Buscar

DESENVOLVIMENTO-SUSTENTÁVEL-DIAGRAMADA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Desenvolvimento 
Sustentável 
 
 02 
 
 
1. Desenvolvimento Sustentável Histórico 4 
 
2. Desenvolvimento Sustentável Conceitos 
e Princípios Básicos 9 
Desenvolvimento Sustentável: Definição e Princípios 10 
Princípios do Desenvolvimento Sustentável 12 
Indicadores de Sustentabilidade 15 
 
3. Os Três Componentes do Desenvolvimento 
Sustentável 20 
Sustentabilidade Ambiental 20 
Sustentabilidade Econômica 21 
Sustentabilidade Sócio-Política 21 
 
4. Estratégias Nacionais de Desenvolvimento 
Sustentável 24 
 
5. Referências Bibliográficas 28 
 
 
 03 
 
 
 
 
 
 4 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
1. Desenvolvimento Sustentável Histórico 
 
 
Fonte: Revide1 
 
s primeiras referências a desen-
volvimento sustentável come-
çaram a surgir em 1972, durante a 
primeira conferência da ONU sobre 
meio ambiente e desenvolvimento, 
em Estocolmo, na Suécia. O termo 
utilizado então foi “ecodesenvolvi-
mento”. 
Em 1983, a ONU indicou a en-
tão primeira-ministra da Noruega, 
Gro Harlem Brundtland, para che-
fiar a Comissão Mundial sobre Meio 
Ambiente e Desenvolvimento, que 
deveria aprofundar propostas mun-
diais na área ambiental. 
 
1 Retirado em https://www.revide.com.br/blog/murilo/desenvolvimento-sustentavel-ficcao-ou-realidade/ 
O conceito de desenvolvimen-
to sustentável foi apresentado ao 
mundo em um estudo realizado pela 
ONU em 1987, chamado “Nosso fu-
turo comum”. Entre dezenas de re-
comendações, apresenta duas preo-
cupações fundamentais: 
 A preservação do meio ambi-
ente para as futuras gerações - 
garantindo recursos naturais 
para a subsistência da espécie 
humana e demais seres vivos. 
 A diminuição da fome e da po-
breza - que segundo o estudo, 
é causa, mas também é provo-
A 
 
 
5 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
cada pelo desequilíbrio ecoló-
gico e pelo alto padrão de con-
sumo. 
 
O documento passou a utilizar 
a expressão “desenvolvimento sus-
tentável”, com a seguinte definição: 
forma como as atuais gerações satis-
fazem as suas necessidades sem, no 
entanto, comprometer a capacidade 
de as gerações futuras satisfazerem 
suas próprias necessidades. 
O conceito de desenvolvimen-
to sustentável não se limita apenas à 
noção de preservação dos recursos 
naturais. Para construir sociedades 
sustentáveis é necessário ter por 
princípio, a equidade econômica, a 
justiça social, o incentivo à diversi-
dade cultural e defesa do meio ambi-
ente. 
O entendimento que existe 
uma ligação entre pobreza e degra-
dação ambiental, é uma das bases do 
conceito de desenvolvimento sus-
tentável. A promoção da melhoria 
da qualidade de vida das populações 
pobres, a evolução nas políticas de 
saneamento, saúde e combate à fo-
me são tão importantes para as ge-
rações futuras quanto a disponibili-
dade de recursos naturais. 
A conferência de Estocolmo, 
realizada em junho de 1972, foi o pri-
meiro grande evento sobre meio am-
biente realizado no mundo Seu obje-
tivo era basicamente o mesmo da 
Cúpula da Terra de 1992. Esta con-
ferência, bem como o relatório Bru-
ndtland, publicado em 1987, pelas 
Nações Unidas, lançaram as bases 
para a ECO-92. Em 1992, vinte anos 
após a realização da primeira confe-
rência sobre o meio ambiente, repre-
sentantes de cento e setenta e oito 
países do mundo reuniram-se para 
decidir que medidas tomar para 
conseguir diminuir a degradação 
ambiental e garantir a existência de 
outras gerações. 
A intenção, nesse encontro, 
era introduzir a ideia do desenvolvi-
mento sustentável, um modelo de 
crescimento econômico menos con-
sumista e mais adequado ao equilí-
brio ecológico. Os encontros ocorre-
ram no centro de convenções Rio-
centro. 
A diferença entre as conferên-
cia de 1972 e 1992 pode ser tradu-
zida pela presença maciça de Chefes 
de Estado na segunda, fator indicati-
vo da importância atribuída à ques-
tão ambiental no início da década de 
1990. Já as organizações não gover-
namentais fizeram um encontro pa-
ralelo no Aterro do Flamengo, cha-
mado o Fórum Global. 
Esse evento paralelo teve co-
mo resultado a aprovação da Decla-
ração do Rio, também chamada de 
Carta da Terra. Além da sensibiliza-
ção das sociedades e das elites polí-
 
 
6 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
ticas, a Conferência teve, como re-
sultado, a produção de alguns docu-
mentos oficiais fundamentais: 
 A Carta da Terra; 
 
Três convenções: 
 A Convenção sobre Diversi-
dade Biológica, tratando da 
proteção da biodiversidade; 
 A Convenção das Nações Uni-
das de Combate à Desertifica-
ção, tratando da redução da 
Desertificação; e 
 A Convenção-Quadro das Na-
ções Unidas sobre a Mudança 
do Clima, tratando das Mu-
danças climáticas globais; 
 
 A Declaração de Princípios so-
bre Florestas; 
 A Declaração do Rio sobre 
Meio Ambiente e Desenvolvi-
mento; e a 
 A Agenda 21 
 
1993 - V Programa Ação Ambi-
ente da União Europeia: Rumo a um 
desenvolvimento sustentável. Apre-
sentação da nova estratégia da UE 
em matéria de ambiente e as ações a 
serem tomadas para alcançar um 
desenvolvimento sustentável para o 
período 1992-2000. 
Em 1994 acontece o V Progra-
ma Ação Ambiente da União Euro-
peia: Rumo a um desenvolvimento 
sustentável. Apresentação da nova 
estratégia da UE em matéria de am-
biente e as ações a serem tomadas 
para alcançar um desenvolvimento 
sustentável para o período 1992-
2000. 
27 de maio de 1994 - Primeira 
Conferência sobre Cidades Euro-
peias Sustentáveis. Aalborg (Dina-
marca), de onde surgiu a Carta de 
Aalborg. 
8 de outubro de 1996 - Segun-
da Conferência sobre Cidades Euro-
peias Sustentáveis. Plano de Ação de 
Lisboa: da Carta à ação 
1997 - 3 ª Conferência das Na-
ções Unidas sobre as Alterações Cli-
máticas, em Quioto, onde s estabe-
lece o Protocolo de Quioto. 
8 de setembro de 2000 - Após 
os três dias da Cimeira do Milénio de 
líderes mundiais na sede das Nações 
Unidas, a Assembleia Geral aprovou 
a Declaração do Milénio. 
2000 - Terceira Conferência 
Europeia sobre Cidades Sustentá-
veis. 
De 26 a 4 de setembro de 2002 
- Conferência Mundial sobre o De-
senvolvimento Sustentável (Rio 
+10), em Joanesburgo, onde reafir-
mou o desenvolvimento sustentável 
como o elemento central da agenda 
internacional e se deu um novo im-
pulso à ação mundial para combater 
a pobreza assim como a proteção do 
ambiente. 
Fevereiro de 2004 - A sétima 
reunião ministerial da Conferência 
sobre Diversidade Biológica foi cele- 
 
