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Controladoria Estratégica Roteiro de Estudos Caro(a) estudante, ao ler este roteiro, você vai: compreender o que é um planejamento empresarial; entender qual é a importância e função de um planejamento empresarial para uma instituição; entender o papel do controller no planejamento empresarial e quais funções devem ser desenvolvidas; conhecer as ferramentas COSO, CoCo e COBIT e suas aplicabilidades; verificar os principais modelos de melhoria de performance e de medição de desempenho; compreender os conceitos e a aplicação do BSC (Balanced Scorecard); compreender os conceitos e a aplicação do EVA® (Economic Value Added). https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/PR_NEG_CONEST_19/roteiro/index.html https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/PR_NEG_CONEST_19/roteiro/index.html https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/PR_NEG_CONEST_19/roteiro/index.html https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/PR_NEG_CONEST_19/roteiro/index.html Introdução O planejamento empresarial ou estratégico consiste na determinação de metas e no conjunto de decisões, objetivos e políticas a serem adotados para que tais metas sejam atingidas (OLIVEIRA; PEREZ JÚNIOR; SILVA, 2015). Segundo Mosimann e Fisch (1999), o planejamento estratégico deve ser definido como aquele que, centrado na interação da empresa com seu ambiente externo, focalizando as ameaças e oportunidades ambientais e seus reflexos na própria empresa, evidenciando seus pontos fortes e fracos, define as diretrizes estratégicas. Sendo assim, o planejamento nada mais é que um plano para ligar uma situação pretendida com a situação atual. Quanto à sua utilização, independente do porte da empresa ou setor de atuação, é a ferramenta que possibilita, de forma sistemática e coerente, avaliar metas e objetivos, sendo, assim, um facilitador para que se atinjam os resultados planejados. Nesse contexto, vale ressaltarmos as figuras responsáveis por elaborar esse plano. A controladoria pode atuar na coordenação do plano, definindo objetivos e administrando o processo (KUPPER, 2005); no entanto, não é responsável pela gestão das organizações e não substitui a responsabilidade dos gestores por seus resultados obtidos, mas busca induzi-los à otimização do resultado econômico. Dessa forma, o controller irá atuar juntamente aos gestores e à diretoria no estabelecimento do planejamento empresarial, e a alta administração será a responsável por delimitar e aprovar o plano, dentro dos seus objetivos e metas para a instituição. A fim de tornar o planejamento eficaz para o alcance dos objetivos das instituições e tornar os controles internos e processos de gestão mais eficientes, são diversas as ferramentas que podem e devem ser utilizadas pelas instituições, tais como: COSO (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission), CoCo (Criteria of control) e COBIT (Control Objectives for Information and related Technology), que serão exploradas a seguir. Em relação aos motivos de se implementar um planejamento empresarial, um dos benefícios é ser capaz de avaliar o desempenho da instituição quanto aos objetivos e metas traçados. Uma vez que a empresa possui um objetivo traçado, caso ocorram falhas no processo ou o realizado se distancie do planejado, pode-se tomar decisões corretivas que melhorem seu desempenho, ou seja, em muitos casos, ampliem seu resultado. Dessa forma, uma empresa que possui um planejamento empresarial consolidado, a partir da medição de desempenho, pode desfrutar do benefício de ainda implementar modelos de melhoria de performance, isto é, utilizar de ferramentas que sejam capazes de otimizar seus resultados. Planejamento empresarial Em um mercado altamente competitivo, é imprescindível zelar pela sobrevivência e longevidade de uma instituição, pois deslizes decorrentes de ações não planejadas ou estruturadas podem afetar a descontinuidade de suas atividades. Por esse motivo, o sucesso de uma organização está atrelado a um adequado processo de gestão. Nesse contexto, vale ressaltarmos a importância de haver um processo de gestão delimitado e eficiente, para o desenvolvimento saudável do negócio. Dessa forma, o processo de gestão visa garantir que as decisões dos gestores contribuam para otimizar o desempenho da organização, caracterizando-se, assim, pelo ciclo de planejamento, execução e controle. O planejamento é a etapa inicial do processo de gestão e apresenta-se em dois aspectos: planejamento estratégico (longo prazo) e planejamento operacional (curto prazo). Para Nakagawa (1993, p. 48), “[...] o planejamento é o ato de tomar decisões antecipando-se à ocorrência de eventos reais, envolvendo a escolha de