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A importância da presença paterna no pré-natal

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INSTITUTO POLITÉCNICO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DO CEARÁ
CURSO 
ALUNOS: ALAN BERGSON RODRIGUES ALVES E 
EVERLANGE FALCÃO VIEIRA 
A IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO PATERNO PRÉ-NATAL
PACAJUS
2021
ALAN BERGSON RODRIGUES ALVES
E 
EVERLANGE FALCÃO VIEIRA
A IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO PATERNO NO PRÉ-NATAL
Relatório de estágio apresentado ao Instituto Politécnico de Educação Profissional do Ceará, como requisito parcial para a obtenção do certificado de conclusão do Curso Técnico de Enfermagem
Orientadora: Profa. Maria Iasmin Terceiro 
Curso Técnico em Enfermagem.
PACAJUS
2021
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente a Deus por todos os nossos sonhos alcançados, por ter nos dado o dom da vida e também por sempre nos dar força para continuar. Agradecemos também aos nossos pais e companheiros por estarem sempre aos nossos lados. Obrigado senhor por ter nos servido de base todos os dias.
RESUMO
Este estudo tem como foco investigar a importância do pai no pré-natal. Geralmente, a gravidez é definida pelas mudanças observadas no corpo feminino a partir dos meses iniciais da gestação. Nesse contexto, muitas das vezes a paternidade parece apenas existir quando a criança nasce ou mesmo quando ela já está bem crescida.A importância do pai na consulta pré-natal é um fator importante para favorecer o fortalecimento dos laços familiares, faz com que o pai exerça seu papel mesmo antes do parto. 
ABSTRACT
This study focuses on investigating the importance of the father in prenatal care. Pregnancy is usually defined by the changes observed in the female body from the early months of pregnancy onwards. In this context, paternity often only seems to exist when the child is born or even when the child is already well-grown. exercise your role even before the birth.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	6
2 OBJETIVO GERAL 7
3 METODOLOGIA	 8
4 DESENVOLVIMENTO 9
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS	11
6 REFERÊNCIAS	12
1 INTRODUÇÃO
O estudo das diferenças de gênero e da distribuição de trabalho entre os sexos sempre esteve presente na sociedade. As funções atribuídas por pais e mães é tradicionalmente desigual, a mãe possui o papel de cuidadora fundamental e o pai de provedor de necessidades materiais da família. Desse modo, cabe aos pais uma autoridade distante, não se preocupando com alimentação, cólica, limpar fraldas e etc. Deixando as mães como referência afetiva para os filhos.
Considera-se uma nova perspectiva sobre as diferenças de gênero em que os maridos tem assumido uma conduta mais igualitária em relação às suas parceiras. Isso está se refletindo assim como emocionante a gravidez em que os homens vão adquirindo cada vez mais consciência sobre a importância de sua presença nesse período. A participação do homem/companheiro é um fator importante que favorece o crescimento dos laços familiares e faz com que eles sintam-se importantes e realizados ao exercer de forma concreta o papel de pais antes mesmo do nascimento de seus filhos.
O casal vai criando cada vez mais vínculo, se estruturando melhor quando o homem e a mulher partilham os momentos da gestação e parto. Para muitos homens sentir-se pai só ocorre após o nascimento. Porém, a participação do pai no pré-natal pode alavancar a formação precoce do apego entre um filho e seu pai.
A assistência pré-natal adequada e sua relação com as tarefas de assistência ao parto são essenciais para conseguir bons resultados na gravidez. É no dia-a-dia do espaço da família que os profissionais, em interação com a família buscam a formação da saúde.
Inserir o pai no pré-natal da companheira é um fato novo, mais que tem se intensificado cada vez mais, sendo uma ação que permite ao parceiro compreender as mudanças que ocorrem com a gestante nesta fase, e orientá-lo sobre questões relacionadas a gestação e parto, permitindo que o homem possa compartilhar desses momentos com a mulher e a maternidade passou a ser valorizada (FERREIRA, 2014)
O índice de evasão paterna no pré-natal da parceira nas Unidades Básicas de Saúde, supostamente ocorre, por falta de informações e conhecimentos do casal sobre esse assunto. Assim surge a necessidade de propor ações para o desempenho do pré-natal com a presença do pai juntamente com a gestante, onde mesmo poderá ter um envolvimento integral no desenvolvimento do bebê, desde a gestação, parto até os cuidados posteriores com filho.
Segundo Meincke (2007) “Não se nasce pai! Torna-se pai”. Como todas as relações humanas, a paternidade se estabelece como um processo de construção, dado a partir de valores, normas, convívio social e cultural, e de fatos vivenciados no decorrer da vida. Diariamente, adaptamos nossas relações às exigências sociais em conformidade com as transformações enfrentadas pelos nossos grupos de convívio. De acordo com as mudanças da 15 sociedade, constrói-se um novo conceito de pai e se estabelece novas formas de exercitar este papel. Porém é oportuno ressaltar que durante este período de adaptação e estabelecimento deste novo modelo de “ser pai” as responsabilidades sociais impostas ao pai provedor ainda continuam a ser exercidas sobre o homem, gerando conflitos, incertezas e incompreensões. A mulher inconscientemente procura manter o seu poder em nível doméstico, restringindo o espaço para a participação do homem. Assim, a questão da paternidade pode ultrapassar os limites da família e se tornar um tema de discussão no âmbito da saúde sexual, reprodutiva e coletiva, necessitando maior aprofundamento e estudos (FREITAS; COELHO; SILVA, 2007). 
