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AUXILIO DOENÇA LUIZ GOMES

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RAMALHO ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA 
____________________________________________________________ 
 
 
____________________________________________________________ 
 
Escritório: Av. Rui Barbosa nº 984, Centro, CEP: 68005-080, Santarém/PA 
Tel: (093) 99211-7359 
Email: glenda.ramalho.adv@@gmail.com 
 
 
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) FEDERAL DO JUIZADO 
ESPECIAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTARÉM/PA 
 
 
 
PRIORIDADE DE TRAMITAÇÃO IDOSO 
 Lei 7.713/1988, art. 6.º, inciso XIV, ART. 69-A, IV da LEI Nº 9.784 e art. 1.048, DO CPC 
 
 
LUIZ GOMES HOLANDA, brasileiro, casado, Motorista de Taxi, titular do RG de nº 986603 
SSP/CE e do CPF/MF de nº 033.227.818-28, residente e domiciliado na Tv Seis de Janeiro nº 117, 
Bairro: Centro, CEP: 68.129-000, Município de Mojui dos Campos, Estado do Pará, vem, mui 
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por sua advogada que a esta subscreve, qualificada 
no mandato incluso com endereço profissional com escritório profissional localizado na Av. Rui 
Barbosa nº 984, Bairro: Centro, Santarém/PA, fone: (93) 99211-7359, email: 
glenda.ramalho.adv@gmail.com, fone: (93) 99211-7359 onde deve ser direcionadas todas as 
intimações referentes a este processo, com fundamento no arts. 42 e 59, da Lei nº. 8.213/91, c/c o art. 
300 e seguintes do C.P.C. para propor a presente: 
 
 
AÇÃO DE REESTABELECIMENTO DE AUXÍLIO DOENÇA/APOSENTADORIA 
POR INCAPACIDADE PERMANENTE 
 
 
Em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, com endereço de sua 
Procuradoria Especializada na Av. Marechal Rondon esquina c/ Av. Curuá-Una, n. 853, Prainha, 
CEP: 68005-120, Santarém, Estado do Pará, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos. 
 
 
I. DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA 
 O Autor não dispõe de condições financeiras para arcar com as custas 
processuais sem prejuízo do seu sustento e de sua família. 
Para tal benefício o Autor junta declaração de hipossuficiência, os quais demonstram a 
inviabilidade de pagamento das custas judicias sem comprometer sua subsistência, conforme clara 
 
 
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Tel: (093) 99211-7359 
Email: glenda.ramalho.adv@@gmail.com 
 
 
redação do Código de Processo Civil de 2015: 
Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na 
contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso. 
§ 1o Se superveniente à primeira manifestação da parte na instância, o pedido poderá ser 
formulado por petição simples, nos autos do próprio processo, e não suspenderá seu curso. 
§ 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a 
falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o 
pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos. 
§ 3º Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por 
pessoa natural. 
Assim, considerando a demonstração inequívoca da necessidade do Autor, tem-se por 
comprovada sua miserabilidade, fazendo jus ao benefício. 
II. DA IRRETROATIVIDADE DA LEI NOVA 
 
Preliminarmente urge destacar que as condições para o requerimento do benefício aqui 
pleiteado foram alcançadas no ano de 2014, ou seja, data anterior à vigência da Lei 13.457/17, que 
alterou dispositivos da Lei 8.213/1991, bem como da recente MP 871/2019 convertida em lei 
13.846/2019, não podendo ser atingida pelas regras novas por ela instituída. 
 
Trata-se da observância pura à SEGURANÇA JURÍDICA inerente ao Estado Democrático 
de Direito, nos termos de clara redação constitucional em seu Art. 5º: 
 
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; 
 
Trata-se de aplicação inequívoca do PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DE 
NORMA NOVA, especialmente quando trazem normas prejudiciais ao trabalhador, conforme 
disposto no DECRETO-LEI Nº 4.657/42 (LIDB). 
 
