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ANATOMIA - SISTEMA DIGESTÓRIO

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Sistema 
digestório 
Tem a finalidade de nutrir as nossas células, responsável 
desde o processo de captação do alimento, a quebra do 
mesmo, sua absorção e processo de defecação. 
 
Componentes do sistema disgestório 
• Trato gastrointestinal tubular (12m de cumprimento) 
- Boca - Faringe - Esôfago 
- Estômago - Intestinos delgado e grosso 
- Reto - Canal anal 
• Órgãos digestórios anexos 
- Dentes - Glândulas salivares - Fígado 
- Pâncreas 
 
Atividades funcionais 
1) Mastigação 4) Digestão 
2) Ingestão 5) Absorção 
3) Deglutição 6) Defecação 
 
Boca 
• Local em que há a captação do macronutriente 
• Limite: vai dos lábios até o arco palatoglosso (prega 
mais anterior) 
• Dividida em: cavidade oral (mais interno) e vestíbulo 
da boca/oral (mais externo) 
 
 
 
VESTÍBULO DA BOCA 
É o espaço mais externo da boca (entre o dente e os 
lábios). 
- É um espaço em formato de C; 
- Frênulo dos lábios superior e inferior: prega medianas 
localizadas no vestíbulo que controlam o movimento dos 
lábios; 
- Se comunica com a cavidade oral através dos espaços 
interdentais (espaço entre os dentes) 
LÁBIOS 
- São 2 pregas cutâneomiomucosa, formados por 3 
túnicas/folhetos – pele, músculo e muco) 
✓ Músculos: 
- Orbicular da boca 
- Zigomático maior 
- Depressor do lábio inferior 
- Levantador do lábio superior e da asa do nariz 
 
 
 
 
 
O MÚSCULO ORBICULAR DA BOCA É O ÚNICO MÚSCULO 
QUE TEM FUNÇÃO DE FECHAR A RIMA DA BOCA (ESPAÇO 
ENTRE OS LÁBIOS). OS 3 OUTROS MÚSCULOS TEM A 
FUNÇÃO DE ABRIR A RIMA DA BOCA. 
 
- Aspecto rosado porque a pele dessa região é fina 
 
COR DOS LÁBIOS PODE SER UM 
INDICATIVO DE DOENÇA? 
1) Lábios secos – desidratação. Há presença de 
rachadura. 
2) Lábios pálidos – anemia ou algum tipo de doença 
cardiovascular que esteja prejudicando a circulação. 
3) Lábios inchados – alergia. 
4) Lábios arroxeados/cianóticos – problema na 
circulação. 
 
BOCHECHAS 
- São estruturas localizada na parede lateral da boca. 
- São robustas e apresentam formato de quadrado. 
Músculo bucinador 
Músculo orbicular 
Da boca 
Músculo depressor 
do lábio inferior 
Músculo 
zigomático maior 
Levantador do 
lábio superior e 
da asa do nariz 
Lábio superior 
Lábio inferior 
Frênulo labial 
superior 
Frênulo labial inf. 
Língua 
Frênulo lingual 
Dentes 
Gengiva 
Palato mole 
Úvula 
Garganta 
Alvéolos e 
palato duro 
Arco palato-glosso 
Arco palato-faríngico 
Tonsilas 
palatinas 
- Limite: sulco naso-labial (anteriormente), margem 
inferior da bochecha (representada pela margem inferior 
do corpo da mandíbula), ramo da mandíbula (posterior), 
margem inferior do osso zigomática (superior). 
- Possui 3 camadas: 
✓ 1° camada (externa): pele, pele subcutânea e músculo 
platisma. 
✓ 2° camada (média): tecido adiposo e ducto paratídeo 
✓ 3° camada (interna): músculo bucinador 
 
ANATOMIA CLÍNICA 
Bichectomia – quando a parte média da bochecha é 
muito espessa fazendo com que a pessoa tenha lesões por 
morder sem que perceba. 
 
