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posição: APARELHO REPRODUTOR testículo Anatomia II Conjunto de estruturas reprodutivas que diferenciam macho e fêmea. é composto por: Testículos, Vias de eliminação dos sptz`s, glândulas anexas e pênis (órgão copulador) POR: @FLAVMORENO Nos ruminantes são pendulosos com seu eixo longitudinal em posição vertical; Nos equinos o eixo longitudinal se aproxima muito da horizontalidade; Carnívoros e Suínos o eixo longitudinal é oblíquo São os órgãos sexuais primários que têm como funções principais a produção de espermatozoides (função exócrina) e a produção de hormonas esteroides (função endócrina - produz testosterona) O testículo é suspenso no escroto através do funículo espermático (cordão espermático) masculino Atua na Termorregulação para a espermatogênese, com a migração para o escroto (ocorre por meio de um processo que mantém a temperatura dos testículos dos animais) Se localiza dentro do escroto, juntamente com o epidídim0 (animais exorquídicos). A forma geral dos testículos varia de oval alongada a quase arredondado e seu e posicionamento varia entre as espécie bovino equino suíno O escroto, além de proteger o testículo, ajuda por meio de sua túnica, juntamente com o músculo cremáster e a disposição anatômica da veia espermática do plexo pampiniforme, que tem como função manter uma temperatura ideal para a termorregulação da espermatogênese. descenso testicular: Processo de descida do testículo da cavidade abdominal (quando em formação) para o escroto (pregas da camada do abdome e da pele) A descida testicular é vital para a produção dos gametas masculinos (espermatogênese) nos mamíferos domésticos, já que a posição do escroto reduz a temperatura dos testículos em comparação à temperatura corporal A impossibilidade de um ou de ambos os testículos realizarem a descida testicular se chama criptorquidismo e acredita-se que se trate de uma condição hereditária. Portanto, criptorquídeos não devem ser usados para reprodução Ru. Eq. e Cao. é inguinal (no meio da cocha). Su e Felinos é perineal (em volta do períneo) Possui uma forma oval, extremidade captata (onde está a cabeça do epidídimo) e caudata (onde está a cauda do epidídimo), borda livre e borda epididimária e faces lateral e medial. Possui células de sustentação (Céls. Sertoli) e células epiteliais germinativas para a produção de espermatozoide (células espermatogênicas) processo de descida: Este processo depende do gubernáculo testicular (como se fosse um túnel no meio do peritônio, que vai se fechando e empurrando o testículo para baixo), ou seja, que orienta o testículo em direção ao canal inguinal (espaço por onde passa o testículo). O aumento do peso do testículo, a pressão intra-abdominal e a abertura do anel inguinal fornecem a passagem desse órgão para o interior do canal inguinal e, com o total encurtamento do gubernáculo o testículo se posiciona definitivamente no interior do escroto ventralmente forma geral: O interior do escroto é envolvido pela túnica albugínea, que é uma cápsula fibrosa muito resistente que envia projeções para o interior do testículo, servem como suporte para o parênquima testicular e aloja os túbulos seminíferos (onde as espermatogonias sofrem mudanças até se transformarem em espermatozoides). Os túbulos seminíferos são divididos em túbulos seminíferos contorcidos e túbulos seminíferos retos, que vão se encaminhar para o centro do testículo (mediastino testicular) e vao para a a extremidade captata do testículo. Dessa forma, os espermatozoides produzidos chegam na rede testicular, passam pelos ductos eferentes, os quais levam os espermatozoides até o epidídimo pelo ducto epididimário. Resumo: O testiculo faz o processo de descida através do gubernáculo testicular. Entao ocorre a diminuição do gubernáculo testicular (testis), aumento de volume do testículo, compressão das vísceras abdominais e aumento da amplitude dos anéis inguinais, fazendo com que o testículo chegue ao escroto A produção do espermatozoide ocorre no testículo, e o epidídimo é responsável