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Evidências de Auditoria (3)

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CONCEITO DE EVIDÊNCIA DE AUDITORIA - NBC TA 500
A evidência de auditoria compreende as INFORMAÇÕES utilizadas pelo
auditor para chegar às conclusões em que se fundamentam sua opinião.
Evidências são as Provas obtidas pela auditoria. Conjunto Probatório
Em sentido comum evidência significa aquilo que se compreende sem nenhuma
dificuldade, que não oferece dúvidas; que é claro, manifesto, patente etc.
Óbvio Ululante --- Uma evidência claríssima - Superevidência---Provas
Robustas
Evidência de Auditoria Apropriada e Suficiente. Obtém-se a segurança razoável
quando o auditor tiver evidência de auditoria apropriada e suficiente para
redução dos riscos de auditoria, isto é, os riscos de que o auditor expresse uma
opinião não apropriada quando as demonstrações contábeis apresentam
distorção relevante. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não
uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e
internacionais de relatório financeiro - IFRS, emitidas pelo International
Accounting Standards Board - IASB, sempre detectam as eventuais distorções
relevantes existentes.
O que é o Risco de Distorção Relevante? Em geral, as distorções, inclusive as
omissões, são consideradas relevantes se for razoável esperar que, individual ou
conjuntamente, elas influenciem as decisões econômicas dos usuários tomadas
como base nas demonstrações contábeis.
Ex: Um erro de $ 10 mil num Lucro Líquido do Exercício de $ 5 milhões,
representa apenas 0,2%. Não seria considerado uma distorção relevante.
Entretanto, um erro de $ 100 mil num Lucro Líquido do Exercício de $ 5
milhões, representaria 2%. Nesse caso, seria representativo de uma distorção
relevante.
O que é Evidência de Distorção? É a informação obtida pelo auditor que
justifica a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a
divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a
apresentação ou a divulgação, que são exigidos para que o item esteja de acordo
com a estrutura de relatório financeiro aplicável.
Diferença entre o que é o que deveria ser.
Diferença entre o que é relatado e o que é exigido.
As distorções podem originar-se de Erro ou Fraude. (Dolo)
Ex: A conta contábil Duplicatas Descontadas apresentada como uma conta
redutora de Ativo, em vez de ser apresentada como uma conta Passiva.
A classificação inadequada de um conta contábil no Ativo Circulante ou Ativo
Não Circulante.
É importante destacar que a própria Ausência de Informação também constitui
evidência de auditoria. A evidência de auditoria tem sempre natureza
cumulativa.
O que vem a ser Evidência de Auditoria Apropriada (Adequada) e Suficiente?
A suficiência e adequação da evidência de auditoria estão inter-relacionadas. A
suficiência é a medida de quantidade da evidência de auditoria. A adequação é a
medida de qualidade da evidência de auditoria, isto é, sua relevância de
confiabilidade para fornecer suporte às conclusões em que se fundamenta a
opinião do auditor.
Observação importante: Quanto maior o Risco de Auditoria maior a quantidade
de evidências de auditoria. Quanto maior a qualidade das evidências
(adequação) menor a quantidade exigida de evidências.
A obtenção de mais evidência de auditoria, porém, não compensa sua má
qualidade.
Fontes de Evidência de Auditoria: Interna e Externa
Interna: Todos os documentos e registros da Empresa.
Externa: Confirmações com terceiros (circularização), relatórios de analistas do
mercado de capitais e dados comparáveis sobre concorrentes (dados referenciais
para o estudo de “benchmarking”.
É importante destacar que a maioria das evidências de auditoria utilizadas pelo
Auditor para basear às suas conclusões e opiniões é Persuasiva e não
Conclusiva.
Um dos motivos da segurança razoável da auditoria, em vez da segurança
absoluta.
Classificação das Evidências
Durante todo o processo de formação de uma opinião independente, o auditor
vai recolhendo evidências acerca da fidedignidade das demonstrações contábeis
tomadas em conjunto.
Para melhor conhecer os diferentes tipos de evidências, os auditores
classificam-nas inicialmente em dois grupos:
● Evidências quanto à finalidade;
● Evidências quanto à natureza.
Evidências quanto à finalidade
Em razão da finalidade para a qual a evidência é escolhida, esta pode ser de três
categorias diferentes:
● Evidências sobre continuidade;
● Evidências sobre o sistema de controles internos;
● Evidências básicas.
Evidências sobre a continuidade
As empresas são organismos criados para satisfazerem determinadas
necessidades, por prazos indeterminados. Esta é a justificativa para os
contadores considerarem as aplicações em bens produtores de receita como
ativos, e não como despesas. Como tais ativos proporcionarão benefícios por
mais de um período contábil, o valor de aquisição comporá o custo dos bens ou
serviços produzidos mediante uma parcela razoável de depreciação, calculada,
por sua vez, tendo em vista vida útil econômica do bem. Assim, o pressuposto
válido é de que a vida da empresa é eterna; caso contrário, todos os ativos
deveriam ser considerados como despesa, e não capitalizados.
Cabe ao auditor averiguar se a empresa de fato reúne as condições necessárias à
sobrevida. Cabe também ao auditor averiguar se a empresa tem capacidade de
continuar proporcionando aos proprietários as vantagens esperadas. Em caso de
interrupção da continuidade da empresa, as demonstrações contábeis não podem
ser elaboradas na forma tradicional, que contempla prioritariamente o custo
como base de valor. Em caso de liquidação iminente, os ativos devem ser
reconhecidos pelo valor de realização, as eventuais penalizações por quebra de
contrato como passivos, de modo que o patrimônio líquido reflita o saldo
contábil que será partilhado entre os proprietários.