uma entre as várias alternativas de ações possíveis, formuladas no contexto dos diversos cenários futuros prováveis”. O ato de planejar está fundamentado em se estudar/analisar aonde se quer chegar e traçar metas e objetivos que conduzam a empresa até o seu destino ou resultado preestabelecido. Pode parecer um processo simples, no entanto, exige que todos os processos da empresa estejam bem delimitados e funcionando em harmonia, para que o plano seja executado de forma eficiente. É nesse contexto que surge a controladoria como órgão ou setor responsável por atuar na elaboração do planejamento, juntamente à alta administração e aos demais executivos/gestores das unidades. Schmidt e Santos (2006), no livro Fundamentos de controladoria, destacam as funções da controladoria na elaboração do planejamento. Na opinião dos autores, o controller deve atuar na sistematização do processo de elaboração do plano, ou seja, é de sua responsabilidade que o plano seja criado; contudo, não é de sua responsabilidade a definição do curso predeterminado de ação para a entidade, pois esse papel deve ser exercido pela diretoria ou alta administração. A controladoria terá a responsabilidade de fazer com que exista um plano e que este seja apoiado por todos os níveis decisórios da entidade. Um plano integrado caracteriza- se como aquele em que todas as partes estarão ligadas buscando o objetivo do negócio, que é atingir a missão (SCHMIDT; SANTOS, 2006, p. 61). Seguindo esse raciocínio, Padoveze (2013) reforça que o controller não é responsável pela gestão das organizações, mas por manter informados os gestores, isto é, controlar, informar e influenciar para assegurar a eficácia empresarial, tomando para si a responsabilidade de fazer acontecer o planejado. Sendo assim, o controller vai atuar em diversos níveis do planejamento; por exemplo, no controle orçamentário, que pode ser considerado como desdobramento do planejamento estratégico, pois é uma ferramenta de controle por excelência de todo o processo operacional da empresa, visto que envolve todos os setores da organização. É por meio do controle orçamentário que a organização estabelecerá metas individuais, dando, assim, uma visão clara para todos de onde a empresa quer chegar. Apresentado o orçamento, todos passarão a compreender as metas e os objetivos da empresa, no mínimo, para um ano. Após a criação do plano e aprovação pela alta administração, a empresa estará apta a colocá-lo em funcionamento e, a partir desse momento, surge a necessidade de controle. Nesse instante, segundo Schmidt e Santos (2006), o controller deverá atuar em uma das funções mais críticas da controladoria, pois passará a ser responsável pelo acompanhamento dos planos e pela avaliação do desempenho da entidade. A controladoria deverá desempenhar a atividade de controle, que se caracteriza como o ato de medir, avaliar e indicar, caso seja necessário, a correção dos rumos, buscando o atingimento dos objetivos e dos planos de negócio, ou seja, nesse momento, a controladoria participa diretamente, gerando as informações necessáriaspara que o controle possa ser exercido de forma eficaz. Desse modo, o controller será o responsável pela criação dos sistemas de controle de todos os departamentos de uma entidade, especialmente considerando que toda entidade precisa ter um processo contínuo de avaliação do seu desempenho. Assim, a avaliação de desempenho não pode ser algo isolado, devendo ser um processo contínuo e concomitante com as decisões. Nesse contexto, Schmidt e Santos (2006) afirmam que a necessidade de implementação dos controles deve-se, também, ao fato de que o gestor não pode controlar o passado, porém, pode estudar as decisões do passado para determinar os impactos e as causas dos desvios. Portanto, o controle serve como uma ferramenta para que os gestores planejem ações futuras. Para os autores, o controller deve estar envolvido diretamente em todos os estágios da função do controle, que vai desde a análise de sistemas de informações até a identificação de problemas e implementação de mudanças, finalizando-se nos relatórios de controle que registram os resultados das alterações efetuadas. Por fim, caso sejam encontradas falhas nos controles internos, as quais precisem ser corrigidas, os controllers podem sugerir a implementação de ferramentas que melhorem os processos. Algumas dessas ferramentas serão discutidas a seguir. Ainda, com o intuito de compreender a fundo o conceito de planejamento empresarial e o papel desenvolvido pela controladoria, é recomendada a leitura do Capítulo 4, “O planejamento e a controladoria”, do livro Fundamento de controladoria, de Paulo Schmidt e José Luiz dos Santos. A obra está disponível na biblioteca