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Lorena Blinofi - 5° Período - Clínicas Neurologia -------------------- Check List - Revisão --------------------- ➻ Cognição Avaliar Orientação Memória Linguagem Atenção Funções executivas Funções visuoespaciais Testes utilizados Mini mental Teste do relógio Teste da fluência verbal em 60’ ➻ Nível de consciência Escala de Coma de Glasgow Abertura ocular 4- Espontânea: se caso o paciente já chegar com olho aberto 3- Ao chamado: paciente chega com o olho fechado mas abre ao ser chamado 2- À dor: paciente quando só abre o olho com estímulo doloroso, pode ser na mão pé, esterno e glabela 1- Sem resposta de nenhuma maneira Resposta verbal - fazer perguntas como nome, local que está, mês do ano. 5- Orientada: a pessoa consegue responder todas as perguntas adequadamente 4- Confusa: a pessoa não consegue responder responder as perguntas 3- Palavras inapropriadas: a pessoa perde a noção do que está respondendo 2- Sons incompreensíveis: a pessoa responde com grunhidos, sons que não se entendem 1- Não responde de maneira nenhuma Resposta motora- pedir ao paciente que ele aperte a mão do examinador, ou faça algo que proporcione uma resposta motora 6-Obedece a comandos 5-Localiza dor 4-Movimento de retirada 3-Flexão anormal 2-Extensão anormal 1- Nenhum movimento ➻ Nervos Cranianos I Olfatório Pedir ao paciente que feche os olhos e tape uma das narinas Examinador coloca algo com cheiro perto do paciente e pede para que ele diga o que sente Deve ser testado os dois lados Neurologia Lorena Blinofi - 5° Período - Clínicas Lorena Blinofi - 5° Período - Clínicas Neurologia II Óptico Acuidade visual - cobrir um dos olhos do paciente e pedir que ele diga as letras que vê nas tabelas Tabela de Snellen - distância de 6 metros Tabela de Rosenbaum - distância de 35 cm Campimetria por confrontação Se afastar do paciente na distância de um braço a frente dele Ficar na mesma altura do paciente Colocar uma das mãos em um olho e pedir que o paciente faça o mesmo, como se fosse o “espelho” do examinador. Pedir ao paciente que ele fique olhando fixamente para o rosto do examinador, “dentro dos olhos dele” Examinador vai mexer as mãos pelo seu campo visual, e de acordo com isso pedir ao paciente indique quando estiver se movendo ou parado, sem desviar os olhos do examinador Testar os dois olhos e os quatro quadrantes III Oculomotor, IV Troclear e VI Abducente Movimentação extraocular- Avalia a motricidade ocular (Músculos: reto lateral, reto medial, reto superior, reto inferior, oblíquo superior e inferior. Todos esses músculos são coordenados pelo III par de nervo, com exceção do oblíquo superior, que é do IV, e o reto lateral, que é do VI. Manter a cabeça do paciente fixa, pedindo que ele só movimente os olhos acompanhando o dedo do examinador em 6 direções, podendo ser em H ou em asterisco * Observar nistagmo, assimetria da movimentação e queixa de diplopia Checar convergência movendo o dedo na direção da ponta do nariz Reflexo pupilar - avalia o óptico também! Pedir que o paciente olhe para frente e para longe Colocar a lanterna obliquamente em cada pupila Observar a reação pupilar do lado iluminado - fotomotor direto Observar reação pupilar sem ta iluminada quando a outra está sendo iluminada também - fotomotor consensual Registrar o diâmetro pupilar, assimetria ou irregularidades V Trigêmeo Sensibilidade da face Explicar ao paciente antes de realizar o exame Usar um objeto pontiagudo Colocar a ponta do objetos na região frontal, malar e mandibular, comparando a sensação Perguntar se sente, a característica e se é igual dos dois lados (E/D) Reflexo córneo-palpebral Utiliza um pedaço de algodão Neurologia Lorena Blinofi - 5° Período - Clínicas Lorena Blinofi - 5° Período - Clínicas Neurologia Pede ao paciente que olhe para o lado e para cima Toca a borda externa inferior da córnea com o pedaço de algodão Observar a reação de piscamento normal em ambos os olhos. Fazer dos dois lados. VII Facial Mímica facial - vai avaliar o movimento dos músculos da face Solicitar ao paciente que enrugue a testa, feche os olhos com força, sorria, faça bico, encha as bochechas de ar. Observar presença de assimetrias e ausências de sulcos nasolabiais VIII Vestíbulo-coclear Audição Ambiente silencioso, o examinador deve provocar