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Direito Civil II - Obrigações

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Amanda Carvalho Pereira 
Direito das Obrigações 
A palavra obrigação significa dever de prestação, dever 
jurídico. No direito, todo o dever jurídico é uma obrigação. 
Obrigações essas que possuem sanções. 
o Dever de prestações: relação jurídica entre devedor e 
credor. 
O direito das obrigações possui 3 elementos: 
o Elemento subjetivo: titulares do centro de interesse credor 
e devedor. 
o Elemento objetivo: objeto da obrigação, prestação. 
o Vínculo jurídico: dever de prestação. 
o Ato ilícito (arts. 186 e 187, CC – consequência art. 927, CC). 
o Negócio jurídico (unilateral ou bilateral) – proveniente da 
vontade humana. 
o Lei 
o Fonte imediata (estabelecidas na lei como 
obrigação – art. 1696, CC). 
o Fonte mediata (resultam na declaração da 
vontade ou de um ato ilícito – arts. 389, 354, 186, 
187, 927, CC). 
o Elemento subjetivo: 
o Sujeito ativo: polo credor, titular do direito à 
prestação. 
o Sujeito passivo: polo devedor, pessoa sobre a qual 
recai o dever de prestar. 
o Centro de interesses (credor e devedor). 
o Complexidade dos interesses e deveres recíprocos 
(múltiplas prestações distintas) Ex.: venda de um 
carro. 
• Características: 
o Duplicidade: existência de, no mínimo, 2 sujeitos. 
o Análise a partir do centro de interesses 
(nascituro). 
o Sujeitos em sentido genérico (pessoa física, 
jurídica, mas também entes despersonalizados, ex.: 
bens do morto indo para herdeiro, o representante 
pode exigir o pagamento de um débito pendente). 
o Pode haver várias pessoas num mesmo polo. 
o Consequências em relação a indivisibilidade e 
solidariedade. 
o Determinabilidade 
o Imputação subjetiva. 
o Sujeitos não precisam estar determinados no 
momento em que a obrigação é constituída. 
o Devem ser determináveis. Ex.: título ao portador 
(comprovante) – art. 904; contratos com pessoa a 
declarar – art. 467, CC. 
o Indeterminação pode perdurar até a execução da 
obrigação. 
o Mutabilidade 
o Possibilidade de o titular originário da obrigação 
transferir para outrem sua posição jurídica. 
o Pode haver, ou não, a extinção da obrigação. 
o Situação da transferência e da renúncia. 
o Exceção - obrigação intuito personae (pessoa 
específica). 
o Assuntos tratados em: cessão de débito e 
assunção de dívida. 
o Elemento objetivo: objeto = prestação. 
o Ação ou omissão do devedor, exigível pelo credor. 
o Traduz-se em: 
o Dar 
o Fazer 
o Não fazer 
• Características: 
o Possibilidade: 
o Prestação deve ser possível: 
o Material: fisicamente. 
o Jurídica: não pode ser vedado pela 
lei. 
o Determinabilidade: 
o Prestação deve ser determinável. 
o Possibilidade de coisa incerta – iniciação do 
gênero e quantidade. 
o Não determinação - obrigação é inexigível. 
o Possibilidade de condicionamento a índices ou 
valores variáveis. 
o Quantidade para alimentar 300 
alunos. 
o Pagar pelas ações o valor da cotação 
da bolsa de valores na data do 
recebimento. 
o Preço corrigido pelo IGP-M. 
o Patrimonialidade: 
o Prestação deve ter valoração econômica. 
o Deve ser suscetível de avaliação em dinheiro. 
o Conteúdo pode ser extrapatrimonial, mas com 
conversão em valor econômico determinado 
Direito das Obrigações 
Amanda Carvalho Pereira 
(fundo do comércio. Ex.: local, 
estabelecimento, clientela). 
o Sem valoração econômica = obrigação é 
inexigível. 
o Tutela de interesses extrapatrimoniais. 
o Violação de direitos extrapatrimoniais. 
