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Anatomia do sistema digestório

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Aluna: Loren Montanha Costa - Medicina turma XXX 
 
Divisão do abdome: 
 O abdome é a parte do tronco entre o tórax e a 
pelve. 
 
 
Divisão do sistema: 
 Glândulas anexas: Glândulas salivares, fígado e 
pâncreas. 
 Tubo digestório: boca, faringe, esôfago, 
estômago, intestinos. 
 
Cavidade oral: 
Lábios: 
 Lábio superior: filtro e tubérculo. 
 Lábio inferior: rima da boca e comissura dos 
lábios. 
Correlação clínica: Queilite é a inflamação da 
comissura labial, mais comum em pacientes 
adentados. 
 Bochecha: corpo adiposo da bochecha ou 
glândula de Bichat. 
Correlação clínica: As glândulas de bichat tem função 
de preenchimento, e a sua retirada é chamada de 
bichectomia. 
 
 
Boca: 
 Limite anterior: Lábio, vestíbulo bucal e dentes. 
 Limite lateral: músculo bucinador (bochecha). 
 Limite posterior: istmo das fauces (limite com a 
faringe). 
 Limite superior: palato duro e mole. 
 Limite inferior: músculo milohióide e geniohióide. 
 
Palato: 
É o limite entre a cavidade oral e a cavidade nasal. 
 Palato duro: composto por ossos, maxila e 
palatino. 
 Palato mole: composto por músculo. Contém a 
úvula, região mais autônoma. 
Correlação clínica: Na deglutição, a língua é 
pressionada contra o palato mole, levando o bolo 
alimentar para a parte posterior da boca; o palato 
mole é elevado para posterior e superiormente contra 
a parede da faringe, impedindo a entrada de alimento 
na cavidade nasal. 
 
Língua: 
 É dividida em partes: raiz (posterior e fixa), corpo 
(2/3 anteriores) e ápice (extremidade anterior, 
móvel e se apoia nos dentes incisivos) 
 Faces: 
- Dorso: mais extensa, superior e posterior. Possui um 
sulco em forma de V, o sulco terminal, cujo ângulo 
aponta para o forame cego. 
- Inferior: em contato com o assoalho da boca, unida 
por uma prega chamada frênulo da língua. 
Correlação clínica: Quando a criança nasce com o 
frênulo lingual maior, dificultando a fonação e a 
alimentação, é feito uma cirurgia para retirar ou 
diminuir o tamanho, chama-se frenectomia. 
 Sensibilidade geral da língua: glossofaríngeo (1/3) 
e trigêmeo (2/3 anteriores da língua). 
 Sensibilidade especial: papilas (possibilitam sentir 
o sabor); Foleáceas, filiformes, circunvaladas e 
fungiformes. 
 Mobilidade da língua: nervo hipoglosso. 
 Na raiz da língua existe a tonsila lingual. Entre a 
tonsila lingual e a epiglote há um espaço, chama-
se valécula. 
Correlação clínica: A valécula é muito importante. No 
processo de intubação, o laringoscópio apoia-se na 
valécula, pressionando o ligamento do osso hióide 
fazendo a epiglote voltar-se para anterior, 
favorecendo a passagem para a laringe. 
 
Arcos: 
 Arco palatoglosso: anterior. 
 Arco palatofaríngeo: posterior 
 Entre os arcos há a tonsila palatina ou amígdala. 
Correlação clínica: A tonsila é um tecido linfoide 
localizada na fossa tonsilar. A inflamação dessa tonsila 
é a tonsilite, a mais comum dor de garganta. Mais 
predominante no sexo feminino. 
 
Glândula parótida: 
 É a maior das glândulas salivares. 
 Situa-se anteroinferiormente ao pavilhão auditivo; 
sobre o músculo masseter (músculo da 
mastigação). 
 A saliva é drenada pelo ducto parotídeo que 
perfura o músculo bucinador e libera a saliva no 
vestíbulo bucal. 
 Embora o nervo facial (NC VII) passe dentre da 
glândula, ela não é inervada por ele, mas sim pelo 
nervo glossofaríngeo (NC IX). 
Correlação clínica: Ao fazer uma cirurgia na parótida 
pode ocorrer uma parestesia, pois o nervo facial passa 
dentre da glândula. 
Correlação clínica: a glândula parótida pode ser 
infectada por agentes infecciosos levados pela 
corrente sanguínea, gerando inflamação da glândula 
(parotidite), edema e dor. Essa doença é conhecida 
como caxumba. 
 A saliva mantém a boca úmida, lubrifica o 
alimento, inicia a digestão, ajuda a eliminar mau 
hálito, tem efeito anti-bacteriano e anti-cárie. 
 
