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APOSTILA ESFECEX DIREITO AMBIENTAL

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Direito Ambiental 
Ponto “a” – Princípios Fundamentais 
 
Sumário 1 - Conceito 
2- Princípios 
 
 
Conceito : 
"O complexo de princípios e normas reguladores das atividades humanas que, direta ou 
indiretamente, possam afetar a sanidade do ambiente em sua dimensão global, visando 
a sua sustentabilidade para as presentes e futuras gerações" (Edis Milaré). 
3. Princípios fundamentais do Direito Ambiental 
 
Os princípios no direito ambiental não encontram identificação unânime entre os 
autores, de modo que alguns autores fazem referências a uns princípios e outros autores 
a outros. 
 
3.1 Princípio do Meio Ambiente como Direito Humano Fundamental 
 
Apesar de não estar contido no rol do artigo 5º da CF, o meio ambiente é considerado 
um direito fundamental, sendo uma extensão do direito à vida e necessário à pessoa 
humana. 
 
3.2 Princípio da Prevenção 
 
Procura-se evitar o risco de uma atividade sabidamente danosa e evitar efeitos 
nocivos ao meio ambiente. Aplica-se aos impactos ambientais já conhecidos e que 
tenham uma história de informações sobre eles. 
 
A finalidade ou o objetivo final do princípio da prevenção é evitar que o dano possa 
chegar a produzir-se. Deve-se tomar as medidas necessárias para evitar o dano 
ambiental porque as consequências de se iniciar determinado ato, prosseguir com ele 
ou suprimi-lo são conhecidas. 
 
O princípio da prevenção está presente na Declaração de Estocolmo (1972) e na 
Declaração do Rio (ECO – 92). A Política Nacional do Meio Ambiente fala em 
manutenção e proteção (Lei 6.938/81). 
 
Possui amparo constitucional (art. 225, §1º, IV, CF - obrigatoriedade de EIA em obras 
ou atividades potencialmente causadoras de significativa degradação ao meio ambiente). 
O principal instrumento de prevenção é o EIA/RIMA. 
 
3.3 Princípio da precaução (vorsorgeprinzip) 
 
É o que incide quando não se tem certeza científica acerca dos danos que podem ser 
causados. Aplica-se o primado da prudência e o benefício da dúvida em favor do 
ambiente. A falta de plena certeza científica não deve ser usada como razão para 
postergar medidas para evitar ou minimizar essa ameaça. In dubio pro natura. 
 
Marco inicial – Lei da Alemanha de 1976. Primeira previsão internacional: 
Conferência do Mar do Norte de 1987. Foi proposto formalmente na Declaração 
do Rio (ECO – 92) e na Convenção Quadro das Nações Unidas sobre as mudanças do 
clima – 1992 (uma de suas emendas é o protocolo de Kyoto de 1997). Também presente 
da Convenção sobre Diversidade Biológica – 1992. 
 
Princípio 15 da Declaração do Rio 92: “Com o fim de proteger o meio ambiente, o 
princípio da precaução deverá ser amplamente observado pelos Estados, de acordo 
com suas capacidades. Quando houver ameaça de danos graves ou irreversíveis, a 
ausência de certeza científica absoluta não será utilizada como razão para o adiamento 
de medidas economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental”. 
 
Tratados já ratificados no Brasil: Declaração do Rio; Convenção Quadro das Nações 
Unidas sobre as mudanças do clima; Convenção sobre Diversidade biológica – todos de 
1992. 
 
Possui amparo constitucional (art. 225, caput, de forma implícita). 
 
Primeira lei que tratou no Brasil foi a da Biossegurança (art. 11.105/05 – art. 1º). 
 
Inversão do ônus é seu corolário, implicando na necessidade de demonstração de que 
a atividade não traz riscos ao meio ambiente. 
 
Destaca Paulo Afonso Leme Machado 3 características: 1 - incerteza do dano em face 
do atual estado da técnica; 2 - possibilidade de efeitos graves e irreversíveis ao 
ambiente; 3 - dirige-se com primazia às autoridades públicas. 
 
A adoção das medidas públicas, por sua vez, deve ser regida pela temporariedade 
(enquanto durar a incerteza) e pela proporcionalidade. 
 
Em nome desse princípio, o Estado pode suspender uma grande liberdade, ainda mesmo 
que ele não possa apoiar sua decisão numa certeza científica. O princípio da precaução 
entra no domínio de direito público que se chama poder de polícia da administração. 
 
