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Promovendo Interação entre Pais e Escolas

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Promovendo eventos para ajudar a conhecer melhor a estrutura familiar dos estudantes. Ofertar palestras também é uma pauta importante, pois as escolas poderiam falar sobre a cultura dos diversos povos, educação, segurança, crenças, entre muitos outros. A relação entre pais e professores é de suma importância para a sociedade em geral. Essa interação é importante, pois as famílias podem trazer contextos diversos e a escola poderá levar esse aprendizado para a contemplação dos saberes pedagógicos. Os pais poderão também falar sobre a realidade vivida em casa propondo momentos de discussão e ouvir o que cada um tem a dizer para solucionar os possíveis problemas.
Pois acredito na importância dessa interação entre pais e educadores. Esta interlocução se faz necessária para que as famílias possam trazer os diferentes contextos sociais e partir disso, a escola possa levar em conta um aprendizado que contemple não só os conteúdos programáticos, como também saberes que envolvem uma pedagogia.
O tipo de estrutura familiar reflete muito no comportamento de seus estudantes na escola, porém esse papel não pode ser apenas das escolas, pais, responsáveis e outras instituições precisam estar envolvidas e comprometidas a mudar esse senário, até porque está previsto no Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola que a comunidade também exerça autonomia nos assuntos a serem trabalhados na escola.
Outras instituições sociais, podem contribuir para o enfrentamento das desigualdades sociais com algumas atitudes simples como:
 Um calendário com eventos para pais e alunos promovendo palestras com os temas sobre Planejamento financeiro, igualdade, segurança, cidadania e etc.
Esse tipo de ação sendo feita com alguns programas como O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD) da Policia Militar de Santa Catarina.
Outro Programa, que demonstrou grandes resultados é o do menor aprendiz, que dá aos jovens a oportunidade de inclusão social com o primeiro emprego e de desenvolver habilidades para entrar no mundo corporativo.
Outro ponto que acho importante e que vale frisar são a disciplinas aplicadas nas instituições de ensino, onde deveríamos adicionar algumas disciplinas que preparassem o aluno para algo além da vida acadêmica, como matérias voltadas para o planejamento financeiro, mercado de trabalho, sobre empreendedorismo, cidadania., em que as pessoas poderiam ter uma perspectiva de futuro melhor e de se tornarem pessoas melhores.
A escola, esta instituição historicamente normatizadora, por muito tempo teve o papel de apenas disciplinar os alunos, porém com as teorias críticas, que tinham por objetivo questionar as desigualdades sociais e a evasão escolar, promoveram uma pedagogia mais libertária, como a de Paulo Freire, que questionava o método de memorização e que não levava em conta o contexto e saber prévio do aluno. Paulo Freire chamava de educação bancária aquela que apenas ensinava aos alunos conhecimentos deslocados da realidade social e que exigiam memorização, pois depositavam saberes que não faziam sentido ao mundo do trabalho. Uma das grandes conquistas desta pedagogia crítica foi a alfabetização de Jovens e adultos, que a partir dos saberes do seu cotidiano, das questões que faziam sentido ao mundo do trabalho aprenderam a ler e a escrever. Nesse sentido, a escola pode ser transformadora, pois promove a democratização do ensino para todos e dá equidade, independentemente da classe social.
A escola e as outras instituições sociais,podem contribuir para o enfrentamento das desigualdades sociais com algumas atitudes simples e no dia a dia. Como por exemplo:
Ofertar palestras com os temas: Segurança, emprego, planejamento financeiro, igualdade, Educação Moral e Cívica (que podem ser aplicadas por policiais Miliares), para promover a cidadania e contribuir para a redução dos índices de criminalidade (causados pela desigualdade social).
Programas ou disciplina escolar voltadas para o planejamento financeiro, mercado de trabalho (como se preparar para o primeiro emprego e os benefícios de se ingressar como Menor Aprendiz) e também sobre empreendedorismo - onde as pessoas consigam enxergar os benefícios do empreendedorismo, como a prosperidade financeira e a geração de empregos.