GENGIVAS 
- Tecido fibroso denso vascularizado 
- Está fixada ao osso, adentrando os alvéolos dentários 
(orifícios na maxila e na mandíbula onde o dente é fixado) 
 
DENTES 
- São estruturas mineralizadas extremamente duros 
- Não são considerados osso pois não apresentam tecido 
compacto e nem tecido esponjoso. 
- Funções: mastigação e articulação da palavra 
- Estrutura: coroa (parte externa), colo (entre a coroa e 
a raiz), raiz (parte dos alvéolos dentários) e cavidade do 
dente. 
- Tecidos: esmalte (parte externa que cobre a coroa), 
cemento (parte mais externa que cobre a raiz e é 
localizada dentro dos alvéolos) e dentina (cobre 
internamente) 
 
CAVIDADE ORAL 
- Limites: 
✓ Palato duro (céu da boca – 2/3 anterior) e palato 
mole (1/3 posterior): superior 
✓ Fauces (comunicação de cavidade oral com a 
orofaringe): posterior 
✓ Língua (sulco terminal da língua – divide raiz da 
língua anteriormente do corpo ou dorso da 
língua posteriormente): inferior 
 
 
 
ANATOMIA DA LÍNGUA 
• Dorso da língua – encontramos as papilas linguais, 
conferindo o aspecto aveludado 
• Raíz da língua – tonsila lingual. 
• Face inferior da língua – encontramos o frênulo 
lingual (curto = língua presa) e os ductos das 
glândulas sublinguais (realizada o transporte das 
salivas) 
 
GLÂNDULAS SALIVARES 
- Produzem saliva, que contém amilase ou ptialina e muco. 
- Glândulas salivares maiores 
✓ Vestibular – Parótida: é chamada de vestibular 
pois o seu conteúdo cai no vestíbulo da boca. 
✓ Bucais – submandibular e sublingual: tanto o 
ducto submandibular quanto o ducto sublingual 
são chamadas de glândulas bucais porque seus 
ductos vão desembocar a cada lado do frênulo 
lingual. 
 
 
 
 
CARÚNCULA SUBLINGUAL: ESTRUTURAS EM FORMATO DE 
FRANJA, ELEVAÇÕES DA MUCOSA LOCALIZADO A CADA 
LADO DO FRÊNULO LINGUAL, EXATAMENTE O LOCAL DE 
DESEMBOCADURA DO DUCTO SUBMANDIBULAR E 
SUBLINGUAL. 
 
 
 
Glândula parótida 
Glândula sublingual 
Glândula submandibular 
Ducto parotídico 
Ducto submandibular 
Papila parotídica 
Epiglote 
Sulco mediano 
Papilas filiformes 
Arco palatoglosso 
Papilas 
fungiformes 
Tonsila 
palatina 
Tonsila 
lingual 
Papilas 
circunvaladas 
Sulco terminal da 
língua 
Carúncula 
sublingual 
Frênulo lingual 
 
ANATOMIA CLÍNICA 
Parotidite – famosa caxumba (pode ser unilateral ou 
bilateral) 
 
Faringe 
- É um órgão com aproximadamente 12cm de 
comprimento. Vai da base do crânio até 
aproximadamente a C6. É considerado um órgão misto 
pois está presente no sistema respiratório e no sistema 
digestório. 
 
DIVISÃO 
• Nasofaringe – porção nasal da faringe. 
- Coanas 
- C1 e C2 
- Óstio faríngeo da tuba auditiva (parede lateral) 
- Tórus tubário (parede 
- Tonsila faríngea (aglomerado de tecido linfóide) 
- Tonsila lingual (localizado na raiz da lingua) 
• Orofaringe – porção bucal da faringe (fundo da 
garganta) 
- Fauces (arco palatoglosso e arco palatofaríngeo) 
- C2 e C3 
- Tonsilas palatinas 
- Cruzamento aerodigestório (ar desce e segue no sentido 
anterior; o alimento desce, bate na orofaringe e segue 
sentido posterior) 
- Valécula epiglótica 
• Laringofaringe – porção laríngea da faringe. 
- Ádito da laringe 
- Cartilagem cricóide 
- C3 até a C6 
- Recesso piriforme 
 