2 OBJETIVO GERAL 
O objetivo geral da realização deste estudo é identificar os fatores de influência para a participação do pai/homem no acompanhamento pré-natal e os benefícios da presença paterna nas consultas. Demonstrar aos pais os benefícios do acompanhamento, também, mostrar a eles que a participação na gravidez pode colaborar para a formação precoce de apego a eles e seus filhos. 
3 METODOLOGIA
A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica do tipo narrativa no qual será feito uma uma pesquisa em sites, artigos, revistas e livros sobre os estudos mais relevantes dentro das áreas da Saúde e Enfermagem sobre a participação do companheiro no pré-natal.
A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. Parte dos estudos exploratórios podem ser definidos como pesquisas bibliográficas, assim como certo número de pesquisas desenvolvidas a partir da técnica de análise de conteúdo (GIL, 2008, p. 50).
Tratando-se da técnica de revisão bibliográfica, a Unesp(2015) afirma que esse procedimento é mais útil em estudos teóricos e empíricos. `Geralmente é feito em um processo que envolve a busca , análise e descrição de um aparato do conhecimento sistematizado, com o objetivo de obter respostas que possam solucionar os questionamentos em vigor. Na literatura há todo o conteúdo escrito sobre um determinado tema. Nesse sentido, há três classes: Narrativa, Sistemática, Integrativa, as quais são definidas a partir do método de elaboração . A escolhida para a resolução dessa temática foi a Narrativa.
Revisão da Bibliográfica é o processo de busca, análise e descrição de um corpo do conhecimento em busca de resposta a uma pergunta específica. “Literatura” cobre todo o material relevante que é escrito sobre um tema: livros, artigos de periódicos, artigos de jornais, registros históricos, relatórios governamentais, teses e dissertações e outros tipos. 
A “revisão narrativa” não utiliza critérios explícitos e sistemáticos para a busca e análise críticada literatura. A busca pelos estudos não precisa esgotar as fontes de informações. Não aplica estratégias de busca sofisticadas e exaustivas. A seleção dos estudos e a interpretação das informações podem estar sujeitas à subjetividade dos autores. É adequada para a fundamentação teórica de artigos, dissertações, teses, trabalhos de conclusão de cursos. 
A “revisão sistemática” é um tipo de investigação científica. Essas revisões são consideradas estudos observacionais retrospectivos ou estudos experimentais de recuperação e análise crítica da literatura. Testam hipóteses e têm como objetivo levantar, reunir, avaliar criticamente a metodologia da pesquisa e sintetizar os resultados de diversos estudos primários. Busca responder a uma pergunta de pesquisa claramente formulada. Utiliza métodos sistemáticos e explícitos para recuperar, selecionar e avaliar os resultados de estudos relevantes. Reúne e sistematiza os dados dos estudos primários (unidades de análise). É considerada a evidência científica de maior grandeza e são indicadas na tomada de decisão na prática clínica ou na gestão pública. 
A “revisão integrativa” surgiu como alternativa para revisar rigorosamente e combinar estudos com diversas metodologias, por exemplo, delineamento experimental e não experimental, e integrar os resultados. Tem o potencial de promover os estudos de revisão em diversas áreas do conhecimento, mantendo o rigor metodológico das revisões sistemáticas. O método de revisão integrativa permite a combinação de dados da literatura empírica e teórica que podem ser direcionados à definição de conceitos, identificação de lacunas nas áreas de estudos, revisão de teorias e análise metodológica dos estudos sobre um determinado tópico. A combinação de pesquisas com diferentes métodos combinados na revisão integrativa amplia as possibilidades de análise da literatura.
4 DESENVOLVIMENTO
A importância do acompanhamento paterno é significativa na formação do bebê. O fato do pai não estar presente nas mudanças corporais e desenvolvimento do bebê em seu próprio corpo, em boa parte das vezes pode gerar sentimentos de solidão, ansiedade e ciúmes no homem.
Considera-se que a paternidade é uma construção sociocultural em um processo em que o homem precisa se desenvolver com toda sua história de vida como suas experiências pessoais (LAMY, 2012).
A ausência do pai nos exames pré-natais ocorrem por diversos fatores que dificultam e até mesmo impossibilitam o acompanhamento do pai nos exames pré-natais. A maioria dos pais não participam das consultas em decorrência da jornada de trabalho durante a consulta pré-natal, as consultas ocorrem geralmente no período comercial, o que causa um problema referente a incompatibilidade de horário do pai. Também, conflitos com a parceria, a gravidez não ser planejada e números elevados de filhos são alguns dos principais motivos que a interferem os pais a participarem das consultas pré-natais.