Glândulas submandibulares e sublinguais: 
 A localização da submandibular é anterior ao 
músculo esternocleidomastoide e anterior ao 
ângulo da mandíbula. 
 A localização da sublingual é inferiormente a 
língua. 
 Essas glândulas dividem o ducto, que tem sua 
abertura lateralmente ao frênulo lingual. 
 São inervadas pelo nervo facial. 
 O músculo milo-hióide é o limite entre as 
glândulas submandibulares e sublinguais. 
 
Vasos importantes próximos: 
 Veia jugular interna: é palpável próximo ao ângulo 
da mandíbula porque o esternocleidomastoide 
não cobre mais. 
 Artéria carótida externa: divide-se nos ramos 
arteriais que irrigam a face. 
 O seio carotídeo é a dilatação da artéria carótida 
onde há a bifurcação. Nesse local há 
barorreceptores sensíveis a mudanças na pressão 
sanguínea arterial. 
Correlação clínica: Ao pressionar essa região por um 
tempo, os barorreceptores são ativados, que 
identificam um aumento na pressão e enviam a 
mensagem para o bulbo. Esse manda o estímulo para 
haver vasodilatação da região (mecanismo para gerar 
a hipotensão), diminuindo o suprimento sanguíneo da 
cabeça, causando a síncope. 
 
Faringe: 
 A faringe é composta por músculos: os músculos 
constritores da laringe direcionam o alimento 
para o esôfago. 
 É dividida em nasofaringe, orofaringe e 
hipofaringe. 
 Na nasofaringe, há a tonsila faríngea. Um tecido 
linfoide agregado. 
Correlação clínica: Quando esse tecido linfoide se 
hipertrofia pode haver o desenvolvimento de 
obstrução da via aérea, respiração oral, alongamento 
da face (devido a maior força ao respirar) e ângulo do 
palato bem acentuado. 
Correlação clínica: A infecção das tonsilas faríngeas 
pode disseminar-se para as tonsilas tubárias, 
causando edema, fechamento das tubas auditivas e 
comprometer a audição. A propagação da infecção da 
nasofaringe para a orelha média causa otite média, 
podendo gerar surdez temporária ou permanente. 
Correlação clínica: a inflamação da faringe é chamada 
de faringite e gera disfagia (dificuldade para engoliar) 
e odinofagia (dor ao engolir). 
 
Esôfago: 
 Tubo fibromuscular que conectar a faringe ao 
estômago. 
 É composto por músculo estriado esquelético no 
1/3 superior e por músculo liso nos 2/3 restantes. 
 É divido em uma porção cervical, torácica e 
abdominal. 
 Tem 2 esfíncteres. O esfíncter esofágico superior 
na junção faringoesofágica, constrição causada 
pela parte cricofaríngea do músculo constritor 
inferior da faringe. E o esfíncter gastroesofágico. 
 Para cruzar o diafragma, o esôfago passa pelo 
hiato esofágico. 
Correlação clínica: é muito comum ocorrer na região 
do hiato esofágico uma hérnia de hiato esofágico, 
quando, sobre pressão, parte do fundo do estômago 
se projeta por esse orifício. 
 A irrigação arterial desse órgão na parte 
abdominal é feita pela artéria gástrica esquerda 
(ramo do tronco celíaco) e pela artéria frênica 
inferior esquerda. 
 A drenagem venosa dessa parte se faz para o 
sistema venoso porta através da veia gástrica 
esquerda, e para o sistema venoso sistêmico pelas 
veias esofágicas que entram na veia ázigo. 
 A inervação é feita pelo nervo vago. 
Correlação clínica: Em um caso de neoplasia da 
mucosa do esôfago, ocorre uma obstrução do 
trânsito, cuja queixa inicial mais comum é a disfagia. A 
dor à deglutição sugere extenção do tumor para os 
tecidos periesofágicos. Aumento dos linfonodos 
cervicais profundos inferiores também é sinal desse 
câncer. A compressão dos nervos laríngeos pelo 
tumor causa a rouquidão. 
Correlação clínica: a doença de chagas também pode 
causar uma hipertrofia desse órgão e dificultar o 
peristaltismo. 
 
