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SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

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SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
Natália Ingrid - Medicina
Órgãos do sistema genital masculino incluem:
Os testículos;
um sistema de ductos (epidídimo, ducto deferente, ductos ejaculatórios e uretra);
glândulas sexuais acessórias (glândulas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais) e;
várias estruturas de apoio, incluindo o escroto e o pênis.
Os testículos (gônadas masculinas) produzem espermatozoides e secretam hormônios.
O sistema de ductos transporta e armazena os espermatozoides, auxilia em sua maturação, e libera-os para o meio
externo.
O sêmen contém espermatozoides e as secreções produzidas pelas glândulas sexuais acessórias.
As estruturas de apoio têm várias funções. O pênis entrega os espermatozoides no aparelho reprodutivo feminino e
o escroto contém os testículos.
FUNÇÕES DO SISTEMA GENITAL MASCULINO
Os testículos produzem espermatozoides e o hormônio masculino testosterona.
Os ductos transportam, armazenam e auxiliam na maturação dos espermatozoides.
As glândulas sexuais acessórias secretam a maior parte da porção líquida do sêmen.
O pênis contém a uretra, uma passagem para a ejaculação de sêmen e excreção de urina.
ESCROTO
DEFINIÇÃO: É a estrutura que contém os testículos, consiste em pele solta e tela subcutânea subjacente.
Externamente: É separado por uma crista mediana chamada de rafe do escroto.
Internamente: O septo do escroto divide-o em dois sacos, cada um contendo um testículo.
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
Natália Ingrid - Medicina
Septo do escroto: Constituído por uma tela subcutânea e tecido muscular do chamado músculo dartos – feixes de
músculo liso.
Músculo Cremaster: Associado a cada testículo no escroto. Camadas de músculo esquelético que descem como uma
extensão do músculo oblíquo interno do abdômen por meio do funículo espermático para circundar os testículos.
LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA: Ele está pendurado na raiz (parte anexa) do pênis.
VARIAÇÕES.
IRRIGAÇÃO, DRENAGEM E INERVAÇÃO
A irrigação arterial do escroto provém de:
1. Ramos escrotais posteriores da artéria perineal: um ramo da artéria pudenda interna
2. Ramos escrotais anteriores da artéria pudenda externa: um ramo da artéria femoral
3. Artéria cremastérica: um ramo da artéria epigástrica inferior.
As veias escrotais acompanham as artérias. Os vasos linfáticos do escroto drenam para os linfonodos inguinais
superficiais.
Os nervos do escroto incluem ramos do plexo lombar para a face anterior e ramos do plexo sacral para as faces
posterior e inferior:
1. Ramo genital do nervo genitofemoral (L1, L2): supre a face anterolateral
2. Nervos escrotais anteriores: ramos do nervo ilioinguinal (L1) que suprem a face anterior
3. Nervos escrotais posteriores: ramos do ramo perineal do nervo pudendo (S2–S4) que suprem a face
posterior
4. Ramos perineais do nervo cutâneo femoral posterior (S2, S3): suprem a face posteroinferior.
QUAIS MÚSCULOS AJUDAM A REGULAR A TEMPERATURA DOS TESTÍCULOS?
A localização do escroto (fora da cavidade pélvica) e a contração dos músculos cremaster e dartos regulam a
temperatura dos testículos.
A contração dos músculos cremaster move os testículos para mais perto do corpo, onde eles podem absorver o
calor do corpo. Controla a temperatura dos testículos.
São dois músculos.
A contração do músculo dartos reduz o volume do escroto (de aspecto enrugado), o que reduz a perda de calor. A
exposição ao calor inverte essas ações. Encolhe o escroto e aproxima um testículo do outro.
É um músculo contínuo.
INERVAÇÃO:
MÚSCULO CREMASTER – INERVADO PELO RAMO GENITAL DO NERVO GENITOFEMORAL (L1-L2) DERIVADO DO PLEXO
LOBAR). M. CREMASTER É ESTRIADO (INERVAÇÃO SOMÁTICA).
M. DARTOS É LISO (INERVAÇÃO AUTÔNOMA). M. DARTOS (FIBRAS SIMPÁTICAS DOS NERVOS ESCROTAS ANTERIORES
E POSTERIORES (DERIVADOS DO PLEXO LOMBAR).
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TESTÍCULOS
DEFINIÇÃO: são um par de glândulas ovais no escroto com aproximadamente 5 cm de comprimento e 2,5 cm de
diâmetro.
