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SISTEMA RESPIRATORIO BAIXO

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SISTEMA RESPIRATÓRIO BAIXO
Natália Ingrid - Medicina
Estruturas anatômicas do sistema respiratório baixo: Traqueia, brônquios, bronquíolos,
bronquíolos terminais, bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares, alvéolos e
pulmões.
Respiração – Renovação cíclica do ar
Provê oxigênio aos tecidos e remove dióxido de carbono, para isso ela é dividida em 4 funções
principais:
1. Ventilação Pulmonar – Influxo e Efluxo de ar entre a atmosfera e os alvéolos pulmonares;
2. Difusão do Oxigênio e do Dióxido de carbono entre os alvéolos e o sangue nos
capilares pulmonares;
3. Transporte de O2 e CO2 no sangue e nos líquidos corporais e suas trocas com as células
de todos os tecidos do corpo;
4. Regulação da ventilação (Respiração celular).
TRAQUEIA
Definição Anatômica: É uma via tubular de passagem para o ar de aproximadamente 12 cm de
comprimento e 2,5 cm de diâmetro.
Localização Anatômica: Anteriormente ao esôfago e se estende desde a laringe até a margem
superior da vértebra T V, onde se divide em brônquios primários direito e esquerdo.
Funções: Umedecer e purificar os ar por meio dos cílios, dando proteção da entrada de poluentes e
microrganismos e permitir a passagem de ar até os pulmões.
Aspectos Anatomofuncionais: As camadas da parede da traqueia, da profunda à superficial, são a
(1) túnica mucosa, (2) tela submucosa, (3) cartilagem hialina e (4) túnica adventícia (composta de
tecido conjuntivo areolar).
Divisão: Parte cervical e torácica.
Importâncias dos anéis de cartilagem da traqueia:
A traqueia é formada por cerca de 16 a 20 anéis incompletos de cartilagem.
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A parte aberta de cada anel está voltada para o esôfago.
Importância do anel incompleto:
Permite mudança de diâmetro do esôfago durante a deglutição.
A presença de músculo entre esses anéis permite a mudança de diâmetro da traqueia durante a
inspiração e a expiração.
Os sólidos anéis de cartilagem em formato de C fornecem um suporte semirrígido para manter a
desobstrução de modo que a parede traqueal não colapse para dentro (especialmente durante a
inspiração) obstruindo a passagem de ar.
Identificar as relações anatômicas entre Aorta (partes ascendente e arco da aorta) e a
Traqueia:
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A aorta ascendente continua-se no arco aórtico, que se dirige para a esquerda, em posição anterior
à traqueia. Em seguida, volta-se póstero-inferiormente ao brônquio principal esquerdo, para a
esquerda da traqueia e esôfago.
Anterior: Arco e tronco Braquiocefálico.
Posterior: Esôfago.
Carina:
Localização: No ponto em que a traqueia se divide em brônquios principais direito e
esquerdo, uma crista interna chamada de Carina.
Formação: É formada por uma projeção posterior e um pouco inferior da última cartilagem
traqueal.
Importância da Mucosa: É uma das áreas mais sensíveis de toda a laringe e traqueia para
desencadear um reflexo da tosse.
Relação Patológica: O alargamento e distorção da Carina é um sinal grave, pois geralmente
indica um carcinoma dos linfonodos ao redor da região onde a traqueia se divide.
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Traqueotomia:
Situações que podem bloquear o fluxo de ar pela obstrução da traqueia:
Os anéis de cartilagem que apoiam a traqueia podem ser acidentalmente esmagados;
A túnica mucosa pode se infamar e inchar a ponto de fechar a passagem;
O excesso de muco secretado pelas membranas inflamadas pode entupir as vias respiratórias
inferiores;
Um objeto grande pode ser aspirado (inalado);
Um tumor canceroso pode protrair-se para dentro da via respiratória.