MUSCULATURA DA FARINGE 
• Parede posterior 
✓ Constritores: estão inseridos em uma linha, 
chamada de rafe da faringe (linha mediada da faringe), 
responsáveis pela contração do órgão. 
- Músculo constritor superior 
- Músculo constritor médio 
- Músculo constritor inferior 
 
 
• Parede anterior 
✓ Levantadores: estão nas paredes laterais, 
quando há o corte, visualiza também os orifícios que 
estão sendo contornados por esses músculos. Possuem 
função de levantar o órgão. 
- Musculo salpingofaríngeo 
- Musculo palatofaríngeo 
- Musculo estilofaríngeo 
 
 
 
VASCULARIZAÇÃO 
- União da irrigação com a drenagem 
- Artéria carótida externa: irrigação 
- Veia jugular interna: principal veia responsável pela 
drenagem da faringe. 
 
INERVAÇÃO 
- IX Glossofaríngeo e X vago: contribuem para a 
inervação da faringe. 
 
ÂNULO LINFÓIDE DA FARINGE 
• Tonsila palatina (amígdalas) 
• Tonsila lingual 
• Tonsila tubária 
• Tonsila faríngea (parede superior da nasofaringe) 
 
AS TONSILAS MAIS ACOMETIDAS POR INFECÇÕES É A 
TONSILA PALATINA E TONSILA FARÍNGEA. 
 
ESÔFAGO 
- É um órgão tubular mediano que tem aproximadamente 
25cm de comprimento, sendo ele puramente muscular, 
apresentando algum tipo de cartilagem. 
- Se estende da C6 a T11 
- É um orgao cervical, torácica e addominal 
- Função: serve para conduzir o conteúdo até lançar o 
mesmo ara o interior do estômago 
- Movimentos peristálticos – contrações ritmicas de uma 
musculatura lisa para que o conteudo siga um único 
trajeto de sentido único. 
 
DIVISÃO 
- Porção cervical (fica por trás da traqueia e uma parte 
dela fica “abraçada” com a glândula tireóide) 
Músculo constritor 
superior 
Músculo constritor 
médioMúsculo constritor 
inferior 
Músculo 
estilofaríngeo 
Músculo 
salpinofaríngeo 
Músculo 
palatofaríngeo 
- Porção torácica (é a maior porção; fica por trás 
(posteirior) da traqueia e dos brônquios; seu lado 
esquerdo fica colado) 
- Porção abdominal (menor porção; porção que 
ultrapassa o músculo diafragma) 
 
 
 
CONSTRICÇÕES ou ESTREITAMENTO DO 
ESÔFAGO 
É justamente por onde o esofago passa, há a presença de 
algumas estruturas próximas a ele que as vezes empurram 
o esôfago, comprimindo a luz do esôfago. 
• Constrição cricóidea ou Faringoesofágica – é a 
transição do que é faringe e do que é esôfago. 
• Constrição broncoaórtica – quem realiza esse tipo de 
constricção é o brônquio principal esquerdo e a 
artéria aorta. 
• Constrição diafragmática – acontece quando 
ultrapassa o hiato esofágico. 
 
ALGUMAS LIVROS/ARTIGOS CONSIDERAM A 
CONSTRICCÇÃO BRONCOAÓRTICA COMO 2 CONSTRICÇÕES 
(CONSTRICÇÃO BRÔNQUICA E CONSTRICÇÃO AÓRTICA). 
 
ENDOSCOPIA 
É realizada com o indivíduo em posição decúbito lateral 
esquerdo por conta da posição e do formato do 
estômago. 
 
