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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – ECO270
O mercado é o ambiente social ou virtual propício às condições para a troca de bens e serviços. Também se pode entender como sendo a instituição ou organização mediante a qual os ofertantes (vendedores) e os demandantes (compradores) estabelecem uma relação comercial com o fim de realizar transações, acordos ou trocas comerciais. Este é regulado basicamente pela oferta e procura, geração de lucro, acúmulo de capital e pelas regulamentações impostas pelos órgãos responsáveis. 
No sistema que vivemos,  para a existência de um mercado com concorrência plena determinados requisitos devem ser cumpridos como a existência de um elevado número de vendedores e compradores (onde a decisão individual de cada uma terá pouca influência sobre o mercado global), uniformidade do produto (todos os produtos oferecidos são iguais), a existência de transparência (os participantes têm pleno conhecimento das condições gerais em que opera o mercado) e o livre acesso à informação. O estado não interfere no mercado e nem mesmo nas atividades dos cidadãos dentro dele, sua única intervenção diz respeito a evitar que as partes realizem ações que possam causar danos a ambos e/ou ao funcionamento do mercado. Em outras palavras, é função do estado preservar o ambiente onde ocorrem as transações e propiciar um local seguro tanto para quem compra quanto para quem vende. Caso queira interferir diretamente no mercado, o estado pode regular os preços dos produtos, que naturalmente são definidos por oferta e procura. 
Preços são muito mais do que apenas uma chatice com a qual temos de arcar, eles são uma espécie de informação. Ou melhor dizendo: um tipo de linguagem que transmite informação, a respeito da relação entre a produção e a demanda atual. Ou seja: se a quantidade produzida está bem dimensionada para a quantia demandada. Se os preços estão subindo, é porque a produção está insuficiente. Então, ele transmite a informação: esse bem está escasso e pode faltar. Logo, o produto fica caro e as pessoas economizam. Ao mesmo tempo, sua produção torna-se mais lucrativa, atraindo mais produção. Assim, o próprio sistema de preços num mercado livre tende, num caso como esse, a reduzir a demanda e ampliar a oferta, levando o preço para um nível mais equilibrado. Esse processo não é imediato nem infalível. Mas ele se mostrou historicamente o mais eficiente.
Por outro lado, se um preço está em queda, isso informa as pessoas de que há produção excessiva, e talvez até desnecessária. Seria melhor para a sociedade aplicar aqueles fatores produtivos em outros bens. Com o preço em queda há maior consumo porque as pessoas podem comprar mais daquele bem, conseguindo escoar a produção. E tornando-se o respectivo fornecimento menos lucrativo, empreendedores abandonam aquele setor e vão se instalar em outros nos quais há indícios de maior demanda pela elevação dos preços relativos. Assim, o problema tende a se corrigir. 
Agora, quando há manipulação coercitiva do estado nos preços dos produtos, é como se você os valores estivessem “mentindo”. Se os preços são reduzidos artificialmente, você está transmitindo a informação de que o bem é abundante, embora não seja. Isso agrava o problema: uma redução da produção e do investimento no setor, porque ele ficará menos lucrativo, prejudicando a oferta futura. Ao mesmo tempo em que haverá aumento da demanda pressionando ainda mais os preços. Por isso, quando algo está ficando caro, não adianta lutar contra os preços. Você tem de lutar contra ineficiência na produção do bem.
Por exemplo: encerrando monopólios e estabelecendo um mercado livre e competitivo; favorecendo investimento em tecnologia que melhore a produção; abrindo seu mercado para investimento estrangeiro etc. 
Já numa economia planificada, o Estado que elabora um plano que define o quê, como, quanto, para quem produzir e quanto cobrar. Assim, o Estado estuda a necessidade de produção, de modo que seja produzido somente aquilo é necessário. Dessa forma, ele define quanto quer investir e distribui as matérias-primas pelos produtores. A definição dos preços também faz parte desse conjunto de competências que estão a cargo do Estado, fazendo com que nem o produtor nem o comprador tenham controle sobre os preços ou sobre a quantidade de mercadoria disponível.
REFERENCIAS:
COSTA, F.; Economia em 10 Lições; Disponível em: https://www.eco.unicamp.br/images/publicacoes/Livros/geral/Economia%20em%2010%20Licoes.pdf; Acesso em: 26 de agosto de 2021
SILVEIRA, E.; A Lógica do Mercado; Edição 211, Setembro de 2013; Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/a-logica-do-mercado/; Acesso em: 26 de Agosto de 2021
 MATEUS JOSÉ PESTANA SALGADO - 100606

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