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ATLS: Tratamento de Trauma

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Heloysa Ribeiro FSM – Medicina – 2020 AACA 1 – Prof: Bruno 
ATLS 
 
 Trauma representa a principal causa de morte 
entre 1 e 44 anos. 
 1º LUGAR: acidentes de trânsito, 2º LUGAR: está 
suicídio, 3º LUGAR: homicídio, 4º LUGAR: as 
quedas, 5º LUGAR: os afogamentos., 6º LUGAR: 
incêndios e envenenamentos, 7º LUGAR: guerra 
. 
 
 Distribuição Trimodal de Óbitos 
• 1º Pico – segundos a minutos do trauma 
• 2º Pico – Minutos a várias horas do trauma 
– o ATLS vai agir, “golden hour” (hora de 
ouro) 
• 3º Pico – dias a semanas do trauma 
 Conceito de trauma: – lesão caracterizada por 
alterações estruturais ou fisiológicas, decorrente 
de exposição aguda a várias formas de energia, 
pode ser elétrica, mecânica ou dérmica, pode 
afetar superficialmente partes moles ou/e 
estruturas nobres do organismo. 
 Paciente POLITRAUMATIZADO, trata-se 
daquele paciente com risco eminente de morte, 
com lesões em 2 ou mais sistemas de órgãos. 
Ex: trauma de abdômen e fratura de osso longo., 
sendo que uma dessa lesões representa risco a 
vida → É uma paciente grava, deve esta na sala 
vermelha (emergência) 
1. Preparação 
2. Triagem 
3. ABCD (avaliação 1ª) e Reanimação 
4. Medidas auxiliares à avaliação primária e à 
reanimação 
5. Considerar a necessidade de transferência do 
doente – se o paciente for transferido os 
próximos passos não serão realizados 
6. Avalição secundária da cabeça aos pés e a 
história 
7. Medidas auxiliares à avaliação secundária; 
8. Reavaliação e monitoração contínua após a 
reanimação; 
9. Tratamento definitivo 
Obs: É essencial o julgamento adequado para determinar 
quais procedimentos são necessários, pois nem todos os 
doentes precisam de todos esses procedimentos. 
Heloysa Ribeiro FSM – Medicina – 2020 AACA 1 – Prof: Bruno 
PREPARAÇÃO 
1. Fase pré-hospitalar: 
• O hospital de destino deve ser avisado antes 
de iniciar o transporte da vítima – preparação 
da sala vermelha e profissionais necessários. 
• O QUE FAZER? É preciso saber entubar o 
paciente, caso não saiba terá que realizar uma 
cricotireoidiostomia para a manutenção da via 
aérea (se necessário) e controle da hemorragia 
externa e do choque (realizar acesso venoso 
periférico que pode ser o ringer lactato ou o 
soro fisiológico aquecido) 
 