um ruído esfregando as pontas dos dedos colocados ao lado de um dos ouvidos do paciente Gradualmente ir se distanciando do ouvido do paciente Pedir ao paciente indicar quando parar de escutar Fazer dos dois lados Weber Examinador usa um diapasão e colocar no centro da cabeça do paciente Pede ao paciente dizer se escuta dos dois lados dos ouvidos, devendo o som está centralizado Rinner Examinador usa diapasão, colocando-o no processo mastóideo, uma orelha de cada vez Pede ao paciente que diga quando terminar de escutar a vibração no processo mastóideo e depois o examinador colocar ao lado do ouvido do paciente, pedindo que informe quando parar de escutar também. IX Glossofaríngeo e X Vago Avaliar se o paciente tem dificuldade de deglutir ou alguma alteração na voz Pedir ao paciente que fique com a boca aberta e diga EHHH! Observar a simetria da elevação do palato e a ausência de desvio lateral da rafe mediana Reflexo do vômito ou nauseoso: estímulo feito na parede superior da faringe. XI Acessório Força do músculo Trapézio e Esternocleidomastoideo Pedir ao paciente que fique com os ombros elevador e o examinador irá fazer resistência (Trapézios) Pedir ao paciente que vire a cabeça para um dos lados e o examinador irá fazer resistência (Esternocleidomastoideo) Avaliar os dois lados Avaliar simetria dos braços XII Hipoglosso Motilidade da língua Observar a língua dentro e fora da boca Pedir ao paciente que movimente a língua em todas as direções possíveis Registrar assimetrias, desvios e atrofia da língua Neurologia Lorena Blinofi - 5° Período - Clínicas Lorena Blinofi - 5° Período - Clínicas Neurologia ➻ Motricidade Trofismo muscular Inspeção Avaliar volume, contornos e excitabilidade Comparar as regiões homólogas Palpação Palpar os músculos e ver se há alterações nos contornos e volume Tipos Eutrófico, hipotrófico/atrófico ou hipertrófico Tônus muscular- Avaliar a amplitude e limitações Avaliar se há movimentos involuntários Movimentação passiva das articulações Solicitar que o paciente fique relaxado e sem opor resistência a mobilização dos membros O examinador deve efetuar todos os movimentos possíveis: flexão, extensão, e rotação dos membros superiores. O examinador com o paciente deitado colocar uma das mãos na panturrilha e a outra mão segurar o pé efetuando movimentos de flexão, extensão e rotação dos membros inferiores Observar a simetria do tônus muscular e a presença de redução ou aumento (hipo ou hipertonia plástica/ espasticidade) Testes funcionais Movimento de “pinça” “Bater do pé” Força muscular Testar a força fazendo o paciente realizar força contra a resistência do examinador Sempre comparar a força de um músculo com seu oposto Registrar a força encontrada conforme a escala abaixo: 5 – força normal 4 – força menor que o esperado (4 + limite superior e 4 - limite inferior) 3 – movimenta contra a gravidade, não vence a resistência 2 – movimenta a articulação, não vence a gravidade 1 – movimentos visíveis, não movimenta a articulação 0 – sem movimentos visíveis Neurologia Lorena Blinofi - 5° Período - Clínicas Lorena Blinofi - 5° Período - Clínicas Neurologia Manobras deficitárias antigravitacionais- utilizadas nocaso de discreta ou duvidosa deficiência motora Braços estendidos(Mingazzini de membros superiores): pedir ao paciente que estenda os braços por mais ou menos 5 segundos Raimistes: pedir ao paciente com os braços ao longo do corpo flexione em 90° eles com a palmas das mão para dentro (em direção ao corpo). Pedir que fique durante no mínimos 5 segundos Mingazzini de membros inferiores: pedir ao paciente que flexione as pernas em 90°, em decúbito dorsal, e mantenha estendida durante uns 5 segundos. Barré: paciente em decúbito ventral, o examinador vai flexionar os joelhos em 3 tempos, pedindo que os mantenha assim por 1 minuto ou 2. 