Diferenciação quanto à precaução: a prevenção atua no sentido de inibir o risco de dano 
em potencial (atividade sabidamente perigosas), enquanto a precaução atual para inibir 
o risco de perigo potencial (ou seja, o dano em abstrato). 
 
Princípio In dúbio pro natura
1
: norma de interpretação das leis ambientais; em caso 
de dúvida, o interesse da coletividade deve preponderar sobre o interesse privado. 
Decorrência do princípio da precaução. 
3.4 Princípio do Poluidor-pagador ou da responsabilização 
 
Uma vez identificado o poluidor, ele deve arcar com as despesas de prevenção, 
reparação e repressão dos danos ambientais. Estabelece que aquele que utiliza de 
recurso ambiental e causa degradação (externalidades negativas) ambiental deve arcar 
com os custos para minimizá-la ou para recuperá-lo. Poluidor é toda pessoa física ou 
jurídica que causa direta ou indiretamente degradação ambiental. É preventivo 
 
1 Este foi o tema central do I Congresso Internacional de Magistrados sobre Meio Ambiente - IN DUBIO PRO NATURA, que ocorreu 
entre 08/11/2012 e 11/08/2012 em Manaus. 
 
(exige a prevenção do dano) e repressivo (ocorrendo danos o poluidor será responsável 
por sua reparação – responsabilidade objetiva). 
 
Tem previsão constitucional - art. 225, § 3º CF. 
 
Previsto também como Princípio 16 da Declaração do Rio 92. 
 
Art. 4º, VII, da Lei 6.938/85: o empreendedor deve arcar com o ônus decorrente de 
suas atividades (visa a internalização dos prejuízos causados pela deterioração 
ambiental). 
 
É contrário à idéia de privatização dos lucros e socialização dos prejuízos. 
 
A reparação deverá ser preferencialmente “in natura”, ou seja, buscando restabelecer 
o “status quo ante”. 
 
Esse princípio não tolera a poluição, pois a finalidade primordial é evitá-la. Não se 
trata de uma autorização para poluir, desde que se indenize. A poluição continua 
vedada; se acontecer, contudo, deve dar-se a recomposição in natura e a indenização dos 
danos insuscetíveis de recomposição. 
 
3.5 Princípio do usuário pagador 
 
Lei 6.938/81, art. 4º, inciso VII. 
 
É uma evolução do princípio do poluidor-pagador. Destaca que o uso gratuito de 
recursos naturais às vezes pode representar enriquecimento ilícito por parte do 
usuário, pois a comunidade que não usa ou usa em menor escala fica onerada. Tal 
princípio também não deve ser encarado como punição, pois poderá ser 
implementado mesmo sem haver comportamento ilícito, dentro do permitido pelo 
ordenamento. 
 
Estabelece que o usuário de recursos naturais (escassos) deve pagar por sua utilização. 
A idéia é de definição do valor econômico ao bem natural com intuito de 
racionalizar o seu uso e evitar seu desperdício. 
 
Leme faz uma correlação entre o princípio do usuário pagador e a compensação 
ambiental, afirmando que "A compensação ambiental é uma das formas de 
implementação do usuário pagador, antecipando possíveis cobranças por danos 
ambientais". 
 
O usuário é aquele que não causa poluição. Paga por um direito outorgado pelo poder 
público. Ex: cobrança pelo uso de água, art. 19 e 20 da Lei nº 9.433/97. Pagar é garantir 
o art. 225 CF, em benefício das futuras gerações. 
 
3.6 Princípio do Protetor-recebedor 
 
Postula que aquele agente público ou privado que protege um bem natural em 
benefício da comunidade deve receber uma compensação financeira como incentivo 
pelo serviço de proteção ambiental prestado. O princípio do protetor-recebedor 
incentiva economicamente quem protege uma área, deixando de utilizar seus recursos, 
estimulando assim a preservação. 
 
Trata-se de um fundamento da ação ambiental que pode ser considerado o avesso do 
conhecido princípio do usuário pagador, que postula que aquele que usa um 
determinado recurso da natureza deve pagar portal utilização. 
 
Um exemplo adotado em alguns municípios é a redução das alíquotas de IPTU - para 
os cidadãos que mantém áreas verdes protegidas em suas propriedades. 
 
3.7 Princípio do Desenvolvimento Sustentável 
 
A idéia de desenvolvimento sócio-econômico em harmonia com a preservação 
ambiental emergiu da Conferência de Estocolmo, de 1972. 
 
Comissão Brundtland – 1987. 
 
