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Sistema digestório Tem a finalidade de nutrir as nossas células, responsável desde o processo de captação do alimento, a quebra do mesmo, sua absorção e processo de defecação. Componentes do sistema disgestório • Trato gastrointestinal tubular (12m de cumprimento) - Boca - Faringe - Esôfago - Estômago - Intestinos delgado e grosso - Reto - Canal anal • Órgãos digestórios anexos - Dentes - Glândulas salivares - Fígado - Pâncreas Atividades funcionais 1) Mastigação 4) Digestão 2) Ingestão 5) Absorção 3) Deglutição 6) Defecação Boca • Local em que há a captação do macronutriente • Limite: vai dos lábios até o arco palatoglosso (prega mais anterior) • Dividida em: cavidade oral (mais interno) e vestíbulo da boca/oral (mais externo) VESTÍBULO DA BOCA É o espaço mais externo da boca (entre o dente e os lábios). - É um espaço em formato de C; - Frênulo dos lábios superior e inferior: prega medianas localizadas no vestíbulo que controlam o movimento dos lábios; - Se comunica com a cavidade oral através dos espaços interdentais (espaço entre os dentes) LÁBIOS - São 2 pregas cutâneomiomucosa, formados por 3 túnicas/folhetos – pele, músculo e muco) ✓ Músculos: - Orbicular da boca - Zigomático maior - Depressor do lábio inferior - Levantador do lábio superior e da asa do nariz O MÚSCULO ORBICULAR DA BOCA É O ÚNICO MÚSCULO QUE TEM FUNÇÃO DE FECHAR A RIMA DA BOCA (ESPAÇO ENTRE OS LÁBIOS). OS 3 OUTROS MÚSCULOS TEM A FUNÇÃO DE ABRIR A RIMA DA BOCA. - Aspecto rosado porque a pele dessa região é fina COR DOS LÁBIOS PODE SER UM INDICATIVO DE DOENÇA? 1) Lábios secos – desidratação. Há presença de rachadura. 2) Lábios pálidos – anemia ou algum tipo de doença cardiovascular que esteja prejudicando a circulação. 3) Lábios inchados – alergia. 4) Lábios arroxeados/cianóticos – problema na circulação. BOCHECHAS - São estruturas localizada na parede lateral da boca. - São robustas e apresentam formato de quadrado. Músculo bucinador Músculo orbicular Da boca Músculo depressor do lábio inferior Músculo zigomático maior Levantador do lábio superior e da asa do nariz Lábio superior Lábio inferior Frênulo labial superior Frênulo labial inf. Língua Frênulo lingual Dentes Gengiva Palato mole Úvula Garganta Alvéolos e palato duro Arco palato-glosso Arco palato-faríngico Tonsilas palatinas - Limite: sulco naso-labial (anteriormente), margem inferior da bochecha (representada pela margem inferior do corpo da mandíbula), ramo da mandíbula (posterior), margem inferior do osso zigomática (superior). - Possui 3 camadas: ✓ 1° camada (externa): pele, pele subcutânea e músculo platisma. ✓ 2° camada (média): tecido adiposo e ducto paratídeo ✓ 3° camada (interna): músculo bucinador ANATOMIA CLÍNICA Bichectomia – quando a parte média da bochecha é muito espessa fazendo com que a pessoa tenha lesões por morder sem que perceba. GENGIVAS - Tecido fibroso denso vascularizado - Está fixada ao osso, adentrando os alvéolos dentários (orifícios na maxila e na mandíbula onde o dente é fixado) DENTES - São estruturas mineralizadas extremamente duros - Não são considerados osso pois não apresentam tecido compacto e nem tecido esponjoso. - Funções: mastigação e articulação da palavra - Estrutura: coroa (parte externa), colo (entre a coroa e a raiz), raiz (parte dos alvéolos dentários) e cavidade do dente. - Tecidos: esmalte (parte externa que cobre a coroa), cemento (parte mais externa que cobre a raiz e é localizada dentro dos alvéolos) e dentina (cobre internamente) CAVIDADE ORAL - Limites: ✓ Palato duro (céu da boca – 2/3 anterior) e palato mole (1/3 posterior): superior ✓ Fauces (comunicação de cavidade oral com a orofaringe): posterior ✓ Língua (sulco terminal da língua – divide raiz da língua anteriormente do corpo ou dorso da língua posteriormente): inferior ANATOMIA DA LÍNGUA • Dorso da língua – encontramos as papilas linguais, conferindo o aspecto aveludado • Raíz da língua – tonsila lingual. • Face inferior da língua – encontramos o frênulo lingual (curto = língua presa) e os ductos das glândulas sublinguais (realizada o transporte das salivas) GLÂNDULAS SALIVARES - Produzem saliva, que contém amilase ou ptialina e muco. - Glândulas salivares maiores ✓ Vestibular – Parótida: é chamada de vestibular pois o seu conteúdo cai no vestíbulo da boca. ✓ Bucais – submandibular e sublingual: tanto o ducto submandibular quanto o ducto sublingual são chamadas de glândulas bucais porque seus ductos vão desembocar a cada lado do frênulo lingual. CARÚNCULA SUBLINGUAL: ESTRUTURAS EM FORMATO DE FRANJA, ELEVAÇÕES DA MUCOSA LOCALIZADO A CADA LADO DO FRÊNULO LINGUAL, EXATAMENTE O LOCAL DE DESEMBOCADURA DO DUCTO SUBMANDIBULAR E SUBLINGUAL. Glândula parótida Glândula sublingual Glândula submandibular Ducto parotídico Ducto submandibular Papila parotídica Epiglote Sulco mediano Papilas filiformes Arco palatoglosso Papilas fungiformes Tonsila palatina Tonsila lingual Papilas circunvaladas Sulco terminal da língua Carúncula sublingual Frênulo lingual ANATOMIA CLÍNICA Parotidite – famosa caxumba (pode ser unilateral ou bilateral) Faringe - É um órgão com aproximadamente 12cm de comprimento. Vai da base do crânio até aproximadamente a C6. É considerado um órgão misto pois está presente no sistema respiratório e no sistema digestório. DIVISÃO • Nasofaringe – porção nasal da faringe. - Coanas - C1 e C2 - Óstio faríngeo da tuba auditiva (parede lateral) - Tórus tubário (parede - Tonsila faríngea (aglomerado de tecido linfóide) - Tonsila lingual (localizado na raiz da lingua) • Orofaringe – porção bucal da faringe (fundo da garganta) - Fauces (arco palatoglosso e arco palatofaríngeo) - C2 e C3 - Tonsilas palatinas - Cruzamento aerodigestório (ar desce e segue no sentido anterior; o alimento desce, bate na orofaringe e segue sentido posterior) - Valécula epiglótica • Laringofaringe – porção laríngea da faringe. - Ádito da laringe - Cartilagem cricóide - C3 até a C6 - Recesso piriforme MUSCULATURA DA FARINGE • Parede posterior ✓ Constritores: estão inseridos em uma linha, chamada de rafe da faringe (linha mediada da faringe), responsáveis pela contração do órgão. - Músculo constritor superior - Músculo constritor médio - Músculo constritor inferior • Parede anterior ✓ Levantadores: estão nas paredes laterais, quando há o corte, visualiza também os orifícios que estão sendo contornados por esses músculos. Possuem função de levantar o órgão. - Musculo salpingofaríngeo - Musculo palatofaríngeo - Musculo estilofaríngeo VASCULARIZAÇÃO - União da irrigação com a drenagem - Artéria carótida externa: irrigação - Veia jugular interna: principal veia responsável pela drenagem da faringe. INERVAÇÃO - IX Glossofaríngeo e X vago: contribuem para a inervação da faringe. ÂNULO LINFÓIDE DA FARINGE • Tonsila palatina (amígdalas) • Tonsila lingual • Tonsila tubária • Tonsila faríngea (parede superior da nasofaringe) AS TONSILAS MAIS ACOMETIDAS POR INFECÇÕES É A TONSILA PALATINA E TONSILA FARÍNGEA. ESÔFAGO - É um órgão tubular mediano que tem aproximadamente 25cm de comprimento, sendo ele puramente muscular, apresentando algum tipo de cartilagem. - Se estende da C6 a T11 - É um orgao cervical, torácica e addominal - Função: serve para conduzir o conteúdo até lançar o mesmo ara o interior do estômago - Movimentos peristálticos – contrações ritmicas de uma musculatura lisa para que o conteudo siga um único trajeto de sentido único. DIVISÃO - Porção cervical (fica por trás da traqueia e uma parte dela fica “abraçada” com a glândula tireóide) Músculo constritor superior Músculo constritor médioMúsculo constritor inferior Músculo estilofaríngeo Músculo salpinofaríngeo Músculo palatofaríngeo - Porção torácica (é a maior porção; fica por trás (posteirior) da traqueia e dos brônquios; seu lado esquerdo fica colado) - Porção abdominal (menor porção; porção que ultrapassa o músculo diafragma) CONSTRICÇÕES ou ESTREITAMENTO DO ESÔFAGO É justamente por onde o esofago passa, há a presença de algumas estruturas próximas a ele que as vezes empurram o esôfago, comprimindo a luz do esôfago. • Constrição cricóidea ou Faringoesofágica – é a transição do que é faringe e do que é esôfago. • Constrição broncoaórtica – quem realiza esse tipo de constricção é o brônquio principal esquerdo e a artéria aorta. • Constrição