III. DA TRAMITAÇÃO PRIORITÁRIA 
 
 
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Inicialmente cumpre esclarecer que o Autor é Idoso já conta com 62 anos de idade, 
conforme prova que faz em anexo, razão pela qual tem direito à prioridade da tramitação da presente 
demanda, nos termos da Lei 7.713/1988, art. 6.º, inciso XIV,art. E art.69-A, IV da Lei Nº 9.784 e do 
art. 1.048, inciso I, do CPC. verbis: 
Art. 1.048, do CPC Terão prioridade de tramitação, em qualquer juízo ou tribunal, os 
procedimentos judiciais: 
I - Em que figure como parte ou interessado pessoa com idade igual ou superior a 60 
(sessenta) anos ou portadora de doença grave, assim compreendida qualquer das enumeradas 
no art. 6o, inciso XIV, da Lei no 7.713, de 22 de dezembro de 1988; 
IV. DOS FATOS 
O Autor requereu SOLICITAÇÃO DE PRORROGAÇÃO de benefício em 01/09/2018, junto 
a Autarquia o benefício de auxilio doença, (NB: 611.995.676-3), o qual foi indeferido sob o 
argumento: NÃO CONSTATAÇÃO DA INCAPACIDADE LORATIVA. 
 
O Autor possui 62 anos de idade, POSSUI LESÃO COM DEDO EM GATILHO DO 5º 
QUIRODÁCTILO DA MÃO ESQUERDA. NÃO APRESENTA A MINIMA CONDIÇOES 
FISICA PARA EXERCER SUAS ATIVIDADES LABORATIVAS DEFINITIVAMENTE, 
CONFORME LAUDO MÉDICO. 
Concluindo pelo afastamento por tempo indeterminado das atividades laborais. - CID M 65.3 - 
Dedo em gatilho . 
Além das referidas patologias é portador de pressão Alta e Diabetes. 
Portanto fica demostrado a incapacidade do Autor para desenvolver atividades laborativas de 
MOTORISTA DE TAXI, conforme laudos médicos em anexo. 
Como comprovação da gravidade e evolução da incapacidade, junta em anexo os seguintes 
laudos: 
1. Laudo Médico datado de 23/04/2021; 
2. Laudo de RX da Mao direita e esquerda AP datado de 11/12/2019; 
3. Exames 12/12/2019; 
 
 
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4. Raio X da mao esquerda e direito; 
O Autor trabalhava como MOTORISTA DE TAXI, ou seja, a doença o impede de atuar no 
ramo que já vinha trabalhando e pelo contexto social, sua idade (62 anos), baixo grau de instrução 
escolar e qualificação, dificilmente poderá ser reinserido no mercado de Trabalho. 
V. DO DIREITO 
Nos termos da Lei nº 8.213/91, para a concessão de benefício por incapacidade, basta a 
presença de três requisitos. No presente caso, os referidos requisitos são perfeitamente demonstrados 
da seguinte forma: 
QUALIDADE DE SEGURADO (art. 11 - 13; 102): Vínculo ao INSS, uma vez que da última 
contribuição não ocorreu a perda da qualidade de segurado, conforme provas em anexo; 
CARÊNCIA (art. 24; 25, I): Contribuição junto à Autarquia Previdenciária, conforme CNIS e 
CARTEIRA DE TRABALHO EM ANEXO. 
INCAPACIDADE (art. 59; 42; 62 e 86): O Autor é portador de POSSUI LESÃO 
COM DEDO EM GATILHO DO 5º QUIRODÁCTILO DA MÃO 
ESQUERDA. NÃO APRESENTA A MINIMA CONDIÇOES FISICA 
PARA EXERCER SUAS ATIVIDADES LABORATIVAS 
DEFINITIVAMENTE, CONFORME LAUDO MÉDICO. 
Concluindo pelo afastamento por tempo indeterminado das atividades laborais. 
- CID M 65.3 - Dedo em gatilho . Além das referidas patologias é portador 
de pressão Alta e Diabetes, conforme laudos que junta em anexo, afetando 
diretamente a capacidade do Autor no desempenho de suas funções atuais.Portanto, diante da incapacidade do Autor, bem como de posse da carência necessária, 
assim como não perdeu a qualidade de segurado, faz jus à concessão do benefício. 
O benefício de auxílio-doença está previsto na Lei nº 8.213/1991, e é devido ao 
segurado que, após cumprida a carência exigida, ficar incapacitado para o exercício de suas atividades 
 