No início da década de 1980, a ONU retomou o debate das questões ambientais. 
Indicada pela entidade, a primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, 
chefiou a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, para estudar o 
assunto. O documento final desses estudos chamou-se Nosso Futuro Comum ou 
Relatório Brundtland. Apresentado em 1987, propõe o desenvolvimento sustentável, 
que é “aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a 
possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas necessidades”. 
 
A CF abriga esse princípio (Art. 170, VI, e 225 da CF). Pilares do desenvolvimento 
sustentável: crescimento econômico, preservação ambiental e equidade social. 
 
3.8 Princípio do Ambiente Ecologicamente Equilibrado 
 
Reconhecido no art. 225 da CF e em Estocolmo (1972). 
 
Está intimamente ligado ao direito fundamental à vida e à proteção da dignidade 
humana. 
 
3.9 Princípio da Obrigatoriedade de Atuação (princípio da natureza pública da 
proteção ambiental) 
 
Destaca-se a necessidade de intervenção do poder público, mas, ao mesmo tempo, 
aborda a questão do aumento da função fiscalizatória/regulatória, via agências 
reguladoras. 
 
Esse princípio decorre da declaração de Estocolmo (1972). 
 
Encontra-se na CF (art. 225) e na declaração do Rio 92. 
 
3.10 Princípio da Participação Comunitária (Princípio Democrático/Cooperação) 
 
Inserido no caput do art. 225 da CF. Princípio nº 10 da Declaração do Rio de 1992. É 
dever de toda a sociedade atuar na defesa do meio ambiente. 
 
A participação consubstancia-se: a) no dever jurídico de proteger e preservar o meio 
ambiente; b) no direito de opinar sobre as políticas públicas; e c) na utilização dos 
mecanismos de controle políticos (plebiscito, referendo, iniciativa popular), 
judiciais (ação popular, ação civil pública) e administrativos (informação, petição, 
EIA). 
 
Destaca-se aqui a atuação das ONGs e assento dos cidadãos nos conselhos ambientais 
e da consulta pública para criação de algumas unidades de conservação. 
 
Destaca Leme a deficiência de acesso das organizações nos tribunais internacionais para 
fomentar o debate de temas ambientais. Na CIJ só Estados soberanos podem figurar 
como partes contenciosas, não havendo legitimidade p/ Organizações Internacionais 
figurarem nos litígios. Entretanto, no âmbito da competência consultiva, é possível o 
requerimento por parte de org. internacionais, autorizadas pela Assemb. Geral (Rezek). 
 
Cooperação internacional: meio ambiente como bem difuso. O dano ambiental não 
possui fronteiras. Art. 77, L. 9605/98 fala da cooperação internacional em matéria de 
crimes ambientais. Cooperação interna: art. 23, CF – federalismo cooperativo. 
 
3.11 Princípio da Publicidade ou da Informação 
 
Toda informação sobre o meio ambiente é pública. Visa assegurar a eficácia do 
princípio da participação. 
 
É necessária a devida publicidade das questões ambientais, sob pena de impossibilidade 
de atuação do princípio democrático. 
 
O art. 5º, XXXIII da Constituição Federal e a Lei 12.527/11, garantem o acesso à 
informação de forma ampla, incluindo aquela que diz respeito ao meio ambiente. 
 
 
 
3.12 Princípio da Educação Ambiental 
 
Embora não seja obrigação exclusiva do poder público, encontra-se constitucionalmente 
previsto no art. 225, pr.1º, VI, CF. Para assegurar o direito ao meio ambiente 
ecologicamente equilibrado, incumbe ao Poder Público promover a educação 
ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação. 
 
3.13 Princípio da Função Socioambiental da Propriedade 
 
Segundo o art. 186 da CF, a função social da propriedade é atendida quando há: 
- aproveitamento racional e adequado 
- utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente 
- observação das disposições que regulam as relações de trabalho 
- exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e trabalhadores 
 
3.14 Princípio do Equilíbrio (ou proporcionalidade) 
 
Consiste na ponderação de valores quando da prática de algum evento que possa 
repercutir na esfera ambiental. Trata-se da necessidade de se analisar quais os 
prejuízos e impactos, e ao contrário, quais os benefícios e ganhos. Nessa 
ponderação, tem-se de levar em conta todas as condições ambientais, no sentido legal 
do termo, como as influências e integrações de ordem química e biológica, quer 
permitem abrigar e reger a vida em todas as formas. 
 