 
7 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
brada com a Declaração Kuala Lum-
pur, o que gerou descontentamento 
entre os pobres e as nações que não 
satisfaz plenamente os ricos. Kuala 
Lumpur 
2004 - Conferência Aalborg 
+10 - Inspiração para o futuro. Ape-
lo a todos os governos locais e regio-
nais da Europa para participar na 
assinatura do compromisso de Aal-
borg e fazerem parte da Campanha 
Europeia das Cidades Sustentáveis e 
Cidades. 
11 de janeiro de 2006 - Comu-
nicação da Comissão Europeia ao 
Parlamento Europeu sobre a Estra-
tégia temática sobre o ambiente ur-
bano. É uma das sete estratégias do 
Sexto Programa de Ação Ambiental 
para o Ambiente da União Europeia, 
desenvolvido com o objetivo de con-
tribuir para uma melhor qualidade 
de vida através de uma abordagem 
integrada e centrada nas zonas urba-
nas e para tornar possível um eleva-
do nível de qualidade de vida e bem-
estar social para os cidadãos, pro-
porcionando um ambiente em que 
níveis da poluição não têm efeitos 
adversos sobre a saúde humana e o 
ambiente assim como promover o 
desenvolvimento urbano sustentá-
vel. 
2007 - Carta de Leipzig sobre 
as cidades europeias sustentáveis. 
2007 - Cimeira de Bali, com o 
intuito de criar um sucessor do Pro-
tocolo de Quioto, com metas mais 
ambiciosas e mais exigente no que 
diz respeito às alterações climáticas. 
Julho de 2009 - Declaração de 
Gaia,que implanta o Condomínio da 
Terra no I Fórum Internacional do 
Condomínio da Terra. 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
2. Desenvolvimento Sustentável Conceitos e Princí-
pios Básicos 
 
 
Fonte: Meio Sustentável2 
 
desenvolvimento sustentável é 
o princípio organizador para 
atingir as metas de desenvolvimento 
humano e, ao mesmo tempo, susten-
tar a capacidade dos sistemas natu-
rais de fornecer recursos naturais e 
serviços ecossistêmicos dos quais a 
economia e a sociedade dependem. 
O resultado desejado é um estado da 
sociedade em que as condições de 
vida e o uso de recursos continuam a 
satisfazer as necessidades humanas, 
sem prejudicar a integridade e a es-
tabilidade do sistema natural. O de-
senvolvimento sustentável pode ser 
classificado como desenvolvimento 
 
2 Retirado em https://meiosustentavel.com.br/desenvolvimento-sustentavel/ 
que atende às necessidades do pre-
sente sem comprometer a capacida-
de das gerações futuras. 
O conceito moderno de desen-
volvimento sustentável é derivado 
principalmente do Relatório Brun-
dtland de 1987, mas também tem ra-
ízes em ideias anteriores sobre ma-
nejo florestal sustentável e preocu-
pações ambientais do século XX. 
Este conceito se desenvolveu, 
mudou para se concentrar mais no 
desenvolvimento econômico, desen-
volvimento social e proteção ambi-
ental para as gerações futuras. Tem 
O 
 
 10 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
sido sugerido que "o termo 'susten-
tabilidade' deve ser visto como o ob-
jetivo alvo da humanidade de equilí-
brio humano-ecossistêmico (ho-
meostase), enquanto 'desenvolvi-
mento sustentável' refere-se à abor-
dagem holística e processos tempo-
rais que nos levam ao ponto final da 
sustentabilidade". 
As economias modernas estão 
se esforçando para conciliar desen-
volvimento econômico ambicioso e 
obrigações de preservar os recursos 
naturais e ecossistema, os dois são 
tradicionalmente vistos como de na-
tureza conflitante. Em vez de manter 
os compromissos de mudança cli-
mática e outras medidas de susten-
tabilidade como um obstáculo ao de-
senvolvimento econômico, transfor-
mar e alavancá-los em oportunida-
des de mercado fará um bem maior. 
O desenvolvimento econômico trazi-
do por tais princípios organizados e 
práticas em uma economia é chama-
do de Desenvolvimento Sustentável 
Managed (MSD). 
O conceito de desenvolvimen-
to sustentável tem sido - e ainda é - 
sujeito a críticas. O que exatamente 
deve ser sustentado no desenvolvi-
mento sustentável? Argumentou-se 
que não há tal coisa como um uso 
sustentável de um recurso não reno-
vável, uma vez que qualquer taxa po-
sitiva de exploração acabará por le-
var ao esgotamento do estoque finito 
da Terra. Essa perspectiva torna a 
revolução industrial como um todo 
insustentável. 
Argumentou-se também que o 
significado do conceito tem sido 
oportunisticamente esticado de 
"manejo conservacionista" para "de-
senvolvimento econômico", e que o 
Relatório Brundtland não promoveu 
nada além de uma estratégia usual 
para o desenvolvimento mundial, 
com um conceito ambíguo e insubs-
tancial ligado a ele, como um slogan 
de relações públicas. 
 
Desenvolvimento Susten-
tável: Definição e Princí-
pios 
 
Embora muitas definições se-
jam abundantes, a definição mais 
usada de sustentabilidade desenvol-
vimento é o proposto pela Brun-
dtland Comissão (Cerin, 2006; Der-
nbach JC, 1998; Dernbach JC, 2003; 
Stoddart, 2011). O objetivo geral do 
desenvolvimento sustentável é a es-
tabilidade a longo prazo da econo-
mia e meio ambiente; isso só é possí-
vel através da integração e reconhe-
cimento de preocupações econômi-
cas, ambientais e sociais durante to-
do o processo de tomada de decisão. 
Segundo a ONU, “o desenvol-
vimento sustentável é o desenvolvi-
mento que encontra as necessidades 
atuais sem comprometer a habilida-
 
 11 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
de das futuras gerações de atender 
suas próprias necessidades’. 
Desenvolvimento sustentável 
é um conceito sistêmico que se tra-
duz num modelo de desenvolvimen-
to global que incorpora os aspectos 
de um sistema de consumo em mas-
sa no qual a preocupação com a na-
tureza, via de extração de matéria 
prima, é máxima. 
Segundo Relatório Brun-
dtland, “o desenvolvimento que pro-
cura satisfazer as necessidades da 
geração atual, sem comprometer a 
capacidade das gerações futuras de 
 
satisfazerem as suas próprias neces-
sidades, significa possibilitar que as 
pessoas, agora e no futuro, atinjam 
um nível satisfatório de desenvolvi-
mento social e econômico e de reali-
zação humana e cultural, fazendo, 
ao mesmo tempo, um uso razoável 
dos recursos da terra e preservando 
as espécies e os habitats naturais”. 
O campo do desenvolvimento 
sustentável pode ser conceitualmen-
te dividido em três componentes: a 
sustentabilidade ambiental, susten-
tabilidade econômica e sustentabili-
dade sociopolítica. 
 