virtual. SCHMIDT, P.; SANTOS, J. L. dos. Fundamentos de controladoria. São Paulo: Atlas, 2006. ARTIGO Planejamento estratégico e controladoria: um modelo para potencializar a contribuição das áreas da organização Autor: Jaime Crozatti Para se ter uma outra visão do planejamento empresarial, recomenda-se a leitura do artigo de Jaime Crozatti, intitulado Planejamento estratégico e controladoria: um modelo para potencializar a contribuição das áreas da organização. O trabalho discute a importância do planejamento estratégico no processo de gestão com vistas à eficácia empresarial. ACESSAR Modelos de controle interno Dada a importância mencionada anteriormente dos controles internos para que o planejamento seja seguido de forma eficiente, as instituições, segundo Schmidt e Santos (2006), podem apresentar dificuldades em criar sistemas de controles internos estruturados e adequados às necessidades institucionais, o que ocasiona a busca por estruturas prontas e flexíveis (frameworks – sistemas de controle estruturados com elementos de gestão). Nesse contexto, várias iniciativas internacionais têm sido direcionadas para a criação de frameworks focados na gestão de https://laureate-u4-teorias-comunicacao.webflow.io/ https://laureate-u4-teorias-comunicacao.webflow.io/ https://www.seer.ufrgs.br/ConTexto/article/view/11680/6861 riscos corporativos. Diante dessa nova realidade, a controladoria deverá selecionar o melhor framework que possibilite uma gestão eficaz desses riscos. Dentre os modelos disponíveis no processo de avaliação de controles internos, estão os mais utilizados na atualidade: COSO (Committee of Sponsoring Organizations); CoCo (Criteria of Control); e COBIT (Control Objectives for Information and Related Technology). O Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO) definiu controle interno como um processo efetuado pela diretoria de uma instituição, seus gerentes e demais colaboradores, concebido para prover razoável segurança no sentido de que seus objetivos sejam atingidos em três diferentes categorias: eficácia e eficiência das operações; confiabilidade dos reportes financeiros; conformidade com leis e regulamentos aplicáveis. A missão do COSO é fornecer orientação quanto ao desenvolvimento de práticas sobre gerenciamento de riscos corporativos, de controles internos e de dissuasão da fraude, aumentando o desempenho organizacional e a governança, com o objetivo de reduzir a fraude nas corporações. Seu primeiro modelo foi lançado em 1992, chamado: Internal Control – Integrated Framework (Controles Internos – Um Modelo Integrado), tornando-se uma referência mundial para o estudo e a aplicação dos controles internos, focando conceitos-chave, como processo, garantias razoáveis e objetivos de controle interno. Segundo Bermudo e Vertamatti (2016), a estrutura proposta pelo COSO nessa obra foi dividir os controles internos efetivos em cinco componentes inter-relacionados, visando simplificar a tarefa de gerenciamento e supervisão das atividades que fazem parte de uma estratégia de controles internos robusta e bem-sucedida. Esses cinco componentes são: Ambiente de Controle, Avaliação e Gerenciamento dos Riscos, Atividade de Controle, Informação e Comunicação e Monitoramento. O Ambiente de Controle destaca aspectos comportamentais dos colaboradores de uma entidade, ou seja, suas competências e seus comportamentos éticos e morais no atingimento dos objetivos organizacionais. Avaliação e Gerenciamento dos Riscos estão relacionados à identificação e análise dos riscos (risco de mercado, risco operacional, risco de crédito e risco legal), associados ao não atingimento da missão da entidade em função da falta de controles internos. Em relação às Atividades de Controle, pode-se afirmar que são aquelas executadas a tempo e maneira adequados, permitindo a redução ou administração dos riscos, e podem ser de duas naturezas: atividades de prevenção ou de detecção. O componente Informação e Comunicação diz respeito ao fluxo de informações dentro de uma entidade, visando garantir que o processo informacional seja tempestivo e adequado. Por fim, o Monitoramento é o melhor indicador para saber se os controles internos estão sendo efetivos ou não. De forma a resumir o que foi explanado, o cubo ilustrado na figura a seguir resume a visão do COSO sobre os controles internos, ressaltando três objetivos: eficácia e eficiência das operações; confiabilidade dos relatórios e informações prestadas pela empresa; e o cumprimento das leis e regulamentos vigentes. Figura 1 - Cubo de controles internos: relacionamento de objetivos e componentes Fonte: Bermudo e Vertamatti (2016, p. 40). A fim de colocar o COSO em prática, a controladoria irá atuar no processo e na delimitação de todos os componentes