Em relação a importância da participação do pai durante o pré-natal, são poucos os artigos encontrados nas literaturas científicas sobre o tema. Os Profissionais de Saúde desconsideram a participação do pai em uma ideia de que este não quer participar (DUARTE, 2007).
A situação conjugal de uma gestante muitas vezes interfere no desenvolvimento da gravidez, tanto pelo apoio emocional como pelo apoio econômico, ausência de parceiro é um fator de risco para a gestante (FERREIRA, 2014).
Os estudos investigam que a transição para a paternidade tem verificado que os pais mostram-se bastante ansiosos e preocupados durante a gravidez da esposa, período que tem sido marcado por sentimentos de alegria, ansiedade e conflitos para os pais (PICCININI, 2009).
Em 2000 foi criado o programa de humanização do pré-natal e nascimento (PHNP) por meio de um conjunto de normas e portarias com estruturas de incentivos financeiros específicos, objetivando garantir o número mínimo de consultas no período pré-natal e uma qualidade do atendimento no momento do parto (BRASIL, 2002).
A importância do acolhimento aos pais realizado pelos profissionais de saúde na consulta pré-natal é vital, a atividade do enfermeiro como integrante da equipe e responsável por atender as consultas pré-natais na atenção básica, é importante orientar o pai sobre seu direito de acompanhar a grávida, companheira durante a ida nas consultas pré-natais, no momento do parto e pós-parto. Os profissionais de saúde devem estar atentos na participação do pai na assistência ao pré-natal e oferecer cuidados e orientações a esse pai nas consultas pré-natais.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a revisão bibliográfica foi possível observar a importância do pai nas consultas pré-natais, isso contribui para demonstrar o grau de seriedade desse tema escolhido, pois sabemos que as transformações físicas e emocionais que as mulheres sofrem durante esse período são grandes e necessitam ser acompanhadas pelo seu companheiro. A indispensável presença dos pais nas consultas ainda é pouco discutida e precisa ser incentivada pelos profissionais de saúde e principalmente pelos profissionais da enfermagem que estão bem envolvidos no processo gestacional, desde o pré-natal. Logo, há necessidade dos profissionais de saúde, principalmente dos enfermeiros, que inúmeras vezes são os profissionais com mais contato com os pacientes estarem inserindo esses devidos pais a participarem do pré-natal e explicá-los sobre a importância desse acompanhamento tanto para o bebê como para a mãe e o casal.
6 REFERÊNCIAS
1. Benigna MJC, Nascimento WG, Martins JL. Pré-Natal no programa saúde da família: com a palavra os enfermeiros. Cogitare Enferm. 2004;9(2):23-31
2. Silveira MFA, Felix LG, Araújo DV, Silva IC. Acolhimento no programa saúde da família: um caminho para humanização da atenção à saúde. Cogitare Enferm. 2004; 9(1):71-8
3. Brasil. Ministério da Saúde. Manual técnico de pré-natal e puerpério: atenção qualificada e humanizada. Brasília, DF. 2005. Disponível: www.bvsms.saude.gov.br(13fev. 2007).
4. Brasil. Ministério da Saúde. Atenção de pré-natal de baixo risco. Brasilia: Ministério da Saúde 2012.
5. Duarte, G. Extensão da assistência pré-natal ao parceiro como estratégia de aumento da adesão ao pré-natal e redução de transmissão de vertical infecções. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. [Online]. 2007, vol.29, n.4, pp. 171-174
6. FERREIRA, T.N, Almeida DR, Brito HM et al A importância da participação paterna durante o pré-natal percepção da gestante e do pai no município de cáceres - mt Revista Eletrônica Gestão & Saúde Vol.05, N⁰.02, ano 2014.
7. LAMY, Z. Carvalho et al. Paternidade em tempos de mudança: uma breve revisão da literatura. Revista de pesquisa e saúde. V. 13, n.2, 2012
8. PISCININI, Cesar Augusto ; SILVA, Milena da Rosa; GONÇALVES, TR; LOPES, RS ; TUDGE, J. O envolvimento paterno durante a gestação. Psicologia: Reflexão e crítica [periódico na Internet] 2004[Acesso dm 2014 jan 12] 17 (3) 
9. FERREIRA, T. N.; et al. A importância da participação paterna durante o pré-natal: percepção da gestante e do pai no município de Cáceres – MT. Revista Eletrônica Gestão & Saúde, 2014. 
10. FERNANDES, M. A. Revista Saberes da Faculdade São Paulo – FSP EDIÇÃO ESPECIAL – ARTIGOS A PARTIR DOS TRABALHOS DE CURSO ORIENTADOS PELA PROFª MARIA ANTONIA FERNANDES N. DE O. BENATI 2020
11. BUEDGENS BB; JUNCKES JM; GUESSER JC: A participação do pai no processo de nascimento em uma unidade de atenção básica. UFSC; Florianópolis, 2008.

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