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Geografia - Fordismo e Toyotismo

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Geografia: Fordismo 
→ Modelo produtivo 
→ Modelo – fórmula, maneira de fazer alguma 
coisa 
→ Produtivo – maneira ou forma de produzir 
um bem industrial 
→ Adaptação de técnicas para que uma fábrica 
trabalhe dentro de um molde pré-
estabelecido 
POR QUE FOI NECESSÁRIO? 
→ As indústrias cresceram demais 
→ Modelo produtivo da 2ª Revolução 
industrial 
→ Maneira de controlar a produção 
→ Ford: era um engenheiro mecânico, aquele 
que produzia, tinha experiência 
→ Taylor: era um teórico, economista 
→ TAYLORISMO: conjunto de teorias criadas 
por Taylor, que vão nortear o fordismo; 
teoria 
→ FORDISMO: modelo que Henry Ford 
encontrou para aplicar as ideias de Taylor; 
prática 
→ Taylor: racionalizar a produção, não pode 
ser aleatória, nem depender do tempo das 
pessoas, precisa ser planejada, controlada, 
hierarquizada, padronização, função 
simples e clara 
→ Modelo rígido: dificuldade de se adaptar a 
novas situações 
CARACTERÍSTICAS 
→ Linha de montagem – permite controlar o 
tempo da produção (esteira) 
→ Padronização – acelera e facilita a produção 
em massa 
→ Concentração espacial – ajudou a 
desenvolver cidades, comércio, atividade 
sindical e fiscalização 
→ Hierarquizada 
→ Mão de obra especializada – saber fazer 
muito bem uma coisa 
 
 
→ Na 2ª Revolução industrial a mão de obra 
abundante era um fator importante 
→ Mão de obra abundante e desqualificada 
→ Mão de obra alienada: fica tão focada em um 
ponto que acaba não fazendo e entendendo 
outras funções e muitas vezes não sabe o que 
acontece depois do que faz 
→ Única função estabelecida. A prática, a 
repetição leva à perfeição (qualidade e 
rapidez 
FORDISMO X CRISE DE 29 
→ Fordismo: 
o Sistema que visava a produção em 
massa 
o Quando + produto você tem + 
produto você vende e + dinheiro você 
ganha 
o Produzir em larga escala, para o 
preço ser menor e vender para mais 
pessoas 
o Salários baixos, muitas vendas, lucro 
alto 
→ Crise de 29: 
o Liberalismo: estado atuava com sua 
mão invisível na economia, não 
interferia, ela se regularia sozinha 
o Mais produtos do que comprador = 
superprodução 
 
 
 