Os testículos se desenvolvem perto dos rins, na parte posterior do abdome, e geralmente começam sua descida para
o escroto por meio dos canais inguinais (passagem na parede anteroinferior do abdome) durante a segunda metade
do sétimo mês do desenvolvimento fetal.
Quais camadas de tecido revestem e protegem os testículos?
Túnica vaginal do testículo:
Derivada do peritônio.
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Mais externa.
Formada durante a descida dos testículos, recobre-os parcialmente.
Hidrocele: Uma coleção de líquido seroso na túnica vaginal do testículo. Pode ser causada por lesões nos testículos
ou inflamação do epidídimo.
Túnica albugínea:
Internamente à túnica vaginal do testículo.
Cápsula fibrosa branca composta por tecido conjuntivo denso irregular.
Se estende internamente formando septos que dividem o testículo em uma série de compartimentos
internos chamados lóbulos dos testículos.
Túbulos seminíferos contorcidos:
Presentes nos lóbulos dos testículos (1 a 3 em cada lóbulo).
Túbulos bem enrolados.
Local onde os espermatozoides são produzidos.
Espermatogênese: O processo pelo qual os túbulos seminíferos contorcidos dos testículos produzem
esperma.
Contêm dois tipos de células: as células espermatogênicas – as células formadoras de esperma – e as células
sustentaculares ou células de Sertoli, que têm várias funções no apoio à espermatogênese.
Barreira hematotesticular:
Localização: Internamente a membrana basal e espermatogônias.
Definição: São junções oclusivas que unem células sustentaculares vizinhas. Estas junções formam uma
obstrução, porque as substâncias devem passar primeiro pelas células sustentaculares antes de poderem
alcançar o espermatozoide em desenvolvimento.
Importância funcional: Ao isolar os gametas em desenvolvimento do sangue, a barreira hematotesticular
evita uma resposta imune contra antígenos de superfície da célula espermatogênica, que são reconhecidas
como “estranhas” pelo sistema imune. A barreira hematotesticular não inclui as espermatogônias.
Células que produzem testosterona:
Células: células intersticiais ou células de Leydig. Estas células secretam testosterona, o androgênio mais
prevalente. Um androgênio é um hormônio que promove o desenvolvimento de características masculinas. A
testosterona também promove a libido no homem (impulso sexual).
Localização: Nos espaços entre túbulos seminíferos adjacentes.
Principais efeitos anatomofuncionais da testosterona e da dihidrotestosterona sobre as estruturas do sistema
reprodutor masculino:
Desenvolvimento pré-natal: Antes do nascimento, a testosterona estimula o padrão masculino de desenvolvimento
dos ductos do sistema genital e a descida dos testículos para o escroto. A di-hidrotestosterona estimula o
desenvolvimento dos genitais externos.
Desenvolvimento das características sexuais masculinas: Na puberdade, a testosterona e a di-hidrotestosterona
realizam o desenvolvimento e o alargamento dos órgãos sexuais masculinos e o desenvolvimento das características
sexuais secundárias masculinas. Estes incluem o crescimento muscular e esquelético que resulta em ombros largos e
quadris estreitos; os pelos faciais e torácicos (dentro dos limites da hereditariedade) e a presença de mais pelos em
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outras partes do corpo; o espessamento da pele; o aumento da secreção das glândulas sebáceas e o aumento da
laringe e consequente engrossamento da voz.
Desenvolvimento da função sexual: Os androgênios contribuem para o comportamento sexual masculino e
espermatogênese, e para o desejo sexual (libido) em homens e mulheres.
Estimulação do anabolismo: Estimulam a síntese de proteínas.
CANAL INGUINAL E MIGRAÇÃO TESTICULAR
Região inguinal: região onde as estruturas entram e saem da cavidade abdominal.
EXPLIQUE QUAL A RELAÇÃO ANATOMOFUNCIONAL DO CANAL INGUINAL COM OS TESTÍCULOS.
INDIQUE A LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA DE DESENVOLVIMENTO DOS TESTÍCULOS E COMO OCORRE A MIGRAÇÃO
TESTICULAR.
O testículo,gônada masculina, se forma originalmente no abdome e migra do abdome para o períneo através do
canal inguinal.
O canal inguinal é formado em relação à descida do testículo durante o desenvolvimento fetal.
Situa-se paralela e superiormente à metade medial do ligamento inguinal.
O principal conteúdo do canal inguinal é o funículo espermático.