 
Esquema representativo das várias componentes do desenvolvimento 
Sustentável 
 
 
 
Fonte: https://pt.slideshare.net/tcredu/desenvolvimento-sustentvel-e-a-indstria-
txtil-39045606 
 
A Declaração Universal sobre 
a Diversidade Cultural adiciona um 
novo enfoque na questão social, ao 
afirmar que "… a diversidade cultu-
ral é tão necessária para a humani-
dade como a biodiversidade é para a 
 
 12 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
natureza" torna "as raízes do desen-
volvimento entendido não só em ter-
mos de crescimento económico mas 
também como um meio para alcan-
çar um mais satisfatório intelectual, 
emocional, moral e espiritual ". 
Nessa visão, a diversidade cultural é 
a quarta área política do desenvolvi-
mento sustentável. 
A Divisão das Nações Unidas 
para o Desenvolvimento Sustentável 
enumera as seguintes áreas como in-
cluídas no âmbito do desenvolvi-
mento sustentável: noções de sus-
tentabilidade fraca, de sustentabili-
dade e ecologia profunda. 
Sustentabilidade fraca: A sus-
tentabilidade fraca, tende a ser mais 
flexível em relação ao uso do capital 
natural. Basicamente, essa visão de 
sustentabilidade considera que o ca-
pital natural pode ser substituído 
pelo capital produzido, com o auxílio 
do desenvolvimento tecnológico. 
Assim, mesmo se o capital natural se 
tornar escasso ao longo do processo 
de expansão econômica, o cresci-
mento poderá continuar com o capi-
tal produzido tomando o lugar do 
capital natural. 
Sustentabilidade forte: A sus-
tentabilidade forte é bem menos oti-
mista em relação ao desenvolvimen-
to sustentável. Nessa visão, existe 
um limite na substituição do capital 
natural pelo capital produzido. Am-
bos os capitais são complementares, 
e caso o capital natural se torne es-
casso, o crescimento econômico se 
tornará inviabilizado. Logo, uma 
preservação do capital natural é ex-
tremamente importante. 
Ecologia profunda: Ecologia pro-
funda é uma expressão cunhada pelo 
filósofo norueguês Arne Næss, em 
1973. O conceito defende que a natu-
reza possui um valor intrínseco, in-
dependente de seu valor de uso pelo 
ser humano. Nesse sentido, a ecolo-
gia profunda coloca em questão o 
utilitarismo ecológico. 
A ecologia profunda é uma fi-
losofia antirracionalista, e tem como 
principal objetivo mudar o foco da 
sociedade do antropocentrismo para 
o biocentrismo. Na ecologia profun-
da, a natureza é um bem por si mes-
mo e todos seres possuem importân-
cia semelhante. 
 
Princípios do Desenvolvimento 
Sustentável 
 
A proposta de soluções elabo-
radas dentro do conceito tem como 
princípios alguns tópicos tomados 
com objetivos da prática sustentá-
vel. Exigindo maior responsabilida-
de social quanto à gestão social e 
ambiental no dia a dia de pessoas ju-
rídicas e físicas, o comprometimento 
com esses princípios sustentáveis 
constitui uma mudançasignificativa 
no nosso estado sustentável, progre- 
 
 13 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
dindo rumo ao absoluto desenvolvi-
mento. 
Aprovados dentro da prática 
sustentável, os pontos chave envol-
vidos às questões econômicas, ambi-
entais e sociais são: Alteração climá-
tica e energia limpa, transporte sau-
dável, consumo e produção susten-
táveis, conservação e gestão dos re-
cursos naturais, saúde pública, in-
clusão social, demografia e migração 
e a pobreza no mundo. A seguir de-
talhamos cada um deles: 
 Mudança climática e energia 
limpa: compromissos assumi-
dos pela EU no Protocolo de 
Kyoto para redução das emis-
sões de gases de efeito estufa 
até 2008-2012; política ener-
gética consistente com os obje-
tivos da segurança do abaste-
cimento, competitividade e 
sustentabilidade ambiental, 
no espírito da Política Energé-
tica para a Europa lançada em 
Março de 2006 pelo Conselho 
Europeu; 12% do consumo de 
energia, em média, e 21% do 
consumo de eletricidade de-
vem ser provenientes de fontes 
renováveis até 2010, aumen-
tando essa participação para 
15% até 2015; em 2010, 5,75% 
do combustível de transporte 
deve ser composto de biocom-
bustíveis, com elevação a 8% 
até 2015, reduzir em 9% o con-
sumo final de energia até 2017. 
 Transporte sustentável: disso-
ciar crescimento econômico e 
demanda por transportes com 
o objetivo de reduzir os impac-
tos ambientais; alcançar níveis 
sustentáveis de consumo de 
energia e reduzir as emissões 
de gases de efeito estufa no se-
tor de transporte; reduzir as 
emissões poluentes dos trans-
portes para níveis que minimi-
zem os efeitos na saúde huma-
na e/ou no ambiente. Em con-
sonância com a estratégia da 
UE para emissões de CO2 dos 
veículos comerciais ligeiros, a 
frota de carros novos deve 
atingir média de emissões de 
CO2 de 140g/km (2008/09) e 
120g/km (até 2012). 
 Produção e consumo sustentá-
vel: promover a produção e o 
consumo sustentáveis, ade-
quando o desenvolvimento so-
cioeconômico à capacidade 
dos ecossistemas e dissocian-
do o crescimento econômico 
da degradação ambiental; me-
lhorar o desempenho socio-
ambiental de processos e pro-
dutos e incentivar a sua aceita-
ção pelas empresas e consumi-
dores; alcançar, até 2010, um 
nível médio de encomendas 
públicas ecológicas (GGP, na 
sigla em inglês) equivalente ao 
patamar dos Estados-mem-
bros com melhores resultados 
em 2006; ampliar a participa-
ção europeia nos mercados 
globais de tecnologias ambien-
tais e de ecoinovações. 
 Gestão e conservação dos re-
cursos naturais: melhorar a 
gestão e evitar a superexplora- 
 