inter-relacionados, para garantir que os controles internos sejam eficientes e colaborem no cumprimento do planejamento estipulado pela instituição. O COSO busca, portanto, que as entidades tenham nos controles internos um instrumento que ajude no atingimento da missão e contribua com eficiência operacional; portanto, os controles internos representam, para o COSO, um processo que facilite o alcance dos objetivos de economia e eficiência das operações, fidedignidade das demonstrações contábeis e conformidade (compliance) com as normas e legislação locais (SCHMIDT; SANTOS, 2006, p. 95). O Criteria of Control (CoCo) é um framework criado pelo The Canadian Institute of Chartered Accountants (CICA), que visa auxiliar a controladoria e os executivos de uma entidade a implementarem e avaliarem um ambiente de controle, de modo que a organização alcance seus objetivos estratégicos e operacionais. O foco da avaliação do CoCo é a entidade como um todo. Nesse sentido, Dentro do contexto do CoCo, o controle tem um conceito mais amplo, pois envolve os recursos, sistemas, processos, planejamento, aprendizado contínuo, acompanhamento através de indicadores de performance e cultura organizacional. Esses elementos devem atuar de forma conjunta, possibilitando às pessoas atingir os objetivos da organização(SCHMIDT; SANTOS, 2006, p. 95). Um ponto importante da metodologia é que a avaliação deve ser realizada com recursos da própria organização, sem avaliação externa independente. Por se tratar de uma autoavaliação, a tendência é que os colaboradores e gestores se comprometam mais com os resultados obtidos, uma vez que eles próprios participam do processo. Na sistemática do CoCo, o foco principal são as pessoas, e os elementos de avaliação de controles adotados são: propósito (indicam a direção seguida pela organização); comprometimento (fornece a identidade e os valores da organização); capacidade (diz respeito à competência da organização); e monitoração e aprendizado (monitoração dos ambientes interno e externo, acompanhamento da performance e avaliação da eficácia do controle). O CoCo apresenta um framework que permite à entidade estruturar seu sistema de controles internos, o que possibilita o gerenciamento dos riscos corporativos, especialmente os operacionais. A ferramenta contribui para a gestão das entidades, uma vez que procura gerar maior transparência da gestão. Conforme Schmidt e Santos (2006, p. 98), o “CoCo utiliza definições a partir do COSO, já que existem objetivos comuns para a implantação de um Sistema de Controles Internos”. De acordo com os autores, “[...] na comparação da estrutura de controles internos do COSO com o CoCo, percebe-se que o COSO possui uma estrutura mais complexa, pois apresenta um maior grau de detalhamento dos diversos aspectos a serem considerados na estruturação dos controles” (SCHMIDT; SANTOS, 2006, p. 98). Nesse contexto, o CoCo, segundo Gherman (2005), prioriza claramente o ambiente de controle, focando na participação das pessoas por meio de pontos, como valores éticos e cultura de controle. Além disso, o CoCo expressa a avaliação dos controles internos em intervalos de tempo, e não em pontos específicos do tempo, bem como estimula a participação exclusiva dos funcionários e gerentes da organização, promovendo, dessa forma, uma melhor autogestão dos riscos. Por fim, sobre o COBIT, Schmidt e Santos (2006, p. 99) pontuam que representa “[...] uma estrutura de relações e processos para dirigir e controlar o ambiente de TI para alcançar as metas da organização somando valor enquanto equilibra risco versus retorno sobre o investimento em TI e seus processos”. Sendo assim, seria uma ferramenta interessante de ser aplicada no caso de a empresa realizar suposto investimento em um sistema de informação e visar a maximização do retorno desses recursos. O COBIT é uma metodologia focada em governança, controle e auditoria de tecnologia da informação, que foi desenvolvida pela The Information Systems Audit and Control Foundation (ISACF). Nesse sentido, a fim de compreender o COBIT, é fundamental, antes, que se entenda o que vem a ser Governança de Tecnologia da Informação para uma entidade. De acordo com Schmidt e Santos (2006, p. 100), [...] o objetivo da Governança de TI é o de afiançar que as estruturas e processos internos garantam que a tecnologia da informação suporte e maximize a missão e as estratégias da organização de uma entidade. Para tanto, busca-se controlar, auditar e avaliar a operacionalização e a qualidade dos serviços e equilibrar os riscos do retorno sobre os investimentos, ou seja, garantir o equilíbrio entre os riscos e os retornos sobre as atividades e processo. O COBIT, portanto, está estruturado sob essas três bases conceituais: modelo