Importante para o sistema reprodutor para a migração testicular. Migração deve ocorrer de modo que a criança ao
nascer já tenha descido.
Migração Incompleta: Criptorquidia.
CORRELAÇÃO CLÍNICA: Criptorquidia
A condição em que os testículos não descem para o escroto é chamada de criptorquidia.
A criptorquidia bilateral não corrigida resulta em esterilidade, porque as células envolvidas nas fases iniciais da
espermatogênese são destruídas pela temperatura mais elevada da cavidade pélvica.
A chance de câncer de testículo é 30 a 50 vezes maior quando existe criptorquidia. Os testículos de aproximadamente
80% dos lactentes com criptorquidia descerão espontaneamente durante o primeiro ano de vida. Quando os
testículos não descem, a condição pode ser corrigida cirurgicamente, de preferência antes dos 18 meses de idade.
Esperar até 1 ano para fazer cirurgia, se não descer fazer antes de 18 meses.
DUCTOS DO SISTEMA GENITAL MASCULINO
A pressão produzida pelo líquido que é secretado pelas células sustentaculares empurra os espermatozoides e o
líquido ao longo do lúmen dos túbulos seminíferos e, em seguida, por uma série de ductos muito curtos chamados
de túbulos seminíferos retos. Os túbulos seminíferos retos levam a uma rede de ductos no testículo chamados de
rede do testículo. Da rede do testículo, os espermatozoides se movem por uma série de ductos eferentes enrolados
no epidídimo, que se esvaziam em um tubo único chamado de ducto do epidídimo.
EPIDÍDIMO
Definição: O epidídimo é um órgão em forma de vírgula de aproximadamente 4 cm de comprimento.
Localização: Fica ao longo da margem posterior de cada testículo.
Onde há a conclusão da maturação dos espermatozoides.
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Cada epidídimo consiste principalmente em ductos do epidídimo bem enrolados.
Cabeça do epidídimo: Local em que os ductos eferentes do testículo se unem aos ductos do epidídimo na parte
maior e superior do epidídimo.
Corpo do epidídimo: É a parte média estreita.
Cauda do epidídimo: É a parte inferior menor. Na sua extremidade distal, a cauda do epidídimo continua como o
ducto deferente.
Funções:
1. É o local de maturação dos espermatozoides, processo pelo qual o espermatozoide adquire motilidade e a
capacidade de fertilizar um óvulo.
2. Ajuda a impulsionar os espermatozoides pelos ductos deferentes durante a excitação sexual, pela contração
peristáltica do seu músculo liso.
3. Armazena espermatozoides.
DUCTOS DEFERENTES:
Localização:
Ascende ao longo da margem posterior do epidídimo através do funículo espermático e, em seguida, entra
na cavidade pélvica.
Contorna o ureter e passa lateralmente e desce pela face posterior da bexiga urinária.
Ampola: Parte dilatada do ducto deferente.
Funções:
Transporta os espermatozoides, durante a excitação sexual, do epidídimo em direção à uretra por contrações
peristálticas de seu revestimento muscular.
Como o epidídimo, o ducto deferente também pode armazenar espermatozoides durante vários meses.
FUNÍCULO ESPERMÁTICO
Definição: É uma estrutura de suporte do sistema genital masculino que ascende a partir do escroto.
Constituintes anatômicos: Ele consiste na porção do ducto deferente que ascende através do escroto, na artéria
testicular, nas veias que drenam os testículos e levam testosterona para a circulação (o plexo pampiniforme), nos
nervos autônomos, nos vasos linfáticos e no músculo cremaster. (Lesão nessa região causa problemas severos,
como a perda de um dos testículos do lado do funículo atingido).
Varicocele: O termo varicocele se refere a uma protuberância no escroto decorrente da dilatação das veias que
drenam os testículos. Em geral é mais aparente quando a pessoa está em pé e geralmente não requer tratamento.
Hidrocele do funículo espermático e/ou testículo
Hidrocele é a presença de líquido em excesso em um processo vaginal persistente. Essa anomalia congênita pode
estar associada a uma hérnia inguinal indireta. O acúmulo de líquido resulta da secreção de uma quantidade anormal
de líquido seroso pela lâmina visceral da túnica vaginal. O tamanho da hidrocele depende do grau de persistência do
processo vaginal.
A hidrocele do testículo está limitada ao escroto e distende a túnica vaginal (Figura B2.4A). A hidrocele do funículo
espermático é limitada ao funículo espermático e distende a parte persistente do pedículo do processo vaginal.
