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Farmacologia Cardiovascular Hipertensão essencial (primária) - Causa responsável pela elevação da pressão arterial permanece desconhecida, afeta 90 a 95% da população de hipertensos. Sua etiologia é provavelmente multifatorial, incluindo fatores tanto genéticos quanto ambientais, como consumo de álcool, obesidade e consumo de sal. Hipertensão secundária - refere-se a pacientes cuja elevação da pressão arterial pode ser atribuída à causa definida. Sistema Adrenérgico - liberação de catecolaminas - vasoconstrição Sistema parassimpático - diminuição da FC; sangue acúmula nos órgãos viscerais; aumento da secreção respiratória e digestiva; por estímulo vagal impede a broncodilatação (não é necessário em momento de repouso) Perda de elasticidade da aorta - Hipertensão arterial sistólica fixa Remodelamento Vascular (Resposta ao aumento de PA) - Perda da luz do vaso por proliferação de músculo liso (anti-hipertensivo ocasiona em relaxamento vascular) O soro é administrado intravenoso (veias) pois estas conseguem reter o excesso de líquido por possuírem menor quantidade de músculo liso em comparação com as artérias, que não conseguem suportar excesso de líquido. Isquemia Crônica - aumento de VEGF (fator de crescimento endotelial vascular) - estímulo para vascularização colateral Região Bulbo-Pontina (Tronco Encefálica) - Centro de controle de PA e respiração Controle Endotelial da PA 1. Presença de mediadores inflamatórios - aumento de ET-1 (endotelina) no endotélio - aumento de Cálcio intramuscular - Vasoconstrição 2. Angiotensina II atua sobre os receptores AT1 presentes no músculo liso - aumento de Cálcio intramuscular - Vasoconstrição 3. Presença de agonistas (ex. ACh; BK; 5-HT) - aumento de Cálcio endotelial - aumento de PG2 - diminuição do Cálcio intramuscular - Vasodilatação Aumento de Magnésio intravenoso - magnésio faz troca com o Cálcio intramuscular de forma abrupta - diminuição da pressão (Eclâmpsia em gestantes). Fatores vasodilatadores liberados pelo endotélio - PGI2; Óxido nítrico (NO) e fatores de hiperpolarização. Vasoconstritores - Endotelina (ET-1; não ficam confinadas aos vasos e possuem vários papéis funcionais); agonistas do receptor de endoperóxido de tromboxano. Substâncias vasoconstritoras atuam como agregantes plaquetários, enquanto que, as vasodilatadoras são anti agregantes. Muitos vasodilatadores (p. ex., acetilcolina e bradicinina) atuam através da produção endotelial de NO. Este gás é derivado da arginina e é produzido quando a [Ca2+] aumenta na célula endotelial ou quando aumenta a sensibilidade da NO sintase endotelial ao Ca2 +. O NO relaxa o músculo liso, aumentando a formação de GMPc. ET-1 (Situações de stress aumentam a liberação de catecolaminas; cortisol e inflamação, ocasionando em aumento de endotelina; diabetes e hipóxia também estimulam a liberação de endotelina) ● Estimula a proliferação vascular ● Proliferação muscular ● Ativação do eixo hipotálamo hipofisário ● Vasoespasmo Inibidores de ET-1 - PGI2; NO e peptídeos natriuréticos (exercícios físicos aumentam peptídeos natriuréticos) Sistema Renina Angiotensina Aldosterona 1. Fígado produz angiotensinogênio que será convertido em angiotensina I (vasoconstritor) pela renina (produzida pelo fígado); Angiotensina I é convertida em angiotensina II (potente vasoconstritor) pelo ECA; a angiotensina II atua sobre o córtex da adrenal para que ocorra a liberação de aldosterona (mineralocorticóide produzido pela zona glomerulosa da adrenal, tem a função de recaptação do Na+ e eliminação do K+ no tubo coletor - aumento da PA). A angiotensina II ao se ligar aos receptores AT 1: ● Vasoconstrição generalizada, especialmente acentuada em arteríolas eferentes dos glomérulos renais; ● Aumento da liberação de norepinefrina, reforçando os efeitos simpáticos; ● Reabsorção tubular proximal de Na+ ● Secreção de aldosterona do córtex da suprarrenal Capilares glomerulares são extremamente sensíveis a oscilações de pressão e não se regeneram caso ocorra lesão 1. Aumento de PA - aumento de pressão das arteríolas aferentes - diminuição do fluxo sanguíneo - proteção contra o aparelho glomerular 2. Diminuição de PA - vasoconstrição da arteríola eferente - aumento de volume sanguíneo nos glomérulos. PRÉ-CARGA: Definida como a tensão exercida na parede ventricular após a contração atrial. ● Depende