ANATOMIA CLÍNICA – HÉRNIA DE HIATO 
É o deslocamento do estômago através do hiato 
esofágico para penetrar na cavidade abdominal. 
- Causa: hereditariedade 
- Sintomatologia – o suco gástrico fica voltando. 
 
 
PAREDES QUE COMPÕEM O ESÔFAGO 
(TÚNICAS) 
• Túnica muscular (média) 
- Camada muscular longitudinal: mais externa; vai 
particiupar do tônus muscular. 
- Camada muscular circular :mais interna: é uma camada 
circular que participa do início dos movimentos 
peristálticos por meios da sua contração. 
 
PLEXO MIOENTÉRICO - é um plexo nervoso que controla 
os movimentos peristálticos. localizado dentro das 
tunicas musculares (circular e longitudinal). 
 
ANATOMIA CLÍNICA: MEGA ESÔFAGO CHAGÁSICO 
É uma condição que consiste na dilatação do esôfago 
em portadores da Doença de Chagas. O paciente terá 
facilidade de engasgar e dificuldade em deglutir. 
 
• Túnica mucosa (interna) 
• Túnica submucosa (interna) 
• Túnica adventícia (externa) 
 
IRRIGAÇÃO 
Dá ao órgão a oxigenção por meio das artérias. 
- Ramo esofágico da artéria tireóidea inferior (porção 
cervical) 
- Ramos esofágicos da artéria aórtica (porção torácica) 
- Ramos esofágicos da artéria gástrica (porção 
abdominal) 
 
DRENAGEM 
Tira o conteúdo decorrente do metabolismo. 
- Veia tireóidea inferior: desemboca na veia cava superior 
- Veias esofágicas: desemboca na veia cava inferior 
- Veia gástrica esquerda: desemboca na veia cava 
inferior 
 
INERVAÇÃO 
- Nervo vago 
- Plexos esofágico 
- Tronco simpático (plexo mioentérico) 
 
CAVIDADE ABDOMINAL 
 
DIVISÃO DO ABDOME 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Hipocôndrio direito 
2. Epigástrio 
3. Hipocôndrio esquerdo 
4. Abdominal lateral D 
5. Umbilical ou 
Mesogástrico 
6. Abdominal lateral E 
7. Inguinal direito 
8. Hipogástrio 
9. Inguinal esquerdo 
Cartilagens costais 
Hiato esofágico 
Hiato aórtico 
Orifício da 
veia cava 
Linhas verticais: linha hemiclavicular 
1° linha horizontal : passa pelo rebordo costal. 
2° linha horizontal: linha que passa na crista ilíaca (parte 
superior do quadril) 
 
ABDOMINAL LATERAL – também pode 
ser chamado de FLANCO. 
INGUINAL – também pode ser chamado 
de fossa ilíaca. 
 
- Os 4 quadrantes abdominais 
 
 
PERITÔNIO 
Membrana serosa que reveste o interior da cavidade 
abdominal. Por ser serosa, divide-se em: 
• Peritônio parietal – quando a membrana revetse a 
parede do abdome. 
• Peritônio visceral – quando a membrana reveste ou 
passa em contato com algum órgão. 
 
CAVIDADE PERITONEAL 
É o espaço entre o peritônio parietal e visceral. É 
totalmente irregular. Tem a aparência de um avental. 
- Na mulher: apresenta orifícios, sendo é aberta por conta 
dos óstios das tubas uterinas. 
- No homem: não apresenta orifícios, sendo fechado. 
 
• Órgãos Retroperitoneais – órgãos localizados no 
espaço retroperiotneal, por trás do estômago. Ex.: rins, 
pâncreas, artéria aorta. 
• Órgãos intraperitoneais – órgãos localizados dentro 
da cavidade peritoneal. Ex.: ovário. 
• Órgãos subperitoneais - órgãos localizados por trás do 
espaço retro-púbico. Ex.: bexiga, útero e reto. 
 