• Imobilizar o paciente e fazer o transporte para o 
hospital mais próximo (não perder tempo na 
cena). 
• Obtenção e documentação de informações 
necessárias à triagem ao chegar ao hospital. 
Obs: Ao chegar ao hospital passar tudo o que aconteceu 
e qual foi o mecanismo de trauma (óbito no local significa 
que o trauma foi de altíssima energia) 
2. Fase hospitalar 
• Área de animação disponível para receber 
politraumatizados (sala vermelha – pacientes 
graves) 
• Equipamentos organizados, testados e 
disponíveis 
• Soluções cristaloides aquecidas e monitores 
disponíveis 
• Rotina com laboratório e radiologia – adjacentes 
à sala vermelha junto com sala cirúrgica e banco 
de sangue; 
• Revisão periódica da assistência para melhoria da 
qualidade 
Obs: reunião da mortalidade – paciente grave que veio 
há obtido porque fugiu da rotina do hospital – discussão 
para melhorias 
• Uso de EPI’s (máscara, óculos, avental, perneiras, 
luvas) 
TRIAGEM 
1. Múltiplas vítimas 
• Número de doentes e a gravidade das lesões 
não excedem a capacidade de atendimento 
hospitalar Ex: hospital com 5 cirurgiões, 1 
residente de plantão e acidente com 4 vítimas 
• Os pacientes mais graves serão atendidos 
primeiros 
2. Vítimas em massa 
• Número de doentes e a gravidade das lesões 
excedem a capacidade de atendimento do 
hospital; (EX: acidentes em ônibus com 30 
vítimas) 
• Pacientes com maiores possibilidades de 
sobrevida serão atendidos primeiro 
AVALIAÇÃO 1ª E REANIMAÇÃO 
 Avaliam-se os doentes e se estabelecem 
prioridades de tratamento 
 Essas prioridades são estabelecidas de acordo 
com os tipos de lesões, os sinais vitais e o 
mecanismo do trauma 
 ABCDE 
A – VIA AÉREA COM PROTEÇÃO DA COLUNA 
CERVICAL 
Obs: depois de colocado o colar cervical vai entubar o 
paciente. Só pode passar para o item B SE A VIA AÉREA 
ESTIVER DESOBISTRUDIA 
B – VENTILAÇÃO E RESPIRAÇÃO 
Obs: drenar o tórax do paciente se necessário, para só 
assim seguir para o item C 
C – CIRCULAÇÃO COM CONTROLE DA HEMORRAGIA 
Obs: controle da hemorragia e acesso venoso periférico 
D – DISFUNÇÃO, ESTADO NEUROLÓGICO 
Heloysa Ribeiro FSM – Medicina – 2020 AACA 1 – Prof: Bruno 
E – EXPOSIÇÃO/CONTROLE DO AMBIENTE 
Obs: Ao buscar lesões não tirar a roupa de modo 
convencional, deve-se corta. COMO PREVINIR A 
HIPOTERMIA? Depois de tirar a roupa do paciente e 
examiná-lo, deve-se cobri-lo, desligar o ar condicionado 
da sala vermelha, fazer solução cristaloide aquecida, 
colocar um aquecedor elétrico. 
 
