PAULA-PROJETO DE TCC-VIOLENCIA INFANTIL-pronto

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
SERVIÇO SOCIAL
NORMELIA PAULA DE SOUSA DE DEUS
PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES 
VITÓRIA-ES
2020
NORMELIA PAULA DE SOUSA DE DEUS
PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES 
Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção da conclusão do 7º Período em Serviço Social.
Coordenador do Curso: Valquíria Aparecida Dias Caprioli
VITÓRIA-ES
2020
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO	3
2 - DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA	4
3 - FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS: GERAL E ESPECÍFICO	5
4 – JUSTIFICATIVA	6
5 – METODOLOGIA	7
6 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	8
7 - CRONOGRAMA DE PESQUISA	9
8 – ORÇAMENTO	10
9 - RESULTADOS ESPERADOS	11
10 – REFERÊNCIAS	12
1. INTRODUÇÃO
Com o grande índice de notícias sobre violência infantil, o presente trabalho mostrará através de pesquisa bibliográfica de livros, artigos, jornais, revista e internet, como vem sendo tratado este assunto, como tem sido feito algum projeto que visa o bem estar infantil. 
Além disso, mostrar quais são os malefícios não somente para a criança e adolescente, mas para a família e toda sociedade o mal que tem sido este cometido contra ambas. 
Ainda conhecer um pouco mais sobre a lei de proteção que rege os direitos da s crianças e dos adolescentes (ECA), e quais são as punições dentro da lei para aqueles que cometem tal abuso. 
Segundo Faleiros (1998, p .49), a violência praticada contra crianças e adolescentes possuem raízes históricas, econômicas e culturais. 
[...] violência, aqui, não é entendi da como ato isolado, psicologizado pelo descontrole, pela doença, pela patologia, mas como um desencadear de relações que envolvem a cultura, o imaginário, as normas, o processo civilizatório de um povo.
2. DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Devido à grande incidência de notícias sobre exploração sexual infantil, não somente por estranhos, mas infelizmente pela própria família, o presente trabalho visa conhecer quais são as leis que norteiam os direitos das crianças e adolescentes e conhecer como e quando pode ser identificada tal violência contra as crianças e adolescentes e quais são as leis que as proteja. 
3. FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS: GERAL E ESPECÍFICO
3.1 OBJETIVO GERAL 
Conhecer o que violência sexual infantil e seus malefícios e quais são as leis que norteiam os direitos infantis; 
 
3.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS 
· Saber quando uma criança está sofrendo abuso sexual; 
· O que leva um indivíduo a provocar violência sexual contra 
crianças e adolescentes; 
· Quais são as punições para quem comete violência sexual infantil; 
· Quais as consequências que a violência sexual provoca na criança e adolescente;
4. JUSTIFICATIVA 
Este estudo visa conhecer uma dura realidade que todo mundo tem sofrido que é a exploração sexual infantil, quais são os malefícios que esta violência provoca nas crianças e adolescentes. 
Ainda conhecer qual o trabalho do assistente social com essas crianças e adolescentes violentados, como é o trabalho com as famílias que tem seus filhos abusados muitas vezes por pessoas muito próximas ou até mesmo por uma pessoa da família. Saber qual tem sido o trabalho da rede de proteção das crianças e adolescentes, como identificar quando uma criança vem sofrendo esse tipo de abuso. 
Tentar entender o que leva um indivíduo abusar sexualmente desses pequenos indefesos, saber como lidar com esses, saber onde denunciar e quais são as punições que sofrerão por este abuso.
5. METODOLOGIA
 
A referente pesquisa bibliográfica foi feita com base em documentos já elaborados, tais como uso de internet, livros em geral, jornais, artigos científicos. 
Os artigos foram minuciosamente analisados sob a ótica proposta pela problematização apresentada. Descartamos os artigos selecionados que não correspondiam de modo direto à temática.
6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
Desde muito tempo crianças e adolescente vem sofrendo grande violência por parte de estranhos e infelizmente por parte de familiares. 
Segundo De Mause (1975 apud GUERRA,1998, p .54) a violência contra crianças e adolescentes esteve presente na história da humanidade desde os mais antigos registros, em uma visão bastante pessimista:
[...] a história da infância é um pesadelo do qual recentemente começamos a despertar. Quanto mais atrás regressamos na História, mais reduzido o nível de cuidados com as crianças, maior a probabilidade de que houvessem sido assassinadas, aterrorizadas e abusadas sexualmente.
 
