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ca mama33

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Jobim.f 
Fotos de atletas brasileiros foram veiculadas nos famosos painéis da Times Square em Nova York nesta terça-feira (2). Não se tratava de nenhuma 
ação promovendo a Copa do Mundo de 2014 nem os Jogos Olímpicos de 2016 que serão realizados no Brasil. Grandes nomes do esporte nacional 
se juntaram para divulgar uma campanha contra o câncer de mama, liderada pelo Instituto Arte de Viver Bem (IAVB) 
Câncer de mama 
 Tipo de câncer mais temido entre as mulheres 
 Alta freqüência 
 Efeitos psicológicos, sexualidade e imagem pessoal 
 Incidência com crescimento rápido após 35 anos 
 Aumento da incidência ± 40% entre os anos 70 - 90 
 Uma das principais causas de morte entre as mulheres 
 
Câncer de mama 
 
 Doença complexa, heterogênea, prognóstico variável 
 
 Alto potencial de malignidade, invasão e metástases 
 
 Pacientes com semelhanças clínicas e patológicas , 
diferente desfecho e variada resposta terapêutica 
 
Rakha EA, El-Sayed ME, Reis-Filho JS, Ellis IO. Expression profiling technology: its contribution to our understanding of breast cancer. Histopathology. 
2008;52(1):67-81. 
Byers S PM, Sommers C, Seslar S. Breast carcinoma: a collective disorder. Breast cancer research and treatment. 1994;31(2-3):203-15. 
Brown PD. Matrix metalloproteinase inhibitors. Breast cancer research and treatment. 1998;52(1-3):125-36 
CANCER DE MAMA 
• O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo 
por 22% dos casos novos a cada ano 
 
• No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam 
elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda diagnosticada 
em estádios avançados 
 
• Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61% 
 
• Estimativa de novos casos: 49.240 (2010) 
 
• Número de mortes: 11.860, sendo 11.735 mulheres e 125 homens 
(2008) 
MORTALIDADE POR CÂNCE R DE MAMA FE MININA (C50)
POR 100.000 MULHE RE S , POR CRS - S IM RS , 2008
Municípios do RS 1 - 4 anos 5 - 9 anos Ign. T otal Coef.
RS 0 0 0 0 0 5 41 127 260 219 200 158 0 1.010 18,2
1ª CRS 0 0 0 0 0 1 20 45 112 85 81 67 0 411 21,9
2ª CRS 0 0 0 0 0 0 2 10 13 9 9 7 0 50 13,2
3ª CRS 0 0 0 0 0 1 1 15 16 26 19 13 0 91 20,5
4ª CRS 0 0 0 0 0 0 1 11 13 14 14 11 0 64 21,8
5ª CRS 0 0 0 0 0 1 6 7 21 16 11 11 0 73 13,7
6ª CRS 0 0 0 0 0 0 1 7 14 13 5 10 0 50 16,4
7ª CRS 0 0 0 0 0 1 0 1 5 3 5 3 0 18 19,2
8ª CRS 0 0 0 0 0 0 0 3 5 3 3 0 0 14 13,6
9ª CRS 0 0 0 0 0 0 1 3 1 1 5 3 0 14 20,3
10ª CRS 0 0 0 0 0 0 1 4 12 13 10 8 0 48 17,8
11ª CRS 0 0 0 0 0 0 1 3 2 2 6 3 0 17 15,2
12ª CRS 0 0 0 0 0 0 3 3 4 5 4 1 0 20 17,0
13ª CRS 0 0 0 0 0 0 2 0 7 2 7 3 0 21 12,4
14ª CRS 0 0 0 0 0 0 1 1 6 2 6 3 0 19 16,4
15ª CRS 0 0 0 0 0 0 0 1 3 0 3 1 0 8 9,6
16ª CRS 0 0 0 0 0 0 0 3 8 7 3 2 0 23 12,5
17ª CRS 0 0 0 0 0 0 0 0 5 6 4 6 0 21 18,3
18ª CRS 0 0 0 0 0 1 1 7 10 6 3 4 0 32 18,8
19ª CRS 0 0 0 0 0 0 0 3 3 6 2 2 0 16 15,2
Menor 1 
ano
 10 - 14 
anos
 15 - 19 
anos
 20 - 29 
anos
 30 - 39 
anos
 40 - 49 
anos
 50 - 59 
anos
 60 - 69 
anos
 70 - 79 
anos
 80 e + 
anos
Estimativa 2012 
Tipos de câncer mais incidentes estimados para 2010, exceto pele não melanoma, na 
população brasileira 
Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência por 100 mil e de 
número de casos 
novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária* 
RS - Estimativas para o ano 2010 das taxas brutas de incidência 
por 100 mil e de número de casos 
novos por câncer, em mulheres, segundo localização primária* 
Breast cancer 5 year survival rates 
(UK, 1975) by stage at diagnosis 
Anatomy of the Breast 
Anatomia e Embriologia da Mama 
• Nível I: mamários 
externos, paramamários, 
subescapulares, parte dos 
da veia axilar 
• Nível II: parte dos da veia 
axilar e centrais 
• Nível III: apicais e 
subclaviculares 
(subclávios) 
Rotter: interpeitorais, ao 
longo do nervo peitoral 
lateral 
Disseminação Regional Linfática 
• Principal via de disseminação 
• Êmbolos neoplásicos atingem os linfáticos 
• Neolinfangiogênese atinge a periferia ou infiltra o 
tumor 
• São vasos de maior calibre do que os venosos 
• Única camada de células endoteliais 
• Membrana basal incompleta 
• Fenestras entre as células endoteliais 
• Menor resistência à penetração das células 
malignas 
 