 14 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
ção dos recursos naturais re-
nováveis, tais como pesca, bio-
diversidade, água, ar, solo e at-
mosfera, restaurando ecossis-
temas marinhos degradados 
até 2015, incluindo obtenção 
de rendimento máximo nas 
pescas até 2015; interromper a 
perda de biodiversidade, con-
tribuindo para uma redução 
significativa na taxa mundial 
de perda de biodiversidade até 
2010; contribuir eficazmente 
para atingir até 2015 os quatro 
objetivos globais fixadas pelas 
Nações Unidas para as flores-
tas. 
 Saúde pública: melhorar a 
proteção contra ameaças à sa-
úde, desenvolvendo capacida-
de de resposta coordenada; 
aperfeiçoar a legislação rela-
tiva aos alimentos e rações, in-
cluindo a revisão da rotulagem 
dos alimentos; promover pa-
drões elevados de saúde e 
bem-estar animal; conter o au-
mento de doenças crônicas e 
relacionadas com o estilo de 
vida e, particularmente entre 
áreas e grupos socioeconomi-
camente desfavorecidos; ga-
rantir que, até 2020, os produ-
tos químicos, incluindo pesti-
cidas, sejam produzidos, ma-
nuseados e utilizados de modo 
a não apresentar ameaças sig-
nificativas para a saúde huma-
na e para o meio ambiente. 
 Inclusão social, demografia e 
migração: avançar nas ações 
com vistas à redução do núme-
ro de pessoas em risco de po-
breza e exclusão social até 
2010, com especial ênfase na 
redução da pobreza infantil; 
apoio aos Estados-Membros 
nos seus esforços para moder-
nizar a proteção social na pers-
pectiva das mudanças demo-
gráficas; estimular participa-
ção das mulheres e trabalha-
dores mais velhos no mercado 
de trabalho, bem como o au-
mento do emprego de imi-
grantes até 2010, promover o 
emprego dos jovens recém-sa-
ídos da escola, oferecendo, 
dentro de no máximo até 4 
meses até 2010, emprego, trei-
namento adicional ou qual-
quer outra iniciativa de em-
pregabilidade. 
 Pobreza global e desenvolvi-
mento sustentável mundial: 
cumprir os compromissos as-
sumidos pela UE em relação às 
metas acordadas internacio-
nalmente, em particular na 
Declaração do Milênio; contri-
buir para melhorar a gover-
nança ambiental internacional 
(IEG, na sigla em inglês), re-
forçando os acordos ambien-
tais multilaterais; elevar o vo-
lume da ajuda aos países me-
nos desenvolvidos a 0,7% da 
renda nacional bruta até 2015 
(0,56% até 2010); promover o 
desenvolvimento sustentável 
no âmbito das negociações na 
Organização Mundial do Co-
mércio (OMC). 
 
 
 15 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
Além destes desafios princi-
pais, a SDS destaca políticas trans-
versais que contribuem para a socie-
dade do conhecimento, nomeada-
mente a educação e treinamento, 
pesquisa e desenvolvimento, ao 
mesmo tempo em que defende o uso 
de instrumentos econômicos na im-
plementação da estratégia, incluin-
do mecanismos de financiamento 
integrado e ampliação do peso da 
tributação ambiental. Proporcio-
nando uma perspectiva de longo 
prazo e clara e coerente orientação 
para todas as áreas políticas, a SDS 
da UE define o quadro geral, dentro 
dos quais as estratégias de curto e 
médio prazo devem operar. 
 
Indicadores de Sustentabilida-
de 
 
O desenvolvimento sustentá-
vel é um processo evolutivo que se 
traduz na combinação de três ver-
tentes de desenvolvimento de um 
país para benefício das gerações pre-
sente e futura: crescimento da eco-
nomia, melhoria da qualidade do 
ambiente e melhoria da sociedade. 
Conforme o conceito de desen-
volvimento sustentável era cada vez 
mais interiorizado pelas institui-
ções, sentiu-se a necessidade de ava-
liar o desempenho das economias 
com base neste novo conceito e não 
apenas em indicadores como o PIB 
(produto interno bruto). 
Os economistas chegaram ao 
consenso de que este indicador não 
refletia exaustivamente o bem-estar 
económico e a sua evolução no tem-
po não permitia avaliar a sustentabi-
lidade do desenvolvimento. Para 
aplicar o conceito de desenvolvi-
mento sustentável torna-se funda-
mental o estabelecimento de indica-
dores, objetivos e metas que possam 
dar a medida do desempenho de um 
país em matéria de sustentabilidade. 
Uma vez estabelecidas as metas, po-
der-se-á então em qualquer altura, 
avaliar a distância que separa o país/ 
região do fim em vista. Em 1995, a 
Comissão das Nações Unidas para o 
Desenvolvimento Sustentável apro-
vou um conjunto de indicadores de 
desenvolvimento sustentável, com o 
intuito de servirem como referência 
para os países em desenvolvimento 
ou revisão de indicadores nacionais 
de desenvolvimento sustentável, 
tendo sido aprovados em 1996, e re-
vistos em 2001 e 2007. 
O quadro atual contém 14 te-
mas, que são ligeiramente modifica-
dos a partir da edição anterior: 
 Pobreza; 
 Perigos naturais; 
 O desenvolvimento econômi-
co; 
 Governação; 
 Ambiente; 
 Estabelecer uma parceria glo-
bal econômica; 
 Saúde; 
 
 16 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
 Terra; 
 Padrões de consumo e produ-
ção; 
 Educação; 
 Os oceanos, mares e costas; 
 Demografia; 
 Água potável, Escassez de 
água e Recursos hídricos; 
 Biodiversidade. 
 
Cada um destes temas encon-
tra-se dividido em diversos subte-
mas, indicadores padrão e outros in-
dicadores. 
Além das Nações Unidas, ou-
tras entidades elaboram ainda ou-
tros modelos de indicadores, como 
no caso da Comissão Europeia, da 
Organizaçãopara a Cooperação e 
Desenvolvimento Económico 
(OCDE) e do Global Environment 
Outlook (GEO). 
Indicadores são parâmetros 
selecionados e considerados isola-
damente ou combinados entre si, 
sendo especialmente úteis para re-
fletir sobre determinadas condições 
dos sistemas em análise (normal-
mente são efetuados tratamentos 
aos dados originais, tais como mé-
dias aritméticas simples, percentis, 
medianas, etc.). 
Junto aos indicadores, surgem 
os conceitos de sub-índices (consti-
tui uma forma de agregação inter-
média entre indicadores e índices) e 
de índices (corresponde a um nível 
superior de agregação, onde após 
aplicado um método de agregação 
aos indicadores e/ou aos sub-índi-
ces é obtido um valor final). 
Relativamente ao conteúdo, 
amplitude e natureza do sistema de 
indicadores de desenvolvimento 
sustentável proposto, consideram-
se quatro categorias: 
 Indicadores ambientais (parâ-
metro ou valor calculado a 
partir de parâmetros, dando as 
indicações sobre ou descre-
vendo o estado de um fenôme-
no quantitativo e/ou qualitati-
vo relacionado aos recursos 
naturais.) 
 Indicadores econômicos (mi-
cro e macro) 
 Indicadores sociais (é uma 
medida, geralmente estatísti-
ca, usada para traduzir quanti-
tativamente um conceito so-
cial abstrato e informar algo 
sobre determinado aspecto da 
realidade social) 
 Indicadores institucionais 
(compreendem a estrutura e 
funcionamento das institui-
ções incluindo instituições 
clássicas; organizações não go-
vernamentais (ONG) e empre-
sas. 
 