 
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habituais por mais de quinze dias. 
Isso é o que estabelece o artigo 59, da lei 8.213/91, vejamos: 
O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o 
período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua 
atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos. 
É importante destacar que o pressuposto para a concessão de auxílio – doença é a 
existência de incapacidade para o trabalho. Isso quer dizer que basta demonstrar o atendimento aos 
requisitos legais e que sua doença o incapacita para o labor, sendo devida a concessão do benefício 
desde o seu requerimento, conforme precedentes sobre o tema: 
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ 
E/OU AUXÍLIO-DOENÇA. PRESENTES OS REQUISITOS PARA CONCESSÃO DE 
AUXÍLIO-DOENÇA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. O auxílio-doença é devido aos 
segurados que se encontram temporária e parcialmente incapacitados para o exercício de 
atividades laborativas. (TJ-MS - APL: 08004226020148120027 MS 0800422-
60.2014.8.12.0027, Relator: Des. Odemilson Roberto Castro Fassa, Data de Julgamento: 
10/04/2019, 3ª Câmara Cível, Data de Publicação: 12/04/2019) 
Dessa forma, cumpridos tais requisitos, outro não poderia ser o resultado do pedido 
senão a concessão do auxílio doença. 
VI. DA CONVERSÃO EM APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE PERMANENTE: 
Segundo o artigo 62 da lei 8.213/91 a cessação do auxílio-doença poderá ocorrer na 
hipótese de constatação da incapacidade definitiva para qualquer atividade, o que resultará na sua 
conversão em aposentadoria por invalidez, in verbis: 
Art. 62. O segurado em gozo de auxílio-doença, insuscetível de recuperação para sua atividade 
habitual, deverá submeter-se a processo de reabilitação profissional para o exercício de outra 
atividade. 
 
 
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Parágrafo único. O benefício a que se refere o caput deste artigo será mantido até que o 
segurado seja considerado reabilitado para o desempenho de atividade que lhe garanta a 
subsistência ou, quando considerado não recuperável, seja aposentado por invalidez. 
No mesmo sentido, a aposentadoria por invalidez está prevista nos arts. 42 da mesma 
Lei, que: 
Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência 
exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for 
considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe 
garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição. 
§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de 
incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência Social, podendo o 
segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança. 
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de 
Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a 
incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão. 
Dos dispositivos legais, à luz do caso concreto, percebe-se o pleno atendimento aos 
requisitos legais pelo Autor, autorizando imediatamente a concessão do benefício, porquanto não 
possui mais condições de exercer seu labor, conforme entendimento majoritário nos tribunais: 
PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. AUXÍLIO-DOENÇA. 
ARTIGOS 42, CAPUT E § 2.º, 59 e 62 DA LEI N.º 8.213/91. QUALIDADE DE 
SEGURADO. CARÊNCIA. INCAPACIDADE TOTAL E PERMANENTE. REQUISITOS 
PRESENTES. AUXÍLIO-DOENÇA DEVIDO. CONVERSÃO EM APOSENTADORIA POR 
INVALIDEZ DEVIDA. CORREÇÃO MONETÁRIA. JUROS DE MORA. SUCUMBÊNCIA 
RECURSAL.- Comprovada a incapacidade total e permanente para o trabalho, bem 
como presentes os demais requisitos previstos nos artigos 42, caput e § 2º da Lei n.º 
8.213/91, é devida a concessão do benefício de aposentadoria por invalidez a partir do 
laudo pericial.- Termo inicial do auxílio-doença fixado na data do requerimento 
administrativo e a sua conversão em aposentadoria por invalidez, a partir da data do laudo 
 