 
Peritônio e cavidade peritoneal: 
Peritônio: 
 É uma membrana serosa que recobre a parede 
anterolateral do abdome e diversos órgãos. 
 Reflete-se sobre as vísceras abdominais 
estômago, intestino, fígado e baço. 
 Por ser de tecido conjuntivo, é altamente 
vascularizado. 
Correlação clínica: em uma laparotomia ocorre 
grandes e invasivas incisões no peritônio para 
processos cirúrgicos. 
Tipos de peritônio: 
Peritônio parietal: reveste a face interna da 
parede abdominopélvica. 
 Peritônio visceral: reveste as vísceras, como 
estomago e intestino. 
Cavidade peritoneal: 
 Espaço entre as lâminas parietal e visceral do 
peritônio. 
 Não contém órgãos. Contém líquido peritoneal 
(H2O, eletrólitos, leucócitos e anticorpos) que 
lubrifica as faces peritoneais diminuindo o atrito 
entre as vísceras. 
 Essa cavidade é completamente fechada nos 
homens. Já nas mulheres comunicam com o 
exterior pelas tubas uterinas, cavidade uterina e 
vagina. 
Formações peritoneais: 
 Termos usados para descrever as partes do 
peritônios que unem órgãos ou à parede do 
abdome. 
 Mesentério: une um órgão intraperitoneal à 
parede do corpo; geralmente a parte posterior do 
abdome. 
 Omento: extensão ou prega de peritônio em duas 
camadas que vai do estômago e da parte proximal 
do duodeno até os órgãos adjacentes na cavidade 
abdominal. Possui inervação visceral eferente, 
não é possível localizar a dor. 
 Omento maior: prende da curvatura maior do 
estômago e da parte proximal do duodeno e fixa-
se à face anterior do colo transverso e seu 
mesentério. Possui inervação somática, é possível 
localizar a dor. 
 Omento menor: prega menor que une a curvatura 
menor do estomago a parte proximal do duodeno 
ao fígado. 
 
Estômago: 
 Está localizado na região epigástrica. 
 É dividido em: cárdia, fundo, corpo e antro-piloro. 
 Possui dois esfíncteres: cárdico e o pilórico. 
 Internamente o estômago tem pregas. 
 Produz HCl, pepsinogênio, gastrina, muco entre 
outras substâncias. 
Correlação clínica: A gastrite é a inflamação da 
mucosa gástrica. 
Correlação clínica: A úlcera gástrica é uma erosão 
(lesão) profunda da mucosa e da parede gástrica que 
tem como complicações a hemorragia e a perfuração. 
A maioria é associada à infecção por bactéria. 
Raio X: 
 O pulmão esquerdo sobrepõe a região do fundo 
do estômago. No raio X essa região forma uma 
ampola hipodensa, a bulha gástrica, essa região 
do fundo do estômago acumula gases, formando 
uma diferença de densidade fisiológica. 
Vasos sanguíneos: 
 A irrigação arterial é feita pelo tronco celíaco e 
seus ramos. A maior parte do sangue provém das 
artérias gástricas direita e esquerda na curvatura 
menor, e das artérias gastromentais direita e 
esquerda na curvatura maior. O fundo gástrico e 
parte superior do corpo gástrico são irrigados 
pelas artérias gástricas curtas e porteriores. 
 As veias gástricas direita e esquerda drenam para 
a veia porta; as veias gástricas curtas e as veias 
gastromentais esquerdas drenam para a veia 
esplênica, que se une à veia mesentérica superior 
para formar a veia porta. A veia gastromental 
direita drena para a veia mesentérica superior. 
 