Esse equilíbrio está atrelado ao desenvolvimento econômico e seus impactos 
ambientais, guardando estreita relação com o desenvolvimento sustentável. Os 
aplicadores da política ambiental e do Direito Ambiental devem pesar as consequências 
previsíveis da adoção de uma determinada medida, de forma que esta possa ser útil à 
comunidade e não importar em gravames excessivos aos ecossistemas e à vida humana. 
Não deve haver sobreposição das necessidades e dos interesses econômicos. Ponderação 
entre os prejuízos/impactos e os benefícios/ganhos que um empreendimento poderá 
causar ao meio ambiente. Mensuração razoável dos efeitos de práticas que intervenham 
no meio ambiente. 
 
 
3.15 Princípio do Acesso equitativo aos Recursos Naturais 
 
A utilização saudável do meio ambiente deve ser partilhado de forma equitativa por 
toda a humanidade. Estocolmo 1972: “As vantagens extraídas de sua utilização sejam 
partilhadas a toda humanidade”. 
 
3.16 Princípio do Limite ou Princípio do Controle do Poluidor pelo Poder Público 
 
Previsão constitucional: art. 225, § 1º, inciso V. 
 
A Administração Pública tem a obrigação de fixar padrões máximos de emissões de 
poluentes, ruídos, enfim, de tudo aquilo que possa implicar prejuízos para os 
recursos ambientais e à saúde humana. É imprescindível para que se evite, ou pelo 
menos se minimize a poluição e a degradação. Nesse contexto, faz-se necessária a 
intervenção do Estado no controle de interesses particulares e na defesa em prol da 
maioria. 
 
Edis Milaré: “resulta de intervenções necessárias à manutenção, preservação e 
restauração dos recursos ambientais com vista à sua utilização racional e 
disponibilidade permanente”. 
 
3.17 Princípio da Ubiquidade (Princípio da Variável Ambiental no processo 
decisório das políticas públicas) 
 
O Meio ambiente é condição prévia para a existência e o exercício dos direitos 
humanos. Os bens naturais, tendo caráter de onipresença, colocam-se em posição 
soberana a qualquer limitação espacial ou geográfica. Visão holística: protege-se o todo 
para proteger a parte. Princípio 17 da RIO/92. O meio ambiente deve ser considerado 
em toda decisão política (ex. leis orçamentárias, PAC). 
 
3.18 Princípio do Direito à Sadia Qualidade de Vida 
 
Destaca que, enquanto as primeiras constituições escritas colocavam o direito à vida 
entre os direitos individuais, a partir do séc. XX foi inserido o "direito à qualidade de 
vida", não sendo suficiente viver ou apenas conservar a vida. (A ONU mede tal 
qualidade de vida com base em no mínimo três fatores: saúde, educação e PIB). Por fim 
destacou que graves atentados contra o meio ambiente pode privar as pessoas até 
mesmo do gozo de seu domicílio, prejudicando a vida privada e familiar. 
 
3.19 Princípio da Reparação Integral 
 
Invocado pelo STJ em seus julgados e melhor tratado no tópico que trata acerca da 
reparação dos danos ambientais. Deve conduzir o meio ambiente e a sociedade a uma 
situação, na medida do possível, equivalente àquela de queseriam beneficiários se o 
dano não tivesse sido causado. Incluem-se os efeitos ecológicos e ambientais da 
agressão, as perdas de qualidade ambiental, os danos ambientais futuros e danos morais 
coletivos. Positivado na legislação civil (art. 944, CC). 
 
3.20. Princípio da Solidariedade Intergeracional 
 
Princípio 3 da RIO/92: “O direito ao desenvolvimento deve ser exercido de modo a 
permitir que sejam atendidas equitativamente as necessidades das gerações futuras.” 
 
Previsto no art. 225, CF. O legislador constituinte criou um sujeito de direito 
indeterminado, ou seja, gerações futuras, que ainda não nasceram e para os quais os 
recursos naturais devem ser preservados. A solidariedade ambiental é sincrônica 
(presentes gerações) e diacrônica (futuras gerações). ) 
 
3.21. Princípio da Proibição do Retrocesso Ecológico (Canotilho) 
 
Vedação ao retrocesso quando já existem medidas protetivas. Impede que qualquer um 
dos Poderes ataque o núcleo essencial de direitos e garantias ambientais já positivados, 
protegidos e implementados. Não é possível a edição de normas posteriores mais 
flexíveis, pois comprometem a solidariedade intergeracional. 
 
3.22. Princípio do Progresso Ecológico (Canotilho) 
 
Necessidade de avançar e aprimorar a legislação ambiental. “Cláusula de 
Progressividade” do Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais 
(art. 2º, 1). Finalidade de garantir a disponibilidade permanente e salubridade social. 
 