 
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pericial, momento em que reconhecida a incapacidade total e permanente da parte autora para o 
trabalho.- A correção monetária e os juros de mora serão aplicados de acordo com o vigente 
Manual de Cálculos da Justiça Federal, atualmente a Resolução nº 267/2013, observado o 
julgamento final do RE 870.947/SE em Repercussão Geral, em razão da suspensão do seu 
decisum deferida nos embargos de declaração opostos pelos entes federativos estaduais e 
INSS, conforme r. decisão do Ministro Luiz Fux, em 24/09/2018.- Diante do trabalho adicional 
do patrono da parte autora, os honorários advocatícios devem ser fixados nos termos do artigo 
85, §§ 3º e 11, do Código de Processo Civil, e da Súmula 111 do STJ .- Sem custas ou despesas 
processuais, por ser a parte autora beneficiária da assistência judiciária gratuita.- Apelação da 
parte autora parcialmente provida. (TRF 3ª Região, 10ª Turma, ApCiv - APELAÇÃO CÍVEL - 
5003843-43.2017.4.03.9999, Rel. Desembargador Federal MARIA LUCIA LENCASTRE 
URSAIA, julgado em 15/08/2019, e - DJF3 Judicial 1 DATA: 21/08/2019) 
PREVIDENCIÁRIO. RESTABELECIMENTO DE AUXÍLIO-DOENÇA. CONVERSÃO 
EM APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. INCAPACIDADE LABORAL. 
ATIVIDADE HABITUAL. REABILITAÇÃO IMPRATICÁVEL.1. Nas ações em que se 
objetiva a concessão de aposentadoria por invalidez ou auxílio-doença, o julgador firma seu 
convencimento com base na prova pericial, não deixando de se ater, entretanto, aos demais 
elementos de prova.2. Comprovado pelo conjunto probatório que a parte autora está 
incapacitada para a sua atividade habitual e que, por suas condições pessoais, se mostra 
impraticável a reabilitação para outra atividade, é devida a aposentadoria por 
invalidez.3. Hipótese em que os elementos de prova indicam a continuidade da moléstia 
incapacitante após a cessação do auxílio-doença, impondo-se o restabelecimento do benefício 
com conversão em aposentadoria por invalidez a partir da data da perícia administrativa, que 
reconheceu estar a parte autora total e permanentemente incapacitada para o trabalho. (TRF4, 
AC 5003075-22.2019.4.04.9999, Relator(a): JULIO GUILHERME BEREZOSKI 
SCHATTSCHNEIDER, SEXTA TURMA, Julgado em: 07/08/2019, Publicado em: 
08/08/2019) 
 
VII. TUTELA DE URGÊNCIA 
Nos termos do Art. 300 do CPC/15, "a tutela de urgência será concedida quando 
houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao 
 
 
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resultado útil do processo." 
No presente caso tais requisitos são perfeitamente caracterizados, vejamos: 
DA PROBABILIDADE DO DIREITO: Como ficou perfeitamente demonstrado, o 
direto do Autor é caracterizado pela demonstração inequívoca da veracidade dos argumentos exordiais, 
uma vez que com as provas documentais juntadas em anexo é possível confirmar que todos os 
requisitos estão preenchidos, sendo iminente a necessidade da obtenção da tutela, deve o magistrado 
deferir antecipadamente o objeto postulado. 
Assim, conforme destaca a doutrina, não há razão lógica para aguardar o desfecho do 
processo, quando diante de direito inequívoco: 
"Se o fato constitutivo é incontroverso não há racionalidade em obrigar o autor a esperar o 
tempo necessário à produção da provas dos fatos impeditivos, modificativos ou extintivos, uma 
vez que o autor já se desincumbiu do ônus da prova e a demora inerente à prova dos fatos, 
cuja prova incumbe ao réu certamente o beneficia." (MARINONI, Luiz Guilherme. Tutela de 
Urgência e Tutela da Evidência. Editora RT, 2017. p.284) 
 