Dois métodos são usados para restabelecer o fluxo de ar em caso de obstrução traqueal:
1. Traqueotomia
Realizada quando: A obstrução está acima do nível da laringe.
Procedimento: é feita uma incisão na pele, seguida de uma incisão longitudinal curta na
traqueia abaixo da cartilagem cricóidea. Insere-se, então, um tubo traqueal de modo a criar
uma passagem de emergência para o ar.
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Paciente não fala bem porque as pregas vocais não vão vibrar devido a ausência de ar.
2. Intubação
Procedimento: Se introduz um tubo na boca ou no nariz que passa pela laringe e pela
traqueia. A parede firme do tubo empurra uma obstrução flexível que esteja impedindo o fluxo
de ar, e o lúmen do tubo fornece uma passagem para o ar. A muco que obstrui a traqueia
pode ser aspirado para fora por meio do tubo.
BRÔNQUIOS
Definição: São ramificações da traqueia.
Localização: Encontram-se inseridos nos pulmões.
Estruturas que representam o fim da Zona de condução: Bronquíolos Terminais.
Estrutura da Árvore Bronquial:
É composta por vias respiratórias macroscópicas;
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Divisão da Árvore Bronquial:
Brônquios em principais direito e esquerdo:
Brônquio principal direito:
Vai para o pulmão direito, mas não entram;
É mais vertical, mais curto e mais largo do que o esquerdo – por isso que um objeto aspirado tem
maior probabilidade de entrar e se alojar no brônquio principal direito do que no esquerdo;
Contêm anéis incompletos de cartilagem.
Brônquios Lobares (superiores, médio e inferiores):
Início: Ao entrar nos pulmões, na região do hilo pulmonar, o brônquio principal se
divide formando brônquios menores;
Lobos do pulmão: O pulmão direito tem três lobos, o pulmão esquerdo tem dois.
1 Brônquio lobar para cada lobo.
Brônquios segmentares:
São ramificações ainda menores dos Brônquios Lobares;
Função: Irrigar segmentos broncopulmonares específicos dentro dos lobos.
BRONQUÍOLOS
Definição: São ramificações ainda menores dos brônquios segmentares.
Bronquíolos terminais:
São ramificações ainda menores dos bronquíolos;
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Representam o fim da zona de condução do sistema respiratório.
Quantos lobos e brônquios existem em cada pulmão?
Pulmão Direito: 3 lobos e 3 brônquios;
Pulmão Esquerdo: 2 lobos e 2 brônquios.
ASMA:
Definição: Inflamação crônica das vias respiratórias, hipersensibilidade das vias respiratórias a uma
variedade de estímulos e obstrução das vias respiratórias.
Causas podem ser:
Espasmos do músculo liso nas paredes dos bronquíolos respiratórios.
Edema da túnica mucosa das vias respiratórias;
Aumento na secreção de muco e/ou danos ao epitélio das vias respiratórias.
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A ausência de cartilagem nos bronquíolos respiratórios permite a constrição da passagem do ar.
Principais mudanças estruturais na Árvore Bronquial:
À medida que os brônquios se ramificam até chegar aos bronquíolos terminais, a árvore bronquial
sofre as seguintes mudanças estruturais:
1. Mudança no epitélio:
a. Inicia Pseudoestratificado ciliado nos brônquios principais, brônquios lobares e
brônquios segmentares;
b. Passa para epitélio colunar simples ciliado com algumas células caliciformes nos
bronquíolos maiores;
c. Para epitélio cúbico simples ciliado sem células caliciformes nos bronquíolos
menores;
d. Epitélio cúbico simples não ciliado nos bronquíolos terminais.
Sendo que, o muco retém as partículas e os cílios movem esse muco e as partículas
retidas para a faringe para serem eliminados.
Nos bronquíolos terminais as partículas inaladas são removidas por macrófagos.