do volume do retorno venoso. PÓS-CARGA: Força que o coração tem que fazer para vencer a RVP. ● Depende da complacência arterial e da resistência que determina a pressão arterial. PA = DC x RVP; DC = FC x VSE Inibidores da enzima de conversão de angiotensina I – iECA: ● Captopril ● Enalapril ● Lisinopril ● Ramipril ● Fosinopril ● Perindopril ● Tandrolapril Aplicação terapêutica: 1. Redução da pré e pós carga por atuarem nos leitos vasculares de rins, coração e cérebro - pode ser utilizado para o tratamento de ICC. 2. Prevenção de nefropatia diabética e microalbuminúria, diminui o remodelamento cardíaco após o IAM, diminui a hipertrofia ventricular, homeostase do endotélio 3. Os inibidores de ECA diminuem concomitantemente a Cinase 2, ocasionando no aumento da bradicinina (vasodilatador e mediador inflamatório - traqueíte - tosse seca) Ef. Adversos: tosse, traqueíte, IRA, angioedema, hipercalemia, hipotensão arterial. Cuidado: diferentes graus de insuficiência renal, hipercalemia, estenose bilateral da artéria renal. Antagonista de Receptor de Angiotensina II ● Losartana ● Valsartana ● Candesartana ● Ibesartana ● Olmesartana Aplicação Terapêutica (Curto e Longo prazo) - HAS, ICC, prevenção contra nefropatia diabética e microalbuminúria, diminui o remodelamento cardíaco após o IAM, diminui a hipertrofia ventricular, homeostase do endotélio. Efeitos Adversos: Os mesmos que os antagonistas de ECA porém em menor incidência, tosse, traqueíte, insuficiência renal aguda, angioedema, hipercalemia, risco de hipotensão arterial mais raro. Contraindicações: Diferentes graus de Insuficiência renal e hipercalcemia Bloqueador de Aldosterona - Espironolactona (diurético poupador de potássio) Usos: coadjuvante ● ICC – diminuir o remodelamento do ventrículo esquerdo ● HAS - Quando e terapia conjunta com outros diuréticos poupadores de K Ef. Adversos: hipercalemia, hiponatremia, ginecomastia, mastalgia. Terapia combinada iECA e Antagonista rcpt Ag II - O tratamento combinado produz mais sintomas atribuídos à hipotensão, e nenhum benefício na sobrevida de pacientes com IAM, quando comparado com a monoterapia. Sem efeito terapêutico sobre o controle da HAS. Não é utilizada. Além do risco de disfunção/lesão renal. Inibidores de Renina - Aliskireno Ef. Adverso: Insuficiência Renal Aguda, angioedema, reações alérgicas Cautela ao utilizar em combinação com iECA e Antagonista da Ag II Farmacologia do Sistema cardiovascular II Bloqueadores Adrenérgicos e Fármacos de Ação Central Receptores Adrenérgicos: Alfa 1 e 2; Beta 1, 2 e 3 Mecanismo de ação: Bloqueio adrenérgico no músculo liso vascular diminui indiretamente a entrada de cálcio para as células. Uso: Utilizados principalmente para o tratamento de Insuficiência Cardíaca (IC) e para o tratamento da Hipertensão Arterial (HA), no entanto apenas para segundo ou terceiro plano. Efeitos Colaterais - Broncoconstrição (pacientes com tendência); arritmias (bradicardia); Insuficiência cardíaca (diminuição da FC ocasionando em consequente diminuição do débito cardíaco). Bloqueadores Beta Adrenérgicos Efeito: Cronotrópicos e inotrópicos negativos (e as reduções da frequência cardíaca, do volume sistólico e do débito cardíaco); Diminuição do tônus vasomotor, com consequente redução da resistência vascular sistêmica, no tratamento mais prolongado. A redução do tônus vasomotor induzida pelos antagonistas β pode parecer paradoxal, tendo em vista que: ● Receptores β2-adrenérgicos na vasculatura periférica medeiam a vasodilatação. Todavia, o antagonismo dos receptores β1-adrenérgicos no rim diminui a secreção de renina, portanto reduz a produção do vasoconstritor potente, a angiotensinaII. Regulação Extrínseca do Coração Apesar de ter um funcionamento autônomo, a função cardíaca pode ser modulada a partir das terminações nervosas do sistema nervoso simpático e parassimpático. O primeiro, pela ação da noradrenalina e da adrenalina, pode aumentar a frequência (efeito cronotrópico positivo) e a força de contração cardíaca (efeito inotrópico positivo). Já o sistema nervoso parassimpático tem efeito menor sobre a força de contração (inotrópico negativo), e pode reduzir a frequência cardíaca (cronotrópico negativo) pela ação da acetilcolina. Efeitos Adversos: Os efeitos adversos não cardíacos do tratamento com antagonistas β podem incluir exacerbação da intolerância à glicose (hiperglicemia - elevação