Câncer de mama 
• Ao que tudo indica, o câncer de mama é o 
resultado da interação de fatores 
genéticos com estilo de vida, hábitos 
reprodutivos e meio ambiente 
 
Câncer de mama 
• Todos os cânceres de mama têm origem 
genética: 
 
• 90%-95% são esporádicos (não-familiares) e 
decorram de mutações somáticas que se 
verificam durante a vida 
 
• 5%-10% são hereditários (familiares) devido à 
herança de uma mutação germinativa ao 
nascimento, que confere a estas mulheres 
suscetibilidade ao câncer de mama 
 
Cancer de mama 
 
• A formação de um câncer de mama 3 etapas: 
 
 
• Iniciação – genética , lesão no gen. As células sofrem o efeito 
 dos agentes cancerígenos. Herdada ou adquirida. 
 
 
 
• Promoção - Para que ocorra essa transformação, é necessário um 
 longo e continuado contato com o agente cancerígeno promotor. 
 A suspensão do contato com agentes promotores muitas vezes 
 interrompe o processo nesse estágio. 
 
 
 
• Progressão - É o terceiro e último estágio e se caracteriza pela multiplicação descontrolada 
e irreversível das células alteradas. Nesse estágio o câncer já está instalado, evoluindo até o 
surgimento das primeiras manifestações clínicas da doença. 
 
 
 
 
 
 
Jobim.f 
Tumour Angiogenesis 
 Formation of 
new tumour 
vasculature 
Tumour 
Angiogenic 
factors 
Growth factors 
Tumour 
vasculature 
Disseminating 
tumour cells 
Invasion 
Cell cycle control 
Proliferating 
tumour cells 
Angiogenesis 
Signal transduction 
Fatores de risco para o câncer de mama 
• Risco muito elevado (RR ≥ 3.0) 
• Mãe ou irmã com câncer de mama na pré-menopausa 
• Antecedente de hiperplasia epitelial atípica ou neoplasia lobular in situ 
• Suscetibilidade genética comprovada (mutação de BRCA1-2) 
 
• Risco medianamente elevado (1.5 ≤ RR < 3.0) 
• Mãe ou irmã com câncer de mama na pós-menopausa 
• Nuliparidade 
• Antecedente de hiperplasia epitelial sem atipia ou macrocistos 
apócrinos 
 
• Risco pouco elevado (1.0 ≤ RR < 1.5) 
• Menarca precoce (≤ 12 anos) 
• Menopausa tardia (≥ 55 anos) 
• Primeira gestação de termo depois de 34 anos 
• Obesidade 
• Dieta gordurosa 
• Sedentarismo 
• Terapia de reposição hormonal por mais de 5 anos 
• Ingestão alcoólica excessiva 
Jobim.f 
Câncer de Mama 
• As estratégias de atuação para a prevenção do câncer 
 de mama podem ser classificadas em dois tipos 
 
 
• As que visam evitar a sua formação (prevenção primária) 
 
• As que têm por objetivo sua detecção precoce (prevenção 
secundária) 
Jobim.f 
MUDANÇAS DE HÁBITOS 
ENGENHARIA GENÉTICA 
PSEUDO GRAVIDEZ PRECOCE 
QUIMIOPREVENÇÃO 
MASTECTOMIA REDUTORA DE RISCO 
GRUPOS DE RISCO 
ESTRASTÉGIAS 
PREVENÇÃO PRIMÁRIA DO CÂNCER DE MAMA 
PREVENÇÃO PRIMÁRIA DO CÂNCER DE MAMA 
POPULAÇÃO FEMININA EM GERAL 
 
Medidas gerais 
Não existem medidas práticas de prevenção primária do 
câncer de mama aplicável à população. 
Estudos observacionais sugerem que mudanças do estilo de vida 
(alimentação, tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, obesidade) 
reduzem o risco do câncer de mama. 
POPULAÇÃO ALVO 
• PREVENÇÃO SECUNDÁRIA OU DETECÇÃO PRECOCE 
 
• Da primeira divisão celular anômala (monoclonal) até um nódulo 
palpável de 1 cm, existe um intervalo aproximado de 2 a 17 anos 
 
• Na fase pré-clínica os tumores detectados pela mamografia, tem 
taxas de cura de quase 100% 
 
• O exame físico das mamas realizado por médicos treinados é 
também eficiente, permitindo o diagnóstico precoce de tumores com 
um ou mais centímetros de diâmetro 
 
• O auto exame das mamas, realizado pelaprópria paciente 
mensalmente após a menstruação, identifica nódulos a partir de dois 
e três centímetros de diâmetro 
Jobim.f 
Jobim.f 
Exame clínico 
• Anual - eficácia depende da qualidade com a qual 
é realizado, mesmo que realizado por médico 
 