2. Desaparecimento gradual dos anéis de cartilagem.
3. Aumento da quantidade de músculo liso.
a. O músculo circunda o lúmen, ajuda a manter a permeabilidade;
b. Em uma Crise de Asma Brônquica: Espasmos musculares podem fechar as vias
respiratórias, devido à ausência de cartilagem.
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Importância clínica:
Relação entre a anatomia dos brônquios principais e a broncoaspiração de corpos estranhos.
Compreender como a broncoconstrição aumenta a resistência ao fluxo de ar e diminui a quantidade
de ar “novo” que alcança os alvéolos respiratórios.
Pleura
Definição:É uma túnica serosa de camada dupla que fecha e protege cada pulmão.
Pleura Parietal: É a camada superficial que reveste a parede da cavidade torácica;
Pleura Visceral: É a camada profunda que recobre os pulmões propriamente ditos.
As duas são contínuas.
Cavidade Pleural: Localizada entre as pleuras, que contém um pequeno volume de líquido
lubrificante que é secretado pelas membranas.
Líquido Pleural: Líquido lubrificante.
Reduz o atrito entre as membranas, o que lhes possibilita deslizar facilmente uma sobre a
outra durante a respiração.
Atua na adesão de uma membrana à outra, por meio da tensão superficial.
Cavidades Pulmonares: São compartimentos bilaterais que contém os pulmões e as pleuras e
ocupam maior parte da cavidade torácica.
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POR QUE EM CASO DE TAMPONAMENTO CARDÍACO, O ACESSO AO PERICÁRDIO PARA
PUNÇÃO COM AGULHA, POSSUI MENOR RISCO DE PERFURAÇÃO DA CAVIDADE PLEURAL
OU DO PULMÃO, SE ELA FOR REALIZADA NA “ÁREA NUA” DO PERICÁRDIO?
Área nua: Região que o pulmão não preenche a pleura.
ANATOMICAMENTE, POR QUE A REMOÇÃO DO EXCESSO DE LÍQUIDO NA CAVIDADE
PLEURAL PODE SER FEITA SEM LESIONAR O TECIDO PULMONAR, POR MEIO DA
INSERÇÃO DE UMA AGULHA ANTERIORMENTE ATRAVÉS DO 7ª ESPAÇO INTERCOSTAL, EM
UM PROCEDIMENTO CHAMADO DE TORACOCENTESE?
Porque a base dos pulmões se estende da 6ª cartilagem costal. Já a pleura se estende de
aproximadamente 5 cm abaixo da base, da 6ª cartilagem costal anteriormente à costela XII
posteriormente, ou seja, na 7º costela os pulmões não preenchem essa cavidade pleural.
Toracocentese: Processo de remoção do excesso de líquido na cavidade pleural sem lesionar o
tecido pulmonar por meio da inserção de uma agulha anteriormente através do 7º espaço intercostal.
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A agulha é passada ao longo da margem superior da costela inferior para evitar danos aos nervos
intercostais e vasos sanguíneos.
Inferiormente ao 7º espaço intercostal há o perigo de penetrar o diafragma.
PNEUMOTÓRAX E HEMOTÓRAX
DO PONTO DE VISTA ANATOMOFUNCIONAL, PORQUE UM FERIMENTO POR ARMA BRANCA
OU PROJETIL DE ARMA DE FOGO PODE CAUSAR O COLAPSO PULMONAR (ATELECTASIA)?
Pneumotórax: Quando as cavidades pleurais se enchem de ar.
Hemotórax: Quando as cavidades pleurais se enchem de sangue.
Em uma atelectasia o ar flui para dentro da cavidade torácica, as pressões interna e externa se
igualam, a pressão intrapleural que mantinha o pulmão aderido à caída torácica é pedida e o pulmão
colapsa.
PULMÕES
Definição: São órgãos cônicos pareados na cavidade torácica.
Separados um do outro pelo coração e por outras estruturas do mediastino que dividem a cavidade
torácica em duas câmaras anatomicamente distintas.