3.23. Princípio da Correção na Fonte (Canotilho) 
 
A poluição deve ser corrigida no local em que foi produzida. Ao poluidor cabe corrigir 
o dano, no local em que foi produzido, especialmente para que seja evitado o “turismo” 
da poluição, ou seja, a migração das consequências em dada área para outra até então 
intacta. 
 
QCO 2011 
54. Considerando os princípios do direito ambiental é correto afirmar: 
(A) o princípio do desenvolvimento sustentável se consubstancia nas práticas de 
desenvolvimento que ajudam a atender as necessidades atuais sem comprometer as 
condições futuras para as próximas gerações. 
(B) desde que autorizado por lei, as terras devolutas necessárias à proteção da floresta 
amazônica podem ser alienadas. 
(C) a Constituição adotou o critério da hierarquia para distribuir competências de 
natureza ambiental entre os entes federados, sendo as normas federais superiores às 
demais. 
 (D) os critérios econômico, ambiental e social são os fundamentos do princípio do 
desenvolvimento sustentável. 
(E) de acordo com o princípio poluidor-pagador, o poluidor deve pagar pela poluição 
causada que importe em danos à saúde humana, sendo os outros efeitos da poluição 
repartidos por toda a sociedade em função do risco das atividades econômicas. 
 
 
(AGU-PF – BR – 2010 – CESPE) Acerca dos princípios e da 
proteção constitucional que se aplicam ao direito ambiental, julgue os itens 
subsequentes (Certo ou Errado). 
 
 810. Por meio da ação civil pública pode-se buscar tanto a 
cessação do ato lesivo ao meio ambiente, a reparação do que for possível e, até mesmo, 
a indenização por danos irreparáveis caso tenham ocorrido. 
 
 RESPOSTA A ACP serve para implementar e tutelar os 
direitos ambientais não respeitados pelos que deveriam cumprir a legislação ambiental e 
não o fazem. Certa. 
 
 811. A proteção ao meio ambiente é um princípio da ordem 
econômica, o que limita as atividades da iniciativa privada. 
 
 RESPOSTA Art. 170 VI, CF/88. Certa 
(PGEAL – AL – 2009 – CESPE) Assinale a opção correta com 
relação aos princípios gerais do direito ambiental. 
 
 (A) O princípio da participação popular na proteção do meio 
ambiente é assegurado por meio das audiências públicas em procedimentos de 
licenciamento e de estudo de impacto de vizinhança. 
 
 (B) O princípio da prevenção aplica-se a eventos incertos e 
prováveis causadores de dano ambiental. 
 
 (C) Não há possibilidade de correlação de mais de um 
princípio na análise de um caso concreto de dano ambiental. 
 
 (D) Se, na análise de determinado problema, houver a 
colisão de dois princípios ambientais, um deverá prevalecer e o outro será 
obrigatoriamente derrogado. 
 
 (E) O princípio do poluidor-pagador aplica-se ao usuário 
que capta água para irrigação de produtos orgânicos sem agrotóxico. 
 
 RESPOSTA Art. 10, V, Res. 237/87, CONAMA. 
Alternativa A 
(PGECE – CE – 2008 – CESPE) A respeito dos princípios da 
prevenção e da precaução, assinale a opção correta. 
 
 (A) O princípio da prevenção é aplicado nos casos em que 
os impactos ambientais já são conhecidos, e o princípio da precaução somente é 
aplicado nos casos em que os danos são conhecidos, porém dificilmente mensurados. 
 
 (B) O princípio da precaução destina-se ao controle das 
atividades privadas, enquanto o princípio da prevenção aplica-se às ações do poder 
público. 
 
 (C) Ambos os princípios incidem sobre a conduta lesiva ao 
meio ambiente perpetrada pelo poluidor-pagador nas atividades que produzam impacto 
sobre a biodiversidade, mas apenas o princípio da precaução atinge a produção de 
alimentos, de fármacos ede material produzido por animais clonados e plantas 
transgênicas, já que essas atividades estão reguladas pelo biodireito e não, pelo direito 
ambiental. 
 
 (D) O princípio da precaução apenas estende o conceito de 
prevenção aos ditames da dita sociedade de risco, o que significa que se deve precaver 
contra todos os possíveis desdobramentos de atividades que causem impactos 
ambientais já conhecidos e mensurados pela ciência. 
 
 (E) O princípio da prevenção é aplicado nos casos em que os 
impactos ambientais já são conhecidos, e o princípio da precaução aplica-se àqueles em 
que o conhecimento científico não pode oferecer respostas conclusivas sobre a 
inocuidade de determinados procedimentos. 
 
