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Psicologia social a criança e a tv

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12
1 SÍNTESE DOS TEXTOS BÁSICOS
1.1 A criança e a TV 
Autor(a) Raquel Soifer
A televisão chegouaos lares nos meados dos anos 50, sendo um elemento para levar entretenimento para a família e transmitir cultura e conhecimento, porém essa missão foi deturpada em beneficio comercial.
Foi observado que com o uso exagerado e muito prolongado da televisão traziaproblemas circulatórios devido a imobilidade, e surgiram inquietações sobre como a televisão poderia afetar a personalidade infantil.
Os pais incentivam seus filhos a assistir televisão acreditando que desta forma irão adquirir aprendizado, mas muitas vezes desconhecem os efeitos nocivos da televisão sobre seus filhos.
Raquel Soifer esquematiza uma forma para explicar o ponto de vista científico sobre a criança e a TV .Primeiramente a televisão requer uma atenção visual associada a audição, assim eles encobrem estímulos percebidos pelos outros sentidos, sendo assim exerce uma função psíquica chamada Identificação Projetiva, segundo Raquel(1991) através da identificação projetiva, imaginamos que entramos no outro e sentimos o mesmo que ele ,ao mesmo tempo nos induzindo a crer que somos esse outro que está no palco ou na tela, todo esse conjunto de sensações culminam em um fenômeno chamado catarse que é o processo que deixa transparecer as emoções reprimidas.
Sendo assim a identificação projetiva do espetáculo que é passado na televisão possui o mesmo valor afetivo proporcionado pelo sonho que temos ao estarmos dormindo porque eles constituem de um mecanismo de descarga de tensões inconscientes correspondendo ao alivio psíquico.
Porem há características que diferenciam, sendo que a identificação projetiva pelo espetáculo televisivo é menos beneficente e mais prejudicial, porque os sonhos tem como objetivo proteger as funções vitais do indivíduo que está dormindo evitando que ele desperte garantindo o repouso do mesmo. O que não acontece com os espetáculos televisivos porque não tem diminuição das funções vitais. 
A televisão tem o hábito de induzir a pessoa ao sono, existindo pessoas que tem o hábito de dormir com a televisão ligada e sabemos que ao fazer isso a pessoa não tem o silencio que é necessário em uma noite de sono, sendo assim o seu aparelho auditivo recebe ruídos provenientes da televisão aonde chega a perturbar os sonhos e o sono do indivíduo. E também certas imagens televisivas são incorporadas ao nosso inconsciente no qual se torna em elementos terrificantes como atestam nossos sonhos. 
Segundo a autora, para ter um melhor entendimentosobre a influência da Tv na criança é preciso uma compreensão do psiquismo, conforme se desenvolve importantes áreas da sua vida podem ser mudadas se os mecanismos e os elementos que o formam se distorcerem e forem manuseados de uma forma incoerente, muitas vezes até o ato de deixar uma criança sem brincar ou ter os seus pensamentos lúdicos que lhes são característicos podem afetar a sua potencialidade mental quando adulta.
A projeção televisiva sobre a criança, a impedede usar os seus mecanismos mentais, desfavorecendo o seu desenvolvimento intelectual. Existem casos de crianças com 6 anos de idade dependentes de suas mães para fazerem tarefas simples como se trocar, tomar banho,ir ao banheiro, dormir e também apresentam dificuldades de aprendizagem escolar. Sendo que nessa faixa etária elas deveriam ser independentes e proativas.
As crianças tendem a imitar desde a tenra idadeos personagens de televisão que inspiram elas a terem um comportamento violento,imprudentes e perigosos , assim elas são incentivadas a serem desobedientes, imitando os seus heróis fazendo traquinagens absurdas como tentar voar, escalar paredes, arranjar confusões, gerando atitudes totalmente imprudentes.
Segundo Raquel Soifer(1991) a criança que tem o habito de ficar frente a televisão, pode desenvolver um quadro neurótico grave, próximo da psicose, que é chamado Televisione ou Televisite, trata-se de uma enfermidade mental muito séria. 
Na primeira infância quando a criançaapresenta o quadro patológico dessa neurose, é possível ver crianças mais inseguras, com medo do mundo das pessoas, só sentem segurança perto dos pais, são crianças choronas, tímidas, não sabem manusear um brinquedo, a sua melhor maneira de brincar é a imitação de um personagem televisivo, não são comunicativos, está sempre sozinha distante até de outras crianças.