A hidrocele congênita do funículo espermático e do testículo pode comunicar-se com a cavidade peritoneal.
A detecção de uma hidrocele requer transiluminação, um procedimento no qual se faz incidir uma luz forte sobre a
parede do escroto aumentado, em um ambiente escuro. A transmissão de luz como uma cor vermelha indica excesso
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de líquido seroso no escroto. Os recém-nascidos do sexo masculino frequentemente têm líquido peritoneal residual
na túnica vaginal; entretanto, esse líquido geralmente é absorvido durante o 1º ano de vida. Algumas doenças, como
lesão e/ou inflamação do epidídimo, também podem causar hidrocele em adultos.
Hematocele do testículo
A hematocele do testículo é um acúmulo de sangue na túnica vaginal que resulta, por exemplo, da ruptura de ramos
da artéria testicular por traumatismo do testículo (Figura B2.4C). O traumatismo pode provocar hematoma (acúmulo
de sangue, geralmente coagulado, em qualquer área extravascular) escrotal e/ou testicular. O sangue não é
transiluminado; portanto, a transiluminação diferencia hematocele ou hematoma de hidrocele. A hematocele do
testículo pode estar associada a hematocele escrotal, resultante do extravasamento de sangue para os tecidos
escrotais.
GLÂNDULAS SEMINAIS
Definição: Estruturas enroladas em forma de bolsa.
Localização: Posteriormente à base da bexiga urinária e anteriormente ao reto.
Secreta: Líquido viscoso alcalino que contém frutose (um açúcar monossacarídeo), prostaglandinas e proteínas de
coagulação, que são diferentes das do sangue, por meio dos ductos das glândulas seminais.
Natureza alcalina: Neutraliza o meio ácido da uretra e do sistema genital feminino.
Frutose: Utilizada pelos espermatozoides para produção de ATP.
Prostaglandinas: Contribuem para a mobilidade e a viabilidade dos espermatozoides e podem estimular as
contrações do músculo liso no sistema genital feminino.
Proteínas de coagulação: Ajudam o sêmen a coagular após a ejaculação.
O líquido secretado pelas glândulas seminais normalmente constitui aproximadamente 60% do volume do sêmen.
DUCTOS EJACULATÓRIOS
Cada ducto é formado pela: união do ducto da glândula seminal e a ampola do ducto deferente.
Localização: Os curtos ductos ejaculatórios formam-se imediatamente superiores à base (parte superior) da próstata
e passam inferior e anteriormente através da próstata. Eles terminam na parte prostática da uretra, onde ejetam os
espermatozoides e secreções das glândulas seminais pouco antes da liberação do sêmen da uretra para o exterior.
FUNÇÕES DAS SECREÇÕES DAS GLÂNDULAS SEXUAIS ACESSÓRIAS
As glândulas seminais secretam um líquido viscoso alcalino que ajuda a neutralizar o ácido do sistema genital
feminino, fornece frutose para a produção de ATP pelos espermatozoides, contribui para a motilidade e
viabilidade do espermatozoide, e ajuda o sêmen a coagular após a ejaculação.
A próstata secreta um líquido leitoso discretamente ácido que contém enzimas que quebram as proteínas de
coagulação das glândulas seminais.
As glândulas bulbouretrais secretam um líquido alcalino que neutraliza o meio ácido da uretra e do muco
que lubrifica o revestimento da uretra e a ponta do pênis durante a relação sexual.SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
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TESTE RÁPIDO
Quais ductos transportam os espermatozoides para o interior dos testículos?
Descreva a localização, estrutura e funções do ducto do epidídimo, ducto deferente e ducto ejaculatório.
Forneça as localizações das três subdivisões da uretra masculina.
Trace o curso dos espermatozoides ao longo do sistema de ductos a partir dos túbulos seminíferos em direção à
uretra.
Liste as estruturas no interior do funículo espermático.
GLÂNDULAS SEXUAIS ACESSÓRIAS
As glândulas sexuais acessórias secretam a maior parte da porção líquida do sêmen.
Incluem as glândulas seminais, a próstata e as glândulas bulbouretrais.
PRÓSTATA
Definição: É uma glândula única em forma de rosca.
Localização: Inferiormente à bexiga urinária e circunda a parte prostática da uretra.
Secreta: líquido leitoso e ligeiramente ácido.
As secreções prostáticas constituem aproximadamente 25% do volume do sêmen e contribuem para a motilidade e
viabilidade dos espermatozoides.
