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CápsulasCápsulas Forma farmacêutica sólida em que o princípio ativo e os excipientes estão contidos em um invólucro solúvel duro ou mole, de formatos e tamanhos variados, usualmente, contendo uma dose única do P.A. Vantagens Manuseio fácil (transporte); Boa aceitabilidade; É possível incorporar grande quantidade de material; Dosagem precisa; Estabilidade (invólucro protege duplamente); Adequada para fármacos de baixa solubilidade; Baixo custo; Facilidade de mascarar sabores desagradáveis. Desvantagens Doses concentradas podem causar irritações; Ajuste das condições biofarmacêuticas (nas cápsulas não é possível fazer liberação rápida ou lenta, por exemplo); Maior contaminação microbiana (gelatina e água no invólucro). Classificação Oral; Pulmonar (vem com um dispositivo inalatório); Vaginal (óvulos). Quanto a via de administração Duras; Moles. Quanto a consistência Imediata; Modificada (entérica). Quanto o tipo de liberação Cápsula de gelatina duraCápsula de gelatina dura Características e Vantagens Formulação de P.A com propriedades de compressão deficientes a doses elevadas; Formulação conjunta de P.A incompatíveis, já que eles estarão separados. Formulação de sistemas multiparticulares (pode unir pó+granulado, por exemplo); Produção mais simples que os comprimidos. Formação da cápsula Invólucro + material de enchimento (P.A e excipientes Invólucros Carece de toxicidade (super inócuo); Dispersível em fluidos biológicos (dissolve fácil); Material formador de películas; Dureza do gel e viscosidade variável. Gelatina Proporcionam elasticidade; Incorpora-se na proporção de 0,35 a 0,75%; Ex: Glicerina, propilenoglicol, goma arábica, sorbitol, etc. Plastificantes Corantes solúveis: azóicos e não azóicos; Pigmentos insolúveis: óxido de titânio (opacificante), óxidos de ferro. Corantes Laurilsulfato de sódio (< 0,15%). Agentes molhantes Prevenir a contaminação microbiana; Antifúngicos. Agentes conservantes Elaboração de filmes gastroresistentes; Ex: acetoftalato de celulosa, formaldeído e derivados acrílicos. Modificadores de desagregação Componentes Ajuda proteger e dispersar; Completam o volume da unidade; Ingrediente ativo Diluente Física e quimicamente estáveis e inertes; Compatíveis com a maioria da população; Ex: amido, lactose, celulose microcristalina e manitol.. Atuam no processo de desagregação; Agem por formação de canais, intumescência, etc; Incorporado ao final; Amido, lactose, carbonatos. Desagregante Melhoram as propriedades de fluxo dos sólidos; Amido, dióxido de silício coloidal, talco. Deslizantes Reduz atrito e aderência ao maquinário; Estearatos, Laurilsulfato de sódio. Lubrificante Facilitam o contato de pós hidrofóbicos com fluidos do TGI; Laurilsulfato de sódio, polissorbatos. Tensoativos Corantes Edulcorantes (adoçantes) Flavorizantes (adiciona sabor) Escolha dos excipientes Liberação esperada (desejada); Excipiente -> monografia compendial; Número de excipientes -> menor possível; Economia; Estabilidade; Compatibilidade; Praticidade; Critério biofarmacêutico: solubilidade X permeabilidade; Excipientes padronizados -> Mistura de excipientes, com funções farmacotécnicas variadas, preparada na própria farmácia; Prática comum -> Utilização de um único excipiente para manipular todas as formulações. Desconsidera: Propriedades físico-químicas do fármaco; Aspectos biofarmacêuticos; Uso de adjuvantes com mesma função; Propriedades indesejadas de alguns dos excipientes utilizados. Biodisponibilidade Quando incorporado em uma cápsula de gel dura bem formulada, pode ser melhor ou igual a do mesmo Princípio ativo na FF do comprimido. Velocidade de dissolução do invólucro; Velocidade de permeação dos fluidos (massa); Velocidade de desagregação da massa; Velocidade de dissolução do fármaco. 1. 2. 3. 4. Processo de liberação do Princípio Ativo Liberação e dissolução Dissolução do invólucro -> Massa compacta do pó permanece, pois sua natureza hidrofóbico impede penetração dos fluidos; Dissolução do fármaco apenas na superfície. A velocidade de dissolução é relativamente baixa. Cápsula contendo fármaco hidrofóbico Dissolução do invólucro -> Partículas do diluente hidrofílico dissolvem-se pela entrada dos fluidos, deixando poros; Os fluidos penetram pelos poros e a área superficial do fármaco em contato com o meio aumenta -> A velocidade de dissolução é aumentada. Cápsula contendo fármaco hidrofóbico e diluente hidrofílico Efeito do diluente Os diluentes podem impactar na velocidade de liberação do fármaco. Efeito do lubrificante Natureza hidrofóbica; Retardam a penetração dos fluidos na massa; Suprimir ou usar o menos possível. Composição Quando a concentração do ativo for muito pequena em relação à quantidade de diluente, recomenda-se empregar celulose + amido ou apenas amido. Vol. (ml) Tamanhos de cápsula 5 4 3 2 1 0 00 000 0.13 0.20 0.27 0.37 0.48 0.67 0.95 1.36 Cápsula Técnica Ativo, diluente, deslizante, etc. Escolha do tamanho do invólucro; Determinação da qtde de diluente. 1- Pesagem Simples ou por diluição. 2- Mistura Contagem; Distribuição e abertura; Enchimento; Fechamento. 3- Encapsulação 4- Limpeza 5- Controle de qualidade 6- Embalagem e rotulagem Defeitos Tamanho/ Cor, impressão diferentes; Ausência de parte do invólucro/deformação; Dupla moldagem; Não preenchimento ou volume inadequado.
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