• O EC da mama é acessível a um menor número 
de mulheres quando comparado ao auto-exame 
da mama 
 
• Pode detectar lesões menores e é mais 
importante em mulheres mais jovens, faixa na 
qual a mamografia tem limitações 
 
EXAME FISICO 
Inspeção estática 
 
 
 
 
 
 
Inspeção dinâmica 
 
Prevenção Secundária 
PALPAÇÃO 
MAMAS
LINFONODOS
Jobim.f 
Classificacao histologica 
1. LOBULAR 
- In situ 
- Invasor (5 a 10%) 
2. DUCTAL 
- In situ: comedo e nao comedo 
 - Invasor: tipo nao especial (80%), medular (5%), papilar 
(2%), coloide, tubular ( 2%), secretor, adenocistico, paget 
Manifestacao clinica 
CDI – consistencia petrea, retracao da 
pele, resistencia arenosa na paaf 
CLI – area mal definida, espessada, sem 
expressao mamografica bem definida, 
frequentemente multicentrico e bilateral 
CÂNCER DE MAMA
Sintomas: 
•Geralmente silencioso 
•Nódulo 
•Erosão 
•Retração 
•Abaulamento 
•Prurido 
•Secreção 
 
Jobim.f 
Carcinoma de page X Eczema areolar 
Unilateral Bilateral geralmente 
Evolucao lenta Evolucao rapida 
Destruicao da papila Descamativa 
Pouco prurido Pruriginoso 
Nao corticoide Sim corticoide 
ESTADIAMENTO 
Exame fisico (mamário / ginecológico) 
Mamografia / Ecografia 
Rx tórax 
Bioquimica de rotina pré-operatória 
Outros exames conforme sintomatológia 
 
Doença localmente avançada : 
Ecografia abdominal 
Cintilografia ossea / hepática 
ESTADIAMENTO CLINICO 
Jobim.f 
Jobim.f 
ROTINA PARA DIAGNÓSTICO PRECOCE DO CÂNCER 
DE MAMA 
• Mamografia 
• USG 
 
Jobim.f 
Mamografia: eficácia 
• A mamografia é o principal 
método de rastreamento e 
diagnóstico do câncer da mama. 
 
• Diminui a taxa de mortalidade de 
25 a 30 %, especialmente nas 
mulheres com mais de 50 anos. 
 
 
 
 
(Schopper D. Eur J Cancer 2009 Apr 22) 
 
 
 
IDADE SENSIBILIDADE (%) FALSO NEGATIVO (%) 
 
40 – 49 83 17 
50 – 59 100 0 
60 – 69 100 0 
70 – 79 91 9 
 
Tabar e Cols – THE SWEDISH TWO-COUNTY TRIAL TWENTY 
YEARS LATER – The Radiologic Clinics of North America – July 
2000 Vol 38, Number 4 
 
Sensibilidade da Mamografia 
US Preventive Service Task Force 
 
 
 
 
 
 
• Dez 2009 – Adendo: < 40 anos: “A decisão de iniciar o 
rastreametno regular, bienal, com mamografia antes dos 
 50 anos, deve ser individual e levar em consideração a 
relação riscos-benefício.” 
Grade: C recommendation. 
 
 
 
Faixa Etária 
 
Redução pela 
MMG do 
RR de Morte 
NNT 
N Mulheres a 
rastrear por 10 anos 
para evitar 1 morte 
39-49 anos 15% 1904 
50-59 anos 14% 1339 
60-69 anos 32% 377 
 13 a 37% Falsos Negativos 
 3 a 11% Falsos Positivos 
 
 
Colégio Brasileiro de Radiologia 
Sociedade Brasileira de Mastologia 
 
 Selo de Qualidade em Mamografia 
 Classificação de BI-RADS® 
MAMOGRAFIA 
Densidade 
Equipamento 
Experiência 
Mamografia 
• Indicada em toda a mulher sintomática acima dos 35 anos 
 
• Em pacientes assintomáticas, anualmente a partir dos 40 
anos 
 
• Em pacientes de alto risco, anualmente após os 35 anos 
 
• Nas com predisposição genética, anualmente após os 25 anos 
 
• Os benefícios do rastreamento são superiores ao teórico 
risco da radiação (~48 vidas salvas para 1 induzida pelo RX) 
 
• Oferecer o rastreamento às mulheres idosas enquanto 
tiverem condições físicas e aptas a receber tratamento. 
 
 
 
( Reunião de Consenso Soc. Bras. Mastologia, São Paulo,nov/2008) 
 
SINAIS MAMOGRÁFICOS NO 
RASTREIO 
• Distorção arquitetural 
• Opacidade 
– Nódulo 
– Densidade Focal Assimétrica 
• Calcificações 
BI-RADS – Relatório 
Categorias e Recomendações 
Categoria Achado(s) % Risco Recomendação de Conduta 
0 inconclusivo 
Usg, magnificacao, 
compressao localizada 
1 sem achados 0,05 Mamografia anual (> 40 anos) 
2 achados benigno(s) 0,05 Mamografia anual (> 40 anos) 
3 provavelmente benigno(s) 2 
Mamografia em 06 meses / 2 
anos 
4 achado suspeito >20 Estudo Histopatológico 
4A baixa suspeição Estudo Histopatológico 
4B intermediária suspeição Estudo Histopatológico 
4C moderada suspeição Estudo Histopatológico 
5 altamente suspeito(s) >75 Estudo Histopatológico 
6 
malignidade comprovada por 
biópsia 
100 Ação apropriada 
Distorção arquitetural 
Distorção arquitetural 
Carcinoma Ductal Invasor 
Carcinoma Ductal Invasor 
Carcinoma Ductal Invasor 
DISTORÇAO 
ARQUITETURAL 
Ca Tubular 
A e B – Mamografia negativa em 1995 
C e D – Mamografia positiva em 1997 
A B 
C D 
marilda 
MICROCALCIFICAÇÕES 
Diagnóstico precoce : 
 