diafragmática – acontece quando ultrapassa o hiato esofágico. ALGUMAS LIVROS/ARTIGOS CONSIDERAM A CONSTRICCÇÃO BRONCOAÓRTICA COMO 2 CONSTRICÇÕES (CONSTRICÇÃO BRÔNQUICA E CONSTRICÇÃO AÓRTICA). ENDOSCOPIA É realizada com o indivíduo em posição decúbito lateral esquerdo por conta da posição e do formato do estômago. ANATOMIA CLÍNICA – HÉRNIA DE HIATO É o deslocamento do estômago através do hiato esofágico para penetrar na cavidade abdominal. - Causa: hereditariedade - Sintomatologia – o suco gástrico fica voltando. PAREDES QUE COMPÕEM O ESÔFAGO (TÚNICAS) • Túnica muscular (média) - Camada muscular longitudinal: mais externa; vai particiupar do tônus muscular. - Camada muscular circular :mais interna: é uma camada circular que participa do início dos movimentos peristálticos por meios da sua contração. PLEXO MIOENTÉRICO - é um plexo nervoso que controla os movimentos peristálticos. localizado dentro das tunicas musculares (circular e longitudinal). ANATOMIA CLÍNICA: MEGA ESÔFAGO CHAGÁSICO É uma condição que consiste na dilatação do esôfago em portadores da Doença de Chagas. O paciente terá facilidade de engasgar e dificuldade em deglutir. • Túnica mucosa (interna) • Túnica submucosa (interna) • Túnica adventícia (externa) IRRIGAÇÃO Dá ao órgão a oxigenção por meio das artérias. - Ramo esofágico da artéria tireóidea inferior (porção cervical) - Ramos esofágicos da artéria aórtica (porção torácica) - Ramos esofágicos da artéria gástrica (porção abdominal) DRENAGEM Tira o conteúdo decorrente do metabolismo. - Veia tireóidea inferior: desemboca na veia cava superior - Veias esofágicas: desemboca na veia cava inferior - Veia gástrica esquerda: desemboca na veia cava inferior INERVAÇÃO - Nervo vago - Plexos esofágico - Tronco simpático (plexo mioentérico) CAVIDADE ABDOMINAL DIVISÃO DO ABDOME 1. Hipocôndrio direito 2. Epigástrio 3. Hipocôndrio esquerdo 4. Abdominal lateral D 5. Umbilical ou Mesogástrico 6. Abdominal lateral E 7. Inguinal direito 8. Hipogástrio 9. Inguinal esquerdo Cartilagens costais Hiato esofágico Hiato aórtico Orifício da veia cava Linhas verticais: linha hemiclavicular 1° linha horizontal : passa pelo rebordo costal. 2° linha horizontal: linha que passa na crista ilíaca (parte superior do quadril) ABDOMINAL LATERAL – também pode ser chamado de FLANCO. INGUINAL – também pode ser chamado de fossa ilíaca. - Os 4 quadrantes abdominais PERITÔNIO Membrana serosa que reveste o interior da cavidade abdominal. Por ser serosa, divide-se em: • Peritônio parietal – quando a membrana revetse a parede do abdome. • Peritônio visceral – quando a membrana reveste ou passa em contato com algum órgão. CAVIDADE PERITONEAL É o espaço entre o peritônio parietal e visceral. É totalmente irregular. Tem a aparência de um avental. - Na mulher: apresenta orifícios, sendo é aberta por conta dos óstios das tubas uterinas. - No homem: não apresenta orifícios, sendo fechado. • Órgãos Retroperitoneais – órgãos localizados no espaço retroperiotneal, por trás do estômago. Ex.: rins, pâncreas, artéria aorta. • Órgãos intraperitoneais – órgãos localizados dentro da cavidade peritoneal. Ex.: ovário. • Órgãos subperitoneais - órgãos localizados por trás do espaço retro-púbico. Ex.: bexiga, útero e reto. ESTRUTURAS / PREGAS PERITONIAIS - Meso: une uma víscera oca à parede abdominal. Ex.: mesentério, meso cólon, mesossalpinge. - Ligamento: une uma víscera maciça à parede abdominal. Ex.: ligamento falciforme, ligamento redondo. - Omente: une duas ou mais vísceras entre si. Ex.: omento maior e omento menor (figado + curvatura menor do estômago) ANATOMIA CLÍNICA • ASCITE (BARRIGA D’AGUA) É o acúmulo de líquido na cavidade peritoneal causado por algum parasita. - Paracentese: procedimento realizado para tirar o líquido da cavidade peritonial. • PERITONITE Inflamação no peritônio (omento maior) - É perigoso pois compromote os órgãos. - Tomar muito cuidado na palpação, ou até mesmo, nem realizar a palpação. Estômago - Órgão mais dilatado do tubo gastrointestinal - Órgão puramente abdominal - Localizados principalmente no QSE Individuos que sofrem alguma pancada na boca do estôamgo, é na região