De acordo com a classificação 
de 1993 da OCDE (Organização para 
a Cooperação e o Desenvolvimento 
Económico), os indicadores ambien-
tais podem ser sistematizados pelo 
 
 17 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
modelo Pressão-Estado-Resposta 
(PER) que assenta em três grupos 
chave de indicadores: 
 Indicadores de Pressão - ca-
racterizam as pressões sobre 
os sistemas ambientais e po-
dem ser traduzidos por indica-
dores de emissão de contami-
nantes, eficiência tecnológica, 
intervenção no território e de 
impacte ambiental; 
 Indicadores de Estado - refle-
tem a qualidade do ambiente 
num dado horizonte espaço/ 
tempo; são os indicadores de 
sensibilidade, de risco e de 
qualidade ambiental; 
 Indicadores de Resposta - ava-
liam as respostas da sociedade 
às alterações e preocupações 
ambientais, bem como à ade-
são a programas e/ou imple-
mentação de medidas em prol 
do ambiente; podem ser inclu-
ídos neste grupo os indicado-
res de adesão social, de sensi-
bilização e de atividades de 
grupos sociais importantes. 
 
Segundo este modelo que está 
previsto pelo SIDS (Sistema de Indi-
cadores de Desenvolvimento Sus-
tentável), as atividades humanas 
produzem emissões (ex. emissões de 
contaminantes) que podem afetar o 
estado do ambiente, o que leva a que 
a sociedade apresente respostas a 
esses problemas. A seguir apresen-
ta-se a estrutura conceptual do mo-
delo PER da OCDE: 
 
 
Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Figura-4-Estrutura-conceitual-do-
modelo-PER-da-OECD_fig2_228648972 
 
 
 18 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
Em relação aos possíveis mo-
delos ambientais, a Agência Euro-
peia de Ambiente adoptou um mo-
delo denominado DPSIR cujo in-
tuito é analisar problemas ambien-
tais. 
Este modelo considera que as 
Atividades Humanas nomeadamen-
te a indústria e os transportes pro-
duzem Pressões no Ambiente, as 
quais vão degradar o Estado do Am-
biente, que por sua vez poderá atin-
gir Impactes na saúde humana e nos 
ecossistemas, levando a que a socie-
dade emita Respostas através de 
medidas políticas, tais como normas 
legais, taxas e produção de informa-
ção, as quais podem ser direciona-
dos a qualquer compartimento do 
sistema. 
Os indicadores e os índices po-
dem servir um conjunto alargado de 
aplicações consoante os objetivos 
em causa. Dessas aplicações podem 
destacar-se as seguintes: 
 Atribuição de recursos - su-
porte de decisões, ajudando os 
decisores ou gestores na atri-
buição de fundos, alocação de 
recursos naturais e determina-
ção de prioridades; 
 Classificação de locais - com-
paração de condições em dife-
rentes locais ou áreas geográfi-
cas; 
 Cumprimento de normas le-
gais - aplicação a áreas especí-
ficas para clarificar e sintetizar 
a informação sobre o nível de 
cumprimento das normas ou 
critérios legais; 
 Análise de tendências - aplica-
ção a séries de dados para de-
tectar tendências no tempo e 
no espaço; 
 Investigação científica - apli-
cações em desenvolvimentos 
científicos servindo nomeada-
mente de alerta para a necessi-
dade de investigação científica 
mais aprofundada. 
 Informação ao público - infor-
mação ao público sobre os pro-
cessos de desenvolvimento 
sustentável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 20 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
3. Os Três Componentes do Desenvolvimento Sus-
tentável 
 
 
Fonte: Ponto Biologia3 
 
e acordo com o dicionário Mi-
chaelis, o termo “sustentabili-
dade” significa “Qualidade de sus-
tentável”, ou seja, de se manter, du-
rar, permanecer ou suportar uma ou 
mais condições impostas por algo ou 
alguém. 
Ser sustentável é, portanto, a 
capacidade de estabelecer um siste-
ma equilibrado que poderá suprir as 
demandas necessárias sem esgotar 
suas fontes, enquanto gera conse-
quências que poderão ser absorvidas 
pelo mesmo sistema, transformando 
o ciclo em algo capaz de se manter 
por um longo período. 
Segundo o professor holandês 
Peter Nijkamp, a sustentabilidade 
envolve três aspectos, o socialmente 
 
3 Retirado em https://pontobiologia.com.br/o-que-e-sustentabilidade-e-desenvolvimento-sustentavel/ 
justo, o ecologicamente correto e o 
economicamente viável. 
 
Sustentabilidade Ambien-
tal 
 
A sustentabilidade ambiental 
consiste na manutenção das funções 
e componentes do ecossistema, de 
modo sustentável, podendo igual-
mente designar-se como a capaci-
dade que o ambiente natural tem de 
manter as condições de vida para as 
pessoas e para os outros seres vivos, 
tendo em conta a habitabilidade, a 
beleza do ambiente e a sua função 
como fonte de energias renováveis. 
D 
 
 21 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
As Nações Unidas, através do 
sétimo ponto das Metas de desen-
volvimento do milénio procura ga-
rantir ou melhorar a sustentabilida-
de ambiental, através de quatro ob-
jetivos principais: 
 Integrar os princípios do de-
senvolvimento sustentável nas 
políticas e programas nacio-
nais e reverter a perda de re-
cursos ambientais. 
 Reduzir de forma significativa 
a perda da biodiversidade. 
 Reduzir para metade a propor-
ção de população sem acesso a 
água potável e saneamento bá-
sico. 
 Alcançar, até 2020 uma me-
lhoria significativa em pelo 
menos cem milhões de pes-
soas a viver abaixo do limiar 
da pobreza. 
 
Sustentabilidade Econômi-
ca 
 
A sustentabilidade económica, 
enquadrada no âmbito do desenvol-
vimento sustentável é um conjunto 
de medidas e políticas que visam a 
incorporação de preocupações e 
conceitos ambientais e sociais. 
Aos conceitos tradicionais de 
mais valias económicas são adicio-
nados como fatores a ter em conta, 
os parâmetros ambientais e socioe-
conômicos, criando assim uma in-
terligação entre os vários setores. 
Assim, o lucro não é somente medi-
do na sua vertente financeira, mas 
igualmente na vertente ambiental e 
social, o que potência um uso mais 
correto quer das matérias primas, 
como dos recursos humanos. 
Deve ser relatada ainda a in-
corporação da gestão mais eficiente 
dos recursos naturais, sejam eles mi-
nerais, matéria prima como madeira 
ou ainda energéticos, de forma a ga-
rantir uma exploração sustentável 
dos mesmos, ou seja, a sua explora-
ção sem colocar em causa o seu es-
gotamento, sendo introduzidos ele-
mentos como nível ótimo de polui-
ção ou as externalidades ambientais,acrescentando aos elementos natu-
rais um valor económico. 
 