Na segunda infância essa neurose é constituída por crianças tristes, cansadas e exaustas, olham os brinquedos com indiferença tem um olhar vazio é uma criança aborrecida. Depois disso na puberdade se vê adolescentes que não se relacionam com ninguém e é calado, não tem uma boa conduta escolar, e desdém de tudo o que esta ao seu redor, depois disso vem o jovem adulto que até expõe de inicio o que se passa na sua vida, porem depois de um tempo ele não demonstra mais interesse para o terapeuta, não tem uma vida sentimental satisfatória e o seu único hobbie é ficar assistindo televisão, ele acaba tendo uma vida solitária, e seu o dialogo é proveniente dos programas televisivos que ele aprecia.
No tratamento para essa neurose é necessário o terapeuta impor limites para o seu paciente. E assimo paciente ver o terapeuta como modelo alguém mais forte, reaprendendo a viver no mundo real e não se prender as sua fantasias.
1.2 O que é a criança 
Autor Reinaldo Luiz Damásio
Segundo autor Reinaldo Luiz Damásio não há uma definição especifica sobre o que é a criança, e como elas são no meio em que vive, e sim existem crianças que precisam ser estimuladas e vivenciar novas experiências nos ambientes que a cercam. Por outro lado podemos descrever o que não é uma criança, por exemplo: Um ser inferior, dada uma visão evolutiva e redutora de humanidade, um simples organismo passivo de ser adestrado e condicionado por mecanismos sociais ou um indivíduo que se quer é “alguma coisa”. (Apud. Luiz Reinaldo, pag-07)
Para o autor a criança precisa deixar de ser um objeto manipulável pelo os adultos, e ocupar um espaço na sociedade enquanto sujeitos. Pois a criança tem o direito de se expressar e organizar seu meio como lhe convém.
Segundo o texto o que é a Criança, ela é definida pelos empiristas como a semelhança de um adulto em menor tamanho, onde a criança se torna inferior pois como o adulto tenta manipulá-la a todo tempo, a criança acaba perdendo o jeito infantil de ver o mundo. Ou seja, ela tem que se adaptar aos desejos e vontades dos outros que muitas vezes são os próprios responsáveis imputam suas vontades e desejos que não fazem parte do Hall da criança, e os transformam em pequenos adultos sem capacidades de raciocínio próprio e assim não conseguem explorar o meio que lhe foi imputado, ficam confusos e perdem sua essência infantil.
É preciso que a criança passe por algumas etapas para que venham –se desenvolver com o meio e aprender através das interações “o novo”, adquirindo aptidões psicomotoras e cognitivas. Outro ponto importante dessa interação é a família pois é a sua base tanto para um aspecto positivo, quanto para um aspecto negativo, sendo sua primeira referência de sociedade ou seja o pontapé inicial de construção de valores, crenças, relacionamento, cultura e a sociedade, interferindo na sua história pessoal.
Outro modo de interação é quando a criança frequenta a escola, e neste ambiente ela aprende a conviver socialmente, compartilhando experiências aprendendo coisas novas que podem influenciar ou ser influenciado por alguma característica de outro sujeito.
O cotidiano da criança dentro ou fora da escola se faz necessário passar com apoio do seio familiar pois assim mantem em ordem o desenvolvimento da linguagem ou emocional da criança, pois se trata de uma fase delicada na vida delas, pois na escola a criança não é mais vista como um objeto domável ela será orientada como um sujeito normal para receber e repassar informações convencionais e didáticas.
Ser criança e enxergar o mundo de outras maneiras aprendendo de uma maneira lúdica sem preocupações sem medos de errar e vivertestando possibilidades. E o adulto precisa aprender a estimular, ouvir e dialogar, para que esta criança se transforme em um sujeito capaz de ensinar outro sujeito tudo aquilo que lhe foi passado durante sua vida. A criança precisa de base e bons exemplos para que ela construa seu “Eu”. 
