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MEMBRO SUPERIOR - VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO

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MEMBRO SUPERIOR – 
FÁSCIAS 
 A fáscia muscular leva nomes dependendo da região por onde ela passa 
 Fáscia deltoidea (recobre o m. deltoide) 
 Fáscia supraespinal e infraespinal (recobre esses músculos) 
 Fáscia peitoral (m. peitoral maior) 
o A fáscia peitoral reveste o músculo externamente e se reflete, 
revestindo o músculo internamente com o nome de fáscia 
clavipeitoral 
 Reveste os músculos abaixo do peitoral maior (peitoral menor, 
subclávio, etc*) 
o O peitoral maior fica dentro de um “envelope” 
 Fáscia da axila (região axilar) 
 Fáscia do braço (anterior e posterior) 
 
Acima da fáscia, TELA SUBCUTÂNEA (nela mergulhada os vasos e nervos 
cutâneos) E PELE 
VASCULARIZAÇÃO 
AXILA 
 De onde surgem os vasos e nervos 
 Região piramidal, com paredes: 
o Ápice/limite superior: CANAL CERVICOAXILAR 
 Delimitado 
 Anteriormente: clavícula 
 Medialmente: 1ª costela 
 Posterior: Escápula 
 Abertura de onde vasos e nervos vem da cabeça e do pescoço 
em direção à região axilar (caminho inverso também ocorre); 
comunicação entre pescoço e região axilar 
o Base/limite inferior: PELE!!!!!!! 
o Parede anterior: M. PEITORAL MAIOR E MENOR 
 Prega axilar anterior (parte inferior da parede anterior): m. 
peitoral MAIOR 
o Parede posterior: ESCÁPULA E M. SUBESCAPULAR, REDONDO 
MAIOR E PARTE DO LATÍSSIMO DO DORSO 
 Prega axilar posterior (parte inferior da parede posterior): M. 
REDONDO MAIOR E LATÍSSIMO DO DORSO (inserem-se no 
úmero) 
o Parede medial: COSTELAS (1ª a 4ª/5ª) 
o Parede lateral: ÚMERO 
 
 CONTEÚDO 
o A. Axilar e seus ramos 
o V. Axilar e suas tributárias 
o Plexo braquial 
o Grupos de linfonodos e vasos linfáticos 
o Tudo isso mergulhado em gordura (proteção, visto que as estruturas 
são relativamente superficiais) 
 
A. AXILAR (continuação da a. subclávia) 
 Limites: começa na 1ª costela e vai até a margem inferior do m. redondo 
maior (antes é a. subclávia, depois é a. braquial) 
 É dividida em TRÊS partes (referencial: m. peitoral menor) 
o Proximal (1ª): 
 Da 1ª costela até a margem medial do m. peitoral menor 
 Ramos: 
 A. torácica superior 
o Irriga os mm. intercostais, m. subclávio e mm. 
peitorais 
o Média (2ª): 
 Posterior ao m. peitoral menor 
 Ramos: 
 A. toracoacromial 
o Ramo acromial 
o Ramo clavicular 
o Ramo peitoral 
o Ramo deltoideo 
 A. torácica lateral 
o Irriga a parte lateral da mama, mm. intercostais e 
o M. SERRÁTIL ANTERIOR 
o Distal (3ª): 
 Margem lateral do m. peitoral menor a margem inferior do m. 
redondo menor 
 Ramos (3) 
 A. subescapular 
o A. toracodorsal: irriga o M. LATÍSSIMO DO 
DORSO 
o A. circunflexa da escápula: passa no espaço 
triangular (junto c/ a veia); vai para posterior da 
escápula 
 Se anastomosa com ramos da a. 
supraescapular (ramo da subclávia; passa 
em cima da incisura da escápula e do lig. 
Transverso superficial da escápula) e com 
ramos da a. dorsal da escápula 
 IMPORTANTE ANASTOMOSE QUE 
CONDUZIRÁ SANGUE PROS 
MÚSCULOS SUPRAESPINAL, 
INFRAESPINAL, REDONDO MAIOR 
MENOR 
 A. circunflexa anterior e posterior do úmero 
o Sangue p/ articulação do ombro e para o m. 
deltoide 
o Se anastomosam 
o A. circunflexa posterior do úmero passa pelo 
espaço QUADRANGULAR 
 