 
 Após estabilizar o paciente, é necessário levar 
um aparelho de radiografia portátil para ir até a 
sala vermelha. (desvantagem – 15 % das lesões 
passarão despercebidas) 
 Hoje em dia, praticamente não se faz mais 
radiografia cervical, mas é feita a tomografia – 
mesmo na avaliação 1ª (o colar pode ser retirado 
caso não haja lesões) 
 O paciente politraumatizado deve usar 
OBRIGATORIAMENTE o colar cervical, 
especialmente naqueles que apresentam nível 
de consciência alterado, ou traumatismo fechado 
acima da clavícula. 
 Por que traumatismo fechado? Porque é o 
traumatismo contuso, ou seja, a coluna cervical, 
localizada acima da clavícula, sofreu um 
movimento brusco proveniente da contusão, 
então possui chance de lesão. Se fosse um 
trauma penetrante acima da clavícula, por 
exemplo uma facada no rosto, não 
necessariamente ocorrerá um movimento 
brusco da coluna, ao contrário do trauma 
fechado – o que determina se é aberto ou 
fechado não é o tipo de lesão é o mecanismo 
do trauma 
 Reanimação (ABC) e avaliação primária ocorrem 
simultaneamente. 
 Em todos os pacientes, deve-se proteger a via 
aérea, e intubar quando necessário 
 Chin lift, jaw thrust, cânula orofaríngea ou cânula 
de Guedel (Manobras e ferramentas utilizadas na 
manutenção da via aérea) 
Obs: A cânula orofaríngea só pode ser utilizada quando 
o paciente apresenta rebaixamento de nível de 
consciência. 
 Caso não seja possível fazer a intubação 
traqueal, deve ser feita uma cricotireoidostomia, 
em último caso 
EM CASO DE DÚVIDA, INTUBE O PACIENTE 
Obs: A avaliação é sempre crânio-caudal, mas se o 
médico quiser examinar o pescoço e retirar o colar antes 
de realizar a tomografia, só pode se tiver alguém 
estabilizando a coluna. Feito isso, mesmo sem alterações, 
colocar o colar até a tomografia 
Obs: Chin lift (elevação do mento), jaw thrust 
(anteriorização da mandíbula) – pacientes com 
rebaixamento do nível de consciência base da língua cai 
e obstrui a via aérea, essas manobras fazem com que a 
Heloysa Ribeiro FSM – Medicina – 2020 AACA 1 – Prof: Bruno 
base da língua volte à posição norma. Para evitar que 
volte, deve-se passar a cânula orofaríngea e coloca-la 
atrás da língua. 
Obs: pacientes que não apresentem rebaixamento do 
nível de consciência não se devem tentar passar a cânula 
– indução de vômito – bronco-aspiração. 
 Permeabilidade da via aérea NÃO garante 
ventilação adequada - Ventilação depende da 
parede torácica, dos pulmões e do diafragma 
 Após a garantia da via aérea, é preciso avançar 
para corrigir as lesões que afetam a ventilação, 
como pneumotórax hipertensivo, etc. 
 Exposição do pescoço e tórax – inspeção, 
(deve-se verificar a presença de assimetria 
torácica, afundamento torácico, respiração 
paradoxal, etc), palpação, ausculta (verificar o 
estado dos murmúrios vesiculares) e percussão 
(não tem tanta sensibilidade no trauma). 
Obs: a palpação tem uma sensibilidade grande no trauma, 
e em pacientes conscientes podem indicar a dor. 
 As principais lesões a serem identificadas e 
tratadasno item B são: 
Pneumotórax Hipertensivo – punção, toracocentese e 
drenagem torácica 
Hemotórax maciço - Drenagem torácica 
Pneumotórax aberto - Curativo de 3 pontos, drenagem 
torácica e fechamento cirúrgico da ferida. 
Obs: Oxigenoterapia suplementar (para todos os 
pacientes vítimas de trauma e politraumatizados); se não 
for intubado, usar máscara com reservatório; Oxímetro 
de pulso: medir a saturação da hemoglobina em todos 
os pacientes e a FC 
CIRCULAÇÃO COM CONTROLE DE HEMORRAGIA 
 Hemorragia é a principal causa de mortes pós-
traumáticas evitáveis 
 Hipotensão deve ser considerada hipovolêmica 
até prova contrária 
Obs: paciente vítima de trauma está taquicárdico e 
hipovolêmico, então já se pensa que o paciente está 
sangrando, até que se prove o contrário. Lembrar que o 
pneumotórax hipertensivo compromete a ventilação e a 
circulação também. 
Obs: descartou pneumotórax hipertensivo (Item B) e o 
paciente continua hipotenso, deve-se pensar em 
sangramento, então identificar o problema resolver (item 
C) 
 Pacientes com hemorragia o nível de 
consciência fica rebaixado, a diminuição do fluxo 
sanguíneo, a cor da pele muda de coloração 
(extremidades – pálidas, face – acinzentada). O 
pulso fica filiforme e a FC > 100. Pulso irregular 
sugere lesão direta no coração ou doença 
previa. 
Hemorragia externa- compressão manual; 
Hemorragia interna- tórax, abdome, pelve, ossos longos; 
 A fonte de sangramento pode ser identificada 
por exame físico (Ex: MV diminuído ou abolido 
no hemitórax esquerdo sugere hemotórax 
maciço que justifica o sangramento) + imagens 
(radiografias de tórax e de bacia com aparelho 
portátil, FAST - líquido livre, e e-FAST - líquido 
estendido, começa a fazer o FAST e estende. 
Ou pode fazer logo o e- FAST) 
 O controle definitivo da hemorragia é essencial 
em conjunto com a reposição apropriada do 
volume intravascular – cristalóide e sangue 
Obs: Se o paciente não responder aos cristaloides, pode 
ser necessária a transfusão de sangue. Se já fez 1L de 
RL e o paciente continua taquicárdico, pensar em 
transfusão. 
CONTROLE DEFINITIVO DA HEMORRAGIA PODE SER 
POR: 
• A cirurgia é o mais comum para o controle 
definitivo da hemorragia; 
• A Angioembolização hemodinâmica: consiste 
em localizar o sangramento e embolizar o local 
que está sangrando – feita em situações em que 
Heloysa Ribeiro FSM – Medicina – 2020 AACA 1 – Prof: Bruno 
o acesso cirúrgico é difícil. Ex: sangramento 
pélvico, sangramento intraparenquimatoso 
hepático. 
• Estabilização pélvica 
 A inserção de dois cateteres venosos calibrosos 
– no MMSS, face anterior do antebraço, ideal é 
o gel 12, 14 ou 16 no máximo. - É preciso 1 L de 
Ringer Lactato. (500ml de cada lado) 
Obs: Se for preciso infundir medicamento ou sangue é 
necessário acesso venoso exclusivo 
Obs: paciente chocado vai haver vasoconstrição e a 
periferia vai fechar, então vai ser mais difícil fazer acesso, 
então é preciso dissecar uma veia – o ideal é fazer dois 
acessos, para dar mais segurança 
 Após punção, retirar amostras de sangue e 
enviar para o laboratório (ABO-Rh, rotina, Beta-
hcg) – não se deve fazer soro nesse acesso. 
Pois o soro vai diluir o sangue. 
 Gasometria arterial – artéria femoral é a mais 
fácil., até nos pacientes chocados (pulso radial 
está fechado nesses pacientes) 
Obs: soro glicosado não é usado no trauma 
Obs: cada pessoa da equipe tem sua função, um só 
profissional não deve fazer tudo. Tudo no trauma é muito 
rápido 
 Prevenção da hipotermia, condição 
potencialmente fatal (faz parte da tríade letal). 
 CLASSIFICAÇÃO DO CHOQUE – Não esperar 
o paciente ficar hipotenso para classifica-lo (Por 
isso que o sinal mais sensível é a frequência 
cardíaca) 
 