• Exame clínico : Método primário de diagnóstico . Deve ser 
usado como teste de screening , principalmente naquelas 
pacientes sintomáticas. Ajuda a diminuir o estágio da 
doença ao diagnóstico. 
• Paaf : Minimamente invasivo , prático , barato , sem 
anestesia , baixo índice complicações. 
• Tru Cut : Não necessita hospitalização , menor custo , mais 
agil , estudo de receptores hormonais. 
• Mamografia 
• USG 
 
USG MAMÁRIA 2D - INDICAÇÕES 
• Complementação da mamografia 
 
 - nódulo na mamografia (palpável ou não palpável), 
que pode ser cisto / sólido 
 
- assimetria focal de densidade, que pode 
representar parênquima mamário, lesão sólida 
ou cística 
 
• Guia para procedimentos invasivos 
 
 
TÉCNICA DO EXAME 
U 
L 
T 
R 
A 
- 
S 
O 
N 
O 
G 
R 
A 
F 
I 
A 
 MARGEM (Contorno) 
 - Circunscrita 
 Não circunscrita 
microlobulado espiculado indistinto angular 
CARACTERÍSTICAS ACÚSTICAS POSTERIORES 
(ecotransmissão) 
Sombra posterior 
Reforço posterior 
Sem alteração acústica 
posterior 
Padrão combinado 
 USG MAMÁRIA 2D - INDICAÇÕES 
• Avaliação pós cirurgia conservadora 
 USG MAMÁRIA 2D - INDICAÇÕES 
 USG MAMÁRIA 2D - INDICAÇÕES 
• Avaliação de tu localmente avançado 
 USG MAMÁRIA 2D - INDICAÇÕES 
• Avaliação de tu. multicêntricos / multifocais 
 USG MAMÁRIA 2D - INDICAÇÕES 
• Diferenciação lesão cística / sólida 
MARCAÇÃO PRÉ – CIRÚRGICA 
ROLL (Radioguided occult lesion localization) 
Tecnécio 99 com macroagregado de albumina 
 Injeção de radioisótopos por USG 
 
 
USG MAMÁRIA 2D - INDICAÇÕES 
• Guia para procedimentos invasivos 
 OBLIQUA OU PARALELA VERTICAL OU PERPENDICULAR 
PAAF 
Diagnóstico precoce : 
 
• Exame clínico : Método primário de diagnóstico . Deve ser 
usado como teste de screening , principalmente naquelas 
pacientes sintomáticas. Ajuda a diminuir o estágio da 
doença ao diagnóstico. 
• Paaf : Minimamente invasivo , prático , barato , sem 
anestesia , baixo índice complicações. 
• Tru Cut : Não necessita hospitalização , menor custo , mais 
agil , estudo de receptores hormonais. 
• Mamografia 
• USG 
 
CONDUTA 
 
Jobim.f 
TRAM 
Tu 4 cm , JQQII/MD 
Tu QSI /MD 
Incisão ÚnicaTu QSE, 56 a 
COMPLICAÇÃO 
Câncer de mama 
• O relatório anatomopatológico deve conter 
todos os elementos necessários para o 
adequado manuseio clínico da paciente sob o 
ponto de vista prognóstico e terapêutico 
 
• Tamanho do Tumor 
• Tipo Histológico• Grau Histológico 
• Invasão vascular peri-tumoral 
• Status linfonodo axilar 
• Avaliação margens 
• Avaliação de marcadores prognósticos 
 
Painel de mama 
 
 
RE 
p53 
RP 
c-erbB-2 
Droga Alvo Ação Resultado Referência 
Tamoxifeno, 
Raloxifeno 
Receptor 
estrogênico 
SERM redução da mortalidade, do 
intervalo livre e sobrevida 
 