GLÂNDULAS BULBOURETRAIS
Definição: Par de glândulas.
Localização: inferiormente à próstata em ambos os lados da parte membranácea da uretra, no interior dos músculos
profundos do períneo, e seus ductos se abrem para dentro da parte esponjosa da uretra.
Secreta:
Líquido alcalino na uretra que protege os espermatozoides que passam ao neutralizar os ácidos da urina na
uretra.
Muco que lubrifica a ponta do pênis e a túnica mucosa da uretra, diminuindo a quantidade de
espermatozoides danificados durante a ejaculação.
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Diminui o atrito entre espermatozoides no canal e consequentemente a morte dos espermatozoides.
Alguns homens liberam uma ou duas gotas de muco durante a estimulação sexual e a ereção. Esse líquido não
contém espermatozoides.
SÊMEN
Definição: mistura de espermatozoides e líquido seminal, um líquido que consiste nas secreções dos túbulos
seminíferos, glândulas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais.
Apresenta pH ligeiramente alcalino.
Características: A secreção prostática confere ao sêmen um aspecto leitoso, e os líquidos das glândulas seminais e
glândulas bulbouretrais lhe dão uma consistência pegajosa. O líquido seminal fornece aos espermatozoides um meio
de transporte, nutrientes e proteção do ambiente ácido hostil da uretra masculina e da vagina feminina.
PÊNIS
Contém a uretra e é uma passagem para a ejaculação do sêmen e a excreção de urina.
Possui forma cilíndrica
Composto por um corpo, uma glande e uma raiz:
Corpo do pênis:
Constituído por três massas cilíndricas de tecido, cada uma circundada por tecido fibroso chamado de túnica
albugínea.
Corpos cavernosos do pênis: Duas massas dorsolaterais.
Corpo esponjoso do pênis: A massa médio-ventral menor. Contém a parte esponjosa da uretra e a mantém
aberta durante a ejaculação.
As três massas são envolvidas pela pele e pela tela subcutânea, consistem em tecido erétil.
O tecido erétil é composto por: Diversos seios sanguíneos (espaços vasculares) revestidos por células endoteliais e
circundados por músculo liso e tecido conjuntivo e elástico
Glande do pênis: É a extremidade distal do corpo esponjoso do pênis, em forma de bolota; a sua margem é a coroa.
Óstio externo da uretra: Abertura terminal em forma de fenda formada pela uretra distal que aumenta no interior da
glande do pênis.
Prepúcio do pênis: Recobrindo a glande em um pênis não circuncidado.
Raiz do pênis: É a porção de inserção (porção proximal). Consiste no bulbo do pênis – a continuação posterior
expandida da base do corpo esponjoso do pênis – e o ramo do pênis, as duas porções separadas e cônicas do corpo
cavernoso do pênis.
O bulbo do pênis está ligado a face inferior dos músculos profundos do períneo e é fechado pelo músculo
bulboesponjoso, um músculo que auxilia na ejaculação. Cada ramo do pênis se dobra lateralmente para longe do
bulbo do pênis para se inserir no ísquio e ramo púbico inferior, e é circundado pelo músculo isquiocavernoso.
O peso do pênis é suportado por dois ligamentos que são contínuos com a fáscia do pênis.
(1) O ligamento fundiforme do pênis surge a partir da parte inferior da linha alba.
(2) O ligamento suspensor do pênis surge a partir da sínfise púbica.
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Irrigação arterial do pênis
O pênis é irrigado principalmente por ramos das artérias pudendas internas.
Artérias dorsais do pênis seguem de cada lado da veia dorsal profunda no sulco dorsal entre os corpos cavernosos,
irrigando o tecido fibroso ao redor dos corpos cavernosos, corpo esponjoso, parte esponjosa da uretra e pele do
pênis.
Artérias profundas do pênis perfuram os ramos na parte proximal e seguem distalmente perto do centro dos corpos
cavernosos, irrigando o tecido erétil nessas estruturas.
Artérias do bulbo do pênis irrigam a parte posterior (bulbar) do corpo esponjoso e a uretra em seu interior, além da
glândula bulbouretral.
Além disso, os ramos superficiais e profundos das artérias pudendas externas irrigam a pele do pênis,
anastomosando-se com ramos das artérias pudendas internas.