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Manutenção do Pulmão: Líquido pleural cria uma pressão negativa, que mantém os pulmões
aderidos.
Localização anatômica:
Os pulmões se estendem desde o diafragma até a região discretamente superior às clavículas e
encontra-se contra as costelas anterior e posteriormente.
A base do pulmão é côncava e se encaixa sobre a zona convexa do diafragma.
A parte superior estreita do pulmão é o ápice.
A face costal, superfície do pulmão apoiada sobre as costelas, coincide com a curvatura
arredondada das costelas.
Principais características (e diferenças) anatômicas dos pulmões direito e esquerdo:
Pulmão Esquerdo:
Na região medial contém uma concavidade, a incisura cardíaca, em que o vértice do
coração se encontra.
10% menor que o pulmão direito devido ao espaço ocupado pelo coração;
Pulmão Direito:
Mais espesso e mais largo que o esquerdo;
Um pouco mais curto, porque o diafragma no lado direito é maior para acomodar o
fígado localizado inferiormente.
Maior efetividade respiratória.
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LOBOS:
O pulmão é dividido em lobos por uma ou duas fissuras.
Essa fissura é oblíqua e se estende inferior e anteriormente.
Pulmão direito: Possui a fissura oblíqua e a fissura horizontal do pulmão direito.
A parte superior da fissura oblíqua separa o lobo superior do lobo inferior
A parte inferior da fissura oblíqua separa o lobo inferior do lobo médio, que é limitado
superiormente pela fissura horizontal.
Pulmão esquerdo: A fissura oblíqua no pulmão esquerdo separa o lobo superior do lobo inferior.
Cada lobo recebe seu próprio brônquio lobar.
Brônquios:
O Brônquio Principal Direito origina três brônquios lobares: Superior, Médio e Inferior
O Brônquio Principal Esquerdo origina dois brônquios lobares: Superior e Inferior.
Os brônquios lobares dão origem aos brônquios segmentares, que são constantes tanto
em origem quanto em distribuição – existem 10 brônquios segmentares em cada pulmão.
Segmento Broncopulmonar: É o segmento de tecido pulmonar que cada brônquio segmentar
supre.
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As doenças brônquicas e pulmonares (como os tumores ou abscessos) que estão
localizados em um segmento broncopulmonar podem ser removidas cirurgicamente sem
perturbar gravemente o tecido pulmonar circundante.
Cada segmento broncopulmonar dos pulmões tem muitos pequenos compartimentos,
chamados lóbulos.
Lóbulos: Cada lóbulo é envolvido por tecido conjuntivo elástico e contém um vaso linfático, uma
arteríola, uma vênula e uma ramificação de um bronquíolo terminal.
Bronquíolos Terminais: Subdividem-se em ramos microscópicos chamados bronquíolos
respiratórios.
Bronquíolos Respiratórios: Possuem alvéolos ramificando-se de suas paredes, por isso iniciam a
zona respiratória do sistema respiratório.
Alvéolos: Os alvéolos participam das trocas gasosas.
Ductos Alveolares: São subdivisões dos bronquíolos respiratórios.
HILO PULMONAR:
Localização: Face mediastinal (medial) de cada pulmão.
Função: Serve de entrada e saída dos brônquios, dos vasos sanguíneos pulmonares, dos
vasos linfáticos e os nervos.
União: Estas estruturas são mantidas unidas pela pleura e tecido conjuntivo e constituem a
raiz do pulmão.
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O QUE OCORRE NOS PULMÕES DEVIDO A VASOCONSTRIÇÃO EM RESPOSTA À HIPOXIA?
Outros tecidos do corpo: A hipóxia provoca a dilatação dos vasos sanguíneos para aumentar o
fluxo sanguíneo.
Pulmões: Ocorre a vasoconstrição que desvia sangue pulmonar de áreas dos pulmões com pouca
ventilação para regiões bem ventiladas para possibilitar trocas gasosas mais eficientes.