NCI 
Fulvestrando Receptor 
estrogênico 
Reduz a expressão 
do receptor 
20 a 30%, doença estável 
ou melhor por 6 a 26 mes 
Fase II NCCTG 
Inibidores de 
aromatase 
Aromatase Inibide conversão 
estrógenos 
Mais ativos que tamoxifeno ATAC, IES, MA-17 
Trastuzumab Fator de 
crescimento 
Anticorpo contra 
HER2 
Aprovado para uso CMM e 
adj 
NSABP B31, intergroup 
N9831 BCIGR006, HERA 
Pertuzumab Fator de 
crescimento 
Anticorpo contra 
HER2 (outro epítoto) 
Atividade limitada Fase I e II (CMM) 
Lapatinib Fator de 
crescimento 
Inibidor de TK (peq 
molécula) 
Ativo em resistentes ao 
trantuzumab 
Fase II (CMM e local/ 
avançado) Fase III 
Erlotinib Fator de 
crescimento 
Inbidor de TK 14% resposta combinado 
com gencitabina 
Fase II (NCCTG) 
Bevacizumab Angiogênese Anticorpo contra 
VEGF 
Intervalo livre 11 x 6 meses 
bevacizumab + paclitaxel x 
paclitaxel 
Fase III ECOG (CMM) 
E2100 
VEGF – trap Angiogênese Impede VEGF-
VEGFR 
Promissor Fase I para II (CMM 
Sunitinib Multialvo TK Inibidor VEGF, PDGF, 
c-kit, Flt3 
Resposta parcial 14% 
doença estável em 2% 
Fase II (CMM) 
Tensirolimus 
e Everolimus 
Inibidor mTOR Análogos da 
rapamicina 
Resposta parcial 11% 
doença estável em 33% 
Fase II para III (CMM) 
Tipifarnib Inibidor da rota 
Ras/Ral/Mek/Erk 
Inibidor da 
farnesiltransferase 
Resposta em 10 a 14% 
doença estável em 9 a 15% 
Fase II (CMM) 
Mechanism of action of tamoxifen 
as an antitumour agent 
Local effects - independent of 
oestrogen receptor 
+ 
- 
stromal 
cell 
Increase TGFb 
Antioestrogen effects 
- blockage of oestrogen receptor 
Decrease TGFa 
Disseminação Metastática à Distância 
Embolização Intravascular 
Retenção no órgão alvo 
Extravasamento Capilar 
Infiltração no sítio secundário 
Reprodução no sítio secundário 
Disseminação Metastática à Distância 
• Fundamental para sucesso de metástase: 
Eficiência no transporte intravascular 
• Formação de êmbolos neoplásicos associados a 
plaquetas (selectinas): maior estabilidade e 
menor reconhecimento pelas células de defesa 
• Impactação física e fatores moleculares de 
adesão órgão-específicos 
1) Ossos (60%) 
2) Pleura e pulmões (20%) 
3) Fígado (15%) 
 
Tipos de Cirurgia 
 • Conservadoras: 
• Tumorectomia (exérese do tumor sem margens); 
 
• Ressecção segmentar ou setorectomia 
• (exérese do tumor com margens). 
 
• Não conservadoras: 
• Adenomastectomia subcutânea ou mastectomia subcutânea (retirada da 
glândula mamária,preservando-se pele e complexo aréolo-papilar) ; 
• Mastectomia simples ou total (retirada da mama com pele e complexo aréolo-
papilar) ; 
• Mastectomia com preservação de um ( Pattey-Dyson ) ou dois (Madden-
Auchincloss) músculos peitorais com linfadenectomia axilar 
• Mastectomia com retirada dos músculos peitorais com linfadenectomia axilar 
- Halsted 
Cirurgia conservadora 
• São pré-requisitos para se indicar uma cirurgia conservadora: 
• realização de mamografia prévia 
• diâmetro tumoral menor que 3 cm 
• ausência de comprometimento da pele 
• tumor único 
• avaliação das margens cirúrgicas (no intra ou pós-operatório) 
• proporção adequada entre volume da mama e do tumor (distorção 
menor do que 30%) 
• facilidade de acesso ao sistema de saúde para garantia de RXT e 
seguimento 
Mastectomia 
• As mulheres com indicação de mastectomia como 
tratamento primário, podem ser submetidas à quimioterapia 
neoadjuvante, seguida de tratamento cirúrgico conservador, 
complementado por radioterapia 
 
• Para aquelas que apresentarem receptores hormonais 
positivos, a hormonioterapia, também está recomendada 
Terapia adjuvante 
• Quimioterapia e Hormonioterapia 
 
• A terapia adjuvante sistêmica segue-se ao tratamento 
cirúrgico instituído 
• Sua recomendação deve basear-se no risco de 
recorrência. Para auxiliar nessa decisão podem ser 
utilizados um dos programas: 
• http://www.adjuvanteonline.com 
• http://www.mayoclinic.com 
Radioterapia 
 Indicação de radioterapia 
 
⏏ Cirurgia conservadora ( 5.000 cGy - 180 a 200 cGy/dia) 
 
⏏ Após mastectomia, conforme consensuado no encontro de St. 
Gallen, Suíça: 
✓ Tumores ≥ 5cm 
✓ Pele comprometida pelo tumor 
 Dissecção inadequada da axila ( <10) 
 GIII 
✓ Margem comprometida 
 Quatro ou mais linfonodos comprometidos 
 Invasão extra-capsular linfonodal (mesmo em um único linfonodo) 
SEGUIMENTO 
CARCINOGÊNESE MAMÁRIA 
Oncogenes sintetizadores de proteina com multiplicação celular 
descontrolada : 
c-erb 
c-myc 
Her2/Neu 
Genes supressores tumorais : 
BRCA1 
BRCA2 
p53 
Recerpetores Hormonais 
Positivos : GI,indice proliferação baixo,. metástase 
Negativos : GIII,alto indice proliferação, meta.,Ht em 10% 
 