Intestino Delgado: 
 O intestino delgado é dividido em 3 segmentos: 
duodeno, jejuno e íleo. 
 Funções: digestão química do quimo; 
transformação em quilo; absorção de nutrientes 
simples (monossacarídios, ácidos graxos e 
aminoácidos); produção de hormônios; produção 
do suco entérico. 
 Correlação clínica: a gastrenterite é a inflamação 
da mucosa gástrica e intestinal. Nesse quadro há 
perda de líquidos e nutrientes (diarreia); síndrome 
da má absorção (espoliação). 
Duodeno: 
 Formato de C ao redor da cabeça do pâncreas. 
 A maior parte do duodeno está fixada pelo 
peritônio a parede posterior do abdome e é 
considerada parcialmente retroperitoneal. 
 Parte ascendente: os primeiros 2 cm têm 
mesentério e são móveis. É a ampola duodenal, 
parte mais dilatada que tem função de receber o 
quimo e neutraliza-lo. Essa parte é superposta 
pelo fígado e pela vesícula biliar. 
 Parte descendente: os ductos colédoco e 
pancreático principal entram em sua parede 
posteromedial. Esses ductos geralmente se unem 
e formam a ampola hepatopancreática (ampola 
de Vater), que se abre na papila maior. Nessa 
porção chega também o ducto pancreático 
acessório que se abre na papila menor. É 
totalmente retroperitoneal. 
 Parte inferior (horizontal): é cruzada pela artéria e 
veia mesentéricas superiores. 
 
Jejuno: 
 Ocupa área central média do abdome. 
 Começa na flexura duodenojejunal, onde o 
sistema digestório volta a ser intraperitoneal. 
 Possui pregas circulares estreitas e abundantes. 
Íleo: 
 Termina na junção ileocecal. 
 Ocupa área central inferior do abdome. 
 Local de absorção dos sais biliares. 
 Possui pregas circulares largas, rasas e escassas. 
Fluxo sanguíneo: 
 A irrigação do sistema digestório provém da parte 
abdominal da aorta. Os 3 principais ramos da 
aorta que irrigam o intestino são o tronco celíaco 
e as artérias mesentéricas superior e inferior. 
 A veia porta é a união das veias mesentérica 
superior e esplênica, é o principal canal do 
sistema venoso porta e recebe sangue da parte 
abdominal do sistema digestório, pâncreas, baço 
e da maior parte da vesícula biliar e o conduz ao 
fígado. 
 O vaso que passa entre pâncreas e duodeno é a 
veia e artéria mesentérica superior. 
 Mais abaixo há a veia e artéria mesentérica 
inferior. 
 
Fígado: 
 Maior glândula do corpo. E depois da pele, é o 
maior órgão. 
 Todos os nutrientes absorvidos pelo sistema 
digestório são levados primeiro ao fígado pelo 
sistema venoso porta. 
 Armazena glicogênio. 
 Localiza-se majoritariamente no hipocôndrio 
direito e é protegido pela caixa torácica e pelo 
diafragma. 
 Produz e secreta a bile, que ajuda na 
emulsificação das gorduras. 
 A bile sai do fígado pelos ductos biliares (hepático 
esquerdo e hepático direito), que se unem e 
formam o ducto hepático comum. Esse se une ao 
ducto cístico e forma o ducto colédoco. 
 A produção da bile é contínua, mas entre as 
refeições se acumula e é armazenada na vesícula 
biliar, que concentra a bile por meio da absorção 
de água e sais. 
Faces: 
 Face diafragmática: anterior, superior e um pouco 
posterior. Relaciona-se com a face inferior do 
diafragma. Separada em lobo hepático esquerdo e 
direito pelo ligamento falciforme. 
 Face visceral: é posteroinferior. Separada em lobo 
quadrado (anterior e inferiormente) e lobo 
caudado (posterior e superiormente). São os 
lobos acessórios, fazem parte do lobo hepático 
direito. 
 