pela maturação desse espz Parede do túbulo seminífero contornado: Presença das células Intersticiais (Leidig) responsáveis pela produçao do hormônio sexual masculino (testosterona) interstício interlobular: túbulos seminíferos epidídimo Formado por contorção do ducto epididimário (vários ductos epididimários que formam o epidídimo) e revestido pela lâmina visceral da túnica vaginal Responsável por funções como transporte, maturação e armazenamento de espermatozoides ducto deferente é incorporado ao cordão espermático juntamente com os vasos sanguíneos e linfáticos do testículo (plexo pampiniforme), para conduzir o espermatozóide a uretra durante o processo de ejaculação forma geral: Cápsulas membranosas do testículo: Albugínea testicular: túnica com tecido conjuntivo muito denso, ricamente vascularizada e inervada (artéria e veia testiculares) para manter o testículo bem irrigado. A trajetória dessas veias é bem flexuosa para causar a termorregulação Emite trabéculas internas (que vao até o mediastino testicular) que causam a lobulação do testículo Cabeça do epidídimo: onde saem os ductos eferentes Corpo do epidídimo Cauda do epidídimo: onde saem os ductos deferentes (ligação entre o epidídimo e uretra pélvica) função: Dentro dos túbulos encontram-se as células de Sertoli e as espermatogonias em diferentes estágios de maturação. Fora dos túbulos no espaço intersticial, encontram-se o tecido e o fluido intersticial, composto por vasos sanguíneos e células de Leydig Folheto visceral da túnica vaginal: se divide em visceral e parietal, que é uma extensão do peritônio e que passa através da parede abdominal pelo canal inguinal Túnica darto: camada fibroelástica de músculo liso Escroto: que é uma porção de pele ligamentos: Lig. próprio do testículo; Lig. da cauda do epidídimo; Lig. do escroto funículo espermático ducto deferente glândulas genitais acessórias Estende-se da cauda do epidídimo até a uretra pélvica, com trajetória ascendente até chegar na cavidade pélvica. Este órgão tem como função transportar espermatozóides da cauda do epididimo para a uretra. Também chamado de cordão espermático, é composto por: Veias Testiculares + Nervo testicular + Ducto Deferente Plexo pampiniforme: é o conjunto de artérias e veias que fazem a irrigação do órgão - trajetória flexuosa da Artéria testicular envolvida pela V. testicular: termorregulação o que é termorregulação? Mecanismo de contracorrente no plexo pampiniforme do cordão espermático. Ocorre troca de calor por contra-corrente entre o sangue venoso resfriado que sobe e o arterial na temperatura corporal que desce. Ação da contração da túnica dartus que promove o enrugamento e espessamento da bolsa Ação dos músculos cremaster externos que aproximam (quando contraem nas baixas temperaturas) ou afastam (quando relaxam nas altas) os testículos da parede abdominal. É necessário que a temperatura do testículo esteja um pouco abaixo da temperatura orgânica para que a espermatogênese ocorra. A termorregulação é garantida através de: Ele ascende dentro do cordão ou funículo espermático e penetra a cavidade abdominal através do canal inguinal. O ducto deferente forma uma alça convexa cranialmente dentro de uma prega do peritônio, o mesoducto deferente, e passa sob o ureter conforme alcança a face dorsal da vesícula urinária, atravessando a próstata até se abrir na parte proximal da uretra no colículo seminal A porção terminal do ducto deferente se torna espessa pela presença de glândulas ampulares em sua parede para formar a ampola do ducto deferente - (exceção cachaço - porco reprodutor) O Suíno não tem ampola evidente, mas existe uma parte glandular na extremidade do ducto deferente No equino e nos ruminantes, o ducto deferente se une ao ducto excretor da glândula vesicular próximo a seu término. A passagem compartilhada desses dois ductos é conhecida como ducto ejaculatório. Plexo pampiniformes Glândula vesicular São glândulas que auxiliam namaturação do espermatozoide, com a produção de líquidos que vão compor o líquido seminal duas glândulas que possuem