Sustentabilidade Sócio-Polí-
tica 
 
A sustentabilidade sócio-polí-
tica centra-se no equilíbrio social, 
tanto na sua vertente de desenvolvi-
mento social como socioeconômica. 
É um veículo de humanização da 
economia, e, ao mesmo tempo, pre-
tende desenvolver o tecido social 
nos seus componentes humanos e 
culturais. 
Neste sentido, foram desen-
volvidos dois grandes planos: a 
agenda 21 e as metas de desenvolvi-
mento do milénio. 
A Agenda 21 é um plano global 
de ação a ser tomada a nível global, 
 
 22 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
nacional e local, por organizações 
das Nações Unidas, governos, e gru-
pos locais, nas diversas áreas onde 
se verificam impactes significativos 
no ambiente. Em termos práticos, é 
a mais ambiciosa e abrangente ten-
tativa de criação de um novo padrão 
para o desenvolvimento do século 
XXI, tendo por base os conceitos de 
desenvolvimento sustentável. 
As Metas de Desenvolvimento 
do Milénio (MDM) surgem da De-
claração do Milénio das Nações Uni-
das, adotada pelos 191 estados mem-
bros no dia 8 de setembro de 2000. 
Criada em um esforço para sinteti-
zar acordos internacionais alcança-
dos em várias cúpulas mundiais ao 
longo dos anos 1990 relativos ao 
meio-ambiente e desenvolvimento, 
direitos das mulheres, desenvolvi-
mento social, racismo, entre outras, 
a Declaração traz uma série de com-
promissos concretos que, se cumpri-
dos nos prazos fixados, segundo os 
indicadores quantitativos que os 
acompanham, deverão melhorar o 
destino da humanidade neste sé-
culo. 
Esta declaração menciona que 
os governos "não economizariam es-
forços para libertar nossos homens, 
mulheres e crianças das condições 
abjetas e desumanas da pobreza ex-
trema", tentando reduzir os níveis 
de pobreza, iliteracia e promovendo 
o bem-estar social. Estes projetos 
são monitorizados com recurso ao 
Índice de Desenvolvimento Huma-
no, que é uma medida comparativa 
que engloba três dimensões: rique-
za, educação e esperança média de 
vida. 
 
23 
 
 
 
 24 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
4. Estratégias Nacionais de Desenvolvimento Sus-
tentável 
 
 
Fonte: Blogger4 
 
"Manual para NSDS" práticas 
foi preparado por Carew-Reid 
et al. (1994) para estabelecer os ele-
mentos básicos de boas partindo das 
experiências compartilhadas por vá-
rios países, através de relatórios na-
cionais e regionais, durante um pro-
jeto liderado pela IUCN e IIED. Este 
trabalho preparou o terreno para a 
obra mais posteriores. 
O manual foi construído em 
cima pelo CAD da OCDE no seu tra-
balho para produzir orientações pa-
 
4 Retirado em http://desenvolvimentosustentavel17.blogspot.com/2013/04/estrategias-nacionais-de.html 
ra ENDS (CAD 2001), que estabele-
ceu os princípios acordados para a 
ENDS, mais tarde ecoou na UN-
DESA orientação desenvolvido na 
sequência de um workshop interna-
cional (UNDESA 2002). 
Na prática, é uma estratégia 
eficaz para o desenvolvimento sus-
tentável reúne as aspirações e capa-
cidades de governo, sociedade civil e 
do setor privado para criar uma vi-
são para o futuro, e para trabalhar 
taticamente e progressivamente pa-
O 
 
 25 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
ra esses objetivos, identificando e 
construindo sobre "o que funciona", 
melhorando a integração entre as 
abordagens, fornecendo um quadro 
para fazer as escolhas que a integra-
ção não é possível. Estas estratégias 
incidem sobre o que é realmente 
praticável, pois com uma estratégia 
eficaz e abrangente poderá solucio-
nar-se vários problemas ao mesmo 
tempo. 
Assim, as ENDS apresentam 7 
pontos chave, sendo tratados de for-
ma integrada as questões económi-
cas, ambientais e sociais, a saber: 
 Alterações climáticas e energia 
limpa; 
 Transporte Sustentável; 
 Consumo e produção susten-
táveis; 
 Conservação e gestão dos re-
cursos naturais; 
 Saúde pública; 
 Inclusão social, demografia e 
migração; 
 A pobreza no mundo. 
 
A Agenda 2030 para o Desen-
volvimento Sustentável expressa e 
reafirma, em múltiplas instâncias, o 
compromisso dos Estados Membros 
de alcançar o desenvolvimento sus-
tentável para todos, levando em con-
ta os diferentes níveis de desenvolvi-
mento e capacidades nacionais, dife-
rentes realidades e níveis nacionais 
de desenvolvimento, bem como res-
peitando o espaço político nacional. 
Crescimento econômico sustentado, 
inclusivo e sustentável, especial-
mente para os países em desenvolvi-
mento. 
O parágrafo 21 da Agenda 
2030 reconhece “a importância das 
dimensões regionais e sub-regio-
nais, a integração econômica regio-
nal e a interconectividade no desen-
volvimento sustentável. Os quadros 
regionais e sub-regionais podem fa-
cilitar a tradução efetiva de políticas 
de desenvolvimento sustentável em 
ações concretas em nível nacional”. 
Além disso, o parágrafo 45 
centra-se nos parlamentos nacionais 
“através da promulgação de legisla-
ção e aprovação de orçamentos e do 
seu papel na garantia da responsabi-
lização pela implementação efetiva”. 
A necessidade de levar em 
consideração realidades nacionais, 
níveis nacionais de desenvolvimen-
to, bem como prioridades nacionais 
e estratégias de desenvolvimento, é 
repetidamente mencionada em todo 
“o Futuro que queremos, documen-
to final da Conferência Rio + 20. 
O Futuro Want identifica que, 
como requisito para o desenvolvi-
mento sustentável, “o envolvimento 
significativo e a participação ativa de 
legislaturas e judiciários regionais, 
nacionais e subnacionais e todos os 
principais grupos: mulheres, crian-
ças e jovens, povos indígenas, orga-
nizações não-governamentais, auto- 
 
 26 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
ridades, trabalhadores e sindicatos, 
empresas e indústria, a comunidade 
científica e tecnológica, e agriculto-
res, bem como outras partes interes-
sadas”. Os Estados Membros con-
cordam em trabalhar mais estreita-
mente com os principais grupos e 
outras partes interessadas e incenti-
var sua participação ativa, conforme 
apropriado, em processos que con-
tribuam para a tomada de decisões, 
planejamento e implementação de 
políticas e programas para o desen-
volvimento sustentável em todos os 
níveis. 
Além disso, o engajamento 
ativo do setor público e privado é re-
conhecido como um contribuinte es-
sencial para a realização do desen-
volvimento sustentável, inclusive 
por meio da importante ferramenta 
de parcerias público-privadas. Os 
Estados Membros também expres-
saram seu apoio aos marcos regula-
tórios e de políticas nacionais que 
possibilitam que empresas e indús-
trias avancem em iniciativas de de-
senvolvimento sustentável, levando 
em conta a importância da respon-
sabilidade social corporativa. 
Em 2002, o Plano de Imple-
mentação de Joanesburgo (JPOI), 
no parágrafo 162 b, instou os Esta-
dos Membros a tomar medidas ime-
diatas para avançar na formulação e 
elaboração de estratégias nacionais 
para o desenvolvimento sustentável, 
e iniciar sua implementação até 
2005. 
A integração de princípios de 
desenvolvimento sustentável nas 
políticas e programas dos países cor-
responde ao Objetivo de Desenvolvi-
mento do Milênio Meta 7 A da De-
claração do Milênio das Nações Uni-
das. 
A Sessão Extraordinária de 
1997 da Assembleia Geral também 
notou a importância da ENDE e es-
tabeleceu uma meta de 2002 para 
sua formulação e elaboração. 
O Capítulo 8 da Agenda 21 
apela aos países para que adotem es-
tratégias nacionais para o desenvol-
vimento sustentável (NSDS) que de-
vem basear-se e harmonizar as vá-
rias políticas e planos económicos, 
sociais e ambientais setoriais que es-
tão a funcionar no país. 
 