2 METODOLOGIA DE PESQUISA
2.1 CRONOGRAMA
10/02 Seleção dos Temas
23/02 Primeira Reunião geral para organização das atividades
24/02 Primeira supervisão com o Professor e seleção dos filmes
09/03 Reunião para discussão do tema e leitura dos textos básicos
16/03 Reunião para discussão dos textos básicos 
30/03 Reunião para leitura dos textos complementares e resenha dos textos
03/04 Discussão dos textos complementares e planejamento da elaboração do trabalho
07/04 Ida ao LAPIC (coleta de dados)
08/04 Elaboração da parte escrita e compartilhamento dos filmes e documentários 
13/04 Elaboração da parte escrita
19/04 Conclusão dos textos básicos e complementares, filmes e documentários
26/04 Elaboração da entrevista
27/04 encaminhamento da entrevista para o Professor
01/05 Entrevista com psicólogos
02/05 Reunião do grupo para finalizar parte escrita
03/05 Finalização do relatório
04/05 Finalização do relatório
2.2 SINOPSE DOS FILMES 
BOA NOITE E BOA SORTE -2005 
Diretor:GeorgeClonney 
Sinopse: Edward R. Morrow (David Strathairn) é um âncora de TV que, em plena era do macarthismo, luta para mostrar em seu jornal os dois lados da questão. Para tanto ele revela as táticas e mentiras usadas pelo senador Joseph McCarthy em sua caça aos supostos comunistas. O senador, por sua vez, prefere intimidar Morrow ao invés de usar o direito de resposta por ele oferecido em seu jornal, iniciando um grande confronto público que trará consequências à recém-implantada TV nos Estados Unidos.
O SHOW DE TRUMAN -1998
Diretor:Peter Weir
Sinopse: Truman Burbank (Jim Carrey) é um pacato vendedor de seguros que leva um vida simples com sua esposa Meryl Burbank (Laura Linney). Porém algumas coisas ao seu redor fazem com que ele passe a estranhar sua cidade, seus supostos amigos e até sua mulher. Após conhecer a misteriosa Lauren (NataschaMcElhone), ele fica intrigado e acaba descobrindo que toda sua vida foi monitorada por câmeras e transmitida em rede nacional.
FREUD ALÉM DA ALMA-1963
Diretor:John Huston
Sinopse:1885. Enquanto a maioria de seus colegas se recusa a tratar a histeria acreditando tratar-se simulação, Sigmund Freud (Montgomery Clift) faz avanços usando a hipnose. Sua principal paciente é uma jovem que não bebe água e é atormentada diariamente pelo mesmo pesadelo.
2.3 REFLEXÃO SOBRE OS FILMES
Nos filmes abordados neste trabalho vimos a busca insistente de Freud entender o inconsciente de seus pacientes, e de si mesmo. Cada descoberta é em cima de estudos casos de seus pacientes. Analisando o passado ele chegou a conclusão que o período da infância tem um enorme peso sobre nossas atitudes atuais. Os nossos sonhos representam nossos desejos reprimidos. Os nossos desejos são reprimidos em razão da imposição de regras morais lançadas pelos social, a principio na família, após nossos amigos, escola, trabalho e matrimônio.
Nem sempre aquilo que nos chegam através de meios de comunicação são verdadeiros, há necessidade de verificação das fontes. Noticiários podem ser destorcidos ou realmente revelar a verdade. No filme “Boa Noite, Boa Sorte” vimos a busca insistente de um jornalista buscando a verdade, e descobrindo que um senador Mcarthy, na caça aos “comunistas” após a segunda Guerra Mundial, aproveita para perseguir pessoas supostamente envolvidas com Moscou. Na sua perseguição envolve um militar que teria parentes comunistas. Uma funcionária do Pentágono que poderia estar inscrita numa lista de comunista sindical. Morrow consegue através de suas críticas reverter a demissão do militar e recuperar a moral da funcionária, mas não consegue impedir que seu colega de trabalho acabe cometendo o suicídio. 
No filme o Show de Truman podemos notar claramente que o social é a coisa mais importante para que nos permanecemos fixados na nossa família, nossa escola nosso trabalho, nosso o casamento. O filme retrato um ser humano desde o seu nascimento até sua vida adulta, dentro de um estúdio. Onde todos são atores, como sua mãe, o seu pai, a sua mãe, e a sua mulher, o seu amigo intimo. Tudo estava bem programado até que aparece uma moça na qual Truman se apaixona, e em razão de uma estação de rádio, na qual mostrava como os atores se movimentavam no estúdio. Há uma reflexão do ser em deixar de ser uma pessoa maquinal, atada a hábitos para sair para a Ilha de Fugi. Nesta procura pelo novo o personagem quase morre. E mesmo quando está prestes a sair do estúdio o diretor tenta convencê-lo a permanecer ali. A nossa liberdade depende somente de nos mesmos, a todo o momento há que fazer indagações se tudo o que estamos fazendo vale a pena. 
