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06 - Prevenção de acidentes em idosos

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Marianna Lopes – Clínica médica, 3° semestre FTC 
P R E V E N Ç Ã O D E A C I D E N T E S 
INTRODUÇÃO 
Sendo o envelhecimento um processo natural e 
gradativo, há diminuição das reservas funcionais (ex.: 
instabilidade postural, alteração de marcha e 
equilíbrio) e orgânicas (ex.: troca de massa magra por 
TCSC e gordura) e, com isso, os acidentes tornam-se 
mais corriqueiros, mas atualmente existe uma gama 
de tratamentos para doenças que aceleravam o 
envelhecimento 
Epidemiologia 
• 6% causa de óbito em pacientes com mais de 
65 anos 
• As quedas representam mais de 12% dos 
óbitos da população geriátrica 
o Há morte pela complicação da queda em 
si, a depender do mecanismo, ou por 
infecções adquiridas (pneumonia, ITU, 
osteomielite, depressão, delirium, etc) 
com os procedimentos consequentes 
como a cirurgia para reparo da fratura de 
colo de fêmur (muito frequente) 
Causas e fatores de risco 
• Relacionadas ao ambiente 
• Fraqueza/distúrbios de equilíbrio e marcha 
(sarcopenia – perda de massa muscular) 
• Tortura/vertigem (atenção às medicações) 
• Alteração postural/hipotensão postural 
(atenção às medicações – PA deve ser 
ajustada para o idoso) 
• Lesão no SNC (ex.: ataxia ou distúrbio de 
marcha) 
• Síncope 
• Redução da visão (atenção à neuropatia da 
DM) 
Alterações fisiológicas do envelhecimento 
• Diminuição da visão e da audição 
• Sedentarismo (devido à sarcopenia) 
• Distúrbios músculos-esqueléticos (fraqueza 
muscular e degenerações articulares) 
• Alterações na postura 
• Alterações de equilíbrio e locomoção 
Em adultos jovens, os acidentes advêm geralmente 
de causas externas, como acidentes 
automobilísticos, motociclísticos, por arma branca 
e arma de fogo 
 
Deve sempre perguntar sobre quedas anteriores e 
os motivos, pois podem ser o mesmo, atentando-
se também para sangramentos internos e TCE 
• Manobra de hand grip: Avaliação da força 
de tensão manual com o paciente sentado, 
estimando a força no MMSS 
 
Marianna Lopes – Clínica médica, 3° semestre FTC 
• Alteração de equilíbrio e locomoção 
• Deformidades nos pés 
Doenças que predispõem à queda 
• Doenças cardíacas 
• Doenças pulmonares 
• Doenças neurológicas (AVCs, derrame 
cerebral, demência, mal de Alzheimer, doença 
de Parkinson, etc.) 
• Doenças geniturinárias (ITU, incontinência 
urinária, etc) 
• Osteoporose (muitas vezes uma fratura pode 
levar à queda) 
• Artrose 
• Labirintite (tontura, vertigem e síncope) 
CASA SEGURA PARA IDOSOS 
• Iluminação: A iluminação natural deve ser 
privilegiada, mas, sem ela, deve-se utilizar a 
luz artificial sem que esta provoque ofuscação 
• Ventilação: Quanto maior a ventilação 
natural, melhor, pois, além de evitar a 
retenção de odores, evita a desidratação em 
ambientes quentes e a disseminação de 
algumas infecções de vias aéreas 
• Barulho: Excesso de sons e ruídos pode causar 
estresse e confusão, por isso é indicado que se 
mantenha o ambiente tranquilo e evite mais 
de um aparelho sonoro ligado ao mesmo 
tempo 
Sala 
• Ajustar a altura de poltronas e sofás e priorizar 
a poltrona individual com apoios laterais, 
facilitando o levantar 
o Idoso não tem tanta musculatura no 
quadríceps, dificultando o movimento 
• Colocar antiderrapante na parte inferior do 
tapete (o ideal é não ter) 
• Evitar excesso de móveis, dando preferência a 
móveis arredondados para evitar lesões 
graves 
Cozinha 
• Torneiras com alavanca facilitam o manuseio 
• Fogão e bancada da pia devem ter altura de 80 
cm para facilitar as atividades de culinária 
• Os utensílios mais usados devem estar em 
armários de fácil acesso, preferindo os de 
plástico ou metal 
• Utensílios como panela com alças laterais 
longas ajudam a dividir o peso, evitando 
queimaduras 
• Deve-se evitar subir em bancos para pegar 
objetos fora do alcance 
• É preciso verificar sempre se os bicos de gás 
foram desligados após o uso 
Quarto 
• A altura da cama correta é quando o idoso se 
senta na beira desta e consegue colocar 
facilmente os dois pés no cjão 
• Interruptores sempre perto da cama, sendo 
ideal a presença de abajur 
• Barras de apoio dão mais segurança para o 
idoso se levantar, principalmente quando 
sonolento 
• Armários em altura que permita o acesso fácil 
• Janelas acessíveis, leves e simples de abrir 
Lavanderia 
• Eletrodomésticos em altura que permita o uso 
• Varal de teto deve permitir o manuseio 
individual, pois os que descem em conjunto 
tornam-se pesados e perigosos 
• Tábuas de passar roupa com altura regulável, 
na qual o braço fique a 90° de flexão, dão mais 
estabilidade e evitam queimaduras 
Banheiro (principal) 
• Trancas que abrem por dentro e por fora 
ajudam na eventualidade de o idoso passar 
mal e cair 
• Vaso sanitário em altura maior facilita o 
momento de se levantar, devendo colocar 
uma base de alvenaria 
• Barras de apoio dever ser instaladas na altura 
de quem vai utilizá-las 
• Piso antiaderente e fosco diminui o risco de 
quedas 
• No box, é indicado ter portas de correr, 
adesivos antiderrapantes no piso, barras de 
apoio e banco/cadeira especial para banho 
Quintal 
Marianna Lopes – Clínica médica, 3° semestre FTC 
• Corrimãos no quintal ajudam a estimular a 
realização de caminhadas e a interação com o 
meio externo, evitando isolamento social 
• Deve-se evitar desníveis e, se necessário, com 
a presença de rampas e corrimãos em vez de 
degraus 
• Se a parte exterior da casa não é muito 
iluminada, pode-se pintar as bordas dos 
degraus de branco para uma melhor 
visualização no escuro ou então instala-se 
luzes externas

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