FOLLOW - UP 
Exame clinico : 
*3/3 meses por dois anos 
*6/6 meses ... 
Exames : 
Mamografia 6 meses após a Rxt 
Mamografia anual 
Ultrason 
Rx tórax anual 
Cintilografia ossea e hepática (sintomáticas ?) 
Bioquimica rotina anual 
1. Benefícios sociais e previdência 
Lei 8.742/93 (Idoso e Deficiente) ................................................ 11 
Aposentadoria por invalidez ....................................................... 13 
Auxilio - doença .......................................................................... 15 
Direito ao tratamento fora de domicílio ...................................... 16 
2. Isenção de impostos 
Imposto de renda na aposentadoria ........................................... 19 
Isenção do ICMS ........................................................................ 20 
Isenção do IPI ............................................................................ 21 
Isenção do IOF (aquisição de veículos especiais) ..................... 23 
Isenção do IPVA(propriedade de veículo automotor) ................. 24 
Isenção do IPTU (Territorial Urbano) .......................................... 25 
3. Direitos Específicos 
Quitação de casa própria ........................................................... 26 
Saque do FGTS ......................................................................... 27 
Saque do PIS/PASEP ................................................................ 28 
Passe Livre Interestadual .......................................................... 30 
Passe Livre Intermunicipal ......................................................... 30 
4. Outros Direitos 
Direito à Reconstituição Mamária ............................................. 35 
Direito à Mamografia ................................................................. 35 
Direito à Informação .................................................................. 36 
PAAF 
• Primeiro passo na investigação; 
• Diferencia lesões císticas das lesões 
sólidas; 
• Avaliação citológica; 
 
• Diante de um nódulo suspeito a citologia 
somente tem valor se positiva. 
 
Biópsia 
• Core biópsia; 
• Mamotomia; 
• Cirúrgica excisional ou incisional. 
Outros procedimentos: 
• Estereotaxia; 
• Congelação; 
Histologia: 
• Carcinomas invasivos de nenhum tipo 
especial (SOE) : 70-80% 
• Microcalcificações; 
• A sobrevida em 10 anos situa-se em torno 
de 35-50%; 
• Receptores para estrogênio positivo 70-
80%; 
• (HER-2) positivo entre 15-30% . 
 
Histologia: 
• Carcinomas lobulares invasivos correspondem a 5-
15%; 
• Bilateralidade e multicentricidade; 
• Mais associado a TH que o anterior; 
• ―Fila indiana‖; 
• Maior freqüência entre as mulheres na pós-
menopausa; 
• 70-95% são receptores de estrogênio positivo; 
• 60-70% são receptor de progesteronapositivo; 
Histologia: 
• A expressão de HER-2 é menor do que a 
do CDI; 
• Padrão diferenciado de metástases: 
 - peritônio e retroperitônio; 
 - leptomeninges; 
 - trato gastrointestinal; 
 - ovários; 
 - útero. 
Histologia: 
• O carcinoma medular representa 1-7%; 
• Pacientes mais jovens; 
• Associado ao BRCA1; 
• Céls. pouco diferenciadas; 
• Prognóstico levemente melhor que os 
CDI. 
Histologia: 
• Carcinoma mucinoso é incomum, 
representando de 1-6%; 
• Possui crescimento lento; 
• Mais comum em idosas; 
• Melhor prognóstico que os CDI com 50-
90% de sobrevida em 10 anos. 
Histologia: 
• O carcinoma tubular representa ±10% 
dos tumores menores que 1cm de 
diâmetro e 2% CM. 
• É detectado, principalmente, como 
densidades mamográficas em mulheres 
com mais de 40 anos de idade. 
• Possui excelente prognóstico 
Histologia: 
• Carcinoma papilífero responde por 1-2% 
CM; 
• Pós-menopausa; 
• Região central da mama; 
• Derrame papilar sanguinolento. 
 
Histologia: 
• Tumor filóides: 
 - entre os 20 e 40 anos; 
 - crescimento rápido; 
 - grande volume; 
 - tendência a recorrência; 
 - 20 % sofrem transformação maligna; 
 - excisão com margens livres. 
Carcinoma inflamatório: 
• CM localmente avançado com : 
 - eritema; 
 - calor; 
 - enrijecimento da pele; 
 - aspecto de casca de laranja; 
• Invasão do sistema linfático regional e à 
distância. 
Fatores prognósticos: 
• Invasão de vasos e linfáticos; 
• Margens da lesão; 
• Idade; 
• Componente intraductal extenso; 
• Hereditariedade; 
• Mamas muito pequenas; 
• Acometimento nodal; 
• Grau de diferenciação; 
Fatores prognósticos: 
• Tamanho tumor; 
• Multicentricidade; 
• Ploidia; 
• P-53; 
• KI-67; 
• RE e RP; 
• HER -2. 
Tratamento: 
• Cirurgias conservadoras: 
 - volume tumoral – 20 % da mama; 
 - sua realização implica em RTX 
adjuvante; 
 - vantagem estética. 
 
• Tumorectomia; 
• Setorectomia; 
• Quadrantectomia. 
Tratamento: 
• Mastectomias radicais: 
 - Halsted; 
 - Patey; 
 - Madden. 
Tratamento: 
• Esvaziamento axilar: 
 - todos tumores invasores; 
 - para tumores entre 2-3 cm linfonodo 
 sentinela 
RTX: 
• Auxilia no controle locorregional da doença. 
 