As escolas podem enfrentar as desigualdades sociais estimulando a organização de frentes afro-centradas que busquem discutir as questões que permeiam as pautas da população negra, e que possam sugerir táticas de combate ao racismo institucional. Ofertando aulas-extras gratuitas a alunos que demonstrem dificuldades - seja por ter tido uma base educacional mais precária ou por nao ter acesso a conteúdos adicionais via internet. Para as insituicoes de ensino, é importante também ter pessoas pretas em seu quadro de professores e em posições administrativas, pedagógicas e durante as tomadas de decisão. Nao só para inspirar seus alunos, mas para garantir que a opinião negra seja ouvida e acatada, e para que a representatividade esteja cada vez mais presente em todas as esferas da sociedade. Estudar questões sociais em sala de aula também é uma ferramenta de combate importante. 
Já o estado tem a responsabilidade de tentar atenuar a desigualdade oferecendo educação de qualidade a quem carece, por meio de bolsas e cotas, bem como de criar leis/ decretos que estimulem a contrataçao de pessoas de cor. Também é necessário ter contato aberto com a população e investigar denuncias de abuso de autoridade, amplamente denunciadas por pessoas negras. 
O dever da família nisso tudo é relatar as realidades vividas em casa e propor momentos de discussões entre país e professores para buscar soluções que atenuem os problemas relatados. Esse também é um bom momento para mostrar diferentes realidades aos país que negam a existencia da desigualdade. 
A educação é uma das poucas áreas que promovem avanços na frente social e econômica ao mesmo tempo: investindo em educação, melhora tanto o crescimento econômico quanto a justiça social, com isso a educação ganha papel fundamental na busca pela redução da desigualdade. 
A escola molda o indivíduo desde a infância, por isso um direcionamento educacional mais amplo, olhando de maneira macro para as questões da desigualdade social, trazendo uma consciência menos individualista e mais voltada para ações e comportamentos que beneficiem o todo, com intuito de gerar mais inclusão e menos e exclusão, principalmente nas periferias, onde a desigualdade se mostra de forma mais latente. As escolas podem ser os norteadores de uma consciência mais harmônica e inclusiva em todas as esferas, formando indivíduos conscientes da importância de se viver em uma sociedade que promove a igualdade de condições a todos as pessoas que dela participam.
O Estado e a Família podem contribuir bastante com a instituição escolar, de forma sinérgica com conceitos, ações, projetos e leis que possam reforçar essa consciência em diminuir a desigualdade social.
No âmbito familiar, uma integração entre os pais e professores seria valiosa, pois conhecendo o seio familiar onde o aluno convive, seria mais fácil identificar quais as possíveis influências negativas que o aluno sofre e quais as positivas também. Um ambiente hostil seja em casa ou na comunidade pode ser um indicador do comportamento também hostil da criança no ambiente escolar, assim como se for um ambiente de convívio harmonioso, calmo e educado, isso refletirá no comportamento do aluno.
Algumas ações que poderiam ser efetivas, seriam campanhas voltadas ao incentivo da cidadania, combate as drogas e criminalidade dependendo de onde a escola ou criança esteja situada (área de risco, favelas e etc...), Formas de combate a intolerâncias, sejam religiosas, racismo e qualquer outra forma de preconceito internalizado na sociedade. O estado seria o agente possibilitador dessas ações, com projetos, leis de incentivo ao ensino, as ações pensadas pelas instituições educacionais, com aporte financeiro para execução das ações e implementação de melhorias no ambienteescolar, melhorando a infraestrutura e acesso a informação nas comunidades carentes e com menos recursos financeiros.
São algumas maneiras de direcionar a sociedade através da educação para um convívio mais igualitário , onde a desigualdade social possa deixar de ser, de forma gradativa uma situação "irreversível".
De acordo com os conteúdos da Unidade 1, a escola é uma instituição social que molda e normatiza o indivíduo. Contudo, o ambiente escolar não está descolado da realidade social, trazendo para o seu interior as desigualdades vistas no corpo da sociedade. Os currículos escolares também mostram esse cenário, muitas vezes privilegiando grupos sociais em detrimento de outros silenciados, emergindo assim a necessidade de ações que viabilizem um ensino mais democrático. A Lei nº 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira nas instituições de ensino, surge nesse contexto em que a superação da visão tradicional eurocêntrica da cultura brasileira é tratada como um desafio.

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