o Indenização para reparação do dano – não 
prestação obrigacional; deriva da avaliação dos 
prejuízos sofridos em decorrência da lesão ao 
bem jurídico. 
o Reparação será sempre patrimonial. 
o Relação jurídica entre os sujeitos das obrigações. 
o Elemento da relação obrigacional que se caracteriza pela 
ligação entre o credor e o devedor em torno da prestação 
(que este se compromete a realizar em favor daquele) e 
deveres jurídicos anexos. 
o Conceito: 
o Relação jurídica geradora de prestação (que não é 
ilícita) que é inexigível. 
o Se houver pagamento espontâneo, não é 
irrepetível. 
o Dívidas de jogo ou apostas. (art. 814, CC). 
o Questões relativas a dívidas prescritas: se passou 
mais de 5 anos da dívida sem cobrança, não pode 
cobrar mais. 
o Art. 882, CC. 
o Finalidade: possível cumprimento de deveres 
Morais mas impossibilidade de judicialização do 
assunto para repetição de indébito(pedir de volta). 
• Responsabilidade obrigacional. 
o Visão histórica: 
o Direito romano – responsabilidade obrigacional ia 
além do patrimônio: escravização e venda. 
o Lex Poetelia Paparia de nexi (327 a.C) – limitação 
da responsabilidade civil ao âmbito patrimonial 
o Responsabilidade natural 
o Patrimônio do devedor responde por inadimplemento. 
o Prisão civil – é exceção no ordenamento jurídico. 
o Possível em débitos alimentares. 
o Princípio da solidariedade social e familiar. 
o Responsabilidade limitada 
o Proteção de personalidade humana. 
o Impossibilidade de execução e bens 
impenhoráveis. (art. 833, CPC). 
o Pensão alimentícia não tem esse limite. 
o Relatividade das obrigações 
Direito das obrigações Direitos Reais 
Prestação Coisa 
Temporário (tendência a 
extinção após cumprida) 
Duradouro (tendência a 
permanência) 
Numerus apertus (rol 
exemplificativo) 
Numerus clausus (rol 
taxativo) 
Vontade Lei 
Eficácia relativa Absoluta 
Indireto (depende de 
alguém) 
Direto (sobre a coisa) 
Sujeito passivo 
determinável 
Indeterminável 
o Obrigações propter rem e ônus reais 
o Propter rem (intercessão entre DO e DR). 
o Também chamadas de obrigações reais. 
o Obrigações decorrente da titularidade ou 
detenção de uma coisa, decorrentes de 
lei ou vinculadas a um direito real, mas 
que com ele não se confunde. 
o Características: 
o Origina-se de um direito real. 
o Incorpora-se à esfera patrimonial do seu 
tutelar (como obrigação). 
o Transmite-se com o direito real, 
obrigando quem quer que seja o titular. 
Momento histórico vivenciado. 
o Exemplo: 
o Condômino conservar a coisa 
comum. 
o Manutenção do sossego e 
segurança do imóvel. 
o Limites entre prédios e direitos 
de tapagem. 
o Art. 502, CC: o vendedor 
responde por todos os débitos 
que gravem a coisa até o 
momento da tradição. 
o Ônus reais: 
o Vínculo é mais intenso com a coisa. 
o Nas obrigações reais – titular do direito 
real está obrigado a cumprir as 
prestações constituídas na vigência do 
seu direito. Art. 502, CC. 
o No ônus real – obrigação é transferida 
para o novo proprietário, pois se vincula 
ao bem. Ex.: IPTU, ITR... 
o Perspectiva 
o Abstração 
o Conceitos estáticos e abstratos. 
o Estagnação. 
o Perspectivas 
o Visão do Direito Civil Constitucional 
o Dignidade da pessoa humana. 
o Valores sociais da livre iniciativa. 
o Obrigação como processo 
o Reconhecimento de centro de interesses 
o Oposição ao clássico “direito subjetivo – dever 
jurídico” 
o Conjunto de momentos sucessivos, interligados. 
