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CPC 20/IAS 23 – Custos de empréstimos e seu impacto no resultado financeiro
CPC 20
Nesse contexto, aprovado em setembro de 2011, o CPC 20 (R1), correlacionado com a Norma Internacional de Contabilidade IAS 23, visa – em uma linguagem mais simples – regular o reconhecimento dos encargos de empréstimos no ativo, ao invés do seu reconhecimento como despesa financeira. Esse método de reconhecimento é de suma importância, e quando aplicado corretamente pode promover uma melhora drástica nos resultados financeiros.
Custos de Empréstimo e Ativo Qualificável
O objetivo do Pronunciamento Técnico CPC 20 é estabelecer princípios para que os custos de empréstimos, diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável, formem parte do custo de tal ativo.
O primeiro passo para a compreensão do CPC é o entendimento de dois termos básicos expostos: custos de empréstimo e ativo qualificável.
O que são custos de empréstimos?
Custos de empréstimos são juros e outros custos que a entidade incorre em conexão com o empréstimo de recursos. Custos de empréstimos incluem:
encargos financeiros calculados com base no método da taxa efetiva de juros.
encargos financeiros relativos aos arrendamentos mercantis financeiros reconhecidos; e
variações cambiais decorrentes de empréstimos em moeda estrangeira, na extensão em que elas sejam consideradas como ajuste, para mais ou para menos, do custo dos juros.
O que é ativo qualificável e período de tempo substancial?
Ativo qualificável é um ativo que, necessariamente, demanda um período de tempo substancial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendida.
Nesse ponto, é preciso reconhecer que a norma fora demasiadamente subjetiva, posto que não há nenhuma definição objetiva do que possa ser um período de tempo substancial.
A fim de oferecer maior objetividade, o CPC 20 enumera alguns ativos que normalmente podem se enquadrar como ativo qualificável:
estoques;
plantas industriais para manufatura;
usinas de geração de energia;
ativos intangíveis;
propriedades para investimentos.
O que é ativo qualificável e período de tempo substancial?
É importante salientar que os ativos financeiros e estoques manufaturados, ainda que de outro modo produzidos, não serão ativos qualificáveis caso sejam produzidos por um curto período de tempo – já que um curto período de tempo não pode ser considerado substancial.
Uma dúvida muito comum é se o ativo qualificável seria tão somente aquele ativo destinado à venda. Nesse sentido, o CPC 20 (R1) resolve o impasse ao determinar de forma expressa que os ativos prontos para uso também podem se enquadrar como ativos qualificáveis.
Custos de empréstimos atribuíveis no ativo
A norma estabelece que a entidade deve capitalizar os custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de ativo qualificável como parte do custo do ativo; ademais, a entidade deve reconhecer os outros custos de empréstimos como despesa no período em que são incorridos.
No que tange aos custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de ativo qualificável, os mesmos devem ser capitalizados como parte do custo do ativo quando for provável que eles irão resultar em benefícios econômicos futuros para a entidade e que tais custos possam ser mensurados com confiabilidade.
Custos de empréstimos atribuíveis no ativo
Um ponto que merece destaque é o conceito do que seriam “custos de empréstimos”, sendo definido pela norma como os custos de empréstimos que seriam evitados se os gastos com o ativo qualificável não tivessem sido feitos.
Além disso, o CPC 20 determina que quando a entidade toma emprestados recursos especificamente com o propósito de obter um ativo qualificável particular, os custos dos empréstimos que são diretamente atribuíveis ao ativo qualificável podem ser prontamente identificados.
Montante dos custos de empréstimos elegíveis à capitalização
O CPC 20 orienta que, na extensão em que a entidade toma recursos emprestados especificamente com o propósito de obter um ativo qualificável, a entidade deve determinar o montante dos custos dos empréstimos elegíveis à capitalização como sendo aqueles efetivamente incorridos sobre tais empréstimos durante o período, menos qualquer receita financeira decorrente do investimento temporário de tais empréstimos.
Interessante notar que em qualquer caso a entidade deverá deduzir do montante de despesa (a ser reconhecida no ativo qualificável) o montante de receita financeira obtida com o investimento temporário. Por óbvio, esse montante de receita financeira deixa de ser reconhecido no resultado a fim de abater o montante de despesa financeira incluída como ativo qualificável.
Contratos financeiros elegíveis à capitalização
Outro ponto que merece destaque é em relação aos contratos financeiros. A norma determina que os contratos financeiros permitem à entidade obter recursos de empréstimos e incorrer em custos de empréstimos associados – antes que parte ou todos os recursos sejam utilizados para gastos com o ativo qualificável.