de processos de TI (framework), modelo para governança de TI e modelo de maturidade de TI. A utilização conjunta desses modelos permitirá que a entidade gerencie, de forma mais correta, a Governança de TI. Esses componentes são utilizados para fazer com que a TI seja orientada aos objetivos do negócio e cumpra seu papel na entidade, pois uma implementação eficaz dos respectivos controles garante o alinhamento da TI aos objetivos das instituições. Seguindo esse raciocínio, Schmidt e Santos (2006, p. 102) definem que A responsabilidade pelo sucesso dos sistemas de controles é, portanto, da controladoria e dos executivos, a qual devem torná-los efetivos, e os controles internos, na visão do COBIT, são políticas, procedimentos, práticas e estruturas organizacionais, projetadas para prover razoável garantia de que os objetivos de negócio serão alcançados, e que eventos indesejáveis serão prevenidos, ou apagados e corrigidos. O COBIT está estruturado em quatro domínios: Planejamento e Organização (esse domínio está focado nas estratégias da entidade, cabendo à controladoria contribuir para a identificação das melhores práticas de TI para auxiliar no atingimento da missão organizacional); Aquisição e Implementação (os objetivos desse domínio são os de identificar, adquirir e manter soluções automatizadas e infraestrutura tecnológica que suportem o negócio e, posteriormente, realizar testes pós-implementação, validando os sistemas e gerenciando mudanças); Entrega e Suporte (nesse domínio, são definidos os parâmetros que delimitarão a logística dos serviços contratados de TI, tais como: definir e gerenciar os níveis de serviço, garantir o serviço contínuo e segurança dos sistemas, treinamento de usuários, gerência dos dados etc.); e Monitoramento (os objetivos desse domínio são pertinentes para a medição das atividades dos sistemas de uma entidade, pois visam o acompanhamento dos processos, a avaliação e a adequação dos controles internos etc.). Os quatro domínios do COBIT em seu framework estão decompostos em 34 processos, que foram divididos em um conjunto de 318 controles. Os elementos que compõem o COBIT, segundo Gherman (2005), são utilizados para fazer com que o TI seja orientado aos objetivos do negócio e cumpra seu papel na instituição. Para tanto, as boas práticas do COBIT são organizadas em processos, cada qual visando um objetivo de controle. LIVRO Caro(a) aluno(a), a fim de compreender melhor o conceito e aplicação da ferramenta COSO, recomenda-se a leitura e consulta do material fornecido pelos autores Bermudo e Vertamatti, no livro Controladoria estratégica e seus desdobramentos comportamentais, página 39. Observe, com atenção, o caso, baseado em fatos reais, que é apresentado pelos autores. O material está disponível na biblioteca virtual. BERMUDO, V.; VERTAMATTI, R. Controladoria estratégica e seus desdobramentos comportamentais: a SOX como apoio à geração de valor organizacional. São Paulo: Atlas, 2016. Modelos de melhoria de performance e de medição de desempenho Assegurada de que a empresa possui um planejamento empresarial eficiente e controles internos adequadamente delineados, posteriormente, a controladoria deve se preocupar com a medição de desempenho e aplicação de modelos de melhoria de performance. Em relação à medição de desempenho, para que ela exista, é necessário formular métodos de avaliação. Nesse contexto, Schmidt, Santos e Martins (2006) afirmam que a tarefa de estruturar um conjunto de indicadores de avaliação é, por si só, uma tarefa complexa, independentemente da área em que se pretende trabalhar, pois avaliar, em última análise, significa atribuir valor em sentido qualitativo ou mesmo quantitativo. Müller (2003, p. 114) destaca que, “para a organização atingir êxito no curto, médio e longo prazo, não basta apenas definir corretamente o negócio, a missão, os valores, a visão, traçar as estratégias e implementá-las; é necessário, ainda, ter respostas rápidas para questões do tipo”: A organização está atingindo as metas estabelecidas?; Ela está no caminho traçado pela visão?; Sua missão está sendo cumprida?; Todos estão cientes e colaborando com a estratégia da empresa? De acordo com Schmidt e Santos (2006), a avaliação de desempenhopode interessar a dois grupos distintos de usuários das informações de uma entidade: externos (acionistas, instituições financeiras, entidades governamentais, sindicatos etc.) e internos (administradores e grupo controlador da entidade). Os usuários internos são os mais importantes para a controladoria, já que a avaliação do desempenho organizacional servirá para verificar se a missão da entidade foi ou não atingida. Para um processo de avaliação ou medição de desempenho eficiente, é necessário que o motivo da