Ligamentos: 
 Ligamento falciforme: divide o fígado em lóbulos, 
direito (maior) e esquerdo (menor). 
 Ligamento redondo: É oco (possui luz), localiza-se 
na face visceral e segue a margem livre do 
ligamento falciforme. É o remanescente fibroso da 
veia umbilical fetal. 
 Correlação clínica: quando há um quadro de 
hipertensão portal esse ligamento redondo pode ser 
reativado como veia umbilical e o sangue pode ser 
desviado para a região do umbigo, causando varizes 
(cabeça de medusa). 
Vasos sanguíneos: 
 Possui uma irrigação venosa dominante e uma 
arterial menor. 
 A veia porta leva 75% a 80% do sangue para o 
fígado. O sangue possui mais oxigênio que o que 
retorna ao coração, sustentando os hepatócitos. A 
veia porta conduz praticamente todos os 
nutrientes absorvidos pelo sistema digestório 
para o fígado (exceto gorduras que vão pelos 
sistema linfático). Essa veia é formada pela união 
das veias mesentérica superior e esplênica. 
 Tanto a veia porta quando a artéria hepática, 
dividem-se em ramos direito e esquerdo. 
 A veia cava inferior passa posteriormente ao 
fígado. 
 A tríade portal, são 3 vasos, localizados no espaço 
portal entre 3 lóbulos de hepatócitos. Contém 
ramos da veia porta, artéria hepática e vias 
biliares. 
 
Vesícula biliar: 
 Possui 7 a 10 cm de comprimento e consegue 
armazenar até 50mL de bile. 
 Situa-se na fossa da vesícula biliar na face visceral 
do fígado (na junção entre as partes direita e 
esquerda do fígado). Situa-se anterior à parte 
superior do duodeno. 
 Possui 3 partes: fundo (extremidade larga e 
arredondada), corpo (parte principal que toca a 
parte visceral do fígado, o colo transverso e o 
duodeno) e colo (voltada para a porta do fígado, 
curva em forma de L e se une aoducto cístico). 
Correlação clínica: A colecistite consiste em uma 
inflamação da vesícula biliar geralmente causada pela 
obstrução por um cálculo. 
Correlação clínica: a dor da colelitíase (pedra na 
vesícula biliar) começa na região posterior 
infraescapular e irradia anteriormente, parecendo 
com dor torácica. 
 
Pâncreas: 
 Glândula acessória da digestão. 
 Posição retroperitoneal. Situa-se atrás do 
estômago, com o duodeno à direita e o baço à 
esquerda. 
 Secreção exócrina: suco pancreático produzido 
pelas células acinares, liberado no duodeno pelos 
ductos pancreáticos principal e acessório. 
 Secreção endócrina: insulina e glucagon 
produzidos pelas ilhotas pancreáticas e são 
liberados no sangue. 
 É dividido em 4 partes: Cabeça (circundada pela 
curvatura em C do duodeno); colo (curto); corpo 
(está em contato com o leito do estômago); cauda 
(próximo ao baço). 
 Ducto pancreático principal: começa na cauda do 
pâncreas e vai até a cabeça. Tem íntima relação 
com o ducto colédoco, geralmente se unindo 
formando a ampola hepatopancreática (de Vater). 
Essa ampola se abre na parte descendente do 
duodeno, na papila maior. 
 Ducto pancreático acessório: Ramo do ducto 
pancreático principal. Abre-se no duodeno na 
papila menor. 
 A irrigação do pâncreas é feita principalmente por 
ramos da artéria esplênica. A drenagem venosa é 
feita pelas veias pancreáticas cuja maioria drena 
para a veia esplênica. 
Correlação clínica: a colelitíase (pedra na vesícula 
biliar) só causa pancreatite (inflamação do pâncreas) 
se houver obstrução na ampola hepatopancreática. Se 
houver obstrução dessa ampola, a passagem da 
secreção digestiva pancreática é impedida, essas 
enzimas retidas se auto-ativam e digerem o pâncreas, 
gerando pancreatite. 
 
 
Intestino grosso: 
 Local de absorção de água dos resíduos 
indigesríveis do quimo líquido, convertendo-o em 
fezes semissólidas, que são armazenadas e 
acumuladas até a defecação. 
 É formado pelo ceco, apêndice, colo ascendente, 
transverso, descendente, sigmoide, reto e ânus. 
 