Nessas circunstâncias, os recursos são frequentemente investidos até que se incorra em gastos com o ativo qualificável. Portanto, nesses casos, na determinação do montante de custos de empréstimos elegíveis à capitalização durante o período, quaisquer receitas financeiras ganhas sobre tais recursos devem ser deduzidas dos custos dos empréstimos incorridos.
Recursos sem destinação específica podem ser incorporados ao ativo qualificável?
Em alguns casos, é muito comum a entidade tomar empréstimos sem uma destinação específica e utilizá-los com o propósito de obter um ativo qualificável, usando o caixa obtido para diversos fins. Nesses casos, é possível que a entidade possa incorporar ao ativo qualificável as despesas financeiras relacionadas à parte do empréstimo que tenha sido destinada à construção, produção ou aquisição de um ativo qualificável.
Dessa forma, à medida que a entidade obtenha recursos sem destinação específica e os utilize com o propósito de obter um ativo qualificável, a entidade deve determinar o montante dos custos dos empréstimos elegíveis à capitalização aplicando uma taxa de capitalização aos gastos com o ativo.
Recursos sem destinação específica podem ser incorporados ao ativo qualificável?
A taxa de capitalização deve ser a média ponderada dos custos dos empréstimos aplicáveis aos empréstimos da entidade que estiveram vigentes durante o período, que não sejam os empréstimos feitos especificamente com o propósito de obter um ativo qualificável.
Uma limitação importante a ser observada é que o montante dos custos de empréstimos que a entidade capitaliza durante um período não deve exceder o montante dos custos de empréstimos incorridos durante esse período.
CPC 20 – Custos de empréstimos e sua aplicação
No presente artigo foram delineados os aspectos básicos e primordiais para a compreensão da norma contábil. A correta adoção do CPC 20 (R1) é de suma importância para as entidades, primeiro por melhorar seu resultado financeiro, segundo por razões de compliance e adequação contábil às normas internacionais.
Conforme pôde ser observado, os pronunciamentos IAS 23 e CPC 20 (R1) são simples, mas exigem atenção e uma análise, por diversas vezes, mais subjetiva do profissional contábil. Em alguns outros casos é preciso uma análise dos contratos, adoção de estimativas, definição de cálculos matemáticos para definição da média ponderada de capitalização etc.
CPC 20 – Custos de empréstimos e sua aplicação
Por esses motivos, recomenda-se uma abordagem técnica e experiente na aplicação da norma, sobretudo para entidades que estejam planejando a aquisição, produção ou construção de ativos qualificáveis, como indústrias que estejam definindo projetos de expansão em suas atividades.
Custos Empréstimos
(principal) = 10.000,00; juros = 1.000,00 parcelas = 1.100,00
Ativo está pronto eu transfiro “os juros para compor o custo do imóvel”
Débito: ANC – Imóvel
Crédito= Ativo Qualificável em construção (ANC
Registros
Conceitos
Passivo – Obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados;
No Passivo não Circulante são registradas as obrigações que irão vencer após 12 meses da data do balanço.
CPC 20 – Custos de Empréstimos
CPC 20 – Custos de Empréstimos
CPC 20 – Custos de Empréstimos
Atenção: O CPC 20 não fornece orientações sobre o que constitui um período de tempo substancial. Nesse caso, é provável que um período superior a 12 meses seja considerado um período de tempo substancial.
CPC 20 – Custos de Empréstimos
CPC 20 – Custos de Empréstimos
A entidade deve iniciar a capitalização dos custos de empréstimos como parte do custo de um ativo qualificável na data de início. A data de início para capitalização é a primeira data em que a entidade satisfaz todas as seguintes condições:
CPC 20 – Custos de Empréstimos
CPC 20 – Custos de Empréstimos
A entidade deve cessar a capitalização dos custos de empréstimos quando substancialmente todas as atividades necessárias ao preparo do ativo qualificável para seu uso ou venda pretendidos estiverem concluídos.
CPC 20 – Custos de Empréstimos
CPC 20 – Custos de Empréstimos
A Cia. Invest, após criterioso estudo de demanda e viabilidade, decidiu construir um edifício empresarial na principal avenida da cidade, com custos estimados em R$ 7 milhões, e prazo de três anos para construção. Como não dispunha do capital para o investimento, a Cia. Invest recorreu ao crédito bancário. Não obtendo aprovação integral em nenhum dos bancos, a entidade optou por aceitar as taxas e condições de três instituições diferentes para levantar os recursos necessários. Os empréstimos foram obtidos conforme apresentado no quadro em janeiro de 20x5.