27 
 
 27 
28 
 
 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
28 
5. Referências Bibliográficas 
 
IMAGEM DE CAPA: https://www.assine-bem.com.br/blog/2020/05/19/desenvol-
vimento-sustentavel-por-que-isso-e-im-
portante 
 
A brief history of sustainable development 
• About sustainable development • Sustai-
nable Development Commission». 
www.sd-commission.org.uk. Consultado 
em 17 de Agosto de 2009 
 
A DIMENSÃO POLÍTICA DA SUSTENTA-
BILIDADE NA FORMULAÇÃO DE POLÍ-
TICAS PÚBLICAS DE HABITAÇÃO. CA-
SO:» (PDF). 209.85.229.132. Consultado 
em 28 de Novembro de 2009 
 
 A21 - Desenvolvimento Sustentável - C.M. 
Amadora». www.cm-amadora.pt. Consul-
tado em 17 de Agosto de 2009 
 
Aalborg Charter Ceremony - Aalborg Plus 
10». www.aalborgplus10.dk. Consultado 
em 17 de Agosto de 2009 
 
Agência Senado - 29/05/2009 - Oito obje-
tivos com {{subst:Número2palavra2|18}} 
metas a serem cumpridas até 2015». 
www.senado.gov.br. Consultado em 28 de 
Novembro de 2009 
 
Agenda 21 - texto completo». www.ecol-
news.com.br. Consultado em 28 de No-
vembro de 2009 Ministério das Relações 
Exteriores - Declaração do Milênio/Metas 
do Milenio/Relatório Brasileiro». 
www.mre.gov.br. Consultado em 28 de 
Novembro de 2009 
 
Agenda 21». www.agenda21grande-
porto.com. Consultado em 28 de Novem-
bro de 2009 
 
Ahmed, Faiz (2008). Um exame do cami-
nho de desenvolvimento adotado pelos pe-
quenos estados insulares em desenvolvi-
mento (PDF). (Pp. 17-26) Atkinson, G., S. 
Dietz e E. Neumayer (2009). Manual de 
Desenvolvimento Sustentável. Edward El-
gar Publishing, ISBN 1848444729. 
 
Background». www.usda.gov. Consultado 
em 17 de Agosto de 2010 
 
Bakari, Mohamed El-Kamel. "Globaliza-
ção e desenvolvimento sustentável: gê-
meos falsos?" Novos Estudos Globais 7.3: 
23-56. ISSN (Online) 1940-0004, ISSN 
(versão impressa) 2194 6566, DOI: 10.1515 
/ ngs-2013-021, novembro de 2013. 
 
BCSD Portugal - Estratégia Nacional de 
Desenvolvimento Sustentável». www.bcs-
dportugal.org. Consultado em 11 de No-
vembro de 2009 
 
Bertelsmann Stiftung, ed. (2013). Estraté-
gias vencedoras para um futuro sustentá-
vel. Prêmio Reinhard Mohn 2013. Verlag 
Bertelsmann Stiftung, Gütersloh. ISBN 
978-3-86793-491-6. 
 
Beyerlin, Ulrich. Desenvolvimento Sus-
tentável, Enciclopédia Max Planck de Di-
reito Internacional Público 
 
Borowy, íris. Definindo o desenvolvimento 
sustentável para o nosso futuro comum. 
Uma história da Comissão Mundial sobre 
Meio Ambiente e Desenvolvimento (Co-
missão Brundtland), Milton Park: Routle-
dge, 2014. 
 
Cook, Sarah & Esuna Dugarova (2014). 
"Repensando o desenvolvimento social 
para um mundo pós-2015". Desenvolvi-
mento. 57 (1): 30-35. doi: 10.1057 / dev. 
2014. 25. 
 
Danilov-Danil'yan, Victor I., Losev, KS, 
Reyf, Igor E. Desenvolvimento Sustentável 
e Limitação do Crescimento: Perspectivas 
Futuras da Civilização Mundial. Transl. 
Vladimir Tumanov. Ed.Donald Rapp. 
29 
 
 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
29 
Nova Iorque: Springer Praxis Books, 
2009. [1] na Google Books 
 
DSD: Resources - Documents - Sustaina-
ble Development Topics». www.un.org. 
Consultado em 25 de Agosto de 2009 
 
DSD: Resources - Publications - Core Pu-
blications». www.un.org. Consultado em 
25 de Agosto de 2009 
 
Earth Condominium». Consultado em 4 
de Novembro de 2009 
 
Earth_Summit». www.un.org. Consultado 
em 17 de Agosto de 2009 
 
Edwards, AR e B. McKibben (2010). Pros-
perando além da sustentabilidade: cami-
nhos para uma sociedade resiliente. New 
Society Publishers, ISBN 0865716412. 
 
Environment - Sustainable Deve-
lopment». ec.europa.eu. Consultado em 11 
de Novembro de 2009 
 
Environmental sustainability». www.acdi-
cida.gc.ca. Consultado em 9 de julho de 
2009 
 
Eurocid - Implementação da Carta de 
Leipzig». www.eurocid.pt. Consultado em 
17 de Agosto de 2009 
 
EUROPA - Environment - Title: The 5th 
Environmental Action programme». 
ec.europa.eu. Consultado em 17 de Agosto 
de 2009 
 
Europa - Sustainable Development - His-
tory». ec.europa.eu. Consultado em 17 de 
Agosto de 2009 
 
Fair Warning? The Club of Rome Revisi-
ted, by Keith Suter». www.abc.net.au. 
Consultado em 17 de Agosto de 2009 
 
Farah, Paolo Davide; Rossi, Piercarlo 
(2015). "Energia: Política, questões legais 
e sócio econômicas sob as dimensões de 
sustentabilidade e segurança". Referência 
Científica Mundial sobre Globalização na 
Eurásia e na Orla do Pacífico. SSRN 
2695701 Livremente acessível. 
 