3 CONCLUSÃO DA EQUIPE
Antes de iniciar o estudo sobre a criança diante da televisão precisamos compreender o que é a criança. A partir da leitura do livro o que é a criança percebemos que elas não tem um espaço na sociedade para ser elas mesmas, ela é vista como um adulto em miniatura, as pessoas não compreendem seu desejos e o que elas pensam, o mundo impõe a forma como elas devem viver se comportar, agir, pensar e etc.
Socialmente a criança é reduzida à visão do adulto, pois o adulto tem uma visão formada sobre o mundo e acredita que a criança veja da mesma forma, porém não acontece dessa forma, a criança tem suas particularidades sua forma de ver o mundo ela esta se desenvolvendo e descobrindo o mundo.
Compreendemos que devido a criança ser considerada inocente, imatura, inexperiente, frágil e indefesa, os adultos deixam de aprender com elas, sendo que elas tem muito a oferecer.
Agora abordaremos como é a relação da televisão com a criança, com base nas visões negativas e positivas.
Vimos a partir de artigos, textos, filmes, documentários e laboratório de pesquisa formado por psicólogos, pesquisadores e educadores suas diversas posições sobre a influência da televisão sobre a criança.
De acordo com os artigos: E as famílias na sala de jantar:aprendendo a ver televisão na década de 1950(Souza,2006), A criança em tempos de TV(Colvara),A TV e a criança (Wallbach2010), A televisão na vida das crianças;uma dialética na contemporaneidade(Moura).Observa-se uma visão negativa sobre televisão , criança e sociedade. Alegando que a televisão desestrutura famílias, manipula as informações, estabelece padrões, ideologias, opiniões, induz ao consumismo, distancia da identidade local ,e propaga a violência e torna insensível o comportamento agressivo. 
Do ponto vista científico da psiquiatra Raquel Soifer (1991)a televisão é extremamente prejudicial para o desenvolvimento intelectual, afetivo e social. Com base nas observações de seus pacientes que eram crianças e adolescentes com a faixa etária entre 1 e 14 anos que passavam muitas horas frente a televisão ela percebeu que poderiam chegar a um nível critico e desenvolver uma patologia denominada;Televisione ou Televisite.
Segundo Soifer (1991) esta patologia consiste num quadro neurótico grave próximo da psicose , que é desenvolvido nas crianças por permanecerem longas horas frente ao televisor.As crianças apresentaram sintomas como:Insônia, terrores noturnos, convulsões,asma, anorexia, falta de controle esfincteriano(se molham e se sujam,de dia e de noite), agressividade, agressividade com outras crianças, timidez , falta de integração social, rebeldia,alucinações,rituais(lavar as mão compulsivamente,etc), negativismo, delírios, fobias agudas(negam-se a sair de casa) auto-agressão, tentativas de suicídio e sérios transtornos de conduta.
O objetivo da autora é explicar o enorme perigo derivado do hábito indiscriminado de assistir programas televisivos e também os sérios prejuízos ocasionados pelos espetáculos em que predominam a violência, a brutalidade e a corrupção.
Com basenos dados coletados da pesquisadora Elza Dias Pacheco percebemos uma visão positiva da relação entre a criança e a televisão. Pacheco era fonodiologa, pedagoga, comunicadora ,psicóloga e educomunicadora. Ela tinha um consultório onde atendia pacientes crianças que já relatavam o interesse sobre desenhos animados, porém não entendia como era ,e o que era ,através desta experiência ela fundou o Lapic (Laboratório de Pesquisas sobre Infância Imaginaria e Comunicação) localizado no campos da ECA (Escola de Comunicação e Artes) da defesa de uma tese de doutorado em 1981, a pesquisa foi considerado o primeiro estudo de recepção televisiva, tendo como alvo publico infantil. O LAPIC tinha como objetivos principais realizar pesquisas que visem a produção de novos conhecimentos e o desenvolvimento de novos paradigmas para o estudo das mediações no processo de recepção, da leitura critica e na analise de conteúdo da produção cultural para a infância, com a participação integrada de pesquisadores de várias instituições acadêmicas e colaborar na formação novos pesquisadores na área de comunicação Educação tecnologia a partir de alunos bolsistas de iniciação cientifica. Desenvolver grupos de estudos com especialistas que já tenham produzido trabalhos sobre representações da infância a fim de abrir espaço para a discussão academia e sistematização de temas conjunturais relevantes para a integração Universidade / escola / Sociedade.