Banco
Banco A
Banco B
Banco C
Valor do empréstimo
R$ 2.500.000,00
R$ 4.500.000,00
R$ 3.000.000,00
Taxa de juros anual
12,5%
15,0%
10,0%
A Cia. Invest iniciou a construção do edifício empresarial logo após a liberação do empréstimo e para isso destinou R$ 7 milhões. A Cia. Invest pretende destinar o restante do valorbtido com o empréstimo para outras finalidades. Nas demonstrações contábeis de 20x5, o valor que poderá ser capitalizado como custo de construção do edifício empresarial, de acordo com o CPC 20 (R1) - Custos de Empréstimos é:
Os custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição, à construção ou à produção de ativo qualificável formam parte do custo de tal ativo. Com relação aos aspectos relativos aos custos de empréstimos, é correto afirmar:
A - Dependendo das circunstâncias, uma usina de geração de energia pode ser considerada um ativo qualificável. CPC20 – Custos de Empréstimos.
B - Os custos de empréstimos incluem os dividendos pagos emque a entidade incorre emconexão com o empréstimo de recursos.
C - Os custos de empréstimos incluem as variações cambiais decorrentes de empréstimos em moeda estrangeira na medida em que elas são consideradas como provisões, para mais ou para menos, do custo dos juros.
D - Os estoques que são manufaturados, ou produzidos, ao longo de um curto período de tempo, são ativos qualificáveis.
A Cia. Tetra comercializa equipamentos de informática e, em 01/01/2013, obteve um empréstimo bancário para compra de mercadorias para revenda no valor de R$ 105.000,00 para ser pago em 4 prestações mensais de R$ 27.575,49 cada, com vencimento da primeira parcela em 31/01/2013. A empresa adquiriu mercadorias no valor de R$ 100.000,00 em 01/02/2013, sendo totalmente revendidas para um único cliente em 31/03/2013 para recebimento em abril de 2013. Sabendo que a taxa efetiva de juros do empréstimo é de 2% ao mês, é correto afirmar que a Cia. Tetra
A - deveria capitalizar R$ 2.000,00 de custos dos empréstimos para os estoques.
B - deveria capitalizar R$ 2.100,00 de custos dos empréstimos para os estoques.
C - deveria capitalizar R$ 4.040,00 de custos dos empréstimos para os estoques.
D - deveria capitalizar R$ 2.661,28 de custos dos empréstimos para os estoques.
E - não poderia capitalizar custos dos empréstimos para os estoques.
Uma refinaria de petróleo foi construída em Recife durante o ano de 2014, ao lado da reserva dos índios Pankararu. Devido ao barulho da obra, os índios invadiram o local da construção, que ficou paralisada no mês de julho. Em 30 de novembro, o local estava pronto para funcionar. Todavia, até o final do ano a refinaria não operou devido ao atraso na produção de petróleo no campo de pré-sal, no litoral de Pernambuco. A refinaria foi construída graças ao empréstimo de R$ 10 milhões do Banco Olivarian, incorrendo em juros de R$ 100 mil por mês. Neste caso, a refinaria possui valor contábil de:
A - R$11.200.000,00
B - R$10.000.000,00
C - R$11.000.000,00
D - R$10.200.000,00
E - R$11.100.000,00
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 20(R1), aprovado pela Deliberação CVM no 672, de 20 de outubro de 2011, que trata de custos de empréstimos, um ativo qualificável é aquele que
A - é utilizado de imediato, mas somente como ativo de renda.
B - é financiado integralmente por capitais de terceiros de longo prazo.
C - demora um período substancial para ficar pronto para uso ou venda.
D - fica pronto em curto prazo, sendo financiado por capital de terceiros de longo prazo.
E - tem prazo curto para ficar pronto, desde que financiado a curto prazo.
Avaliado pelo Valor Justo
ATIVO BIOLÓGICO 
(CPC 29)
É um animal ou planta viva 
Ex: Gado de leite
Produção Agrícola 
é o produto 
colhido do ativo 
biológico Ex: Leite
Excessão: Planta portadora: 
É uma planta viva(produção 
de produtos agrícolas, por 
mais de um período, venda 
remota.
Avaliadas pelo 
custo (compõe o 
custo de 
empréstimos). Ex: 
Plantação de café
NÃO SE 
APLICA 
CPC 20
Estoques que são 
produzidos em 
larga escala e em 
bases repetidas
Ex: Produção de queijo 
parmesão premium - 3 anos 
de maturação.