• Indicada após mastectomia radical modificada se: 
 - tumores maiores do que 4 cm; 
 - invasão de tecido adiposo; 
 - invasão de bainhas nervosas e vasculares; 
 - manifestações epidérmicas pré-operatórias; 
 - axila altamente comprometida com quatro ou mais 
linfonodos comprometidos. 
RTX: 
• O reforço da dose na área tumoral está 
indicado: 
 - nas pacientes com mais de 50 anos, que 
apresentam mais de 25% de carcinoma 
ductal in situ na peça cirúrgica; 
 - tumores com margens exíguas (menores 
do que 1 cm); 
 - tumores com margens comprometidas ou 
desconhecidas. 
QTX neoadjuvante: 
• tamanho tumoral abordagens mais 
conservadoras; 
• Indicada em tu localmente avançados (T3 
ou T4 ou N2 em diante). 
• Pode alterar as características do tumor 
primário; 
• Aumenta o risco de complicações 
cirúrgicas e da RTX; 
 
QTX neoadjuvante: 
• Alteração do valor prognóstico da análise 
nodal. 
• Drogas utilizadas: 
 - Antracíclicos; 
 - Ciclofosfamida; 
 - Taxanos; 
 - 5 – FU, entre outros. 
QTX adjuvante: 
• Objetiva controlar possível doença 
residual e diminuir as taxas de recidiva e a 
mortalidade. 
• Diversos esquemas podem ser utilizados 
como: 
 - CMF; 
 - AC; 
 - TAC; 
 - FAC, entre outros. 
QTX paliativa: 
• Visa controlar a doença sistêmica com o 
conseqüente aumento da sobrevida global 
da paciente; 
• Visa a melhora da qualidade de vida; 
• Nunca objetiva a cura. 
• Os sítios mais comuns de metástases 
são: 
 - Ossos; - Fígado; 
 - Pulmão; - Cérebro. 
Outras drogas 
• Bifosfonados. 
Hormonioterapia: 
• Tamoxifeno; 
• Inibidores da aromatase; 
• Análogos do GnRH. 
Diagnóstico 
Genética 
Mutação gene BRCA 1 
Braço longo do cromossomo 17 
Codifica proteína supressora tumoral 
40% dos casos de câncer com envolvimento 
genético 
Mutação gene BRCA 2 
Braço longo do cromossomo 13 
Doença de Cowden 
Autossômica dominante 
< 1% dos casos 
 
Diagnóstico 
Diagnóstico histopatológico 
Exame de congelação 
Peri-operatório 
Definição histopatológica e terapêutica 
Histopatologia 
• Carcinoma in situ 
– Ductal 
– Lobular 
• Carcinoma invasor 
– Ductal invasivo — 76 por cento 
– Lobular invasivo — 8 por cento 
– Ductal/lobular — 7 por cento 
– Mucinoso (colóide) — 2,4 por cento 
– Tubular — 1,5 por cento 
– Medular — 1,2 por cento 
– Papilar — 1 por cento 
 
Histopatologia 
 Carcinoma ductal in situ 
– Não rompe a membrana basal 
• Subtipos: 
– Comedocarcinoma 
– Papilar 
– Micropapilar 
– Cribriforme 
– Sólido 
Não-comedônicos 
Histopatologia 
• Comedocarcinoma: Células pleomórficas grandes, citoplasma 
abundante eosinofílico, núcleos iregulares e nucléolos 
proeminentes 
• Necrose central (comedão) 
• Reação inflamatória – resposta fibroblástica – massa 
palpável 
 
Histopatologia 
• Não-comedônicos: células e núcleos menores, 
sem necrose, menor resposta desmoplásica 
• Compreende os subtipos: Micropapilar/ Papilar/ Sólido/ 
Cribriforme 
 
Histopatologia 
• Carcinoma lobular in situ 
– Células pequenas e monótonas, sem formar 
padrões típicos, ausência de necrose, 
ausência de reação desmoplásica 
Histopatologia 
• Carcinoma ductal invasivo 
– Tipo mais comum de carcinoma invasivo (70-80%) 
– Geralmente desencadeia resposta desmoplásica - 
nódulo palpável/retração 
– Tumores mais bem-diferenciados podem crescer com 
pouca fibrose determinando abaulamento da mama 
– Apresentam-se macroscopicamente de forma nodular 
ou estelada, com consistência arenosa – ―em pera 
verde‖ 
 
Histopatologia 
• Carcinoma ductal invasivo – Macroscopia: 
 
Histopatologia 
• Carcinoma ductal invasivo – graus de 
diferenciação: 
– Bem-diferenciado (G1): núcleos uniformes, 
invadindo estroma com padrão glandular 
– Moderadamente diferenciado (G2): 
diferenciação menor, mais mitoses e 
pleomorfismo 
– Pobremente diferenciado (G3): intensa 
atividade mitótica e pleomorfismo nuclear, 
padrão sólido sem diferenciação glandular 
GRAUS DE DIFERENCIAÇÃO (DUCTAL INVASOR) 
G1 
G2 
G3 
Histopatologia 
• Carcinoma Lobular Invasor 
– Pouco freqüente (5-10%) 
– Pode ocorrer em associação ao Ca Ductal 
– Menor expressão mamográfica – costuma ser 
achado incidental em biópsias 
– Mais freqüentemente é bilateral/multicêntrico 
– Prognóstico mais ameno que o Ca Ductal 
– Associação com TRH? 
Histopatologia 
• Carcinoma lobular invasivo: células pequenas e 
irregulares idênticas às da forma in Situ, 
infiltrando-se entre as fibras estromais, em ―fila 
indiana‖ 
 