A. BRAQUIAL 
 LIMITES: margem inferior do m. redondo maior até fossa cubital 
 Superficial, principalmente em sua parte mais proximal 
 TRAJETO: 
o Passa medial à cabeça curta do bíceps, anterior ao músculo 
toracobraquial e ao tríceps 
o Forma uma depressão por onde passa (SULCO BICIPTAL 
MEDIAL) 
 Dependendo da pessoa pode-se ver 
 Na parte próximal, permite que se sinta a pulsação da a. 
braquial 
 RAMOS: 
o A. braquial profunda – ramos: 
 Ramo deltoideo: vai fazer anastomose com circunflexa 
anterior e posterior (principalmente a posterior) do úmero 
 A. colateral radial e a. colateral média: farão anastomose no 
cotovelo 
o A. colateral ulnar superior: posterior ao epicôndilo medial do úmero; 
contribui para a rede do cotovelo 
o A. colateral ulnar inferior: anterior ao epicôndilo medial do úmero; 
contribui para a rede do cotovelo 
DRENAGEM VENOSA 
 PROFUNDA: veias homônimas as artérias; 2 veias geralmente 
acompanhando uma artéria 
o No tronco toracoacromial, geralmente, ocorre variação anatômica 
(ramo deltoide indo direto p/ v. axilar, por exemplo) 
 SUPERFICIAL: 
o Surgem a partir da rede venosa dorsal da mão 
o V. CEFÁLICA (lateral) 
o V. BASÍLICA (medial) 
o Ambas desembocam na veia intermedia do cotovelo (retirada de 
sangue geralmente nela) 
o V. intermédia do antebraço (também desemboca na intermédia do 
cotovelo, geralmente) 
o V. basílica e cefálica se continuam no braço 
 V. basílica perfura a fáscia e desemboca na V. BRAQUIAL 
PROFUNDA ou na V. AXILAR 
 V. cefálica perfura a fáscia, passa no SULCO 
DELTOPEITORAL e no TRÍGONO CLAVIPEITORAL, perfura a 
fáscia clavipeitoral e desemboca na V. AXILAR 
 
DRENAGEM LINFÁTICA 
OBS: toda a linfa drena para grupos de linfonodos; no MS, esses grupos 
estarão na região axilar 
 Linfonodos PEITORAIS: drenam linfa da parte súperolateral da mama 
 Linfonodos SUBESCAPULARES: drenam linfa da região escapular 
 Linfonodos UMERAIS: recebem a linfa do membro superior propriamente dito 
OS TRÊS GRUPOS ACIMA FICAM NA “BASE” DA PIRÂMIDE 
 
 A linfa desses três linfonodos parte para um grupo de linfonodos centrais, que 
ficam no “centro” da pirâmide 
 Dos linfonodos centrais, a linfa vai para os linfonodos apicais (“ápice” da 
pirâmide) 
 Daí, a linfa vai para vasos linfáticos eferentes; destes para os troncos 
linfáticos (principalmente o subclávio), daí para ducto (linfático direito ou 
torácico) 
 LINFONODOS AUMENTADOS NA REGIÃO AXILAR: hipótese de câncer de 
mama 
 
PLEXO BRAQUIAL 
 Plexo somático: formado por ramos anteriores de nervos espinais 
 Componentes funcionais: 
o Fibras aferentes e eferentes somáticas (aferente traz a sensibilidade, 
eferente traz o estímulo para os músculos) 
o Fibras eferentes viscerais (mm. eretores do pelo e paredes de vasos) 
 Localizado (em sua formação) entre os músculos escalenos anterior e 
médio 
 
 
 
