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Anatomia do cotovelo, punho e mão

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COTOVELO, PUNHO E MÃO 
ANATOMIA HUMANA 
@NATALIARTHUSO 
 
Cotovelo 
• Articulação estável que contém 3 articulações dentro de uma escápula articular 
• Articulação umeroulnar 
• Radioulmeral 
• Radioulnar proximal 
 
• Estruturas palpáveis 
o Epicôndilos 
o Processo do olecrano 
o Cabeça do rádio 
• Estruturas impalpáveis 
o Fossa do olecrano 
o Tróclea 
o Capítulo do úmero 
o Chanfradura troclear 
o Processo coronóide da ulna 
o Colo do rádio 
o Tuberosidade radial 
• 
• Articulação 
o Permite flexão e extensão (art. Radioulmeral e umeroulnar) e pronação/supinação (articulação radioulnar 
proximal) 
• Ângulo de carregar (+ visível em mulheres) 
o Ângulo observado quando o cotovelo é estendido, onde se observa que o antebraço supinado desvia-se 
lateralmente 
o Foi sugerido que é ele que serviria para manter afastados do corpo os objetos carregados na mão. Contudo, 
nenhuma função foi realmente confirmada 
• Amplitude de movimento 
o A flexão média é de 145° (120 a 160°) 
o A sensação final pode ser macia (músculos do braço e antebraço) ou dura (processo coronoide da ulna com 
fossa coronoide do úmero) 
o Extensão é 0° 
o Sensação final é dura (processo olecrano da ulna com fossa olecraneana do úmero) 
o Hiperextensão 0 – 10° - flexão ativa 145° - flexão passiva 160° 
▪ Hiperextensão é funcional, mas não é fisiológico 
• Flexores do cotovelo 
 
 
Punho 
• Ossos do Carpo 
 
o Destaque para a síndrome do tonel do carpo 
o Articulação 
 
▪ Rádio-cárpica 
▪ Rádio-ulnar distal 
▪ Lesão de kienbock 
 
 
 
 
• Fratura do quinto metacarpo 
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Fratura do boxer 
• Fratura do colo do quinto metatarso 
Lesão do manguito rotador 
• 33,8% unilateral – 58,7 anos 
• 30,1 % bilateral – 67,8 anos 
• 26,2% em assintomáticos x 49,38% em sintomáticos (dor, fraqueza e rigidez) 
• Aumenta com a idade: 9,7% até 20 anos x 62% a partir dos 80 anos 
• FATORES PREDISPONENTES 
o Idade -> > 60 anos tem 2 vezes mais risco de lesões grandes e maciças 
o Gênero -> mulheres na menopausa aumentam a prevalência de lesões completas assintomáticas 
o Lateralidade -> membro dominante: destro x canhoto 
o Ombro contralateral 
▪ Aumento do risco de lesão contralateral assintomática 
▪ Fatores correlacionados 
• Indivíduos já operados no ombro dominante 
• Primeiro diagnostico no membro não dominante 
• Lesões médias 
• Após 60 anos 
o Tabagismo 
▪ Dose e tempo dependente 
▪ Média de 23,4 anos de exposição, 30,1 maço/ano 
▪ Relacionado a lesões maiores e degenerativas 
o História familiar 
▪ Controverso 
▪ Relação com paciente diagnosticados antes dos 40 anos 
o Postura 
▪ Paciente com alinhamento ideal possuem menor risco 
o Outros 
▪ Trauma 
▪ Hipercolesterolemia 
▪ Ocupação 
• ETIOPATOGENIA 
o Mecanismo extrínseco (Neer) 
▪ Sequela do impacto, colisão do manguito sob o acrômio 
▪ Fator anatômico 
▪ Classificação de Bigliani 
▪ Os acromiale → osso acessório, como um acrômio pontudo 
▪ Entosófitos na inserção do ligamento coraco-acromial → formação óssea acessório, calcificação do 
ligamento 
▪ Piores resultados não operatórios → tratamento não cirúrgicos com insucesso 
▪ Bons resultados com acromioplastia 
o Mecanismo intrínseco 
▪ Degeneração causada por microtraumas 
▪ Alterações inflamatórias 
▪ Estresse oxidativo 
▪ Apoptose das células tendinosas 
▪ Hipovascularização (10- 15 mm proximal à inserção do MR no úmero) 
o Colisão interna 
▪ Jovens, atletas 
▪ Impacto do SE (supra-espinhal) na borda póstero-superior da glenóide 
▪ Lesão bursal 
o Bases moleculares 
▪ Expressão de genes está relacionada a tendinopatia, bursite, fibrose e infiltração gordurosa 
▪ Dificuldade de tratamento 
• HISTÓRIA NATURAL 
o Lesão total 
▪ Lesões sintomáticas se tornam assintomáticas 
▪ Novos sintomas podem significar aumento da lesão inicial 
▪ Progressão em até 25% dos pacientes sem reparo 
▪ Lesão parcial sintomática transforma-se em total em 10-50% dos casos 
o Alterações crônicas 
▪ Retração muscular e infiltração gordurosa: lesões extensas, antigas, em idosos 
▪ Atrofia muscular → dos músculos lesados 
▪ Hipertrofia do Rm (redondo menor) → por estar compensando a atividade de outros músculos 
lesados 
▪ Atrofia da cartilagem, osteoporose subcondral, erosão acromioclavicular, colapso da articulação, 
artropatia do manguito rotador (começa com a lesão do manguito rotador e culminou com uma 
artropatia gleno-umeral crônica) 
• AVALIAÇÃO CLÍNICA 
o Dor progressiva no ombro (antero-lateral) 
o Irradiação até o cotovelo 
o Dor pior à noite (83%) → ao repouso da articulação 
o Perda de força muscular (41%) 
o Atrofia por desuso 
 
 
 
 
 
Epicondilite lateral do cotovelo 
• Condição multifatorial com elementos de microtraumas repetidos em individuo suscetível 
o Movimentos repetitivos 
o Fumo 
• Prevalência maior entre 35-54 anos, na mão dominante 
• Não há distinção de gênero 
• Causa mais comum de dor no cotovelo 
• Recorrência comum 
• Tendinopatia degenerativa 
• Achados histológicos revelam tendinose angiofibroblástica, é uma lesão que não consegue cicatrizar 
 
• Quadro clínico 
o Dor localizada distal e anterior ao epicôndilo lateral 
o Dor provocada por extensão do punho contra resistência, com cotovelo fletido → teste de cozen 
o Se a dor for difusa ou não relacionada com atividade, outras condições devem ser investigadas 
▪ Síndrome do supinador, tumores, plica sinovial, condromalácia, radiculopatia cervical, instabilidade 
ligamentar 
o 
 
o

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