dos níveis séricos de triglicerídios e redução dos níveis de lipoproteínas de alta densidade), sedação, impotência, depressão e broncoconstrição. Uma consequência importante é o bloqueio dos receptores beta adrenérgicos do complexo justaglomerular, reduzindo a secreção de renina e consequentemente diminuindo a produção da Angiotensina II circulante. Subtipos de Beta Bloqueadores ● Não seletivos (primeira geração) ● Beta 1 seletivos (segunda geração) ● Não seletivos (terceira geração) ● Beta 1 seletivos (terceira geração) Não seletivos: São aqueles que bloqueiam tantos os receptores adrenérgicos β1 (que estão localizados principalmente no miocárdio, o músculo do coração) quanto os receptores adrenérgicos β2 (que são encontrados na musculatura lisa dos vasos sanguíneos, no pulmão e em muitos outros órgãos). ● Uma consequência do uso desse tipo de beta-bloqueador é a acentuação dos efeitos periféricos como a broncoconstrição e o aumento da resistência arterial periférica. Fármacos não seletivos (primeira geração): Propranolol (Fármaco bastante seguro !!! pode ocasionar em broncoconstrição por não ser seletivo); Nadolol; Timolol (colírio para glaucoma); Pembutolol; Pindolol; Sotalol (mais frequentemente utilizados para pacientes com arritmia); Levobunolol; Metipranolol. Fármacos não seletivos (terceira geração): Carteolol; Carvedilol; Bucindolol; Labetalol. O carvedilol e o labetalol bloqueiam também o receptor alfa 1. O carvedilol possui um efeito de bloqueio muito grande !!! e faz bloqueio de alfa 1 - menor ativação adrenérgica do SNC - Bloqueio de todo o sistema adrenérgico. Pacientes com IC possuem uma hiperativação do sistema nervoso adrenérgico, o uso do carvedilol se mostra positivo nesses pacientes - aumento do remodelamento cardíaco; melhora na contratilidade; restabelecimento vascular do músculo cardíaco; efeito antioxidante e anti proliferativo. Cardiosseletivos ou Beta 1 seletivos: Bloqueiam apenas os receptores β1 adrenérgicos, possuem menores efeitos de bloqueio periférico não desejado/esperado. Contudo, em doses muito altas, os beta-bloqueadores cardiosseletivos podem ter ação no receptores β2 adrenérgicos. Beta 1 seletivos (segunda geração): Acebutolol; Atenolol (Não é utilizado para o tratamento de IC, uma vez que é um antagonista seletivo do Beta 1; eliminado na urina, então se faz necessário o ajuste de dose em pacientes que têm Insuficiência Renal); Bisoprolol (pode ocasionar em hipotensão postural); Esmolol (controle de FC); Metoprolol (Arritmias, HA e IC). Beta 1 seletivos (terceira geração): Betaxolol; Celiprolol; Nebivolol (Induz a produção de Óxido Nítrico - NO). Efeitos colaterais Beta bloqueadores - Estes fármacos devem ser evitados em pacientes com doença reativa das vias respiratórias (asma) ou com disfunção do nodo SA e AV ou combinados com outros fármacos que inibem a condução AV, como o verapamil. O risco de reações hipoglicêmicas pode ser aumentado em pacientes diabéticos que usam insulina. Os antagonistas do receptor sem atividade simpatomimética intrínseca aumentam as concentrações dos triglicerídeos no plasma e reduzem as do HDL-colesterol sem alterar as concentrações do colesterol total. O Propranolol, Metoprolol e Carvedilol são excretados em sua grande extensão através de metabolismo hepático, sendo preciso que sejam monitorados em casos de paciente com Disfunção Hepática. Nadolol, Pindolol e o Metildopa não atravessam a barreira hematoencefálica e portanto são utilizados em gestantes. Bloqueadores Adrenérgicos e Fármacos de Ação central Bloqueio adrenérgico de ação central: ● Clonidina ● Metildopa A metildopa é um agente anti-hipertensivo de ação central. É metabolizada a a-metil norepinefrina no cérebro, e acredita-se que esse composto seja capaz de ativar os receptores alfa 2 centrais (menor liberação de noradrenalina) e reduzir a pressão arterial de modo semelhante ao mecanismo da clonidina. Clonidina tem local de ação predominante no bulbo principalmente sobre receptores alfa 2 centrais. Efeitos Adversos: Sonolência, torpor, lentidão, disfunção sexual, depressão, hipotensão arterial principalmente nas primeiras doses, anemia hemolítica com a metildopa, bradicardia, bloqueios de condução elétrica, crise de asma, broncoespasmo, redução do uso de glicose pelo músculo esquelético – intolerância a glicose – elevação da glicemia. Bloqueadores de Canal de Cálcio (vasodilatador de ação direta) Agonista contração - Adrenalina; Angiotensina; Tromboxano; Noradrenalina. Agonista relaxamento - Adenosina; Beta agonista; NO; prostaglandinas (inibem canal de cálcio e ativam canal de potássio). O potencial de ação é, na maioria dos casos, gerado pelos canais de cálcio do tipo L (alta voltagem). Bloqueadores ou antagonistas dos canais de cálcio do tipo L compreendem três classes quimicamente distintas: ● Fenilalquilaminas (p. ex., verapamil - tratamento de arritmia) - Cronotropismo e inotropismo negativos, ação cardíaca. ● Di-hidropiridinas (p. ex., nifedipino - hipotensão postural importante, anlodipino - demora para atingir a concentração de terapêutica plasmática) - Atua sobre a musculatura lisa arterial, vasodilatação. Leve efeito crono e inotropismo negativo ● Benzotiazepinas (p. ex., diltiazem - tratamento de arritmia) - Ação intermediária entre coração e artéria. Cronotropismo negativo e vasodilatação arterial fraca. Terapêutica: Hipertensão Arterial Sistêmica (diminuição das pós carga - relaxamento das artérias e arteríolas); Paciente renal crônico. Ef. Adversos: Edema de membros inferiores; Agravar a ICC; Flush facial Bradicardia; Enxaqueca; Hipotensão arterial; Impotência; Arritmias; Atentar para associações !! Arritmias – diltiazem e verapamil. Anlodipino e propranolol podem causar uma bradicardia importante, se for usar tem que ser em doses pequenas. Diuréticos Inibidor da anidrase carbônica - Acetazolamida Mecanismo de ação - Aumentam a eliminação de bicarbonato acompanhado de Na +, K + e água, resultando em aumento do fluxo de urina alcalina e acidose metabólica. Diurético de Alça - Furosemida Mecanismo de ação - Inibem o co transportador Na +/K +/2Cl no ramo ascendente espesso da alça de Henle. Quando doses elevadas, provável efeito de bloqueio a Angiotensina II. Terapêutica: Edema agudo de pulmão, insuficiência cardíaca crônica, cirrose hepática complicada por ascite, síndrome nefrótica, insuficiência renal. Tiazídicos – Hidroclorotiazida Mecanismo de ação - Ligam-se ao ponto do Cl− do sistema de co transporte tubular distal de Na +/Cl−, inibindo sua ação e causando natriurese com perda de íons sódio e cloreto na urina. ● Primeira opção para tratar HAS leve Clortalidona. Diuréticos poupadores de K+ - Triantereno e Amilorida Espironolactona Mecanismo de ação - Os mineralocorticóides provocam retenção de sal e água e aumentam a excreção de K+ e H+ Terapêutica: coadjuvante para ICC, HAS, hiperaldosteronismo primário (Sd Conn), hiperaldosteronismo secundário (cirrose hepática) Ef. Adversos: hipercalemia, hiponatremia, ginecomastia, mastalgia. Diurético osmótico - Manitol ● Farmacologicamente inertes e soluto não reabsorvível no néfron. ● Atua nas partes do néfron que são livremente permeáveis à água: o túbulo proximal, o ramo descendente da alça e os túbulos coletores. Tem eliminação de sódio e de todos eletrólitos.Por efeito osmótico carrega vários eletrólitos na urina. ● Terapêutica: Hipertensão intracraniana, pouco utilizado. ● Ef. Adversos: expansão súbita do volume intravascular por efeito osmótico e rápida queda de PA, desidratação, distúrbio eletrolítico. Farmacologia Cardiovascular III Vasodilatadores de Ação Direta 1. Ativadores de canais de potássio 2. Vasodilatador de mecanismo incerto 3. Inibidores da fosfodiesterase 4. Nitratos Ativadores de Canal de Potássio - Minoxidil (Fármaco Seguro !!!) Mecanismo de Ação - Atua hiperpolarizando a membrana celular por meio da ativação (abertura) dos canais de K + ATP. Essa ação hiperpolariza as células e “desliga” os canais de cálcio dependentes de voltagem - Maior efluxo de Potássio e impede o influxo de cálcio. ● Não ocorre aumento sérico de Potássio; Não interfere na filtração renal (utilizado em pacientes com insuficiência renal e HAS persistente). Efeitos Adversos: Hirsutismo (utilizada no tratamento da calvície - vasodilatador intenso - aumento do fluxo sanguíneo no bulbo capilar); hipotensão; retenção de sódio e taquicardia reflexa (diminuição da pressão - aumento de FC); edema de membros inferiores. Ação: Relaxa a musculatura lisa vascular, ação prolongada; pouca ou nenhuma ação sobre musculatura cardíaca. Vasodilatador de Mecanismo Incerto - Hidralazina (Muito Potente !!!) Mecanismo de Ação - Interfere com a ação do trifosfato de inositol sobre a liberação de Ca2 + do retículo sarcoplasmático (retenção