 RESPOSTA O princípio da prevenção está relacionado à 
certeza científica do impacto ambiental de determinado empreendimento, pois, com 
base nessa certeza, são tomadas todas as medidas necessárias para que se evite o dano 
ambiental. Nesse princípio, há o conhecimento científico comprovado de todas as 
implicações de uma atividade e, desse modo, por se conhecer os danos da atividade, é 
possível preveni-los. Portanto, esse princípio age nos riscos e impactos ambientais 
conhecidos de determinada atividade para definir a correta e eficaz prevenção. Sua 
atuação ocorre para evitar os danos conhecidos impondo estudos de impacto ambiental, 
licenciamentos, adequações de projetos etc. O princípio da prevenção traz o ônus da 
antecipação, ou seja, há o dever de examinar antecipadamente quais os efeitos das 
intervenções humanas sobre o meio ambiente, pois esse princípio visa eliminar ou 
reduzir as causas negativas que possam alterar a qualidade ambiental. Alternativa E 
(Advogado – OAB – 2009 – CESPE) Assinale a opção correta 
com relação aos princípios do direito ambiental. 
 
 (A) Em conformidade com o princípio do desenvolvimento 
sustentável, o direito ao desenvolvimento deve ser exercido de modo a permitir que 
sejam atendidas as necessidades do tempo presente sem comprometer as necessidades 
das gerações futuras. 
 
 (B) O princípio do poluidor-pagador estabelece que a 
pessoa, física ou jurídica, antes de desenvolver atividade considerada causadora de 
degradação ambiental, terá de pagar para evitar a contaminação. 
 
 (C) O ressarcimento do dano ambiental deve ocorrer, 
preferencialmente, mediante indenização em dinheiro, e, secundariamente, pela 
reparação natural do ambiente degradado 
(D) Conforme o princípio do limite, o particular que pretenda 
desenvolver atividade ou empreendimento que cause significativa degradação ambiental 
tem o dever de fixar parâmetros que levem em conta a proteção da vida e do próprio 
meio ambiente. 
 
 RESPOSTA O princípio do desenvolvimento sustentável 
visabuscar o equilíbrio entre o desenvolvimento social e econômico e a preservação 
ambiental. O princípio objetiva definir uma coexistência necessária, justa e benéfica das 
exigências econômicas com as exigências ecológicas, harmonizando o crescimento 
econômico, o desenvolvimento social e a preservação do meio ambiente. A parte final 
da assertiva menciona o princípio da equidade ou solidariedade intergeracional e que 
revela a obrigação que as pessoas têm de preservar, proteger e melhorar o meio 
ambiente para as gerações presentes e futuras. Assim, nesse princípio, temos um direito-
dever, ou seja, o direito de utilizar os recursos naturais e o dever de preservá-los e 
recuperá-los no caso de dano para que as futuras gerações possam usufruir dos mesmos 
recursos naturais que hoje estamos usufruindo. O direito fundamental de terceira 
geração ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, contemplado no caput do art. 
225, CF/88, tem na sua parte final a inserção constitucional do princípio da equidade 
intergeracional. Alternativa A 
(Defensor – DPE-SP – 2010 – FCC) Preceitua o item 15 da 
Declaração do Rio de Janeiro Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92): “Para 
que o ambiente seja protegido, será aplicada pelos Estados, de acordo com as suas 
capacidades, medidas preventivas. Onde existam ameaças de riscos sérios ou 
irreversíveis não será utilizada a falta de certeza científica total como razão para o 
adiamento de medidas eficazes em termos de custo para evitar a degradação ambiental”. 
Esse texto traz em si a gênese do princípio, em matéria ambiental, 
 
 (A) do desenvolvimento sustentável. 
 
 (B) da precaução. 
 
 (C) da tutela estatal. 
 
 (D) da incerteza científica. 
 
 (E) da inevitabilidade ambiental. 
 
 RESPOSTA Conceito do princípio da precaução, constante 
no “Princípio 15” da Declaração do Rio Sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento das 
Nações Unidas em 1992. O princípio da precaução incide nas situações onde não há 
certeza científica absoluta se a atividade ocasiona dano ao meio ambiente e nos casos 
onde não é possível se conhecer cientificamente a totalidade da extensão de um possível 
dano. Nesses casos, diante da incerteza e da possibilidade de danos irreversíveis ao 
meio ambiente, aplicam-se medidas que possam evitar a incidência dos danos, pois se 
protege o meio ambiente diante do desconhecimento dos efeitos da atividade. 
Alternativa B 
(Procurador – PGE-MT – 2011 – FCC) São princípios do 
Direito Ambiental: 
 
 (A) poluidor pagador, usuário pagador e autonomia da 
vontade. 
 