 
 Tabela 
• Classes I (monitorizar o paciente) II (existe 
possibilidade de transfusão): fazer cristaloide. 
• Classes III (transfusão de sangue) e IV 
(protocolo de transfusão maciça): fazer 
cristaloide e sangue. 
 No estado neurológico (Item D) é calcular o 
Glasgow e testar a reatividade das pupilas 
 Alteração do nível de consciência, paciente 
rebaixado, pensar em: Diminuição da oxigenação 
e/ou perfusão cerebral, trauma direto, 
hipoglicemia, álcool ou drogas 
Obs: diminuição da oxigenação cerebral é o trauma 
direto 
 Em D, a prevenção de lesão secundária é o 
principal objetivo 
Para prevenir lesão secundária: manter o paciente com 
boa oxigenação, boa perfusão tecidual e cerebral. Para 
Heloysa Ribeiro FSM – Medicina – 2020 AACA 1 – Prof: Bruno 
isso, existem várias técnicas como elevar a cabeceira do 
paciente em 30°C 
 
Obs: tabela nova - ao invés de estímulo doloroso, 
testar estímulo pressórico, ao invés de palavras 
inapropriadas e sons incompreensíveis, há somente 
“palavras” e “sons” na tabela. Foi incluído o termo NT 
(não testado) – EX: paciente com olho de guaxinim 
bilateral, hematoma periorbitário que impede de abrir 
o olho, não tem como testar a abertura ocular 
 No item E, deve-se despir totalmente o paciente, 
cortando as roupas do paciente - Cobrir o 
paciente para evitar hipotermia: desligar ar 
condicionado, usar aquecedores e mantas 
térmicas, usar solução de fluidos aquecidos 
 Medidas auxiliares à avaliação primária e à 
reanimação - Ocorrem ao mesmo tempo em 
que a avaliação primária (ABCDE) e reanimação. 
• Monitorização eletrocardiográfica (monitor, 
cardioscopia); 
• Sonda urinária; - Débito urinário reflete a 
perfusão renal 
Obs: Débito urinário normal do adulto é de 0,5ml/kg/hora, 
logo o débito maior que 0,5ml/kg/hora significa que o rim 
está bem perfundido 
Obs: Contraindicada (perfusão renal) se houver suspeita 
de lesão uretra (Ex: pacientes que apresentam grandes 
hematomas em região de perínio ou escroto e presença 
de sangramento uretra), deve-se fazer inicialmente a 
uretrografia (pôr contraste na uretra), e depois passar a 
sonda 
• Sonda gástrica (nasal ou oral) - Reduz a distensão 
estomacal e risco de aspiração (saída de gases 
e líquidos) 
Obs: Sólidos e semissólidos continuarão no estômago, 
logo o risco não totalmente zero 
• Avalia risco de hemorragia: dessa forma, ao 
passar uma sonda nasogástrica e observar a 
presença de sangue no coletor, deve-se pensar 
em três coisas: 
1. Paciente com trauma na face – deglutiu sangue 
2. A passagem da sonda pode traumatizar e 
sangrar – sangue em maior quantidade 
3. O paciente possui um sangramento no trato 
digestivo 
Obs: Pensar em sonda oral na presença de lesão na placa 
crivosa do osso etmoide e fratura de base de crânio – a 
sonda nasal pode ir para a cavidade craniana 
 VERIFICAR - temperatura corporal., débito 
urinário, FR e gasometria arterial, Oximetria de 
pulso, e PA. 
 Radiografias e procedimentos diagnósticos - 
Radiografias de tórax e pelve (AP) sem 
interromper a reanimação.; LPD e FAST: 
praticamente não são usados (verifica-se a 
presença de liquido) 
Obs: Paciente chocados até que se prove o contrário, o 
líquido livre é sangue 
 Monitorização 
1. Seta verde – cardioscopia; 
monitorização eletrocardiográfica. 
2. Seta amarela: saturação periférica (ideal 
acima de 95) 
3. Seta vermelha: pressão arterial 
(paciente hipotenso) 
 