Fundação Instituto de Pesquisas Econô-
micas - FIPE». www.fipe.org.br. Consulta-
do em 19 de Novembro de 2009 
 
Huesemann, MH e JA Huesemann (2011). 
Technofix: Por que a tecnologia não nos 
salva ou o meio ambiente, capítulo 6, "Sus-
tentabilidade ou colapso?", E o capítulo 13, 
"O projeto de tecnologias ambientalmente 
sustentáveis e socialmente adequadas", 
New Society Publishers, ISBN 
0865717044. 
 
Introduction - Aalborg Plus 10». www.aal-
borgplus10.dk. Consultado em 17 de Agos-
to de 2009 
 
Jarzombek, Mark, "Sustentabilidade - Ar-
quitetura: entre os sistemas difusos e Wic-
ked Problems", Blueprints 21/1 (Winter 
2003), pp. 6–9. 
 
Li, Rita Yi Man. [2], Construindo nossas 
cidades sustentáveis "Illinois, publicado 
pela Common Ground Publishing. 
 
MDG MONITOR: Goal: Ensure Environ-
mental Sustainability». www.mdgmoni-
tor.org. Consultado em 9 de julho de 2009 
 
nssd: Sustainable Development Concepts 
and Approaches». www.nssd.net. Consul-
tado em 17 de Agosto de 2009 
 
O Conceito de Sustentabilidade e Desen-
volvimento Sustentável». www.cata-
lisa.org.br. Instituto Percepções de Res-
ponsabilidade Social:». www.per-
cepcoes.org.br. Consultado em 28 de No-
vembro de 2009 
 
O que é a A21L?». www.agenda21local. 
info. Consultado em 29-Abril-2010 Verifi-
que data em: |acessodata= (ajuda) O que é 
30 
 
 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
30 
a A21L?». www.agenda21local.info. Con-
sultado em 18 de Janeiro de 2011 
 
Portal UNEB». www.uneb.br. Consultado 
em 17 de Agosto de 2009 
 
 Protocolo de Quioto relativo às alterações 
climáticas». europa.eu. Consultado em 17 
de Agosto de 2009 
 
Raudsepp-Hearne, C; Peterson, GD; 
Tengo, M; Bennett, EM; Holland, T; Be-
nessaiah, K; MacDonald, GM; Pfeifer, L 
(2010). "Desembaraçar o paradoxo do am-
bientalista: por que o bem-estar humano 
está aumentando à medida que os serviços 
ecossistêmicos se degradam?" BioScience. 
60 (8): 576-589. doi: 10.1525 / bio. 2010. 
60. 8. 4 . 
 
Rio Declaration on Environment and De-
velopment». habitat.igc.org. Consultado 
em 17 de Agosto de 2009 
 
Rogers, P., KF Jalal e JA Boyd (2007). 
Uma introdução ao desenvolvimento sus-
tentável. Routledge, ISBN 1844075214. 
 
Sexto programa de ação em matéria de 
ambiente». europa.eu. Consultado em 17 
de Agosto de 2009 
 
Sianipar, CPM, Dowaki, K., Yudoko, G. e 
Adhiutama, A. (2013). Sete Pilares da Ca-
pacidade de Sobrevivência: Tecnologia 
Apropriada com Face Humana. Revista 
Europeia de Desenvolvimento Sustentá-
vel, 2 (4), 1-18. ISSN 2239-5938. 
 
Statistics». hdr.undp.org. Consultado em 
28 de Novembro de 2009 Texto " Compo-
site indices - HDI and beyond " ignorado 
(ajuda); Texto " Human Development In-
dex (HDI) " ignorado (ajuda); Texto " Hu-
man Development Reports (HDR) " igno-
rado (ajuda); Texto " United Nations De-
velopment Programme (UNDP) " igno-
rado (ajuda) DSD: Areas of Work: NSDS». 
www.un.org. Consultado em 11 de Novem-
bro de 2009 
Sustainable development indicators: a sci-
entific challenge, a democratic issue». Api- 
ens.revues.org. Consultado em 25 de 
Agosto de 2009 
 
Sutton, Philip. «A Perspective on environ-
mental sustainability?» (PDF). Victorian 
Commissioner for Environmental Sustai-
nability. Consultado em 9 de julho de 2009 
line feed character character in |publi-
cado= at position 41 (ajuda) 
 
Tausch, Arno (2012). Globalização, Condi-
ção Humana e Desenvolvimento Sustentá-
vel no Século XXI: Perspectivas Transna-
cionais e Implicações Européias. Com Al-
mas Heshmati e um Prefácio de Ulrich 
Brand (1ª ed.). Anthem Press, Londres. 
ISBN 9780857284105. 
 
Terms Beginning With "E"». 
www.epa.gov. Consultado em 9 de julho de 
2009 Texto " Terms of Environment " ig-
norado (ajuda); Texto " US EPA " ignorado(ajuda) 
 
 THE CLUB OF ROME - The Story of the 
Club of Rome». www.clubofrome.org. 
Consultado em 17 de Agosto de 2009 
 
Tiago, Paulo; com Magee, Liam; Scerri, 
Andy; Steger, Manfred B. (2015). Susten-
tabilidade Urbana em Teoria e Prática: 
Círculos de Sustentabilidade. Londres: 
Routledge. 
 
Tiago, Paulo; Nadarajah, Yaso; Haive, Ka-
ren; Stead, Victoria (2012). Comunidades 
Sustentáveis, Desenvolvimento Sustentá-
vel: Outros Caminhos para Papua Nova 
Guiné Honolulu: University of Hawaii 
Press. 
 
UNdemocracy - A-RES-55-2 General As-
sembly Resolution 55/2». www.undemo-
cracy.com. Consultado em 25 de Agosto de 
2009 
 
United Nations Climate Change Confe-
rence, 3-14 December, Nusa Dua, Bali, In- 
31 
 
 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
31 
donesia, (COP 13 and CMP 3)». unfccc.int. 
Consultado em 17 de Agosto de 2009 
 
United Nations Millennium Development 
Goals». www.un.org. Consultado em 9 de 
julho de 2009 
 
United Nations: Johannesburg Summit 
2002». www.4tube.com. Consultado em 
17 de Agosto de 2009 
 
Van der Straaten, J. e JC van den Bergh 
(1994). Em direção ao desenvolvimento 
sustentável: conceitos, métodos e políti-
cas. Ilha Press, ISBN 1559633492. 
 
Wallace, Bill (2005). Tornar-se parte da 
solução: o guia do engenheiro para o de-
senvolvimento sustentável. Washington, 
DC: Conselho Americano de Empresas de 
Engenharia. ISBN 0-910090-37-8 
 
Welcome to the aalborg commitments 
SIGNING website - Aalborg Plus 10». 
www.aalborgplus10.dk. Consultado em 17 
de Agosto de 2009 
 
What is Environmental Sustainability». 
www.ces.vic.gov.au. Consultado em 9 de 
julho de 2009 
 
What Is Sustainable Development?». 
www.menominee.edu. Consultado em 17 
de Agosto de 2009 
 
What Is Sustainable Development?». 
www.menominee.edu. Consultado em 25 
de Agosto de 2009 
 
 
 03
2

Outros materiais