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O conhecimento sobre a origem da estruturas que formam o sistema auditivo é fundamental para diagnósticos audiológicos. O desenvolvimento embriológico da orelha ocorre de nos primeiros dias de vida intrauterina do embrião. As primeiras demarcações do nervo auditivo começam a aparecer durante a terceira semana, e por volta do vigésimo terceiro dia os buracos auditivos, que darão origem às estruturas da orelha interna, se formam. Entre a 3ª e a 4ª semana o desenvolvimento da orelha média e do pavilhão auricular iniciam. Na 5ª semana a formação do conduto auditivo externo começa e no final da 6ª semana ranhuras, que darão forma ao pavilhão (definindo-o como o de um adulto), aparecem. Durante a gestação o feto reage aos sons produzidos pelo organismo da mãe e a sons externos superiores a 90 decibéis. E após ao nascimento o tímpano muda de posição até os dois anos de idade, a tuba auditiva amadurece e se verticaliza até os 7 anos, enquanto o pavilhão auricular cresce até os 9 anos. ● Histologia da orelha: 1) Orelha externa: a. Todo o pavilhão auditivo (exceto o lóbulo) é constituído por tecido cartilaginoso que é envolvido por uma pele fina com folículos pilosos, glândulas sudoríparas écrinas e glândulas sebáceas. b. O meato auditivo (ou canal auditivo externo) é revestido internamente por pele contendo folículos pilosos, pêlos e glândulas que fabricam uma substância, denominada cerume (cera de ouvido), que é responsável por lubrificar a pele e revestir os pelos do meato, impedindo, desse modo, a entrada de partículas estranhas na orelha. 2) Orelha média: a. A membrana timpânica é formada por três camadas: pele do meato acústico externo, um centro de fibras de colágeno e a membrana mucosa da orelha média. b. A tuba auditiva é revestida por epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes. 3) Orelha Interna: Formada por escavações no osso temporal, revestidas por membrana e preenchidas por um fluido.
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