ESTRUTURAS / PREGAS PERITONIAIS 
- Meso: une uma víscera oca à parede abdominal. Ex.: 
mesentério, meso cólon, mesossalpinge. 
- Ligamento: une uma víscera maciça à parede 
abdominal. Ex.: ligamento falciforme, ligamento redondo. 
- Omente: une duas ou mais vísceras entre si. Ex.: omento 
maior e omento menor (figado + curvatura menor do 
estômago) 
 
 
 
ANATOMIA CLÍNICA 
• ASCITE (BARRIGA D’AGUA) 
É o acúmulo de líquido na cavidade peritoneal causado 
por algum parasita. 
- Paracentese: procedimento realizado para tirar o 
líquido da cavidade peritonial. 
 
• PERITONITE 
Inflamação no peritônio (omento maior) 
- É perigoso pois compromote os órgãos. 
- Tomar muito cuidado na palpação, ou até mesmo, nem 
realizar a palpação. 
 
Estômago 
- Órgão mais dilatado do tubo gastrointestinal 
- Órgão puramente abdominal 
- Localizados principalmente no QSE 
Individuos que sofrem alguma pancada na boca do 
estôamgo, é na região epigástria. 
 
COMUNICAÇÃO 
- Superiormente: se comunica com o esôfago através da 
cárdia 
- Inferiormente se comunica com a primeiroa porção do 
intestino delgado, atraves do piloro. 
 
CURVATURAS 
- Apresenta 2 curvaturas, uma maior (voltado para a 
esquerda) e uma menor (voltada para a direita) 
 
 
- A capacidade do estômago varia de acorod com a idade 
do indivíduo. 
✓ Criança – suporta até 30ml. Em recém-nascidos, 
se se alimentarem muitos, causa gorfo. 
✓ Adultos – suporta até 1,5L 
Omento menor 
Omento maior 
Cárdia 
Piloro 
Curvatura 
menor 
Curvatura 
maior 
Fundo 
Corpo 
RELAÇÕES 
É a localização do estôamgo em relação a outros órgãos. 
• Anteriormente – faz relação com o músculo diafragma, 
uma parte do fígado, parede anterior do abdome e 
cólon transverso. 
• Posteriormente – faz relação com o músculo 
diafragma, glândula supra-renal esquerda, pâncreas 
e parte do rim esquerdo. 
 
ORIFÍCIOS DO ESTÔMAGO 
• Cárdia – mais superior; orifício de entrada; põe em 
comunicação o estômago com o esôfago. Há a 
presença de glândulas cárdicas. 
• Piloro – mais inferior; poe em comunicação o 
estômago com o intestino; é o orifício de saída. Nele, 
há a presença do esfíncter pilórico (fibra muscular que 
envolve o orifício). Além disso, também se faz presente 
a glândula pilóricas. 
 
PARTES DO ESTÔMAGO 
 
 
1) Fundo – região mais superior; acumula grande 
quantidade de gases, provocando o arroto 
(eructações). 
2) Corpo – é maior parte do estômago; é delimitado por 
meio de um traço na incisura angular (traço que 
divide o corpo da região pilórica). 
3) Região pilórica – é dividida em 3 parte: anto pilórico, 
canal pilórico e piloro (orifício) ;não consegue se 
dividir na essa região na prática. 
 
TÚNICA MUCOSA 
Quando o estômago está vazio, a sua túnica apresenta-
se toda enrugada, contendo as pregas gástricas. 
Entretanto, quando ele se dilata, a túnica fica lisa. Assim, 
essa túnica é importante para permitir a dilatação desse 
órgão. 
 
GLÂNDULAS GÁSTRICAS 
• Glândulas cárdicas - produzem muco para ser 
destinada às demais partes do estômago e são 
responsáveis por proteger a túnica mucosa da acidez 
do suco estomacal (ácido clorídrico). Estão presentes 
na cárdia. 
• Glândulas próprias (corpo) - produzem ácido 
clorídrico 
• Glândulas pilóricas - produzem gastrina, assim, 
induzem a produção de ác. clorídrico. Estão presentes 
no piloro. 
 