de cálcio no retículo sarcoplasmático). ● A hidralazina atua principalmente sobre artérias e arteríolas, causando queda de pressão arterial acompanhada por taquicardia reflexa e aumento do débito cardíaco e diminuição da pós-carga. Uso: Tratamento de curto prazo de hipertensão grave na gravidez; Uso importante: ICC associado com nitratos (Hidralazina atua diminuindo a pós carga, através da diminuição da RVP, enquanto que, o nitrato atua diminuindo a pré carga). ● A associação entre hidralazina e nitrato só é utilizada caso o inibidor de iECA comece a apresentar efeitos colaterais (retenção de potássio - o aumento exacerbado de potássio pode ocasionar em parada cardíaca). Inibidores da fosfodiesterase 1. Inibidor da fosfodiesterase 3 – Milrinona (via parenteral) Os inibidores de fosfodiesterase tipo III, enzima responsável pela degradação intracelular do AMPc, aumentam a contratilidade do miocárdio. Consequentemente, assim como ocorre com os agonistas β-adrenérgicos, aumentam o AMPc intracelular, mas causam arritmias pela mesma razão. Uso: ICC grave (UTI), no entanto em 24 - 48 horas pode ocasionar em arritmias cardíacas por formação de focos independentes de hiperpolarização, por aumento de AMPc. 2. Inibidor da fosfodiesterase 5 – Sildenafila Ação: O efeito final é redução da pré-carga (redução da pressão de enchimento, a pressão venosa central) e pós-carga (redução da resistência vascular, a pressão arterial) cardíacas, reduzindo assim, o trabalho cardíaco. Indicação inicial: Hipertensão pulmonar (vasodilatação pulmonar); Indicação secundária: Disfunção erétil (A sildenafila e a tadalafila são inibidores da fosfodiesterase tipo V que são usados no tratamento da disfunção erétil, porque potencializam as ações do NO no corpo cavernoso do pênis por este mecanismo). Efeitos adversos: hipotensão, rubor e cefaléia. Sildenafila + Nitrato = Hipotensão Grave (A sildenafila inibe a isoforma da fosfodiesterase 5 que inativa GMPc - potencializa o efeito do nitrato, que ativam guanilil ciclase - hipotensão grave) Nitratos ● Mononitrato de isossorbida ● Propatilnitrato ● Nitroglicerina ● Nitroprussiato de sódio Mecanismo de ação - Doadores de NO Os nitratos orgânicos são metabolizados com liberação de NO. O óxido nítrico ativa a guanilil ciclase solúvel, aumentando a formação de GMPc, que ativa a proteína quinase G e leva a uma cascata de efeitos na musculatura lisa: ● Culminando em desfosforilação das cadeias leves da miosina ● Sequestro de Ca 2 + intracelular e consequente relaxamento. ● Diminuição da agregação plaquetária (fraco) Nitrato - aumenta NO - aumento de GMPc - desfosforilação da cadeia de miosina - diminuição de aporte energético - relaxamento do m. liso do corpo inteiro (relaxamento do intestino - atonia intestinal - constipação). Ação: ● Nitrato - relaxamento das veias - vasodilatação - diminuição da pressão venosa central - diminuição da pré-carga - diminuição do trabalho cardíaco - diminuição do consumo de O2 - redução do sintoma de angina. ● Efeito secundário: Diminuição da pressão central (aórtica) e pós carga ● O efeito dilatador direto sobre as artérias coronárias opõe-se ao espasmo coronariano na angina. ● Relaxamento do músculo cardíaco na diástole. ● Dilatação de vasos colaterais ● Nitroprussiato (cuidado ao armazenamento, uma vez que a depender do cuidado pode se transformar em cianeto): Efeito dilatador tanto em arteríolas quanto em vênulas. Taquifilaxia - Capacidade do organismo em metabolizar; nitratos são rapidamente metabolizados. Efeitos Adversos: Hipotensão arterial; dor de cabeça; flush facial; náuseas; vômitos; taquicardia reflexa. Em resumo: A ação antianginosa dos nitratos envolve: ● Redução do trabalho cardíaco, pela redução da pré-carga (venodilatação) e da pós carga (redução da onda reflexa arterial), levando à redução da necessidade de oxigênio pelo miocárdio; redistribuição do fluxo coronariano em direção a áreas isquêmicas através de vasos colaterais; ● Alívio do espasmo coronariano. Insuficiência Cardíaca - Tratamento: ● Inibidor da ECA ou Antagonista do receptor da Angiotensina II (inibidores de ECA e antagonistas de angiotensina II não possuem diferença no efeito terapêutico - atuam sobre a diminuição da pré e pós carga) ● Beta Bloqueadores: carvedilol, bisoprolol, metoprolol, nebivolol (os beta bloqueadores não possuem efeito de classe) ● Espironolactona (poupador de