um aspecto lobado e está presente em todas as espécies, menos nos carnívoros. Está total ou parcialmente inserida na prega urogenital, com posiçao mais cranial No equino a forma dessa glândula é como se fosse uma vesícula urinária, por isso é chamada de vesícula seminal. Nas outras espécies ela tem um aspecto normal de glândula Secretam líquido seminal e nutrientes aos espermatozoides que vão sair pelo ducto ejaculatório (ducto deferente + ducto da gl. Vesicular). próstata Presente em todas as espécies, secretam por vários e pequenos ductos e confere o odor característico. Produz secreção e armazena para ser expelida na hora da ejaculação, regulada por testona assim como a vesícula seminal. ela é composta por duas partes: uma espalhada difusamente na parede da uretra pélvica, a parte disseminada, e a outra é um corpo compacto situado externamente à uretra. Diferença entre as espécies: Equino: possui apenas o corpo, com 2 lobos (em volta da uretra) + 1 istmo (corpo) Bovino: possui ambos (corpo + parte disseminada), mas o corpo é pequeno e plano. Carnívoros: há apenas vestígios da parte disseminada, mas o corpo é grande e globular (bem desenvolvido) Pequenos Ruminantes: possuem apenas a parte disseminada. Suínos: Possuem corpo + parte difusa (disseminada) Animais castrados diminuem o tamanho dessas glândulas, elas vão regredindo com o tempo. Glândula bulbouretral duas glândulas que estão presentes em todas as espécies, menos nos cães. Está localizada um pouco mais caudal, próximo ao arco isquiático Podem drenar por 1 ou + ductos. Bovino e Equino: pouco desenvolvida e fibrosa Suíno: Muito desenvolvida No garanhão, seu tamanho é o mesmo de uma noz, enquanto no touro chega ao tamanho de uma cereja. No gato, ela é bastante pequena e esférica. Seu tamanho é considerável no cachaço, onde se projeta em toda a extensão da parte pélvica da uretra, sendo seu formato cilíndrico. observações: Todas as glândulas possuem cápsula desenvolvida, septos internos e músculo liso (para na hora da ejaculação essas glândulas se contraiam para jogar o líquido dentro da uretra) Em todos os animais domésticos ( exceto suíno) na ampola do ducto deferente situam-se as Glândulas ampulares. Ejaculação é a expulsão do sêmen garantida pelas contrações peristálticas da musculatura lisa do epidídimo, ducto deferente e uretra associada com a contração sincrônica das glândulas sexuais acessórias que misturam os espermatozóides e os líquidos dessas glândulas na uretra pélvica. O sêmen é constituído por uma parte líquida originada principalmente das secreções das glândulas sexuais acessórias e pelos espermatozóides. Os cães não apresentam glândulas vesiculares nem bulbouretra Os gatos não apresentam apenas glândulas vesiculares observações: uretra tecido erétil Responsável pela formação do corpo cavernoso e corpo esponjoso, que vão ser responsáveis pela entrada do sangue, para que o pênis fique ereto, principalmente no corpo esponjoso (absorve bastante sangue nessa região) Dos dois lados da raiz do pênis, temos a presença do músculo ísquiocavernoso (direito e esquerdo). Ele sai do osso ísquio e se encaminha para a uretra pélvica, fazendo a fixação desse órgão na região da pélvica, se inserindo no corpo cavernoso e fazendo a estática desse órgão 1 - uretra; 2 - bexiga urinária; 3 - ducto deferente; 4 - ampola; 5 - glândula seminal; 6 - próstata; 7 - glândula bulbouretral Subdividida em uretra pélvica e uretra peniana uretra pélvica é aonde tem as glândulas acessórias. Faz parte do aparelho urogenital, já que está envolvida com a excreção da urina Possui orifício uretral interno (na vesícula urinária, onde uns dos componentes é o trigôno vesical) e orifício uretral externo (no processo uretral, bem na glande do pênis) pênis Órgão copulador alongado que apresenta uma raiz (porção mais implantada, próximo a uretra pélvica), um corpo que constitui a maior proporção do pênis e uma extremidade livre (onde está presente a glande O corpo do pênis é envolvido por tecido conjuntivo (albugínea) + tecido erétil (tecido conjuntivo com músculo que