Psicopatologia em AC e modelo médico

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● 
→ A psicopatologia surgiu primeiramente sendo 
abordada pela medicina. 
→ Procura fazer uma descrição detalhada do fenômeno 
em foco, ou seja, como funcionam os comportamentos 
psicopatológicos (fenomenologia). 
→ Tenta atribuir a ele uma causa, principalmente em 
relação a anormalidades do organismo (etiologia). 
→ Busca descrever o curso do desenvolvimento do 
desvio (doença). 
→ Esse modelo psicopatológico foi utilizado também para 
descrever o desenvolvimento das personalidades, 
principalmente quando as personalidades apresentam 
manifestações que chamam a atenção por serem “fora 
do normal” e que causam problemas para quem os 
apresenta ou para os outros, sendo chamada de “doença 
mental”. Para descrever os comportamentos “anormais” 
a medicina tenta antes classificar os comportamentos 
“normais”. 
 
 
 
● 
→ A AC considera que a psicopatologia nada mais passa 
do que um problema de excesso ou déficit 
comportamental. 
→ Os quadros psicopatológicos são comportamentos 
típicos que ocorrem em uma frequência ou intensidade 
que causam desconforto ou que acontecem em um 
ambiente/contexto impróprio. 
→ Ter apenas algumas características de 
psicopatologias não é o suficiente, a psicopatologia é 
muito mais definida pelos déficits ou excessos desses 
comportamentos. 
→ Os comportamentos podem levar muito sofrimento 
ao indivíduo, mas é importante lembrar que sua relação 
com o ambiente é adaptativa, pois em algum momento 
aqueles comportamentos foram selecionados. 
→ Para que o comportamento seja identificado, deve-
se olhar para as categorias especificas do 
comportamento cujas frequências devem ser analisadas 
que podem ser encontradas na literatura clinica ou 
deduzidas na experiência comum. 
→ Na AC a forma do comportamento em si não tem 
tanta importância, mas sim, a função que esse 
comportamento tem para o indivíduo. 
(Resumo] 
 
Psicopatologias em análise do 
comportamento e no modelo médico 
→ A AC se propunha a explicar e descrever a 
probabilidade, a frequência, a intensidade com a qual todo 
e qualquer comportamento se apresenta, tentando 
desvendar quais são as condições que mantem um 
comportamento ao ser emitido. 
→ Considera que os comportamentos sejam fruto de 
uma seleção pelas consequências, semelhantemente à 
seleção natural que opera sobre os organismos: o 
comportamento que, de alguma maneira reforça o 
indivíduo será mais provável do que aquele que pune.