Amanda Carvalho Pereira 
o Partes colaboram para o cumprimento da 
obrigação. 
o Princípio da boa-fé objetiva 
o Conceituação geral: 
o Romper o formalismo clássico. 
o Elo entre o direito das obrigações e os 
valores e princípios constitucionais. 
o Especialmente o princípio da 
solidariedade. 
o Tríplice função do princípio da boa-fé 
o Interpretativa 
o Art. 113, CC. 
o Interpretação das cláusulas 
privilegiando a finalidade 
econômica do negócio jurídico. 
o Restritiva 
o Art. 187, CC 
o Boa-fé como parâmetro para 
controle de abusividades. 
o Criadora de deveres anexos 
o Art. 422, CC. 
o Deveres de lealdade, 
honestidade, transparência de 
informação. 
o Limites aos deveres anexos: 
vinculados ao negócio jurídico e 
não a questões da vida privada. 
 
Amanda Carvalho Pereira 
Obrigações Obrigações 
 
 
. 
 - Obrigações de dar 
o Entrega de coisa. 
o Volta-se para o bem a ser entregue. 
 - Obrigação de fazer 
o Atividade positiva do devedor. 
o Volta-se para o comportamento do devedor. 
 - Obrigação de não fazer 
o Abstenção do devedor. 
o Prestação consiste na entregade uma coisa móvel ou 
imóvel. 
o Seja para construir um direito real. 
o Seja para facultar o uso. 
o Seja para detenção. (tomar conta em nome de 
terceiros). 
o Seja para restituição do vem ao seu dono 
(contrato de depósito, locação). Devolução do bem 
ao fim do contrato. 
o Dar coisa certa, ou específica. Arts. 233-242, CC. 
o Dar coisa incerta, ou genérica (bem não individualizado). 
Arts. 233-243, CC. 
o Relação obrigacional não transfere o domínio. É necessária 
a tradição (entrega do bem) ou transcrição (bem impovel). 
o No Brasil, só se tona dono de algo quando estiver 
REGISTRADO. 
o Princípio da acessoriedade e das pertenças. 
o Art. 233, CC. 
o Na prestação incluem os acessórios (art. 59, CC) – 
art. 92, CC. 
o Frutos, produtos, rendimentos, benfeitoria. 
o Ex.: prédios, árvores, plantações e edificações, 
cessão de crédito – principal + juros e garantias. 
o Exceção: previsão no contrato. 
o Pertenças (arts. 93 e 94, CC) 
o Não seguem o principal. 
o Ex.: fazenda com trator. 
o Exceção: previsão contratual. (arts. 94 e 
233, CC). 
Riscos sobre o objeto da obrigação 
o Risco – indicação da parte que arcará com o prejuízo. A 
coisa perece para o dono. 
o Perda da coisa 
o Desaparecimento físico total 
o Destruição de suas qualidades essenciais 
 
 
 
 
 
o Perda de sua utilidade para o fim a que se destinava. 
o Analisa-se o momento da perda 
o Se a coisa foi entregue ao credor e a perda 
ocorre após a entrega – devedor não tem 
responsabilidade. Exceção: vício redibitório – 
vendedor saber do risco e não falar. (art. 441-446, 
CC). 
o Se ocorre em posse do devedor – torna-se 
impossível o cumprimento da obrigação de dar – 
necessário analisar a culpa. 
o Sem culpa deste (art. 234, CC): resolução 
da relação obrigacional. 
o Credor deixará de receber a 
coisa. 
o Devedor deverá restituir-lhe 
qualquer valor já recebido a 
título de contraprestação. 
o Não há direito de cobrança de 
perdas e danos. 
o Como a coisa se perdeu, o 
devedor suporta o ônus da 
perda, pois ainda era 
proprietário do bem. 
o Com culpa deste (art. 234, CC) – 
responde pelo equivalente mais perdas e 
danos. 
o Dar coisa certa implica conservar a coisa 
a ser dada. 
o Violado o dever de conservação, o 
devedor responde pelos prejuízos. 