As artérias profundas do pênis são os principais vasos que irrigam os espaços cavernosos no tecido erétil dos corpos
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cavernosos e, portanto, participam da ereção do pênis. Elas emitem vários ramos que se abrem diretamente para os
espaços cavernosos. Quando o pênis está flácido, essas artérias encontram-se espiraladas, restringindo o fluxo
sanguíneo; são denominadas artérias helicinas do pênis.
Drenagem venosa do pênis
O sangue dos espaços cavernosos é drenado por um plexo venoso que se une à veia dorsal profunda do pênis na
fáscia profunda. Essa veia passa entre as lâminas do ligamento suspensor do pênis, inferiormente ao ligamento
púbico inferior e anteriormente à membrana do períneo, para entrar na pelve, onde drena para o plexo venoso
prostático.
O sangue da pele e da tela subcutânea do pênis drena para as veias dorsais superficiais, que drenam para a veia
pudenda externa superficial. Parte do sangue também segue para a veia pudenda interna.
Inervação do pênis
Os nervos derivam dos segmentos S2–S4 da medula espinal e dos gânglios sensitivos de nervos espinais,
atravessando os nervos esplâncnicos pélvicos e pudendos, respectivamente. A inervação sensitiva e simpática é
garantida principalmente pelo nervo dorsal do pênis, um ramo terminal do nervo pudendo, que tem origem no canal
do pudendo e segue anteriormente até o espaço profundo do períneo. Depois, segue para o dorso do pênis, onde
passa lateralmente à artéria dorsal. Inerva a pele e a glande do pênis. O pênis é ricamente suprido por diversas
terminações nervosas sensitivas, sobretudo a glande do pênis. Os ramos do nervo ilioinguinal suprem a pele na raiz
do pênis. Os nervos cavernosos, que conduzem fibras parassimpáticas em separado do plexo nervoso prostático,
inervam as artérias helicinas do tecido erétil.
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EREÇÃO PENIANA
1 – Estimulação sexual (visual, tátil, auditiva, olfatória ou imaginada);
2 – Fibras parassimpáticas da porção sacral da medula espinal iniciam e mantêm uma ereção, o alargamento e o
enrijecimento do pênis.
3 – Produção de óxido nítrico pelas fibras parassimpáticas.
4 – O NO relaxa o músculo liso das paredes das arteríolas que irrigam o tecido erétil.
5 – Dilatação desses vasos sanguíneos.
6 - Grandes volumes de sangue entram no tecido erétil do pênis
7 – O NO também faz com que o músculo liso do tecido erétil relaxe, resultando em dilatação dos seios sanguíneos.
8 – A combinação de fluxo sanguíneo aumentado e dilatação dos seios sanguíneos resulta em uma ereção.
9 – A expansão dos seios sanguíneos também comprime as veias que drenam o pênis; a desaceleração do fluxo de
saída do sangue ajuda a manter a ereção.
EJACULAÇÃO PENIANA
A ejaculação é um reflexo simpático coordenado pela parte lombar da medula espinal.
Comoparte do reflexo tem-se que:
1 – O músculo liso do esfíncter na base da bexiga urinária se fecha, impedindo que seja expelida urina durante a
ejaculação, e a entrada de sêmen na bexiga urinária.
2 - Contrações peristálticas no epidídimo, no ducto deferente, nas glândulas seminais, nos ductos ejaculatórios e na
próstata impulsionam o sêmen para a parte peniana (esponjosa) da uretra.
Normalmente, isso leva à emissão de um pequeno volume de sêmen antes da ejaculação. A emissão também pode
ocorrer durante o sono (polução noturna).
3 – A musculatura do pênis (músculos bulboesponjoso, isquiocavernoso e transverso superficial do períneo), que é
irrigada pelo nervo pudendo, também se contrai durante a ejaculação.
4 – Quando a estimulação sexual do pênis termina, as arteríolas que irrigam o tecido erétil do pênis se estreitam.
5 – A musculatura lisa no interior do tecido erétil se contrai, tornando os seios sanguíneos menores. Isso alivia a
pressão sobre as veias que irrigam o pênis e possibilita que elas drenem o sangue.
6 – O pênis volta ao seu estado flácido.
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URETRA MASCULINA
Definição: É um tubo muscular .
Funções:
1. Conduzir urina do óstio interno da uretra na bexiga urinária até o óstio externo da uretra, localizado na
extremidade da glande do pênis em homens.
2. Agir como via de saída do sêmen (espermatozoides e secreções glandulares).
Divisão: A uretra é dividida em 4 partes.
1. Intramural (pré-prostática) (Não participa do sistema reprodutor)
Comprimento: 0,5 a 1,5 cm.