avaliação esteja fundamentado e estruturado, e que se entenda o que deverá ser avaliado. Schmidt e Santos (2006) explicam que um dos principais problemas da avaliação de desempenho é a definição precisa do que se quer medir. No contexto da controladoria, quando se fala em avaliação de desempenho, tem-se a comparação entre o orçado e o realizado. Nesse caso, o que deverá ser avaliado são os objetivos e metas predefinidos. Diversas empresas utilizam exclusivamente da análise financeira tradicional para realizar sua avaliação de desempenho. São analisados: lucro, retorno sobre investimentos, EBITDA, rentabilidade, endividamento e liquidez, dentre outros elementos. No entanto, Schmidt e Santos (2006) afirmam que “[...] medidas financeiras não são suficientes para avaliar corretamente o processo decisório, pois só habilitam os tomadores de decisão a reagirem ao que já aconteceu. Essas medidas financeiras não possuem capacidade preditiva”. Os autores ainda agumentam que as medidas financeiras tradicionais são exclusivamente indicadoras do sucesso da entidade, não permitindo identificar a contribuição de cada uma das diferentes áreas da entidade para esse sucesso. Devido às características das medidas financeiras tradicionais, surgiu a necessidade de a controladoria pesquisar e desenvolver novas medidas de avaliação de desempenho, capazes de analisar o desempenho organizacional das instituições como um todo e se os objetivos e as metas traçados em seu planejamento estavam sendo alcançados. Nesse contexto, a avaliação deve existir para que seja possível saber se a missão foi atingida, quem contribuiu para que esse objetivo fosse alcançado, quando aconteceu o atingimento das metas, em que nível, quais as principais dificuldades, quais as falhas que ocorreram no processo decisório etc. (SCHMIDT; SANTOS, 2006). Nesse cenário, para avaliar ou medir o desempenho de uma empresa, será necessário criar um conjunto de indicadores que serão capazes de operacionalizar a avaliação de desempenho. Para esse fim, Schmidt e Santos (2006) apresentam um checklist de critérios que deveriam ser levados em consideração no momento de estipular os indicadores: relevância (a controladoria deverá incluir no conjunto de medidas todas aquelas que controlam a consecução das metas derivadas da estratégia de negócio); ausência de ambiguidades (quando o indicador for definido como um índice, deve ser clara a sua fórmula de cálculo); neutralidade; uso de indicadores de atividades/processos; qualidade e disponibilidade do indicador. No entanto, caso a empresa, devido à complexidade, não considere a criação de um modelo de avaliação de desempenho, pois um modelo balanceado para a avaliação de desempenho deve considerar a formulação dos indicadores, as formas de controle empregadas na organização devem apresentar a interação destas com o planejamento estratégico, estilo administrativo dos gestores e cultura organizacional. Existem, na atualidade, vários modelos de acompanhamento de desempenho desenvolvidos para suportar os sistemas de gestão empresarial. Schmidt e Santos (2006) apresentam uma lista daqueles que possuem maior fundamentação teórica e já são utilizados nas organizações, bem como apresentam uma proposta de visão integrada entre a formulação, o desdobramento e a implementação da estratégia. EVA® – Economic Value Added; BSC – Modelo do Balanced Scorecard; Modelo de Gerenciamento Total da Melhoria Contínua (Total Improvement Management – TIM) de Harrington; Modelo Quantum de Medição de Desempenho de Hronec; Modelo dos Três Níveis de Desempenho de Rummler e Branche; Modelo de Melhoria da Performance de Sink e Tuttle; TQM – Gestão da Qualidade Total; Modelo de benchmarking. Comentaremos um pouco mais sobre os dois modelos mais comumente utilizados pelas empresas brasileiras, que são o EVA (Economic Value Added) e BSC (Modelo do Balanced Scorecard). A ideia central da metodologia BSC, de acordo com Kaplan e Norton (1997), baseia-se em produzir o alinhamento estratégico dos esforços desempenhados em uma organização e, assim, exercer o suporte necessário aos gestores para o alcance de resultados eficazes. Para tanto, fornece-se um referencial de análise da estratégia, utilizado para a criação de valor, sob quatro diferentes perspectivas: financeira, do cliente, dos processos internos e do aprendizado e crescimento. As características de cada perspectiva são apresentadas no quadro a seguir. Perspectiva financeira Perspectiva do cliente Perspectiva interna da empresa Perspectiva de inovação e aprendizado Enfoque Enfoque Enfoque Enfoque Como a empresa é vista por seus acionistas ou proprietários. Como a empresa é vista pelo cliente e como ela pode atendê-lo da melhor forma. Em quais processos de negócios a