 (B) prevenção, taxatividade e poluidor pagador. 
 
 (C) função socioambiental da propriedade, usuário pagador 
e precaução. 
 
 (D) vedação de retrocesso, prevenção e insignificância. 
 
 (E) capacidade contributiva, função socioambiental da 
propriedade e desenvolvimento sustentável 
(Advogado – CASAL – 2010 – FUNDEPES) Acerca dos 
princípios do Direito Ambiental, afirma-se que 
 
 (A) o princípio da participação, consagrado na Declaração 
do Rio de Janeiro de 1992, protege a tão somente a participação individual na tomada de 
decisões relativas ao meio ambiental, não abrangendo a intervenção de associações da 
sociedade civil. 
 
 (B) o Princípio 5 da Declaração de Estocolmo de 1972: Os 
Recursos não renováveis do Globo devem ser explorados de tal modo que não haja risco 
de serem exauridos e que as vantagens extraídas de sua utilização sejam partilhadas a 
toda humanidade, traduz o princípio da equidade no acesso aos recursos naturais. 
 
 (C) o princípio da prevenção, também conhecido como 
precaução ambiental, visa à durabilidade da sadia qualidade de vida e a continuidade 
das espécies. 
 
 (D) o princípio do poluidor-pagador reza que o utilizador do 
recurso natural deve suportar o conjunto dos custos oriundos da manipulação da 
natureza. 
 
 (E) a previsão legal de crimes ambientais representa 
desdobramento lógico do Princípio da Reparação. 
 
 RESPOSTA Trata-se da íntegra do “Princípio 5” da 
Declaração sobre o Ambiente Humano da Conferência da ONU de Estocolmo, na 
Suécia, em 1972. Alternativa B 
(Advogado – PETROBRAS – 2010 – CESGRANRIO) A 
submissão do Relatório de Impacto Ambiental à audiência pública, nos termos da 
legislação vigente, representa, no Direito Ambiental, a aplicação prática do Princípio 
 
 (A) Democrático. 
 
 (B) da Responsabilidade. 
 
 (C) da Prudência. 
 
 (D) da Prevenção. 
 
 (E) do Equilíbrio. 
 
 RESPOSTA Art. 225, § 1º, IV, CF/88. A publicidade do 
EIA/RIMA é, primeiramente, uma obrigação (diante dos tutores constitucionais do meio 
ambiente ecologicamente equilibrado = poder público e coletividade – art. 225, caput, 
CF/88); além disso, configura-se um respeito ao princípio democrático, uma vez que 
este bem difuso é de propriedade de todos e, por esse motivo, é importante que as 
informações sobre as implicações ambientais de um empreendimento potencialmente 
poluidor possam ser públicas. O Princípio da Participação ou Princípio Democrático 
está disposto no caput do art. 225, CF/88, e no “Princípio 10” da declaração do 
 
(Juiz – TJ-MG – 2012 – VUNESP) Em se considerando que o 
princípio da precaução e o princípio da prevenção já se encontram instrumentalizados 
no artigo 225, caput, da Constituição da República, é correto afirmar que 
 (A) se adota o princípio da prevenção quando há dúvida 
científica sobre o potencial danoso de uma ação que interfira no ambiente. 
 (B) se adota o princípio da precaução quando conhecidos os 
males que a ação causa ao ambiente. 
 (C) o princípio da precaução pressupõe a inversão do ônus 
probatório. 
 (D) o princípio da prevenção derroga o princípio da 
precaução se estiverem em rota de colisão quando da solução de um caso concreto. 
 RESPOSTA Possibilita-se a inversão do ônus probatório, 
obrigando o empreendedor ou dono da atividade potencialmente poluidora a comprovar 
que a sua atividade não causará danos ao meio ambiente. Alternativa C. 
(Juiz – TJ-SP – 2011 – VUNESP) Leia atentamente as 
assertivas que seguem e, depois, proceda à sua vinculação com os princípios 
enunciados, na correta ordem sequencial. 
 
 I. Manter as bases vitais da produção e reprodução do 
homem e de suas atividades, e igualmente garantir uma relação satisfatória entre os 
homens e destes com o seu ambiente, para que as futuras gerações também tenham 
oportunidade de desfrutar os mesmos recursos que temos hoje à nossa disposição. 
 
 II. Assegurar a solidariedade da presente geração em relação 
às futuras, para que também estas possam usufruir, de forma sustentável, dos recursos 
naturais. 
 
 III. Impedir a ocorrência de danos ao meio ambiente, por 
meio da imposição de medidas acautelatórias, antes da implantação do empreendimento 
e atividades consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras. 
 