90°, depois, ângulo menor que 90° , depois um ângulo maior que 90° Desvio em pronação Pedir ao paciente que mantenham os membros superiores para frente, com as palmas das mão viradas para cima e os olhos fechados por 20 a 30 segundos Verificar se o paciente não é capaz de manter a extensão e a supinação. ➻ Sensibilidade Explicar ao paciente o teste a ser realizado e pedir que mantenha os olhos fechados e informar ao examinador quando a sensibilidade for alterada Sensibilidade dolorosa/tátil Realizada com um objeto pontiagudo que possa ser descartado Fazer no sentido distal-proximal/ crânio-caudal Analisar os dois lados sempre perguntando se a sensação é igual Sensibilidade térmica Utiliza objetos com temperaturas diferentes, gelada e morna Fazer sempre analisando os dois lados se a sensação é igual Sensibilidade Profunda Cinético postural O examinador pode movimentar passivamente um dos membros, ou tocar com algo em um lugar do corpo do paciente e pedir a ele que informe o local que está movimentando ou tocando. Palestesia Com diapasão de 128 Hz, testa a sensibilidade vibratória nas proeminência ósseas Pedir que o paciente avise quando parar de sentir, testando durante 12 a 15 segundos, bilateralmente. ➻Reflexos tendinosos profundos Paciente relaxado Comparar bilateralmente Reflexo bicipital Percutir o tendão do bíceps sobre o dedão Esperar reflexo de flexão do bíceps Raízes C5 e C6 Reflexo tricipital Apoiar o antebraço do paciente sobre o antebraço Percutir diretamente o tendão do bíceps Esperar reflexo de extensão do antebraço Raízes C7 e C8 Reflexo Estilorradial Neurologia Lorena Blinofi - 5° Período - Clínicas Lorena Blinofi - 5° Período - Clínicas Neurologia Deixa os braços paciente ao longo do corpo anteriormente, apoiando ou não o antebraço com a mão em pronação. Percutir diretamente dois dedos acima do processo estilóide Esperar um flexão devido a contração do braquiorradial e ligeira supinação do antebraço Raízes C5 e C6 Reflexo Patelar Paciente com as pernas flexionadas e pendentes Percutir diretamente no tendão patelar Esperar movimento de extensão da perna Raízes L2 a L4 Reflexo de Aquileu Pernas do paciente pendidas também e leve flexão do dorso do pé Percutir diretamente o tendão de aquiles Esperar um flexão plantar Raízes S1 e S2 Escala de definição das respostas 4 – hiperativo policinético (definitivamente patológico) 3 – hiperativo(menor latência,maior amplitude e aumento da área provocadora) não policinético, 2 – normal (contração com movimento articular) 1 – hipoativo (contração muscular que não causa movimento articular) 0 – não obtida resposta ➻ Reflexo cutâneo plantar e superficial Reflexo cutâneo-plantar Esfregar a porção lateral da planta do pé, do tornozelo até a porção anterior, com um objeto rombo Observar a reação dos dedos, normal quando ocorrer flexão dos dedos Sinal de babinski positivo quando houver extensão dos dedos. Reflexo cutâneo abdominal Esfregar com um objeto rombo as regiões laterais do abdome (superior, média e inferior), em direção à linha média Observar contração da musculatura Comparar com o lado oposto e com as três regiões ➻ Coordenação, Equilíbrio e Marcha Coordenação - irão detectar dismetria, decomposição do movimento e disdiadococinesia, avaliando assim a função cerebelar Prova índex/dedo-nariz: paciente de olhos fechados deve fazer o movimento de afastar e aproximar o dedo indicador do nariz, podendo ser alternado ou conjunto. Prova índex-index: o paciente deve conseguir tocar no próprio nariz e no dedo do examinador Prova calcanhar joelho: paciente deve conseguir tocar o joelho contralateral com o calcanhar, fazendo movimento de vai e volta Observar a simetria, precisão e ausência de tremor. Movimentos rápidos e alternados: pedir ao paciente que faça movimentos, como bater de pés, e avaliar Frequência, ritmo, precisão, regularidade dos movimentos. Equilíbrio e Marcha- observar em pé e sentado durante a entrevista e o exame se mantém a posição sem oscilações ou quedas para os lados e para trás. Pedir ao paciente para caminhar em linha reta alguns metros e voltar Observar o padrão da marcha (hemiplégica, parkinsoniana por exemplo) Neurologia Lorena Blinofi - 5° Período - Clínicas Lorena Blinofi - 5° Período - Clínicas Neurologia Caminhar na ponta dos pés, nos calcanhares e em tandem (um pé na frente do outro) Testar de olho aberto e olho fechado Está ao lado do paciente caso preciso Teste de Romberg Solicita que o paciente permaneça em pé sem apoio por 5 a 10 segundos, de olhos abertos depois fechados na mesma posição Será Romberg positivo quando apresentar instabilidade apenas com os olhos fechados (ou que piora sensivelmente com os olhos fechados). Neurologia Lorena Blinofi - 5° Período - Clínicas
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