 
 
ANATOMIA CLÍNICA 
• REDUÇÃO DE ESTÔMAGO 
A redução se faz no corpo do estômago, realizando um 
grampeamente na parte do corpo, ficando somente o 
canal gástrico, parte do fundo e região pilórica e, 
prejudicando a produção de ácido gástrico. 
- O paciente deve comer pouco 
 
• ÚLCERA GÁSTRICA 
- Ferida na parede do estômago 
- Causada pelo excesso de ácido clorídrido 
 
VASCULARIZAÇÃO DO ESTÔMAGO 
• Vasos 
- Tronco celíaco(1° ramificação da artéria aorta 
descendente) – celíaco significa ventre. 
- Artéria gástrica direita 
-Artérias gastro-omentais 
- Artérias esplênica (baço) 
• Veias – acompanham as artérias e são tributárias da 
veia porta, ou seja, as veias vão drenar para a veia 
porta. 
 
Intestinos 
Apresenta mairo concentração do tamanho do tubo 
gastrointestinal. 
 
Intestino delgado 
- Cerca de 7m de comprimento 
- Vai desde o piloro até a válvula íleo-cecal, local que irpa 
desembocar no intestino grosso. 
- Apresenta diâmetro menor, ou seja, é fino 
- Divido em: duodeno, jejuno e íleo. 
 
DUODENO 
- Estrutura em formato de C 
- É a parte mais fixa do intestino delgado 
Glând. cárdicas 
Canal gástrico 
Glând. pilóricas 
Muco 
Ácd 
clorídrico 
- É dividido em: parte superior, parte descendente (é 
encontrado as papilas duodenais), parte horizontal e 
parte ascendente. 
 
FLEXURA DUODENO JEJUNAL – FLEXURA ONDE ACABA O 
DUODENO E INICIA O JEJUNO. 
 
JEJUNO 
- Aproximadamente as 7 primeiras alças intestinais 
- Tem esse nome porquê na mairia do tempo, ele fica 
vazio. 
- Tem pregas circulares 
- Na sua parte interna, encontramos 2 papilas 
(elevações): 
✓ Papila duodenal menor – é considerada uma variação 
anatômica, pois algumas pessoas não possuem. 
✓ Papila duodenal maior – é por meio do ducto colédoco 
que a bile é desembocada na papila duodenal maior, 
além de também desembocar o ducto pancreático. 
 
ÍLEO 
- As demais alças intestinais 
- Quase não há pregas circulares 
- É a partir do íleo, que se inicia o bolo fecal 
- Há folículos linfóide (aglomerado de tecido linfoide) 
responsável por combater antígenos presentes no quimo, 
proteger contra infecções. 
- Está localizado na parte inferior 
- Se finaliza na válvula íleo-secal 
 
Intestino grosso 
- Se inicia na válvula íleo-secal 
- É responsável pela absorção de água no nosso 
organismo 
- Cerca de 1,5m 
- Apresenta diâmetro maior, por isso é chamado de 
intestino grosso 
- Formação do bolo secal 
- É dividido em: 
 
 
 
• Fixo – cólon ascendente, descendente e canal anal. 
• Móvel – ceco e apêndice, cólons transverso e 
sigmóide. 
• Semi-móvel – reto. 
 
CECO 
- Local de comunicação com o íleo 
- Nessa região, há a presença de um orifício, local que se 
observa o apêndice vermiforme 
- Anatomia aplicada à clínica: 
✓ Apendicite: no exame, analisa o ponto de Mcburney, 
comprime e analisa se a dor aumentou (sinal de 
Blumberg positivo) ou se ficou com a dor sem 
alterações (sinal de Blumberg negativo). Sintomas: 
dores na fossa ilíaca direita ou na parte do 
quadrante inferior direita. 
 