o Indenização abrangerá: 
o valor da coisa perdida 
o indenização pelos 
prejuízos decorrentes 
da perda (lucros 
cessantes, o lucro que 
deixou de ganhar com 
a coisa). 
o Prejuízos deverão ser 
demonstrados. 
o Não há caráter punitivo – é 
apenas reparação. 
o Credor não pode exigir 
substituição da coisa. 
o Deterioração da coisa: 
o Perda parcial da coisa. 
o Há diminuição do valor econômico 
o Há diminuição de utilidade 
Amanda Carvalho Pereira 
o Há a parcial destituição de suas qualidades 
estruturais. 
o Não tornam impossível o cumprimento das 
obrigações, mas diminuem o valor ou a utilidade 
da prestação para o credor. 
o Credor tem a faculdade de aceitar, ou não, a coisa 
nas condições em que se encontra. 
o Possibilidade de abatimento relativo do preço. (art. 
235, CC). 
Analisa-se o momento da deterioração. 
o Se a coisa foi entregue ao credor e a deterioração ocorre 
após a entrega – devedor não tem responsabilidade. 
o Se ocorre em posse do devedor: 
o Sem culpa deste (art. 235, CC) 
o Credor pode resolver a obrigação. 
o Credor pode aceitar a coisa no estado 
em que se encontra, abatido de seu 
preço o valor que perder. 
o Com culpa deste (art. 236, CC), poderá o credor: 
o Exigir o equivalente + perdas e danos. 
o Aceitar a coisa no estado em que se 
encontra + perdas e danos (levará em 
conta a diferença do valor da coisa antes 
e depois da deteoriação). 
o Vícios redibitórios (art. 441-446, CC) 
o Aquisição deliberada de bens deteriorados (ex: 
ferro velho bens com pequenos defeitos). 
o Melhoramento da coisa 
o Art. 237, CC. 
o Princípio da tradição. 
o Até a tradição, o devedor é o proprietário 
da coisa, se houver melhoramentos 
(feitos pelo proprietário ou por terceiros) 
– pertencem ao proprietário. 
o Direito de exigir aumento do preço de forma 
proporcional à melhoria. 
o Se o credor se recusar a arcar com o pagamento 
do aumento, devedor pode resolver a obrigação. 
o Frutos da coisa 
o Art. 237, parágrafo único, CC. 
o Tratamento diverso dos melhoramentos. 
o Frutos colhidos – do devedor. 
o Frutos pendentes – do credor. 
o Não se pode exigir aumento do preço. 
o Presumem-se que os frutos já tenham sido 
contabilizados na avença, sem direito de 
incremento de preço. 
Restituição da coisa 
o Configura espécie de obrigação de dar. 
o Merece tratamento legislativo especial. 
o Credor da prestação figura como proprietário 
antes mesmo do cumprimento da obrigação. 
o Devedor tem apenas a posse do bem. 
o Quebra da regra do “res perit domino”. 
o Perda da coisa 
o Sem culpa do devedor: (art. 238) 
o Resolução – credor é quem sofrerá a perda. 
o Se a título gratuito (comodato) – extinção. 
o Se a título oneroso (locação) – credor deverá 
devolver valores após o dia da perda ou 
devedor deverá pagar até o dia da perda. 
o Com culpa do devedor: 
o Resolução. 
o Devedor terá de: 
o Pagar o equivalente; e 
o Pagar perdas e danos. 
o Deterioração da coisa: 
o Sem culpa do devedor (art. 240) 
o Credor recebe a coisa como se encontra. 
o Não há direito de indenização. 
o Com culpa do devedor (art. 240) 
o Erro de remissão do artigo. Aplica-se o art. 236, 
CC. 
o Exigir o equivalente + perdas e danos; ou 
o Aceitar a coisa no estado em que se 
encontra + perdas e danos. 
o Melhoramentos ou acréscimos: 
o Sem participação do devedor (art. 241, CC) 
o Lucro do credor (proprietário) 
o Não há direito a indenização pelo devedor 
o Com participação do devedor (art. 242) 
o Melhoramentos ficarão para o credor 
(proprietário). 