DO RISCO AO RESULTADO ÚTIL DO PROCESSO: Trata-se de benefício de 
caráter alimentar que garante a digna sobrevivência do Autor. 
Assim, é cristalino o risco de ineficácia do provimento final da lide, exatamente por 
estar a parte Autora desprovida de qualquer fonte de renda e, por consequência, de manter a 
digna subsistência, o que já vem sendo reconhecido em caráter liminar pelos tribunais: 
AGRAVO DE INSTRUMENTO. ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA 
BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. DEMONSTRADOS OS REQUISITOS LEGAIS 
NECESSÁRIOS À CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. TUTELA ANTECIPADA 
CONCEDIDA. 1. A tutela antecipada, via de regra, deve ser concedida após a oitiva da parte 
 
 
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contrária. Contudo, a sua concessão inaudita altera parte não é vedada em nosso ordenamento 
jurídico e pode ser deferida nos casos em que o juiz verificar que o prazo de resposta possa 
implicar em risco de perecimento do direito invocado, como é a hipótese de deferimento de 
benefício previdenciário do qual a parte necessite para sobreviver. 2. A antecipação da tutela é 
medida excepcional, pois realizada mediante cognição sumária. Desta forma, a fim de evitar a 
ocorrência de prejuízos à parte que sofre antecipadamente os efeitos da tutela, o Juízo deve 
buscar aplicar tal medida com parcimônia, restringindo-a apenas àqueles casos em que se 
verifique a verossimilhança da alegação e a urgência da medida, sob pena de dano irreparável 
ou de difícil reparação. 3. O benefício previdenciário do auxílio-doença é regido pelo art. 59 da 
Lei nº 8.213/91. Da leitura do aludido artigo conclui-se que, para fazer jus ao benefício 
pleiteado, deverá a parte autora satisfazer cumulativamente os requisitos mencionados: 
incapacidade e carência, quando for o caso; qualidade de segurado e não ser portador da 
doença incapacitante ao ingressar no RGPS. 4. Presente a verossimilhança nas alegações 
autorais e não havendo nos autos comprovação de que a parte autora possua renda 
suficiente para prover sua própria subsistência, restando evidenciada a presença do 
periculum in mora no caso concreto (STJ, 1ª Turma, AgRG na MC 20209, Rel. Min. 
NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, DJe 13.6.2014), a tutela antecipada deve ser 
concedida. 5. Agravo de instrumento provido. O benefício do auxílio-doença deverá ser 
concedido e mantido até o julgamento de mérito pelo Juízo a quo (art. 60, § 8º e parágrafo 
único, da Lei 8.213/91). (TRF2, Agravo de Instrumento 0001178-59.2018.4.02.0000, 
Relator(a): ROGERIO TOBIAS DE CARVALHO, 2ª TURMA ESPECIALIZADA, Julgado 
em: 30/07/2018, Disponibilizado em: 02/08/2018) 
 
Portanto, devida a imediata concessão do benefício ao Autor. 
VIII. DOS PEDIDOS 
Diante de todo o exposto, REQUER a Vossa Excelência: 
1. A concessão do benefício da Justiça Gratuita, por ser o Autor pobre na acepção legal do termo, 
nos termos do art. 98 do Código de Processo Civil; 
 
 
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2. Que seja deferida a ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA, para determinar a 
concessão imediata do AUXÍLIO-DOENÇA NB º611.995.676-3, caso a perícia médica oficial 
demonstre que o Autor está totalmente e permanentemente incapacitado para o trabalho requer 
que o benefício pleiteado seja convertido em APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE 
PERMANENTE; 
3. Requer PRIORIDADE DE TRAMITAÇÃO nos ternos da Lei 7.713/1988, art. 6.º, inciso 
XIV, art. e art.69-A, IV da Lei Nº 9.784 e do art. 1.048, inciso I, do CPC, conforme faz prova 
em anexo; 
4. A citação da autarquia, na pessoa de seu representante legal, no endereço retro mencionado, 
para contestar a presente ação no prazo legal, sob pena de revelia e de serem reputados 
verdadeiros os fatos afirmados pelo Autor; 
5. Ao final, seja julgado totalmente procedente o pedido para: 
5.1 Condenar a ré a pagar as parcelas vencidas e vincendas, monetariamente corrigidas 
desde o respectivo vencimento e acrescidas de juros de mora, tudo contado da data da cessação do 
benefício, em 31/10/2018; 
 