CÓLON 
- Irá possuir 2 flexuras: uma hepática (entre o 
ascendente e transversal) e outra esplênica (entre o 
transverso e descendente) 
- Tênias: são fitas longitudinais, constituidas de fibras 
musculares compactadas no meio dos haustros. 
- Haustros: são as saculações, ou estruturas em formato 
de saquinhos. 
- Apêndices omentais/epiplóicos: aglomerados de tecidos 
adiposo/gorduroso que estão em contato com os 
haustros. 
 
RETO 
- Tem esse nome porquê ele é quase retilínio 
- No final do reto, é encontrado o canal anal 
- É localizada no QID e QIE e região hipogástrica 
- Diferença de acordo com o sexo: 
✓ Feminino - em frente ao osso sacro e por trás do 
útero e vagina. 
✓ Masculino - em frente ao osso sacro e por trás 
da bexiga, da vesícula seminal e da ampola do 
ducto deferente. 
- Ampola do reto/retal: 
 
GESTANTE POSSUI, GERALMENTE CONSTIPAÇÃO 
INTESTINAL, DEVIDO O ÚTERO COMPRIMIR O RETO. NO 
FINAL DESSE RETO, HÁ UMA DILATAÇÃO, CHAMADA DE 
AMPOLA RETAL. É NESSA REGIÃO QUE, QUANDO SE TEM A 
VONTADE DE DEFECAR, É PORQUE ESSA CAVIDADE ESTAR 
CHEIA DE BOLO FECAL. 
 
CANAL ANAL 
- Superiormente: abaixo da ampola retal e inferiormente, 
acima do esfíncter anal. 
- Colunas/pregas anais: são as elevações 
- Seios anais: espaço entre as colunas anais 
- Linha pectinada: é onde encontramos o esfíncter anal e 
as pregas anais. 
- Clínica: quando há fezes secas na linha pectinada que 
vai inflamar essa região. 
✓ Hemorróida: podem ser internas e externas. 
✓ Hérnias: é quando uma alça intestinal passa por 
uma fibra muscular 
 
FÍGADO 
- É considerado um órgão anexo 
Canal anal 
Ceco/cecum 
Apêndice 
Cólon sigmóide 
Cólon 
descendente 
Cólon transverso 
Cólon 
ascendente 
Reto 
Flexura hepática Flexura esplênica 
- É uma das maiores glândulas que temos no nosso corpo 
- Pesa em torno de 1,4 – 1,8kg 
- É uma glândula maçica 
- Produz bile 
- A maior parte do fígado está localizado no QSD e uma 
pequena parte no QSE 
- Localização quanto as regiões: a maior parte no 
hipocôndrio direito, uma parte no epigástrio e uma 
epquena parte no hipocôndrio esquerdo. 
- Morfologia externa: 
✓ Face diafragmática – face voltada para o músculo 
diafragma, que está em contato e é coberto pelo 
mesmo. E para visualizar em face, é necessário 
realizar o corte do músculo. 
✓ Face visceral – face em contato com o restante das 
visceras. 
 
FACE DIAFRAGMÁTICA 
 
 
• Ligamento falciforme – une o fígado com o músculo 
diafragma. É responsável por dividir a face 
diaframática em 2 lobos: lobo direito do fígado 
(maior) e lobo esquerdo do fígado (menor). 
• Ligamento redondo do fígado – possui formato de 
cordão. É a veia umbilical obliterada, ou seja, veias 
umbilicais que transportam sangue oxigenado da 
placenta para o embrião e uma vez que deixa de ser 
funcional, torna-se um ligamento. 
• Ligamento coronário – também une uma parte do 
fígado ao músculo diafragma, porem, une 
lateralmente. 
• Ligamento triangular direito e esquerdo – é final do 
ligamento coronário no fígado, possuindo formato 
triangular. 
 
FACE VISCERAL 
 
• Lobo caudado – próximo da veia cava inferior (VCI). 
• Lobo quadrado – do lado da vesícula biliar. 
• Pedículo hepático/Porta do fígado – estruturas que 
entram e sai do fígado. 
 