empresa precisa ter excelência. Capacidade de a empresa melhorar continuamente e se preparar para o futuro. Indicadores Indicadores Indicadores Indicadores Deve mostrar se a implementação e a execução da estratégia da empresa estão contribuindo para a melhoria dos resultados. Deve mostrar se os serviços prestados estão de acordo com a missão da empresa. Deve mostrar se os processos e a operação estão alinhados e se geram valor. Deve mostrar como a organização pode aprender e desenvolver-se para garantir o crescimento. Exemplo Exemplo Exemplo Exemplo Fluxo de caixa e retorno sobre o capital. Pontualidade na entrega, capacidade de desenvolver produtos inovadores. Qualidade e produtividade. Índices de renovação dos produtos, desenvolvimento de processos internos e avaliação de falhas no planejamento. Quadro 1 - Perspectivas básicas do Balanced Scorecard Fonte: Bermudo e Vertamatti (2016, p. 40). Dentro da perspectiva financeira, as medidas de desempenho indicam se a estratégia da empresa, sua implementação e execução estão contribuindo para a melhoria dos resultados financeiros. Na perspectiva dos clientes, é analisada a gestão dos relacionamentos com o cliente, bem como os resultados desse relacionamento. Em relação aos processos internos, o BSC deve mostrar se os processos e a operação estão alinhados com os objetivos estratégicos e se geram valor. E, por fim, na perspectiva de inovação e aprendizado, a atenção da empresa deverá estar direcionada ao gerenciamento da relação dos empregados e funcionários com a empresa. Na avaliação de Kaplan e Norton (1997), os indicadores essenciais que devem compor o BSC são os seguintes: indicadores financeiros essenciais: retorno sobre o investimento/valor econômico adicionado, lucratividade, aumento/mix de receita e produtividade da redução de custos; medidas essenciais dos clientes: participação de mercado, aquisição de clientes, retenção de clientes, lucratividade dos clientes e satisfação dos clientes; medidas essenciais de aprendizado e crescimento: satisfação dos funcionários, retenção de funcionários, lucratividade por funcionário e produtividade por funcionário. Oliveira, Perez Júnior e Silva (2015) ressaltam que a grande vantagem do BSC é a possibilidade da combinação de variáveis financeiras e operacionais num único modelo de gestão; e, ainda, a possibilidade de ter as estratégiasconhecidas e divulgadas a todos os gestores, pois assim eles terão a oportunidade de tomar as decisões certas, que são aquelas que maximizam o resultado econômico da empresa para garantir o atingimento da missão de suas áreas ou Unidades de Negócios e, consequentemente, a da empresa. Em relação ao EVA® (Economic Value Added), sua proposta de utilização para avaliar o desempenho das empresas surgiu em resposta às deficiências do sistema tradicional de avaliação econômico-financeira. Sua origem partiu da falta de medidas de desempenho financeiro que apresentassem o lucro econômico verdadeiro de uma empresa. Segundo Oliveira, Perez Júnior e Silva (2015), é a medida de desempenho ligada diretamente à criação de riqueza ao acionista, e uma das contribuições mais importantes do EVA foi trazer à luz o fato de que o capital próprio tem um custo, embora não tão aparente quanto o custo do capital de terceiros. O EVA® é um sistema de gestão financeira que mede o retorno que capitais próprios e de terceiros, investidos em uma empresa, proporcionam aos seus proprietários; ele mede a diferença entre o retorno sobre o capital de uma empresa e o custo desse capital. Schmidt e Santos (2006) afirmam que o EVA® tenta responder, com mais acurácia, se a empresa está ou não agregando valor para os sócios. Como os demais indicadores que medem o desempenho econômico das empresas, também há uma fórmula para quantificar o EVA®. Isso é importante porque traduz em percentuais o retorno que o montante de capitais investidos está proporcionando. Esse percentual, ao ser comparado com o custo estimado para o capital próprio, permite concluir se o EVA® gerado é positivo ou negativo. Veja, a seguir, a fórmula de cálculo. Fórmula do EVA®: EVA® NOPAT (-) $ (Valor Monetário) do Custo de Capital Em que: NOPAT = lucro operacional líquido depois dos impostos $ do Custo de Capital = WACC x capital aplicado WACC = (Passivo oneroso x taxa média do custo do capital após IR) + (patrimônio Líquido x Custo do Capital Próprio) Fonte: Schmidt e Santos (2006, p. 211). Portanto, há criação de valor quando o NOPAT (lucro operacional líquido depois dos impostos) é maior que o custo do capital aplicado no negócio. Da mesma maneira, há destruição de valor quando o NOPAT é insuficiente para cobrir o custo do capital requerido pelos investidores e acionistas. De acordo com Schmidt e Santos (2006), para conhecer o valor aritmético do EVA®, há os seguintes caminhos a serem percorridos: 1. Ajustar as demonstrações contábeis, adequando-as de forma a facilitar o cálculo por meio da metodologia do EVA®, visando identificar o valor do patrimônio líquido, do passivo oneroso e do ativo operacional líquido, de modo que se consiga identificar a base correta para o cálculo do custo de capital. 