Mas com a mídia muitos desses casos na atualidade vem sido descoberto e punido de acordo com a lei que rege nosso país. Televisão mostrando como pode se identificar uma criança que está sofrendo esse tipo de abuso, e através de site e rede sociais, telefone meios para realização de denúncias anônima, com isso protegendo crianças e adolescentes de tal violência. 
As agressões contra as crianças e adolescentes é uma relação de poder e para Minayo (2001, p.26): 
[...] a violência contra crianças e adolescentes é todo ato ou omissão cometido pelos pais, parentes, outras pessoas e instituições capazes de causar dano físico, sexual, e/ou psicológico à vítima. Implica de um lado, uma transgressão no poder/dever de proteção do adulto e da sociedade em geral e, de outro, numa coisificação da infância. Isto é, uma negação do direito que as crianças e adolescentes têm de serem tratados como sujeitos e pessoas em condições especiais de crescimento e desenvolvimento. 
Infelizmente muitas dessas violências e praticadas dentro de casa, por familiares próximos, mas muitas vezes pelos próprios pais, causando não somente consequências psicológicas, físicas, mas muitas vezes levando a morte da criança ou do adolescente. 
Segundo Azevedo e Guerra (2001 apud MYRE, 1989, p. 42) entendem por violência sexual intrafamiliar: 
[...] todo ato ou jogo sexual, relação heterossexual ou homossexual, entre um ou mais adultos e uma criança menor de 18 anos, tendo por finalidade estimular sexualmente a criança ou utilizá-la para obter uma estimulação sexual sobre sua pessoa ou de outra pessoa.
 
7. CRONOGRAMA DE PESQUISA
	Atividades
	Mar
	Abril
	Maio
	Jun
	Ago
	Set
	Out
	Nov
	Elaboração do Projeto
	X
	X
	
	X
	
	
	
	
	Fichamento de dados 
	
	X
	X
	
	X
	
	
	
	Apresentação
	
	
	X
	
	
	X
	
	
	Coleta de Informações 
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	X
	
	Objetivação
	
	
	X
	
	
	
	
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	Correção
	
	
	X
	
	
	
	
	X
	Entrega
	
	
	
	
	
	
	
	X
8. Orçamento 
Não foi preciso a utilização de gasto algum por parte da autora e deste projeto de trabalho de conclusão de curso, sendo apenas realizada pesquisas, estudos e leituras referentes à temática com colegas igualmente em nível de graduação e em parceria com as supervisoras de estágio.
9. RESULTADOS ESPERADOS 
Espera-se com este projeto conhecer um pouco mais dessa realidade que enfrentamos conhecer e entender o trabalho do assistente social dentro desta situação, compreender melhor a lei que rege essa classe tão vitimada e tão carente de proteção que são as crianças e adolescentes.
10. REFERÊNCIAS 
Superior Tribunal de Justiça. Consequências da violência praticada contra crianças e adolescentes. Recurso Especial nº 714.919, Relatora Ministra Laurita Vaz. Porto Alegre, 09 de agosto de 2005. 
AZEVEDO, M. A; GUERRA, V. N. A Infância e Violência Doméstica: fronteiras do conhecimento. 3 ed. São Paulo: Cortez, 1993. 
CARVALHO, Rose Mary de. Estatuto da Criança e do Adolescente Comentado: comentários jurídicos e sociais. São Paulo: Malheiros, 1992. 
MINAYO, M. C. de S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 7 ed. São Paulo: Abrasco, 2000. 
L ei n. 8.069, de13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá ou trás providências. Diário Oficial, Brasília, 16 jul. 1990. 
 
CONANDA. Resolução n. 113 de 19 de abril de 2006. Disponível em: 
http://www.promenino.org.br. Acesso em: 18 mar.2017. 
 
FALEIROS, Vicente de P aula. Abuso Sexual e Redes de Proteção. Brasília: Thesaurus,1998. 
FURNISS, Tilman. Abuso Sexual da Criança: uma abordagem multidisciplinar, manejo, terapia e intervenção legal integrada. Traduzido por Maria Adriana Veríssimo Veronese. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.