VESÍCULA BILIAR 
- Tem em torno de 5-7cm de comprimento 
- É uma estrutura de formato sacolar justamente para 
armazenar a bile e, de tempos em tempos, lança a bile 
para a primeira porção do intestino delgado (duodeno), 
na porção descendente do duodeno. 
- Localizado na face visceral do fígado, entre o lobo 
quadrado e o lobo direito 
- É dividida em: fundo da vesícula, corpo da vesícula e 
colo da vesícula biliar (parte mais estreita). 
 
ESTRUTURAS DA VESÍCULA 
 
 
• Ducto cístico – ducto que sai da vesícula. 
• Ducto hepático esquerdo e direito = ducto hepático 
comum - recebe a bile do fígado 
• Ducto colédoco – junção do ducto cístico + ducto 
hepático comum; desemboca na papila duodenal 
maior/ampola hepatopancreática, parte descendente 
do duodeno. 
 
PÂNCREAS 
- É uma glândula mista (exócrina e endócrina) 
- Localizado no QSD e QSE (maior parte) 
- Localização em regiões: principalmente no epigástrio e 
no hipocôndrio esquerdo. 
- Para se observar o pâncreas, é necessário retirar boa 
parte do pericôndrio 
 
ESTRUTURAS 
✓ Cabeça do pâncreas – parte mais dilatada; está 
em contato com a concavidade do duodeno. 
✓ Corpo 
✓ Cauda 
Vesícula biliar 
Lobo direito 
do fígado Lobo 
Esquerdo do fígado 
Ligamento falciforme 
do fígado 
Ligamento redondo 
do fígado 
Lig. coronário 
Lig. Triangular 
esquerdo Lig. Triangular 
direito 
Fundo 
Corpo 
Colo 
D.H.D 
D.H.E 
D.H.C 
Ducto cístico 
Ducto colédoco 
Ducto 
pancreático 
Papila principal 
do duodeno 
Porção descend. 
do duodeno 
Ampola 
hepatopancreática 
Lobo direito 
do fígado 
Lobo caudado 
Lobo quadrado 
Vesícula 
biliar Porta do fígado 
Lobo esquerdo 
do fígado 
- Ducto pancreático principal: tem direção mais inferior 
e desemboca na papila duodenal maior juntamente com 
o ducto colédoco. Nela sai tanto a bile (vindo do ducto 
colédoco) quanto o suco pancreático (vindo pelo ducto 
pancreático principal). 
- Papila duodenal menor: é uma variação anatômica (tem 
gente que tem e tem gente que não tem. O que vai dizer 
se é uma variação anatômica é a presença do ducto 
pancreáticoacessório. 
 
NA AUSÊNCIA DO DUCTO PANCREÁTICO ACESSÓRIO, 
TAMBÉM NÃO ENCONTRAREMOS A PAPILA DUODENAL 
MENOR. 
 
 
 
Legenda 
D.P.A – ducto pancreático acessório 
P.D menor – papila duodenal menor 
P.P maior – papila duodenal maior 
D.H.C – ducto hepático comum 
D.H.D – ducto hepático direito 
D.H.E – ducto hepático esquerdo 
D.C – ducto cístico 
 
FUNÇÃO EXÓCRINA 
Produzir suco pancreático e lança-lo na papila duodenal 
mairo/ampola hepatopancreática. 
 
FUNÇÃO ENDÓCRINA 
Produzir hormônios (insulina e glucagon), feita pelas 
ilhotas pancreáticas. 
 
Pâncreas 
Jejuno 
Baço 
Ducto pancreático 
Vesícula biliar 
Ducto 
cístico 
Duodeno 
D.P.A 
P.D. menor 
P.D. maior 
Cabeça 
Corpo 
Cauda D.H.C 
D.C 
D.H.D 
D.H.E

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