o Aplica-se ao devedor as regras das 
benfeitorias (arts. 1219-1222, CC). 
o Indenizar ao devedor benfeitorias úteis e 
necessárias (se de boa-fé) 
o Indenizar ao devedor somente 
benfeitorias necessárias (se de má-fé) 
o Frutos 
o Dependerá da boa-fé do devedor (art. 242, 
parágrafo único). 
o Devedor de boa-fé (art. 1214) 
o Direito aos frutos percebidos 
o Não indenizará o proprietário. 
o Devedor de má-fé (art. 1216). 
o Responde pelos frutos percebidos e pelos 
que deixou de perceber 
o Prestação - determinabilidade é regra. 
o Condições mínimas de conhecer a prestação – sob pena de 
nulidade. 
o Prestação não precisa ser determinada no tempo da 
constituição do vínculo, mas precisa ser determinável. 
o Art. 243, CC – mínimo: indicação do gênero e da quantidade. 
o Critérios de quantificação: índices financeiros. 
o Restituição da coisa 
o Exercício da escolha – controle e consequências 
Amanda Carvalho Pereira 
o Determinação no momento da execução 
o Não se entrega gênero e quantidade, mas coisa 
certa. 
o Estado de incerteza é transitório – até a escolha 
ou especificação. 
o Exercício de escolha é do devedor. 
o Art. 244, CC. 
o Pode haver disposição diferente. 
o Entrega de coisa mediana – qualidade 
média, boa-fé objetiva. 
o Cientificação da escolha 
o Especificação da coisa certa – torna-se 
obrigação de dar coisa certa (art. 245, 
CC). 
o Alteração da obrigação – não é a escolha, 
mas a cientificação. 
o Evitar-se abusos por parte do devedor 
(perda da coisa após a especificação). 
o Exercício da escolha – controle e consequências. 
o Gênero nunca perece – art. 246, CC. 
o Não ocorrência da perda ou deterioração nas 
obrigações de dar coisa incerta. 
o Se possui parte da quantidade da coisa, 
terá de adquirir mais (ainda que a maior 
custo ou com maior dificuldade). 
o Resolução por onerosidade excessiva 
(escassez do gênero derivar de fato 
imprevisível e originário). 
o Conversão de coisa incerta em coisa certa. 
o Somente após a conversão é que seria 
possível alegação de perda ou 
deterioração. (art. 246, CC). 
o Necessária especificação e cientificação 
(art. 245, CC). 
o Devedor se compromete a efetuar determinada atividade.o Não se volta para a coisa, mas ao comportamento do 
devedor (fazer algo). 
o Problemas práticos – confusão entre fazer e entregar (dar). 
o Verificar se a entrega é mera consequência do 
fazer. 
o Obrigações de fazer podem ser: 
o Fungíveis (executada por qualquer pessoa). 
o Infungíveis (personalíssimas, intuitu personae). 
o Recusa do devedor na obrigação 
o Arts. 247 e 249, CC. 
o Arts. 497 e 499, CPC. 
o Execução específica. 
o Execução por terceiro (se possível), às expensas 
do devedor 
o Situações de emergência (art. 249, parágrafo 
único, CC.) 
o Impossibilidade da prestação de fazer – art. 248, CC. 
o Análise da culpa do devedor. 
o Sem culpa, resolução da obrigação. 
o Com culpa, perdas e danos. 
o Objeto: abstenção por parte do devedor. 
o Obrigação negativa (omissão, não-fazer). 
o Paralisia do devedor – enquanto permanecer assim, está 
cumprindo a obrigação. 
o Ex.: não construir acima de certa altura, locador se abster 
de perturbar a posse do locatário. 
o Impossibilidade de abstenção. 
o Sem culpa do devedor – extinção da obrigação 
o Art. 250, CC. 
o Ex.: não divulgar algo que se torna público 
e notório. 
o Com culpa do devedor – perdas e danos. 
o Art. 251, CC. 
o Art. 251, parágrafo único, CC.

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