5.2 O deferimento de todas as provas que instruem à exordial; 
 
5.3 Requer a condenação do réu ao pagamento de honorários advocatícios nos parâmetros 
previstos no art. 827, §2º do CPC; 
 
Protesta provar o alegado por todas as provas em direito admitidas, mas requer de antemão 
a designação de perícia médica oficial por este R. Juízo e Audiência de Conciliação, Instrução e 
Julgamento, onde eventualmente serão ouvidas testemunhas. 
 
Informa que renúncia ao que exceder a soma de 60 (sessenta) salários mínimos. 
 
 
Dá-se à causa o valor de R$ 43.715,00 (Quarenta e Três Mil, Oitocentos e Quinze Reais). 
 
Termos em que, 
Pede deferimento. 
 
 
 
RAMALHO ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA 
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Escritório: Av. Rui Barbosa nº 984, Centro, CEP: 68005-080, Santarém/PA 
Tel: (093) 99211-7359 
Email: glenda.ramalho.adv@@gmail.com 
 
 
Santarém-Pará, 28 de abril de 2021. 
 
 
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GLENDA FERREIRA RAMALHO 
OAB/PA Nº 26.460 
 
 
PLANILHA DE CÁLCULO 
NOVEMBRO DE 2018 R$954,00 
DEZEMBRO DE 2018 R$954,00 
13 º SALARIO DE 2018 R$954,00 
JANEIRO DE 2019 R$998,00 
FEVEREIRO DE 2019 R$998,00 
MARÇO DE 2019 R$998,00 
ABRIL DE 2019 R$998,00 
MAIO DE 2019 R$998,00 
JUNHO DE 2019 R$998,00 
JULHO DE 2019 R$998,00 
AGOSTO DE 2019 R$998,00 
SETEMBRO DE 2019 R$998,00 
OUTUBRO DE 2019 R$998,00 
NOVEMBRO DE 2019 R$998,00 
DEZEMBRO DE 2019 R$998,00 
13º SALARIO DE 2019 R$998,00 
JANEIRO DE 2020 R$1.039,00 
FEVEREIRO DE 2020 R$1.045,00 
MARÇO DE 2020 R$1.045,00 
ABRIL DE 2020 R$1.045,00 
MAIO DE 2020 R$1.045,00 
JUNHO D 2020 R$1.045,00 
JULHO DE 2020 R$1.045,00 
AGOSTO DE 2020 R$1.045,00 
SETEMBRO DE 2020 R$1.045,00 
OUTUBRO DE 2020 R$1.045,00 
NOVEMBRO DE 2020 R$1.045,00 
DEZEMBRO DE 2020 R$1.045,00 
13º SALARIO DE 2020 R$1.045,00 
JANEIRO DE 2021 R$1.100,00 
FEVEREIRO DE 2021 R$1.100,00 
MARÇO DE 2021 R$1.100,00 
ABRIL DE 2021 R$1.100,00 
VENCIDAS R$33.815,00 
MAIO DE 2021 R$ 1.100,00 
 
 
RAMALHO ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA 
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Escritório: Av. Rui Barbosa nº 984, Centro, CEP: 68005-080, Santarém/PA 
Tel: (093) 99211-7359 
Email: glenda.ramalho.adv@@gmail.com 
 
 
JUNHO DE 2021 R$ 1.100,00 
JULHO DE 2021 R$ 1.100,00 
AGOSTO DE 2021 R$ 1.100,00 
SETEMBRO DE 2021 R$ 1.100,00 
OUTUBRO DE 2021 R$ 1.100,00 
NOVEMBRO DE 2021 R$ 1.100,00 
DEZEMBRO DE 2021 R$ 1.100,00 
13º SALARIO DE 2021 R$ 1.100,00 
VINCENDAS R$ 9.900,00 
TOTAL GERAL: R$ 43.715,00

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