Este fenômeno é conhecido como equilíbrio ventilação perfusão, porque a perfusão (fluxo
sanguíneo) para cada área dos pulmões corresponde à extensão da ventilação (fluxo de ar) para os
alvéolos nessa área.
RELAÇÃO ENTRE AS VIAS AÉREAS CENTRAIS E OS VASOS PULMONARES:
QUAL A POSIÇÃO ANATÔMICA DA AORTA (PARTE ASCENDENTE E ARCO DA AORTA) EM
RELAÇÃO A TRAQUÉIA?
A aorta ascendente continua-se no arco aórtico, que se dirige para a esquerda, em posição anterior
à traqueia. Em seguida, volta-se póstero-inferiormente ao brônquio principal esquerdo, para a
esquerda da traqueia e esôfago.
CARACTERÍSTICA ÚNICA DOS VASOS SANGUÍNEOS PULMONARES:
-O QUE ACONTECE COM OS VASOS SANGUÍNEOS PULMONARES EM RESPOSTA À HIPOXIA
(BAIXO NÍVEL DE O2) LOCALIZADA? POR QUE ISSO POSSIBILITA UMA MAIOR EFICIÊNCIA
NAS TROCAS GASOSAS?
Ocorre a vasoconstrição que desvia sangue pulmonar de áreas dos pulmões com pouca ventilação
para regiões bem ventiladas para possibilitar trocas gasosas mais eficientes.
ALVÉOLOS
Localização: Em torno dos ductos alveolares.
Definição: É uma evaginação em forma de taça.
Saco alveolar: São dois ou mais alvéolos que compartilham uma abertura comum.
Tipos de Células das paredes:
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Células alveolares do tipo I: Principais locais de trocas gasosas.
Células alveolares do tipo II: Secretam líquido alveolar, o que mantém úmida a superfície
entre as células e o ar.
Líquido Surfactante: É uma mistura de fosfolipídios e lipoproteínas incluídas no líquidoalveolar.
Secretado por: Células alveolares do tipo II.
Função: Diminuir a tendência de colabamento dos alvéolos e manter a sua perviedade.
EXEMPLOS CLÍNICOS
Síndrome da angústia respiratória do recém-nascido (SARRN):
A síndrome de angústia respiratória do recém-nascido (SARRN) é um distúrbio respiratório do
recém-nascido prematuro no qual os alvéolos não permanecem abertos em decorrência da falta de
surfactante.
O surfactante reduz a tensão superficial e é necessário para evitar o colabamento dos alvéolos
durante a expiração. Quanto mais prematuro o recém-nascido, maior a chance de ocorrer SARRN.
A condição também é mais comum em filhos de diabéticos e do sexo masculino; também ocorre
com mais frequência em norte-americanos de origem europeia do que em afro-americanos.
Os sinais/sintomas da SARRN incluem respiração trabalhosa e irregular, batimento de asa de nariz
durante a inspiração, grunhidos durante a expiração e, às vezes, pele de coloração azulada.
A SARRN é diagnosticada de acordo com radiografias de tórax e exame de sangue. Um
recém-nascido com SARRN leve pode exigir apenas a administração de oxigênio suplementar por
meio de uma tenda de oxigênio ou tubo colocado no nariz.
Em casos graves, pode ser necessário administrar oxigênio por meio de pressão positiva contínua
nas vias respiratórias (CPAP) (cateteres nasais ou máscara facial). Nestes casos, pode-se
administrar surfactante diretamente aos pulmões.
Enfisema Pulmonar:
O que é: Doença caracterizada pela destruição das paredes dos alvéolos, produzindo espaços
aéreos anormalmente grandes que ficam cheios de ar durante a expiração.
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Natália Ingrid - Medicina
Gera: Menos área de superfície para as trocas gasosas comprometendo a difusão de O2 através da
membrana respiratória danificada. Qualquer exercício leve que aumente os requisitos de O2 das
células deixa o paciente sem fôlego.