Histopatologia 
• Carcinoma tubular 
– Pode estar associado ao carcinoma ductal in situ 
(75%) 
– Estruturas tubulares glandulares bem formadas 
infiltrando o estroma, com células cuboidais a 
colunares com protusões citoplasmáticas apicais 
– Bom prognóstico, raramente metastatizam 
Histopatologia 
• Carcinoma medular 
– Lesões circunscritas, pobremente 
diferenciadas (intensas atipiais nucleares), 
com áreas de hemorragia e necrose 
– Ocorrência mais frequente em pacientes 
jovens ou com mutação no gene BRCA-1 
Histopatologia 
• Carcinoma mucinoso (colóide) 
– Bem circuncrito, de aspecto gelatinoso, com 
ninhos de células dispersos em matriz colóide 
acomete pacientes de idade avançada e 
comporta um bom prognóstico 
Histopatologia 
• Doença de Paget 
– Extensão mamilar/areolar do carcinoma ductal (in situ 
ou invasor) 
– Células tumorais infiltram camada basal da epiderme, 
levando a lesão eczematóide que pode destruir o 
mamilo 
Histopatologia 
• Carcinoma Inflamatório 
– Sinais inflamatórios (calor,eritema, edema – aspecto 
de ―casca de laranja‖) devidos a embolização dos 
linfáticos da pele por células tumorais 
– Prognóstico sombrio (doença disseminada) 
Cancer de Mama 
Unimed Santa Maria 2011 
Lei Federal 11.664 , 2009- 
direito de mamografia pelo sus 
para mulheres com 40 anos 
O Comitê de Tolerância Zero para 
a Mortalidade por Câncer de Mama 
– CTZ, criado pela Lei Estadual nº 
12.862 de 2007, tem o objetivo de 
identificar as falhas na cadeia de 
atendimento à saúde da mama e 
implementar políticas públicas 
adequadas e efetivas para a 
reversão da alta mortalidade por 
câncer de mama no RS. 
Lei 3951/95 | Lei nº 3951 de 29 
de dezembro de 1995 de Santa 
Maria 
29 dez. 1995 ... lei 3951/95, INSTITUI O 
MÊS DE MAIO PARA A PREVENÇÃO DO 
CÂNCER DE MAMAS NO MUNICÍPIO DE 
SANTA MARIA 
Maria Gessi, Pimenta, Valdeci 
 
Jobim.f 
 
 
TÉCNICA DO EXAME 
MASTOLOGIA 
MASTOLOGIA 
Fotos de atletas brasileiros foram veiculadas nos famosos painéis da Times Square em Nova York nesta terça-feira (2). Não se tratava de nenhuma 
ação promovendo a Copa do Mundo de 2014 nem os Jogos Olímpicos de 2016 que serão realizados no Brasil. Grandes nomes do esporte nacional 
se juntaram para divulgar uma campanha contra o câncer de mama, liderada pelo Instituto Arte de Viver Bem (IAVB) 
Câncer de Mama 
• As estratégias de atuação para a prevenção do câncer 
 de mama podem ser classificadas em dois tipos 
 
 
• As que visam evitar a sua formação (prevenção primária) 
 
• As que têm por objetivo sua detecção precoce (prevenção 
secundária) 
Jobim.f 
PREVENÇÃO PRIMÁRIA DO CÂNCER DE MAMA 
POPULAÇÃO FEMININA EM GERAL 
 
Medidas gerais 
MASTECTOMIA REDUTORA DE RISCO e QUIMIOPREVENÇÃO 
Estudos observacionais sugerem que mudanças do estilo de vida 
(alimentação, tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, obesidade) 
reduzem o risco do câncer de mama. 
POPULAÇÃO ALVO 
• PREVENÇÃO PRIMÁRIA 
 
• Devem ser lembradas as medidas mais simples 
• Dietéticas ( gorduras, alcool, açucares, carnes) 
 
 
 
• Comportamentais ( obesidade, sedentarismo ) 
Jobim.f 
PREVENÇÃO PRIMÁRIA? 
Jobim.f 
• PREVENÇÃO SECUNDÁRIA OU DETECÇÃO PRECOCE 
 
• Estima-se que desde a primeira divisão celular anômala até um 
nódulo palpável de um centímetro, exista um intervalo aproximado de 
6 anos. Nesse período, o melhor método com ação 
comprovadamente eficiente como "screening" é a MAMOGRAFIA. 
 
 
 
 
• Na fase pré-clínica de neoplasia, de tumores detectados pela 
mamografia, as taxas de cura são de quase 100%, e essa deve ser a 
motivação maior para estimular as mulheres a fazer uma mamografia 
de rotina. 
Jobim.f

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