2. Apurar o valor do lucro operacional (sem considerar as despesas financeiras) e o fato de este deduzir o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social Sobre o Lucro (CSSL). 3. Deduzir as despesas financeiras líquidas (despesas financeiras totais líquidas do IRPJ). 4. Deduzir o custo do capital próprio (remuneração mínima requerida pelos proprietários do capital). Depois de percorrer os passos citados, chega-se a um valor final, que pode ser superavitário ou deficitário, evidenciando, assim, se o EVA® foi positivo (superavitário) ou negativo (deficitário). Esse resultado final vai refletir no valor da empresa, mostrando, assim, se, por meio de suas atividades, ela está se valorizando ou desvalorizando, bem como se está agregando ou destruindo riqueza (SCHMIDT; SANTOS, 2006). Por fim, são diversos os modelos de medição de desempenho disponíveis, hoje, na literatura. Nesse caso, a empresa, juntamente com seu controller, deverá analisar qual ferramenta se enquadra melhor na sua estratégia e fornecerá maior grau de informação para o processo de tomada de decisão. LEITURA Caro(a) aluno(a), a fim de expandir o conceito a respeito de indicadores de avaliação de desempenho, recomenda-se a leitura do Capítulo 9 (“Novos indicadores empresariais e o Balanced Scorecard”) apresentado no livro Controladoria estratégica. A obra está disponível na biblioteca virtual. OLIVEIRA, L. M. de; PEREZ JÚNIOR, J. H; SILVA, C. A. dos S. Controladoria estratégica. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2015. Ainda, com o intuito de compreender a fundo o conceito de avaliação de desempenho, a ferramenta EVA® e outras tantas, é recomendada a leitura do Capítulo 8 (“Avaliação de desempenho e a controladoria”), do livro Fundamentos de contoladoria, de Paulo Schmidt e José Luiz dos Santos. A obra está disponível na biblioteca virtual. SCHMIDT, P.; SANTOS, J. L. Fundamentos de controladoria. São Paulo: Atlas, 2006. Conclusão Neste roteiro, compreendemos o que vem a ser um planejamento empresarial e a sua importância no contexto do processo de gestão das instituições. Foi discutida a importância de se delimitar os objetivos e as metas, para que seja possível alcançar os resultados planejados, e o papel do controller nesse contexto, como figura fundamental para elaboração, desenvolvimento e aplicação do planejamento empresarial. Posteriormente, discutimos a fundamentação de controle interno e a sua importância para que o planejamento seja seguido de forma eficiente. Podemos observar que, para auxiliar as empresas e controladoria, existem, na atualidade, modelos de avaliação de controles internos (COSO; CoCo; COBIT) com frameworks disponíveis para a aplicação. Conforme o apresentado na literatura, conseguimos concluir que os modelos disponíveis são ferramentas eficientes e capazes de auxiliar no desenvolvimento dos controles internos e, consequentemente, no resultado das instituições. Por fim, foram apresentados conceitos de medição de desempenho que visam a aplicação de modelos de melhoria de performance. A partir do exposto, podemos inferir que não basta as empresas possuírem um planejamento empresarial estruturado, sendo necessário um processo de avaliação de desempenho eficiente que compare o orçado e o realizado e, ainda, controle indicadores, com o intuito de realizar correções e melhorar a performance das instituições. Neste roteiro, pudemos discutir a aplicabilidade do EVA® (Economic Value Added) e BSC (Balanced Scorecard) como modelos possíveis de serem aplicados para a medição de desempenho operacional, financeiro e econômico. Referências Bibliográficas BERMUDO, V.; VERTAMATTI, R. Controladoria estratégica e seus desdobramentos comportamentais: a SOX como apoio à geração de valor organizacional. São Paulo: Atlas, 2016. CROZATTI, J. Planejamento estratégico e controladoria: um modelo para potencializar a contribuição das áreas da organização. ConTexto, Porto Alegre, v. 3, n. 5, 2003. Disponível em: https://www.seer.ufrgs.br/ConTexto/article/view/11680/6861. Acesso em: 09 set. 2020. GHERMAN, M. Controles internos – buscando a solução adequada – Parte III. Contabilidade, Gestão e Governança. Brasília, v. 12, n. 3, p. 55-71, set/dez 2009. KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. A estratégia em ação: balanced scorecard. 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