Diferenças entre os intestinos: 
 Apêndices omentais do colo ou epiplóicos: 
projeções pequenas, adiposas, semelhantes ao 
omento presentes na parede do intestino grosso. 
Possuem função de proteção e reserva 
energética. 
 Tênias do colo: faixas longitudinais do músculo 
liso. 
 Saculações (haustros): dilatações da parede do 
colo entre as tênias. Formados por contração 
tônica. 
 O calibre do intestino grosso é muito maior que o 
do intestino delgado. 
 Os haustros e as tênias estão diretamente 
relacionados com uma maior mobilidade do 
intestino grosso. 
Correlação clínica: O megacolo chagásico é uma 
complicação frequente da doença de chagas. A 
infecção causa destruição dos plexos mioentéricos e 
submucoso, surgindo um obstáculo funcional à 
passagem de fezes. AS lesões predominam no reto e 
colo sigmoide gerando obstipação crônica. 
 
Ceco e apêndice: 
 O ceco é uma bolsa intestinal cega. Situa-se na 
fossa ilíaca do quadrante inferior direito do 
abdome. Não tem mesentério, mas costuma estar 
ligado à parede lateral do abdome por uma prega 
cecal de peritônio. 
 O apêndice vermiforme é um divertículo intestinal 
cego de 6 a 10 cm que contém massas de tecido 
linfoide. Origina-se na face posteromedial do 
ceco, inferiormente à junção ileocecal. 
Correlação clínica: A apendicite aguda é a inflamação 
da mucosa e/ou da parede do apêndice. Tem como 
complicações necrose ou abscesso e extravasamento 
de fezes (peritonite, infecção do peritônio, irritação e 
dor). 
Correlação clínica: O sinal do psoas é usado como 
manobra diagnóstica para apendicite. O músculo 
psoas menor passa posteriormente ao apêndice 
vermiforme, quando o apêndice está em posição 
retrocecal. O sinal de psoas é indicativo de irritação do 
músculo. Posiciona-se o paciente em decúbito lateral 
esquerdo e o examinador deve fazer a hiperextensão 
do membro inferior direito, se houver dor, o sinal é 
positivo. 
 
Colo: 
 É dividido em 4 partes: ascendente, transverso, 
descendente e sigmoide. 
 Transforma o quilo em fezes. 
 Colo ascendente: do ceco até o lobo hepático 
direito, onde vira para a esquerda na flexura 
direita do colo; É mais estreito do que o ceco. É 
separado da parede anterolateral do abdome pelo 
omento maior. 
 Colo transverso: parte mais longa e mais móvel. 
Da flexura direita do colo até a flexura esquerda 
do colo (flexura esplênica), onde se curva para 
baixo e dá origem ao colo descendente. 
 Colo descendente: entre a flexura esquerda do 
colo e a fossa ilíaca esquerda. Parcialmente 
retroperitoneal. 
 Colo sigmoide: alça em S com comprimento 
variável. O fim das tênias do colo indica a junção 
retossigmoide. Sua referencia anatômica é a fossa 
ilíaca esquerda. 
Reto e ânus: 
 O reto é a parte terminal fixa (basicamente 
retroperitoneal e subperitoneal) do intestino 
grosso. É a parte pélvica do sistema digestório. 
 Possui várias flexuras. O reto segue a curva do 
sacro e do cóccix formando a flexura sacral do 
reto. O reto terminal imediatamente antes de um 
ângulo posteroinferior agudo (flexura anorretal) 
no ponto em que o intestino perfura o diafragma 
da pelve (músculo levantador do ânus ou 
puborretal). 
 A parte terminal dilatada do reto é a ampola. 
Recebe e retém uma massa fecal que se acumula 
até a defecação. A capacidade de relaxamento da 
ampola do reto para acomodar material fecal é 
um elemento essencial para a continência fecal. 
 Nos homens, o reto está posteriormente a bexiga. 
Nas mulheres, o reto está posteriormente a 
vagina e é separado da parte posterior do fórnice 
e do colo pela escavação retouterina. 
Correlação clínica: A porção inicial do reto drena o 
sangue via sistema porta hepático. A porção inferior 
drena para o sistema cava pela veia ilíaca interna até 
chegar a veia cava inferior. Quando ocorre 
hipertensão portal, a porção superior do reto adquire 
fluxo retrógado e forma varizes retais.

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