 
→ Muitas empresas quebraram, pois os 
estoques estavam lotados e não tinha para 
quem vender 
→ Solução: produzir menos, mas os 
empresários não queriam. O aumento do 
número de consumidores foi o caminho para 
a saída da crise 
→ Aumentar o poder aquisitivo da população 
(aumentar a renda) 
ESTADO KEYNESIANO 
→ New deal 
Com salários 
custo 
(subconsumo) 
→ Welfare state 
→ Resposta à crise de 29 
→ Fim do liberalismo – ausência do estado na 
economia 
→ Economia sai da mão do empresário 
→ Período do Estado controlando a economia 
→ Estado de bem-estar social, elevou a 
qualidade de vida da população 
→ Pano emprego (segurança) – estado dará 
emprego, não precisa se preocupar em 
comprar. Estabilidade é uma garantia para 
incentivar o consumo 
→ Maiores salários 
→ Menos horas 
→ Antes o trabalhador era explorado no tempo 
de trabalho, longas jornadas de trabalho. 
Depois com menos horas, elas têm mais 
tempo para consumir 
→ Sociedade do consumo 
→ “American way of life” 
→ “anos dourados” do fordismo – 50’s e 60’s 
→ Vai para a cultura da população 
→ Estilo de vida americano 
→ Trabalho é centrado e menor 
→ Incentiva migrações – América dream 
→ Indústria voltam a produzir mais, 50 e 60 
marcam o auge do modelo fordista 
→ John Maynard Keynes: economista que 
defendia a intervenção do estado na 
economia 
→ Mercado: $ + 
CRISE DO FORDISMO (70 ’S) 
→ Produtos padronizados e duráveis 
→ Estoques lotados 
→ Pressão sindical – desconcentração espacial 
→ Grande presença americana 
→ Milagres econômicos 
→ Prosperidade econômica mundial 
→ Crise do petróleo 
→ Produção e mercado, até que começa a 
produzir e não vender 
→ Mercado está ali, quem não vende é o 
fordismo 
→ Começaram a ter medo de demissão. 
Sindicatos começam a ser acionados e 
pressionar as fábricas 
→ Clima hostil 
→ Sindicatos começaram a dar certeza que as 
fábricas demitiriam as pessoas 
→ Falaram que iriam aumentar os salários, 
assim aumentou o consumo e os estoques 
ficaram vazios 
→ Crise foi prorrogada 
→ Muitas fábricas fecharam e muitos saíram 
dos EUA 
→ Procuraram lugares mais baratos: Ásia, 
China, México e Peru – mão de obra barata, 
pouco sindicato 
→ Países ricos têm a sede, e as fábricas mais 
simples começaram a dispersar pelo mundo 
→ Trabalhadores desempregados 
→ Surge um novo modelo produtivo 
→ Fordismo continua apenas em produtos que 
precisam ser fabricados em massa 
CRISE DO FORDISMO 
→ Contexto das décadas de 60 e 70 
→ Modelo rígido: pouca capacidade de 
mudança, adaptação. Não consegue alterar a 
estrutura para resolver o problema 
→ Direitos trabalhistas mudaram, imposto 
subiu. Para manter o trabalhador os custos 
ficaram muito altos 
DIMINUIÇÃO DOS LUCROS 
→ Preço da mão de obra 
→ Mudança tecnológica 
ELEVAÇÃO DOS CUSTOS COM TRABALHADOR E 
MÁQUINAS 
→ Produtividade se mantém e os custos 
aumentam 
PADRONIZAÇÃO E DURABILIDADE DOS 
PRODUTOS 
→ Mercado se tornou mais exigente e não 
queria mais o mesmo produto 
→ Diversidade de produtos era mínima 
→ A criação de diversos produtos implicava a 
criação de linhas de montagem – era difícil 
→ Durabilidade era um problema econômico 
para as empresas: pessoas não tem razão 
para comprar outro produto, perdiam 
consumidores 
→ Rigidez dificultava a criação de novos 
produtos 
→ Vendas em queda 
ESTOQUES LOTADOS 
→ Não está vendendo, tendencia a fazer corte 
de funcionários 
→ Desemprego conjuntural: decorre de um 
momento de crise 
→ Fábricas concentradas num mesmo lugar. A 
pessoa que viu o estoque lotado espalhou 
para o resto e surgiu um movimento com 
medo da demissão 
→ Pessoas da era trabalhista que vão exigir 
seus direitos, sindicatos são acionados 
PRESSÃO DOS SINDICATOS 
→ A concentração espacial fordista implicava 
um conjunto de infraestruturas 
→ Sindicatos tinham facilidade na fiscalização, 
pois tinham poucas unidades 
→ Atuação muito forte dos sindicatos 
→ Com o risco da crise incentivaram os 
trabalhadores a saber dos seus direitos 
→ Trabalhadores receberam a notícia de que 
receberiam aumento de salário e que teriam 
desconto na compra de carros. Com isso a 
Ford fecha sua unidade nos EUA 
NOVA LOCALIZAÇÃO INDUSTRIAL 
→ Estoque lotado – aumenta o salário para 
esvaziar o estoque 
→ Vai para países de industrialização tardia 
→ Queria mão de obra barata 
→ Procuram países pobres 
→ Terrenos/solos mais baratos 
→ Oferta de mão de obra 
→ Leis trabalhistas fracas 
→ Ausência de sindicato 
→ Vantagens comparativas – desconcentração 
da indústria 
Toyotismo 
→ Pós-fordismo 
→ Modelo criado para atender as necessidades 
japonesas 
→ Recuperação pós segunda guerra mundial – 
milagre japonês 
→ Terreno irregular, 4 terremotos por dia, 
obra fordista enorme não cabia 
→ Pouco espaço e muitas pessoas 
→ Modelo produtivo – produção flexível 
(adaptável) – produzir de acordo com a 
demanda (tamanho/gosto do mercado) 
→ Tecnologia 
→ Qualificada ($) 
→ Desconcentração espacial 
CARACTERÍSTICAS 
→ PRODUTO POUCO DURÁVEL: 
o produto bom e que quebre 
o ciclo de obsolescência programada 
(COP); 
o mecânica 
o tecnológica 
o sabotagem industrial 
→ DIVERSIFICADO 
o design/comércio, propaganda 
→ JUST IN TIME 
o Estoque zero 
→ Acelerou o ciclo dos produtos, trocamos de 
produtos muito rápido

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