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Instruções básicas: – A Densitometria não pode ser realizada após exames com uso de contraste. Pacientes devem aguardar 7 dias se houve realização de algum exame relacionado abaixo: · – Raios-X com contraste · – Tomografia com contraste · – Medicina Nuclear – A densitometria óssea não pode ser realizada em gestantes nem em mulheres com suspeita de gravidez. – O limite de peso para a realização deste exame é de 150kg. – A densitometria óssea é considerada o método de referência para a quantificação de osteopenia, para o diagnóstico de osteoporose, mesmo na ausência de fraturas osteoporóticas, e para o acompanhamento de pessoas em uso de terapêutica específica. – A densitometria óssea é um procedimento não-invasivo, com mínima exposição radiológica, que permite uma avaliação bastante segura e precisa do conteúdo mineral ósseo. – O exame pode ser utilizado não apenas para o diagnóstico da osteoporose, como define a OMS, mas também para avaliar o risco de ocorrência de fraturas osteoporóticas. Existe uma excelente correlação entre a menor densidade mineral óssea e a maior incidência de fraturas, o que possibilita, assim, a determinação desse risco para cada indivíduo. – A densitometria compreende a avaliação da coluna lombar e da região proximal dos fêmures, nas quais as fraturas osteoporóticas são mais frequentes e provocam maior morbidade e mortalidade. A avaliação periódica desses sítios ósseos permite monitorar os resultados dos tratamentos instituídos para a osteoporose. – A presença de próteses metálicas na coluna lombar ou em fêmur proximal, de próteses de silicone nas nádegas e de grampos metálicos de sutura (staples) na área do exame pode prejudicar a avaliação, assim como grandes deformidades vertebrais e diâmetro abdominal maior que 30 centímetros na posição supina (deitada). A densitometria óssea de rotina é feita em coluna e fêmur. Podendo ser realizado a densitometria de antebraço por solicitação médica, para complementar o exame caso seja identificado algum fator que impossibilite a realização da coluna e do fêmur. Essas 3 regiões são avaliadas, pois são as mais suscetíveis às fraturas por osteoporose. No mundo, 1 em cada 3 mulheres e 1 em cada 5 homens com mais de 50 anos terão uma fratura osteoporótica em um desses 3 locais. O que é T-score? O T-score é utilizado para predizer o risco de fratura e classificar a síndrome osteoporótica em mulheres pós-menopausadas. Para cada declínio de aproximadamente 1 desvio-padrão da massa óssea, existe um aumento de 1,3 a 2,5 vezes no risco de fratura em qualquer região. A OMS estabeleceu critérios densitométricos de classificação da massa óssea para a mulher pós-menopáusica de acordo com os valores de T-score: T-score ≥ -1 = normal T-score entre -1 e -2,5 = baixa massa óssea T-score <-2,5 = osteoporose Para crianças, mulheres pré-menopáusicas com menos de 40 anos e homens com menos de 51 anos, o Z-Score deve ser usado. Para mulheres com ou mais de 40 anos e/ou pós-menopáusicas, e homens com ou mais de 51 anos, o T-Score deve ser utilizado. } VERTEBRAS LOMBAR L5 L4 L3 L2 L1 Flutuante Flutuante T12 A composição corporal por densitometria por dupla emissão de raios X (DXA) calcula a quantidade de gordura, osso e massa magra, incluindo músculo, vísceras e água, e classifica os achados. A avaliação do antebraço pode ser útil em três situações: 1. Quando o fêmur ou a coluna lombar não puderem ser avaliados, para complementação diagnóstica. 2. No hiperparatireoidismo primário, pois a perda óssea tende a afetar predominantemente o osso cortical, que pode ser avaliado de forma sensível na parte mais estreita do rádio. 3. Nos pacientes com antecedentes familiares de fratura de Colles (rádio distal), pois o fator genético é muito importante neste tipo de fratura.
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