Em busca desse objetivo, o auditor precisa obter evidências sobre o ambiente e
condições em que a empresa vive, para então avaliar sua capacidade presente e
futura. No jargão profissional, trata-se do “going concern”, algo tão pouco
discutido em nosso País, porém de fundamental importância para o auditor, para
o mercado financeiro e para todos os interessados nas demonstrações contábeis
das empresas com que têm algum tipo de relacionamento.
Como exemplo de evidências sobre a continuidade, podemos citar o
cumprimento de toda a legislação a que a empresa está sujeita - fiscal,
trabalhista, previdenciária etc. A não-observância dos mandamentos desta
natureza pode levar a empresa a enfrentar situações que, ou impeçam o
prosseguimento de suas atividades, ou imponham condições extremamente
adversas. Ao auditor compete, assim, examinar o fiel cumprimento das normas
legais por parte da empresa que está auditando.
Vem crescendo muito, entre nós, o sentimento de preservação da natureza.
Na atualidade, o objetivo da Contabilidade envolve os aspectos
econômico-financeiros, sociais e ambientais. Hoje, falam, inclusive, numa
contabilidade ecológica.
Sensível a isso, as autoridades governamentais estabeleceram normas muito
rígidas de controle da poluição ambiental, que trouxeram obrigações inusitadas
para as empresas. A não-observância dessas normas restritivas pode conduzir a
empresa transgressora a situações em que sua continuidade estará em perigo.
Aqui temos, como se vê, mais um exemplo de evidência sobre a continuidade
com o que o auditor independente tem de se preocupar.
Outros exemplos de evidências sobre a continuidade que precisam ser
examinados pelo auditor: prazo de duração de patentes ou direito de uso de
marca ou processo; prazo de exaustão de fonte de abastecimento de
matéria-prima básica; perda de cliente importante; afastamento de administrador
qualificado; situação econômica estrutural.
As evidências sobre a continuidade não são fáceis de se obterem e elas variam
de empresa para empresa. Aconselha-se ao auditor uma verificação minuciosa
acerca da atividade desenvolvida pela empresa, como primeira providência de
seu trabalho, a fim de estabelecer com razoável segurança quais as evidênciasque ele necessitará para avaliar o “going concern” de seu cliente.
Evidências sobre o Sistema de Controles Internos - SCI
Os auditores reconhecem que grande parte da fidedignidade das demonstrações
contábeis é assegurada pela qualidade do sistema de controles internos em uso.
Este mesmo sistema cria as condições para registro de todas as transações, de
modo que possam ser identificadas desde a sua origem até a sua conclusão,
formando uma verdadeira trilha ou pista de auditoria. Ao longo dos exames que
o auditor realiza sobre o sistema de controles internos, vai colhendo evidências
quanto à sua eficiência, ao mesmo tempo em que começa a formar o seu grau de
confiança acerca da adequabilidade das demonstrações contábeis sobre as quais
deverá opinar. As evidências sobre o sistema de controles internos permitem
ainda o auditor estabelecer a quantidade de transações que ele julga necessária
examinar para emitir a sua opinião sobre o conjunto. (Natureza, Oportunidade e
Extensão)
Evidências Básicas
As demonstrações contábeis representam uma declaração formal, de parte dos
administradores, dos reflexos das transações ocorridas durante um período de
tempo sobre a posição patrimonial e a situação financeira da empresa. Ao
auditor cabe julgar a veracidade dessas afirmações, como essência de seu
trabalho. Existem, dessa forma, duas questões capitais: faz-se mister
assegurar-se: a) de que todas as transações realizadas foram, de fato, registradas
de acordo com os princípios básicos de contabilidade; b) de que as transações
são legítimas.
Isso para obter evidências, que podem ser de natureza documental,
circunstancial ou fruto de sua constatação pessoal. As evidências básicas
representam, então, uma comprovação real das afirmações contidas nas
demonstrações contábeis.
Evidências quanto à natureza
O principal esforço do auditor concentra-se na busca de evidências que possam
satisfazê-lo quanto à veracidade das informações que formam o conjunto das
demonstrações contábeis que serão o objeto de seu parecer (relatório).
Já circunscrevemos os três tipos de evidências quanto às características de cada
uma, de modo a facilitar o entendimento da questão e a busca daquelas provas.
Resta, ainda, esclarecer duas questões fundamentais: que tipo de evidências
estão realmente disponíveis para o auditor e de que meios ele dispõe para obter
evidências hábeis e suficientes a lhe permitir concluir os seus exames.
No decorrer do processo de obtenção de evidências, o auditor poderá encontrar
os seguintes tipos de provas, que servem para validar os registros contábeis:
a) constatação da existência física de bens, pessoalmente, pelo auditor;
b) declaração de fontes consultadas, verbal, ou formalmente escrita;
c) repetição, pelo auditor, dos cálculos que produziram situações ou
resultados;
d) documentos que comprovem a legitimidade das transações, elaborados
internamente, ou preparados por fonte externa à empresa;
e) correlacionamento dos dados examinados; (CMV=EI +C-EF)
f) procedimentos de controle interno;
g) acontecimentos posteriores à data das demonstrações contábeis.
Uma leitura atenta da lista acima possibilita concluir pela existência de
diferentes graus de dificuldade de obtenção das evidências. Por suas
características, o grau de convicção varia de uma evidência a outra.

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