potássio) - antagonista de aldosterona. Aldosterona - atua sobre o aumento de fibroblasto, agregação de leucócitos na célula cardíaca - inflamação e contribui para a degeneração de miofibrilas. ● Diuréticos de alça ou tiazídico - casos graves de ICC. ● Combinação de Hidralazina com Nitratos ● AAS ● Antiagregantes plaquetários ● Cardiotônicos em uso endovenoso ● Digoxina Angina Pectoris - Tratamento: ● Beta bloqueadores ● Inibidor da ECA ou Antagonista do receptor da Angiotensina II ● AAS ● Antiagregante plaquetário ● Ivabradina - Ocasiona bradicardia mas não é um bloqueador simpático. ● Vastatinas - Diminuição de colesterol e restabelece função endotelial. ● Nitratos - Trata dos sintomas apenas. ● Bloqueador de canais de cálcio: diltiazem e verapamil - Ação cronotrópica negativa; utilizados em pacientes asmáticos que não podem utilizar de beta bloqueadores. Cardiotônicos e cardiopressores ● Digitálicos (digoxina e deslanosídeo); Simpaticomiméticos (Dobutamina, adrenalina, noradrenalina dopamina); Vasopressina; Levosimendan; Inibidores da Fosfodiesterase (amrinona e milrinona). 1. Digitálicos Mecanismo de ação: O mecanismo pelo qual os glicosídeos cardíacos aumentam a força de contração (efeito inotrópico positivo) é a inibição da porção extracelular da bomba Na +/K + nos miócitos cardíacos. Ação: Diminuição de FC; aumento da força de contração miocárdica; Aumenta a velocidade de encurtamento do sarcômero; Aumenta o volume de sangue ejetado; Acelera a fase 4 do potencial de membrana: aumenta o automatismo; Menor duração do potencial de ação e menor potencial de membrana: aumento do Ca++ aumenta a condut. do K+. Uso prolongado pode acarretar em piora de quadro clínico: Aumento de inotropismo - aumento da demanda por O2 - sobrecarga metabólica - trabalho em anaerobiose - ativa o sistema adrenérgico - Ativa o SRAA - aumento de volemia - piora da ICC. Indicação Terapêutica - Bem restritas (FA e ICC). Cuidados: Alta sensibilidade a distúrbios eletrolíticos - K, Ca e Mg; Interação com beta- bloqueadores e bloq. de canal de cálcio; Diuréticos Efeitos adversos: Como a troca de Na +/K + é eletrogênica, a inibiçãoda bomba pelos glicosídeos causa despolarização, predispondo a distúrbios do ritmo cardíaco. => fibrilação ventricular. Bloqueios de condução elétrica. Toxicidade: visão colorida laranja- amarela, bloqueio Meia vida de 36 horas Simpatomiméticos - Medicação de Resgate (Potente !!!) Ativação dos receptores simpáticos ou aumento do SNA simpático α: norepinefrina > epinefrina β: epinefrina > norepinefrina A distinção entre receptores β1 e β2 adrenérgicos é importante, pois os receptores β1 são encontrados principalmente no coração, no qual são responsáveis pelos efeitos inotrópicos e cronotrópicos das catecolaminas. Por outro lado, os receptores β2 são responsáveis pelo relaxamento da musculatura lisa em vários órgãos. 1. Dobutamina: Agonista β1-adrenérgico seletivo; é usada por via intravenosa exclusiva quando se necessita de uma resposta rápida em curto prazo. Inotropismo e dromotropismo positivo. Porém não causa taquicardia. Indicações: situações que necessitam aumento da contratilidade cardíaca: ICC, Choque cardiogênico, Choque séptico, pós operatório de cirurgia cardíaca, pós-IAM, situações de bloqueio de condução. Meia-vida: 2 min Efeitos adversos: arritmia, aumento do consumo de oxigênio cardíaco. 2. Adrenalina Receptores adrenérgicos centrais e periféricos; Via adm: venosa e subcutânea. Ação: Ino, Crono, dromotropismo positivo via receptor beta-1. Vasoconstrição periférica. Estímulo elétrico cardíaco generalizado. Dilatação brônquios e bronquíolos. Uso terapêutico - medicação de resgate: Parada Cárdio Respiratória, ICC, Broncoespasmo severo, choque anafilático. Elevação da PA. Coadjuvante na anestesia local. Efeitos adversos: arritmias, taquicardia, vasoconstrição periférica importante, picos hipertensivos, convulsões. A perfusão tecidual periférica pode ficar muito comprometida. Hiperglicemia. Libera HAD diminuindo a diurese. 3. Noradrenalina Receptores adrenérgicos centrais e periféricos; Via adm: venosa. Ação: Ino, Crono, Dromotropismo positivo. Estímulo elétrico cardíaco generalizado. Dilatação brônquios e bronquíolos. Redistribuição de fluxo sanguíneo para órgãos vitais via receptor beta-2. Uso terapêutico: emergenciais: alvo cardíaco e recirculação visceral, choque cardiogênico, choque séptico, pós-PCR. Elevação da PA mantendo perfusão tecidual. Efeitos adversos: vasoconstrição periférica, necrose de extremidades, arritmias cardíacas. Arritmias e taquicardia. Delírio hiperativo. Hiperglicemia. Libera HAD diminuindo a diurese. 