADRET, Hilton J. Trânsito: Super função Urbana. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio 
Vargas, 1969.

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