“Mais do que integrar academia, escola e sociedade, o LAPIC discute a necessidade do professor através da comunicação Social, de seu meios mediatios das novas linguagens e da mídia eletrônica – trabalhar as disciplinas curriculares a partir de eixos temáticos globalizados e que faze parte do cotidiano de uma sociedade plural, considerando mas como SAUDE, que inclui a nulidade do desenvolvimento físico, emocional sexual, intelectual, moral e social. CULTURA, que inclui o conhecimento e respeito pela diversidade cultural (incluindo etnias, religiosa ideologia...) EDUCAÇÃO que não inclui apenas o direito ao ingresso e permanência na escola educação democratica0, mas o amor a e respeito por tudo que é nosso e do ouro, como a cidade o birro a escola, o clube as instituições públicas e privadas, as matas. TRABALHO, que sem opressão, permita a satisfação das necessidades básicas: LAZER não apena’ para o descanso dos fins de semana, mas para o desenvolvimento da criatividade. Só uma educação, formal estará possibilitando a formação do cidadão consciente e critico dos seus direitos e responsabilidades responsabilidades permitindo assim a analise critica da realidade para eu seja co- participante das transformações sociais (Pacheco, 1998:10). 
 A metodologia utilizada foi baseada em questionário semi aberto e conclui-se que a TV é meio mais presente no cotidiano infantil. 
Através deste trabalho a PACHECO conseguiu desmistificar estereótipos de que a criança assistia somente uma programação destinada a ela, a prova de que a criança em idade escolar em sim a oposição a respeito da TV, e que ela sabe sim distinguir ficção de realidade. Além de comprovar que a criança considera a programação televisiva com um espaço lúdico relacionando o conteúdo apresentando com diversos outros elementos, expressando isso fisicamente e verbalmente ao brincar sendo o sujeito da integração recriando os seus sentidos a partir do seu próprio contexto. O principal resultado de todo esse complexo trabalho foi um ensaio destinado aos professores da rede publica sobre a televisão e a criança. Foi um subproduto da pesquisa, financiado pelo CNPG. Distribuído gratuitamente durante as palestras organizadas pelo LAPIC. 
Segundo a pesquisa O DESENHO ANIMADO NA TEVE: MITOS, SIMBOLOS E METÁFORAS” revelou que a criança reelabora todo e qualquer contudo, nem sempre o significado atribuído a um determinado conteúdo e o que ele realmente Expressa e sempre atribui o mesmo sentido que o adulto no que se refere a determinados elementos veiculados. Um exemplo dessa conclusão é o significado da violência. O que para um adulto pode ser considerado um conteudo violento, pode ter outro significado para criança. Isso fica claro ao contra por o conteudo do desenho pesquisa “Yu Yu Hakusho” à fala das crianças. O que para os pesquisadores era algo violento, para as crianças era um exemplo de heroísmo, pois a narrativa central da atração é a historia de um grupo de jovens da terra com poderes sobrenaturais que utilizavam estes poderes para se defender de um outro grupo de jovens que ameaçavam o planeta. O mito do herói foi identificado em quase todas as narrativas de preferência das crianças. Por esse motivo, os desenhos trazem algo essencial para a construção da personalidade e da identidade infantil: trata-se da confiança em si mesmo.
 Assim desmistificando o discurso do senso comum ao mostrar que o ser humano independente dos meios de comunicação, sempre teve, em seu processo de desenvolvimento, que aprender a lidar com seus instintos de violência. 
REFERÊNCIA
COLVADA, L. F. A criança em tempos de TV In:http://www4.faac.unesp.br/publicacoes/anais-comunicacao/textos/40.pdf.
DAMAZIO, R. L. O que é a criança. Editora Brasilense.
MOURA, L. T. A Televisão na vida das crianças: uma dialética na contemporaneidade In:http://www.novomilenio.br/comunicacoes/1/artigo/13_luciana.pdf.
PACHECO, E. D. O desenho animado na tv: mitos, símbolos e metáforas. Pesquisa integrada. ECA no Lapic: USP, 1999.
PACHECO, E. D. Televisão, criança, imaginação e educação.Editora Papiros: 01 de janeiro de 1998. 
SOIFER, R. A criança e a TV. Artes Médicas. Porto Alegre: 1991.
SOUZA, J. I. M. E as famílias na sala de jantar: Aprendendo a ver televisão na década de 1950 In: Revista USP. São Paulo: n. 69, p. 459-180. Mrço/Maio 2006.
WALLBACK, E. M. R. A TV e a Criança In:http://www.npc.org.br/atveacri.html. Tema Livre no terceiro Encontro das Regionais da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Santos: 13 de agosto de 2010.

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