4. Dopamina Dopamina, precursor metabólico da norepinefrina e epinefrina, e também transmissor/neuromodulador no sistema nervoso central. ● Ajuda nas primeiras 48 horas, depois disso pode causar arritmias graves e possivelmente irreversíveis por conta do aumento absurdo de gasto energético - acidose metabólica. Ação - Uso controverso; Restabelecer perfusão tecidual; Dopamina em baixas doses é definida como a dose que produz, preferencialmente, efeitos dopaminérgicos e β-adrenérgicos (< 5 μg/kg/min), por essa razão causa vasodilatação renal e esplênica. Foi muito utilizada para prevenir a IRA em pacientes em choque cardiogênico e séptico. Hoje não mais tem essa utilização, sem eficácia. Vasopressina A vasopressina é um hormônio com efeito antidiurético e vasoconstritor. Também possui ação hemostática, efeitos na termorregulação e é um secretagogo do hormônio adrenocorticotrófico. É liberado pelo hipotálamo em resposta a elevação da osmolaridade plasmática, hipovolemia grave e/ou hipotensão ● Provoca vasoconstrição pela interação com receptores V1 presentes na musculatura lisa vascular, e exerce efeito antidiurético pela ativação de receptores V2 presentes nos ductos coletores renais. Em baixas concentrações plasmáticas, promove vasodilatação coronariana, cerebral e na circulação pulmonar. Melhora o fluxo sanguíneo de órgãos vitais. ● Uso: emergencial endovenoso, nos casos onde a noradrenalina e dobutamina não são suficientes. Choque séptico, choque hipovolêmico e cardiogênico; Pós PCR. ● Efeitos adversos: insuficiência renal, arritmias, vasoconstrição de extremidades, hipercoagulabilidade. Levosimendan Mecanismo de Ação: Através da ação sensibilizadora da troponina C ao cálcio, o levosimendan tem o potencial de melhorar a contratilidade cardíaca na sístole sem prejudicar o relaxamento na diástole. Além disso, teria ação vasodilatadora, o que resultaria em melhora do débito cardíaco sem aumentar a demanda miocárdica de oxigênio. Não há aumento importante do influxo celular de cálcio, mas sim a sensibilização da troponina ao cálcio, ocorre aumento da contratilidade com menor dispêndio energético e sem aumento da ocorrência de arritmias. Uso terapêutico: inotropismo positivo; Usada na ICC refratária ao uso de dobutamina; Hipotensão arterial; Pacientes em choque cardiogênico. Meia vida de 1 hora. Eliminação renal e hepática. Limitações: tem ação apenas nas primeiras 24 a 48 horas de uso. Farmacologia Cardiovascular IV 1- Antiagregante Plaquetário (a plaqueta possui tempo de vida de 10 dias) A formação de um tampão plaquetário localizado em resposta à lesão endotelial constitui a etapa inicial no processo de trombose arterial. A inibição da função plaquetária constitui uma estratégia profilática e terapêutica útil contra o infarto do miocárdio e o acidente vascular cerebral causado por trombose nas artérias coronárias e cerebrais. Etapas do processo de formação de um tampão plaquetário: 1- Vasoconstrição reflexa 2- Hemostasia primária 1. Adesão - Na primeira reação, as plaquetas aderem ao colágeno subendotelial que fica exposto após a lesão vascular. Essa aderência é mediada inicialmente por duas interações moleculares. Em primeiro lugar, o fator de von Willebrand (FvW), uma grande proteína multimérica que é secretada tanto pelas plaquetas ativadas quanto pelo endotélio lesionado, liga-se tanto a receptores de superfície (particularmente a glicoproteína Ib [GPIb]) na membrana da plaqueta quanto ao colágeno exposto. Essa ação de “ponte” medeia a adesão das plaquetas ao colágeno. 2. Reação de liberação dos grânulos - As plaquetas aderem e sofrem um processo de ativação, durante o qual ocorre liberação do conteúdo de seus grânulos. Especificamente, a estimulação por ADP, epinefrina e colágeno leva à ativação da fosfolipase A2 (FLA2) da membrana plaquetária. A FLA2 cliva fosfolipídios da membrana e libera ácido araquidônico, que é convertido em endoperóxido cíclico pela ciclo-oxigenase das plaquetas. Posteriormente, a tromboxano sintase converte o endoperóxido cíclico em tromboxano A2 (TxA2). O TxA2 , por meio de um receptor acoplado à proteína G, provoca vasoconstrição no local da lesão vascular. O TxA2 também estimula a reação de liberação dos grânulos dentro das plaquetas, propagando, assim, a cascata de ativação plaquetária e a vasoconstrição. 