vai formar o corpo cavernoso e o corpo esponjoso) + veias e nervos são 2 corpos na raiz do pênis, que normalmente apresenta duas cavidades (com a presença das trabéculas do corpo caverno), fundidos na região do corpo do pênis corpo carvenoso: A Maior parte dele percorre toda a região ventral até formar a glande do pênis (ponta do pênis). Envolta do corpo esponjoso temos o músculo bulboesponjoso e esse corpo envolve a uretra peniana, ou seja, a uretra peniana passa no meio do corpo esponjoso, e nao passa no corpo cavernoso corpo esponjoso: Nos Carnívoros a divisão desse corpo cavernoso forma um septo completo, chamado de osso peniano, ou seja, ossificação do septo que divide os corpos carvernosos Constituía a maior porção do pênis, os espaços sanguíneos comunicam-se livremente através das trabéculas e externamente possui a túnica albugínea Não vai até a extremidade livre do pênis tipos de pênis Maior componente das expansões vasculares, pois possui maior aporte sanguíneo para a ereção e o músculo retrator do penis é pouco desenvolvido, pois ele não precisa retrair tanto, já que a própria evasão de sangue do pênis já contribui com a diminuição. Pênis vascular (musculocavernoso) Apresenta flexura sigmoide: é como uma "S" feito pelo pênis, que é formado quando o músculo retrator contrair o pênis. Quando o animal espoem o pênis essa flexura se desfaz O corpo cavernoso promove a estrutura básica do pênis, enquanto o esponjoso se enche de sangue para manter o pênis ereto. Obs: também entra sangue no corpo cavernoso, porém em menor quantidade Maior componente os tecidos fibroelástico, tem menor aporte sanguíneo para a ereção e o músculo retrator do penis bem desenvolvido. Pênis fibroso O pênis fibroelástico não dispõe de muito aporte sanguíneo, pois ele já apresenta uma estrutura naturalmente enrijecida, que é escondida no prepúcio pela presença da flexura segmóide atráves do músculo retrator bem desenvolvido Presente nos: Ruminantes e Suínos (fibroelástico) O músculo retrator do pênis relaxa para que a ereção possa acontecer. Ao final da cópula o músculo contrai Presente nos: Equinos e Carnívoros No pênis do cão, temos a presença de duas regiões: bulbo do pênis e o bulbo da glande. Essas regiões, na ora da cópula, ela se dilata e enche de mais de sangue e acaba se prendendo na cérvix da fêmea para garantir a fecundação flexura sigmoide músculo retrator uretra peniana 1, bexiga urinária; 1′, ureter esquerdo; 2, ducto deferente esquerdo; 3, uretra; 4, corpo cavernoso; 4′, pilar esquerdo; 5, osso peniano; 5′, sulco uretral; 6, corpo esponjoso; 6′, bulbo do pênis; 7, bulbo da glande; 7′, parte longa da glande; 8, prepúcio; 9, próstata. processo de ereção Ocorre o estímulo para a cópula, com a liberaçao dos feromônios, isso vai gerar um maior fluxo de sangue na artéria peniana que vai preencher todo o tecido erétil (corpo cavernoso e corpo esponjoso). Ocorre a contração do Mús. isquiocavernoso para fazer a compressão das veias dorsais do pênis, ou seja, essa contração não deixa o sangue voltar e mantém ele ereto. Por fim ocorre a ereção e a cópula. Após a copula, ocorre todo um relaxamento do músculo isquiocavernoso, juntamente com a contração do músculo retrator que vai relaxar e retornar o pênis prepúcio vascularizaçao e inervação Artérias penianas são responsáveis por irrigar o pênis e as veias dorsais são responsáveis por drenar o sangue Dobra de tecido cutâneo que guarda principalmente a extremidade livre do pênis e forma o óstio prepucial. O fundo da cavidade prepucial forma um saco cego refletido sobre o pênis, para a extremidade livre do pênis poder ficar dentro desse prepúcio. Na hora da ereção, a mucosa (parte interna) se estica e se expõe junto com o pênis Artéria pudenda intena Artéria testicularArtéria peniana (ramo da A. pudenda interna) Irrigação: Nervos do plexo lombo-sacro (simpático) - muito importante para a cópula inervação: Bônus para a prática reprodutor masc. Bônus para a prática reprodutor masc. Bônus para a prática reprodutor masc.
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