Heloysa Ribeiro FSM – Medicina – 2020 AACA 1 – Prof: Bruno 
 
 
 Considerar a necessidade de transferência do 
doente: Durante avaliação primária e 
reanimação. 
Obs: O processo de transferência pode ser iniciado por 
outro profissional, inclusive pessoas da administração. O 
processo será finalizado pelo médico que atendeu. A 
comunicação entre o médico atendente e o que ele irá 
receber é essencial até o fim do processo 
Obs: paciente instável o médico deve ir junto 
 Avaliação secundária (da cabeça aos pés) e 
história – só deve ser iniciada depois de 
completo a 1ª 
 Parte da avaliação secundária pode ser 
conduzida por outra pessoa 
 Exame clinico e sinais vitais 
Obs:quem comanda é que está na cabeça (mesmo com 
o colar, alguém deve estar na cabeça) – “1,2,3 gira”, o 
examinador avalia todo o dorso, palpa coluna, por fim 
volta – “1,2,3 voltar” – nesse momento retirar a prancha 
rígida do transporte (Paciente por muito tempo na 
prancha pode gerar uma ulcera de decúbito) 
• Possibilidade de lesões “despercebidas” ou sem 
o “real valor” - São aquelas que não implicam o 
risco real de morte para o paciente. Exames 
laboratoriais e radiológicos específicos são 
requisitados nessa avaliação e repetidos com 
frequência 
 História - Anamnese + exame físico, incluir 
mecanismo do trauma 
Perguntas essenciais: O paciente estava usando o 
cinto de segurança? o airbag foi acionado? o 
paciente ficou preso nas ferragens?o paciente foi 
ejetado? houve morte no local? houve perda da 
consciência? paciente vomitou? quantos episódios de 
vômito? Tinha sangramento no local? 
aproximadamente quantos ml de sangue? 
• AMPLA - Alergias • Medicamentos de uso 
habitual • Passado médico/Prenhez (Se for 
mulher em idade jovem, possibilidade de 
gravidez) • Líquidos e alimentos ingeridos 
recentemente (Paciente com estômago cheio a 
possibilidade de broncoaspiração é maior) • 
Ambiente e eventos relacionados ao trauma 
Obs: Para o ABCDE, na avaliação secundária é 
imprescindível saber a AMPLA! 
• Mecanismo de trauma: Trauma fechado, 
Trauma penetrante, Lesões térmicas, ambiente 
de risco – a explosão envolve todos 
• Ferimento por arma branca no abdome, a 
principal víscera acometida é o fígado 
 
 Medidas Auxiliares à avaliação secundária 
1. Testes diagnósticos especializados – RX da 
coluna e extremidades; TC de crânio, coluna, 
tórax e abdômen, Arteriografia, Broncoscopia, 
Esofagooscopia 
2. Monitorização continua dos sinais vitais e do 
débito urinário - Gasometria arterial, oximetria de 
pulso, capnografia (IOT) Cardioscopia, PA, Alívio 
da dor e ansiedade é fundamental (opiáceos, 
ansioliticos); Administração IM devem ser 
evitadas. 
 Tratamento definitivo 
1. Considerar transferência quando as necessidades 
do doente excedem a capacidade do hospital 
que recebeu 
2. Avaliação detalhada das lesões e da capacidade 
da instituição, incluindo equipamento, recursos e 
equipe para um tratamento adequado.

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