3. Agregação - TxA2 , ADP e colágeno fibroso são potentes mediadores da agregação plaquetária. O TxA2 promove a agregação plaquetária; O ADP desencadeia a ativação das plaquetas por meio de sua ligação a receptores ADP acoplados à proteína G e presentes na superfície das plaquetas; O colágeno fibroso ativa as plaquetas por meio de sua ligação direta à glicoproteína VI (GPVI) plaquetária; A agregação plaquetária leva, em última análise, à formação de um coágulo reversível ou tampão hemostático primário. 4. Consolidação 3- Hemostasia secundária - A hemostasia secundária é também denominada cascata de coagulação. Essa cascata tem por objetivo formar um coágulo de fibrina estável no local da lesão vascular. 4- Resolução ● Inibidor da COX-1 das plaquetas - AAS ● Inibidor da ADP plaquetária - Clopidogrel; Prasugrel; Ticagrelor ● Inibidor da glicoproteína 2B / 3A - Abciximab; Tirofiban; Epitifibatide ● Inibidor da fosfodiesterase - Dipiridamol (efeito fraco, utilizado em exames cardiovasculares) O antiagregante plaquetário constitui uma estratégia profilática e terapêutica contra o infarto do miocárdio e o AVC causado por trombose nas artérias coronárias e cerebrais. AAS - Irreversível ● Inibe COX-1 - oque ocasiona na inibição da produção de tromboxano plaquetário - maior risco de hemorragia. ● Doses acima de 300 mg/dia compromete a formação de prostaglandina e prostaciclina (vasodilatador renal); quanto menor a dosagem do AAS mais restrito será sua ação sobre as plaquetas (dosagem segura 100 mg/dia) Inibidores do ADP plaquetário - Clopidogrel Mecanismo de ação: Inibe receptor P2Y12 (receptor de ADP das plaquetas) Indicações - Uso de stent; Obstruções arteriais (IAM, AVC, OAA ou OAC) e venosas (tromboses); TEP; Arritmias cardíacas; ICC; Trombofilia; Anemia falciforme com eventos trombóticos. Efeitos adversos: Sangramento; Plaquetopenia; Anemia e leucopenia Contra-indicações: Sangramentos; Discrasias sanguíneas; cirurgias neurológicas e oftalmológicas. Anticoagulantes Os anticoagulantes são dirigidos para vários fatores na cascata da coagulação, interrompendo, assim, a cascata e impedindo a formação de uma rede de fibrina estável (tampão hemostático secundário). Fármacos: ● Varfarina ● Heparinas não-fracionadas e de baixo peso molecular ● Inibidores seletivos do fator Xa - Rivaroxabana; Apixabana; Edoxaban; Fondaparinux ● Inibidores diretos da trombina - Lepirudina (sítio interno e externo da trombina); Hirudina; Bivalirudina; Argatroban (sítio interno apenas) Varfarina (Via oral) - A varfarina produz o seu efeito ao interferir na conversão cíclica da vitamina K e do seu 2,3-epóxido, bloqueando a síntese de fatores de coagulação dela dependentes (fatores II, VII, IX e X). Heparina (Injetável - eventos agudos ex, IAM) – liga-se a antitrombina III causando inativação dos fatores de coagulação IIa e Xa. Uso clínico: prevenção de eventos trombóticos em pacientes acamados, no tratamento de IAM, AVC, TEP e TVP Ef adversos: sangramento, anemia, leucopenia, plaquetopenia, hematoma. Contra-indicação: Sangramento; Discrasias sanguíneas; Insuficiência Renal e Hepática Trombolíticos ou fibrinolíticos Agentes trombolíticos são utilizados para a lise de coágulos já formados restaurando, assim, a perviedade de um vaso obstruído antes que ocorra necrose tecidual distal. Os agentes trombolíticos atuam através da conversão do zimogênio inativo, o plasminogênio, na protease ativa, a plasmina. Finalidade de reperfusão da circulação sanguínea e diminuindo os efeitos isquêmicos da oclusão arterial trombótica. Mec de ação: Ativar o plasminogênio em sua transformação para plasmina, esta sim tem capacidade para degradar a fibrina, o maior componente do trombo. ● Estreptoquinase (SK) ● Ativador Tecidual do Plasminogênio (t-PA) ● Reteplase (r-PA) ● Tenecteplase (TNK-tPA) CONTRA-INDICAÇÃO ABSOLUTA AO USO DOS TROMBOLÍTICOS: Sangramento interno em atividade, excetuando-se menstruação; Suspeita de dissecção aórtica; Traumatismo craniano recente ou neoplasia intracraniana; História de acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCh), em qualquer época, ou de outros eventos cerebrovasculares, nos últimos doze meses.
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