Como quantidades crescentes de paredes alveolares são danificadas, a retração elástica pulmonar
diminui por causa da perda de fibras elásticas, e uma quantidade crescente de ar fica retida nos
pulmões no final da expiração. Ao longo de vários anos, o esforço adicional durante a inspiração
aumenta o tamanho da caixa torácica, resultando em um “tórax em barril”.
O enfisema pulmonar é geralmente causado por irritação prolongada; fumaça de cigarro, poluição
do ar e exposição ocupacional à poeira industrial. Um pouco da destruição dos sacos alveolares
pode ser causado por um desequilíbrio enzimático. O tratamento consiste na cessação do
tabagismo, remoção de outros irritantes ambientais, treinamento físico sob supervisão médica
cuidadosa, exercícios respiratórios, uso de broncodilatadores e oxigenoterapia.
Edema Pulmonar:
O que é: Acúmulo anormal de líquido nos espaços intersticiais e alvéolos dos pulmões.
Pode surgir pelo:
Aumento da permeabilidade dos capilares pulmonares (origem pulmonar);
Aumento da pressão nos capilares pulmonares (origem cardíaca) ; pode coincidir com uma
insuficiência cardíaca congestiva.
O sintoma mais comum: Dispneia – respiração incompleta e desconfortável.
Outros sinais/sintomas incluem sibilos, taquipneia (frequência respiratória rápida), agitação
psicomotora, sensação de sufocamento, cianose, palidez, sudorese e hipertensão pulmonar.
O tratamento consiste na administração de oxigênio, de broncodilatadores e de anti-hipertensivos,
de diuréticos para eliminar o excesso de líquido, e de fármacos que corrijam o desequilíbrio
acidobásico; na aspiração das vias respiratórias; e na ventilação mecânica.
Encontrou-se que um dos recentes culpados pelo desenvolvimento do edema pulmonar são
anfetaminas.
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Compreender o significado das seguintes palavras:
Complacência: A complacência se refere a quanto esforço é necessário para distender os pulmões
e a parede torácica. Uma complacência alta significa que os pulmões e a parede torácica se
expandem facilmente, enquanto uma complacência baixa significa que eles resistem à expansão.
Nos pulmões, a complacência está relacionada com dois fatores principais: a elasticidade e a tensão
superficial. Os pulmões normalmente têm complacência alta e se expandem facilmente porque as
fibras elásticas do tecido pulmonar são facilmente distendidas e o surfactante no líquido alveolar
reduz a tensão superficial.
A redução da complacência é uma característica comum em condições pulmonares que (1) levam a
cicatrizes no tecido pulmonar (p. ex., tuberculose), (2) fazem com que o tecido pulmonar se encha
de líquido (edema pulmonar), (3) provocam deficiência de surfactante ou (4) impedem a expansão
pulmonar de alguma maneira (p. ex., paralisia dos músculos intercostais). A complacência pulmonar
diminuída ocorre no enfisema pulmonar decorrente da destruição das fibras elásticas nas paredes
alveolares.
Inspiração e expiração: A respiração envolve a inspiração (inalação) e a expiração, que é o ato de
soprar o ar.
Ventilação: Na ventilação pulmonar, o ar flui entre a atmosfera e os alvéolos dos pulmões em
decorrência das diferenças de pressão alternadas produzidas pela contração e pelo relaxamento dos
músculos respiratórios. A taxa de fluxo de ar e o esforço necessário para a respiração também são
influenciados pela tensão superficial alveolar, complacência dos pulmões e resistência das vias
respiratórias.
Pressão intrapleural: É a pressão entre as duas camadas pleurais na cavidade pleural, sendo
sempre inferior à pressão atmosférica. À medida que a cavidade torácica aumenta, o volume da
cavidade pleural também cresce, o que faz com que a pressão intrapleural diminui.
Pressão alveolar: É a pressão no interior dos pulmões.

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