 IV. Instituir procedimentos capazes de embasar uma decisão 
racional na fase de incertezas e controvérsias, de forma a diminuir os custos da 
experimentação. 
 
 V. Internalizar os custos resultantes dos danos ambientais, 
ou seja, levá-los em conta na elaboração dos custos de produção e, consequentemente, 
assumi-los. 
 
 VI. Evitar que o “custo zero” dos serviços e recursos 
naturais acabe por conduzir o sistema de mercado à hiperexploração do meio ambiente. 
 
 Assinale a alternativa correta 
(A) Desenvolvimento sustentável, solidariedade 
intergeracional, prevenção, precaução, poluidor-pagador, usuário pagador. 
 
 (B) Desenvolvimento sustentável, solidariedade 
intergeracional, precaução, prevenção, poluidor-pagador, usuário pagador. 
 
 (C) Solidariedade intergeracional, desenvolvimento 
susten-tável, precaução, prevenção, usuário pagador, poluidor-pagador. 
 
 (D) Solidariedade intergeracional, desenvolvimento 
susten-tável, prevenção, precaução, poluidor-pagador,usuário pagador. 
 
 (E) Desenvolvimento sustentável, solidariedade 
intergeracional, prevenção, precaução, usuário pagador, poluidor-pagador. 
 
 RESPOSTA Vide os conceitos de princípios já constantes 
nas respostas de outras questões. O princípio da equidade ou solidariedade 
intergeracional revela a obrigação que as pessoas têm de preservar, proteger e melhorar 
o meio ambiente para as gerações presentes e futuras. Assim, nesse princípio, temos um 
direito-dever, ou seja, o direito de utilizar os recursos naturais e o dever de preservá-los 
e recuperá-los no caso de dano para que as futuras gerações possam usufruir dos 
mesmos recursos naturais que hoje estamos usufruindo. O direito fundamental de 
terceira geração ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, contemplado no caput 
do art. 225, CF/88, tem na sua parte final a inserção constitucional do princípio da 
equidade intergeracional. O princípio do usuário-pagador estabelece que o usuário de 
recurso natural deva pagar um valor por sua utilização (Remuneração pelo uso). Esse 
pagamento tem o objetivo de estimular o uso racional do recurso natural e diferenciar o 
uso para determinado empreendimento, fazendo justiça e compensando as pessoas que 
usam em menor volume determinado recurso natural. Alternativa A 
(Juiz – TJ-RJ – 2011 – VUNESP) Leia as afirmações e 
relacione cada uma delas com os princípios ambientais, na sequência correta. 
 
 1. Tomar decisões no sentido de impedir a superveniência de 
danos ao meio ambiente, por meio de medidas apropriadas, antes da elaboração de um 
plano ou da realização de uma atividade potencialmente degradadora. 
 
 2. Tomar decisões para limitar o desenvolvimento de 
atividades e, assim, impedir a superveniência de danos ao meio ambiente em cenários 
de incerteza e controvérsias quanto às referidas atividades. 
 
 3. É dever da Administração Pública garantir o acesso dos 
cidadãos a registros administrativos e a informações sobre atos de governo relativos ao 
meio ambiente, inclusive sobre materiais e atividades perigosas4. Exigir do 
empreendedor medidas capazes de reduzir os impactos ambientais, fazendo-o 
internalizar os custos ambientais de sua atividade. 
 
 5. Exigir a retribuição à sociedade pela utilização econômica 
dos recursos naturais, incentivando, ao mesmo tempo, a racionalização do seu uso. 
 
 6. Permitir o desenvolvimento de atividades econômicas e 
buscar a redução das desigualdades sociais, mantendo, porém, uma base ecológica 
disponível para as futuras gerações. 
 
 Assinale a alternativa correta. 
 
 (A) Prevenção, precaução, informação, poluidor-pagador, 
usuário-pagador e desenvolvimento sustentável. 
 
 (B) Precaução, prevenção, informação, poluidor-pagador, 
usuário-pagador e desenvolvimento sustentável. 
 
 (C) Prevenção, precaução, participação, usuário-pagador, 
equivalência dos custos ambientais e solidariedade intergeracional. 
 
 (D) Precaução, prevenção, participação, equivalência dos 
custos ambientais, usuário-pagador e solidariedade intergeracional. 
 
 RESPOSTA A Carta Magna dá força constitucional ao 
princípio da informação quando expressamente determina a publicização do Estudo de 
Impacto Ambiental e seu respectivo relatório (EIA/RIMA). Alternativa A

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