Localização: Estende-se quase verticalmente através do colo da bexiga.
Características: Circundada pelo M. esfíncter interno da uretra; o diâmetro e o comprimento variam, dependendo se
a bexiga urinária está se enchendo ou esvaziando.
2. Prostática da uretra
Comprimento: 3,0 a 4,0 cm.
Localização: Desce através da parte anterior da próstata, fazendo uma curva suave, com concavidade anterior; é
limitada anteriormente por uma parte deprimida vertical (rabdoesfíncter) do M. esfíncter externo da uretra.
Características: Parte mais larga e mais dilatável; caracteriza-se pela crista uretral com colículo seminal, ladeada por
seios prostáticos nos quais se abrem os ductos prostáticos; os ductos ejaculatórios se abrem no colículo, assim os
tratos urinário e reprodutivo se fundem nessa parte.
3. Membranácea (intermédia)
Comprimento: 1,0 a 1,5 cm.
Localização: Atravessa o espaço profundo do períneo, circundada por fibras circulares do M. esfíncter externo da
uretra; penetra a membrana do períneo.
Características: Parte mais estreita e menos distensível (exceto pelo óstio externo da uretra).
4. Esponjosa da uretra
Comprimento: 15 cm.
Localização: Atravessa o corpo esponjoso; há um alargamento inicial no bulbo do pênis; alarga-se de novo
distalmente como a fossa navicular (na glande do pênis).
Características: Parte mais longa e mais móvel; as glândulas bulbouretrais se abrem na parte bulbar; distalmente, as
glândulas uretrais se abrem em pequenas lacunas uretrais que entram no lúmen dessa parte.
Diferenças clinicamente significativas entre as uretras masculina e Feminina: A uretra feminina é distensível porque
contém muito tecido elástico, bem como músculo liso. Pode ser dilatada facilmente sem sofrer lesão;
consequentemente, a passagem de cateteres ou cistoscópios é mais fácil nas mulheres do que nos homens. As
infecções da uretra, e sobretudo da bexiga urinária, são mais comuns em mulheres porque a uretra feminina é curta,
mais distensível, e se abre para o exterior através do vestíbulo da vagina.
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Ruptura da uretra em homens e extravasamento de urina:
As fraturas do cíngulo do membro inferior, sobretudo aquelas resultantes da separação da sínfise púbica e ligamentos
puboprostáticos, muitas vezes causam ruptura da parte membranácea da uretra. A ruptura dessa parte da uretra
resulta no extravasamento de urina e sangue para o espaço profundo do períneo; pode haver passagem superior do
líquido através do hiato urogenital e distribuição extraperitoneal ao redor da próstata e da bexiga urinária.
O local comum de ruptura da parte esponjosa da uretra e extravasamento de urina é o bulbo do pênis. Essa lesão
geralmente resulta de um golpe forte no períneo (queda a cavaleiro), como a queda sobre uma barra de metal ou,
menos comumente, da introdução errada (falso trajeto) de um cateter ou dispositivo transuretral que não consegue
transpor o ângulo da uretra no bulbo do pênis. A ruptura do corpo esponjoso e da parte esponjosa da uretra resulta
em extravasamento de urina para o espaço superficial do períneo. As fixações do estrato membranáceo do períneo
determinam a direção do fluxo da urina extravasada. A urina pode passar para o tecido conjuntivo frouxo no escroto,
ao redor do pênis, e, superiormente, profundamente ao estrato membranáceo do tecido conjuntivo subcutâneo da
parede abdominal anteroinferior.
A urina não chega às coxas porque o estrato membranáceo da tela subcutânea do períneo funde-se à fáscia lata,
envolvendo os músculos da coxa, imediatamente distal ao ligamento inguinal. Além disso, a urina não pode seguir
posteriormente para a região anal, pois as camadas superficial e profunda da fáscia do períneo são contínuas entre si
ao redor dos músculos superficiais do períneo e com a margem posterior da membrana do períneo situada entre
elas. A ruptura de um vaso sanguíneo para o espaço superficial do períneo causada por traumatismo resultaria em
contenção semelhante do sangue no espaço superficial do períneo.
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PERITÔNIO E CAVIDADE PERITONEAL
PERITÔNIO
Definição: O peritônio é uma membrana serosa transparente, contínua, brilhante e escorregadia.
Localização: Reveste a cavidade abdominopelvica e recobre as vísceras.