FORMAÇÃO DO PLEXO: 
 Ramos anteriores de C5 a T1 se juntando e formando TRONCOS 
(SUPERIOR, MÉDIO E INFERIOR) 
o Superior: C5+C6 
o Médio: C7 
o Inferior: C8+T1 
 Os troncos emitem divisões ANTERIOR e POSTERIOR (mais profunda que 
a anterior) 
o Divisões ANTERIORES inerva COMPARTIMENTOS ANTERIORES 
DE BRAÇO E ANTEBRAÇO 
o Divisões POSTERIORES: COMPARTIMENTOS POSTERIORES DE 
BRAÇO E ANTEBRAÇO 
 As divisões se juntam formando FASCÍCULOS (LATERAL, POSTERIOR E 
MEDIAL) 
o Divisão anterior do TS + Divisão anterior do TM = FASCÍCULO 
LATERAL 
o Divisão anterior de TI = FASCÍCULO MEDIAL 
o As divisões posteriores de TS, TM e TI = FASCÍCULO POSTERIOR 
o A referência para posterior, lateral e medial é a A. axilar (fascículo 
posterior é posterior à a. axilar, o lateral é lateral e etc) 
 A partir dos fascículos, tem-se os ramos TERMINAIS (nervos) 
o FL: emite o n. musculocutâneo 
o FP: emite o n. axilar e o radial 
o FM: emite o n. ulnar 
o N. mediano: FM+FL 
 
 N. TORÁCICO LONGO: forma-se do ramo anterior de C5, C6 E C7 
o Junto c/ a a. torácica lateral 
o Inerva o SERRÁTIL ANTERIOR 
 
 N. DORSAL DA ESCÁPULA: sai do ramo anterior de C5 (antes do plexo) 
 
 N. SUPRAESCAPULAR: TRONCO SUPERIOR (C5-C6) 
o Inerva mm. supra e infra-espinal 
o A a. supraescapular passa por cima do ligamento transverso 
superficial da escápula/incisura da escápula, o nervo passa POR 
BAIXO 
 
 NN. PEITORAIS: 
o MEDIAL: sai do FM 
 Vindo do FM, perfura o m. peitoral menor e inerva o m. peitoral 
maior 
 Inerva M. PEITORAL MENOR e PARTE DO M. PEITORAL 
MAIOR 
o LATERAL: sai do FL 
 Inerva o M. PEITORAL MAIOR 
 
 N. MUSCULOCUTÂNEO: FL 
o Inerva todos os mm. do compartimento ANTERIOR do braço (perfura 
a coracobraquial, passa entre m. bíceps braquiale m. braquial e vai 
inervando os músculos 
o Se continua no antebraço como um nervo superficial/cutâneo, o 
NERVO CUTÂNEO LATERAL DO ANTEBRAÇO (inerva a pele na 
parte lateral do antebraço) 
 
 N. MEDIANO: FL+ FM 
o Aparece na lateral da a. braquial, passa por cima dela e na fossa 
cubital aparece medial à a. braquial 
o Vai inervar o antebraço 
 
 Nn. CUTÂNEOS MEDIAIS DO BRAÇO E ANTEBRAÇO: FM 
o Vão pra pele 
o Medial vem antes 
 
 N. ULNAR: FM 
o Medial à A. BRAQUIAL e desce para o antebraço, passando 
POSTERIORMENTE ao epicôndilo medial do úmero (“CHOQUE NO 
COTOVELO”), junto com a a. colateral ulnar superior 
 
 
 N. AXILAR: FP 
o Passa no espaço quadrangular, junto com a a. circunflexa posterior 
do úmero 
o Inerva mm. deltoide e redondo menor, articulação do ombro e pele 
o Inerva a pele pelo nervo cutâneo superior lateral do braço, ramo do 
axilar 
 
 N. RADIAL: FP 
o Tá lá na frente e vem pra trás 
o Inerva o COMPARTIMENTO POSTERIOR do braço 
o Entra junto com a a. braquial profunda (ramo da a. braquial) 
o Emite o NERVO CUTÂNEO INFERIOR LATERAL DO BRAÇO e o n. 
cutâneo posterior do braço 
 
 Nn. SUBESCAPULARES: FP 
Superior: mais proximal; inerva o M. SUBESCAPULAR 
Inferior: mais distal; inerva o M. SUBESCAPULAR e M. REDONDO 
MAIOR 
 
 N. TORACODORSAL: FP, ENTRE OS NN. SUBESCAPULARES 
o Inerva o M. LATÍSSIMO DO DORSO 
o Junto com a a. toracodorsal 
 
 N. INTERCOSTOBRAQUIAL: T2 
o Ramo cutâneo do 2º nervo intercostal 
o Atravessa o m. serrátil anterior

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