Divisão: O peritônio consiste em duas lâminas contínuas: o peritônio parietal, que reveste a face interna da parede
abdominopelvica, e o peritônio visceral, que reveste vísceras como o estômago e intestino. As duas lâminas de
peritônio consistem em mesotélio, uma lâmina de epitélio pavimentoso simples.
CAVIDADE PERITONEAL
Localização: Dentro da cavidade abdominal e continua inferiormente até a cavidade pélvica.
Definição: A cavidade peritoneal é um espaço potencial com espessura capilar, situado entre as lâminas parietal e
visceral do peritônio. Não contém órgãos, mas contém uma fina película de líquido peritoneal, que é composto de
água, eletrólitos e outras substâncias derivadas do líquido intersticial em tecidos adjacentes.
O líquido peritoneal lubrifica as faces peritoneais e permite: (1) Movimentação das vísceras umas sobre as outras
sem atrito, (2) Movimentos da digestão, (3) lubrifica as faces das vísceras e (4) contém leucócitos e anticorpos que
resistem à infecção. Os vasos linfáticos, sobretudo na face inferior do diafragma, cuja atividade é incessante,
absorvem o líquido peritoneal.
A cavidade peritoneal é completamente fechada nos homens.
Nas mulheres há uma comunicação com o exterior do corpo através das tubas uterinas, cavidade uterina e vagina.
Essa comunicação é uma possível via de infecção externa.
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PERÍNEO MASCULINO
Definição: Área em formato de diamante medial às coxas e nádegas tanto no sexo masculino quanto feminino. Ele
contém os órgãos genitais externos e o ânus.
Delimitação: O períneo é limitado anteriormente pela sínfise púbica, lateralmente pelas tuberosidades isquiáticas e
posteriormente pelo cóccix.
Divisão: Uma linha transversal traçada entre as tuberosidades isquiáticas divide o períneo em: (1) uma região
urogenital anterior que contém os órgãos genitais externos e (2) uma região anal posterior que contém o ânus.
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Ruptura do corpo do períneo
O corpo do períneo é uma estrutura importante, sobretudo em mulheres, pois é a sustentação finaldas vísceras
pélvicas, unindo músculos que se estendem através da abertura inferior da pelve, como feixes cruzados que
sustentam o diafragma da pelve sobrejacente. Pode haver distensão ou ruptura das fixações dos músculos perineais
ao corpo do períneo durante o parto, excluindo a sustentação do assoalho pélvico. Consequentemente, pode haver
prolapso das vísceras pélvicas, inclusive o prolapso da bexiga urinária (através da uretra) e prolapso do útero e/ou
vagina (através do óstio da vagina).
A ruptura do corpo do períneo também pode ser causada por traumatismo, doença inflamatória e infecção, que
podem resultar na formação de uma fístula conectada ao vestíbulo. O enfraquecimento do corpo do períneo,
associado à diástase (separação) das partes puborretal e pubococcígea do músculo levantador do ânus, também
pode resultar na formação de uma cistocele, retocele e/ou enterocele, protrusões herniárias de parte da bexiga
urinária, reto ou escavação retovaginal, respectivamente, para a parede da vagina.
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Exercícios para fortalecimento dos músculos perineais femininos
Os músculos transverso superficial do períneo, bulboesponjoso e esfíncter externo do ânus, por meio de sua fixação
comum ao corpo do períneo, formam feixes cruzados sobre a abertura inferior da pelve para sustentar o corpo do
períneo, como nos homens. Em razão da ausência das demandas funcionais relacionadas com micção, ereção
peniana e ejaculação nos homens, muitas vezes os músculos são relativamente pouco desenvolvidos nas mulheres.
Entretanto, quando desenvolvidos, contribuem para a sustentação das vísceras pélvicas e ajudam a evitar a
incontinência urinária de esforço e o prolapso pós-parto das vísceras pélvicas. Portanto, muitos ginecologistas e
cursos pré-parto para o parto participativo recomendam que as mulheres pratiquem os exercícios de Kegel (assim
denominados em homenagem a J. H. Kegel, um ginecologista norte-americano do século 20) usando os músculos do
períneo, como a interrupção sucessiva do fluxo de urina durante a micção. Os cursos pré-parto enfatizam que, ao
aprenderem a contrair e relaxar voluntariamente os músculos do períneo, as mulheres ficam preparadas para resistir
à tendência de contrair a musculatura durante as contrações uterinas, desobstruindo a passagem para o feto e
reduzindo a probabilidade de ruptura dos músculos do períneo.

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