epigástria. COMUNICAÇÃO - Superiormente: se comunica com o esôfago através da cárdia - Inferiormente se comunica com a primeiroa porção do intestino delgado, atraves do piloro. CURVATURAS - Apresenta 2 curvaturas, uma maior (voltado para a esquerda) e uma menor (voltada para a direita) - A capacidade do estômago varia de acorod com a idade do indivíduo. ✓ Criança – suporta até 30ml. Em recém-nascidos, se se alimentarem muitos, causa gorfo. ✓ Adultos – suporta até 1,5L Omento menor Omento maior Cárdia Piloro Curvatura menor Curvatura maior Fundo Corpo RELAÇÕES É a localização do estôamgo em relação a outros órgãos. • Anteriormente – faz relação com o músculo diafragma, uma parte do fígado, parede anterior do abdome e cólon transverso. • Posteriormente – faz relação com o músculo diafragma, glândula supra-renal esquerda, pâncreas e parte do rim esquerdo. ORIFÍCIOS DO ESTÔMAGO • Cárdia – mais superior; orifício de entrada; põe em comunicação o estômago com o esôfago. Há a presença de glândulas cárdicas. • Piloro – mais inferior; poe em comunicação o estômago com o intestino; é o orifício de saída. Nele, há a presença do esfíncter pilórico (fibra muscular que envolve o orifício). Além disso, também se faz presente a glândula pilóricas. PARTES DO ESTÔMAGO 1) Fundo – região mais superior; acumula grande quantidade de gases, provocando o arroto (eructações). 2) Corpo – é maior parte do estômago; é delimitado por meio de um traço na incisura angular (traço que divide o corpo da região pilórica). 3) Região pilórica – é dividida em 3 parte: anto pilórico, canal pilórico e piloro (orifício) ;não consegue se dividir na essa região na prática. TÚNICA MUCOSA Quando o estômago está vazio, a sua túnica apresenta- se toda enrugada, contendo as pregas gástricas. Entretanto, quando ele se dilata, a túnica fica lisa. Assim, essa túnica é importante para permitir a dilatação desse órgão. GLÂNDULAS GÁSTRICAS • Glândulas cárdicas - produzem muco para ser destinada às demais partes do estômago e são responsáveis por proteger a túnica mucosa da acidez do suco estomacal (ácido clorídrico). Estão presentes na cárdia. • Glândulas próprias (corpo) - produzem ácido clorídrico • Glândulas pilóricas - produzem gastrina, assim, induzem a produção de ác. clorídrico. Estão presentes no piloro. ANATOMIA CLÍNICA • REDUÇÃO DE ESTÔMAGO A redução se faz no corpo do estômago, realizando um grampeamente na parte do corpo, ficando somente o canal gástrico, parte do fundo e região pilórica e, prejudicando a produção de ácido gástrico. - O paciente deve comer pouco • ÚLCERA GÁSTRICA - Ferida na parede do estômago - Causada pelo excesso de ácido clorídrido VASCULARIZAÇÃO DO ESTÔMAGO • Vasos - Tronco celíaco(1° ramificação da artéria aorta descendente) – celíaco significa ventre. - Artéria gástrica direita -Artérias gastro-omentais - Artérias esplênica (baço) • Veias – acompanham as artérias e são tributárias da veia porta, ou seja, as veias vão drenar para a veia porta. Intestinos Apresenta mairo concentração do tamanho do tubo gastrointestinal. Intestino delgado - Cerca de 7m de comprimento - Vai desde o piloro até a válvula íleo-cecal, local que irpa desembocar no intestino grosso. - Apresenta diâmetro menor, ou seja, é fino - Divido em: duodeno, jejuno e íleo. DUODENO - Estrutura em formato de C - É a parte mais fixa do intestino delgado Glând. cárdicas Canal gástrico Glând. pilóricas Muco Ácd clorídrico - É dividido em: parte superior, parte descendente (é encontrado as papilas duodenais), parte horizontal e parte ascendente. FLEXURA DUODENO JEJUNAL – FLEXURA ONDE ACABA O DUODENO E INICIA O JEJUNO. JEJUNO - Aproximadamente as 7 primeiras alças intestinais - Tem esse nome porquê na mairia do tempo, ele fica vazio. - Tem pregas circulares - Na sua parte interna, encontramos 2 papilas (elevações): ✓ Papila duodenal menor – é considerada uma variação anatômica, pois algumas pessoas não possuem. ✓ Papila duodenal maior – é por meio do ducto colédoco que a bile é desembocada na papila duodenal maior, além de também desembocar o ducto pancreático. ÍLEO - As demais alças intestinais - Quase não há pregas circulares - É a partir do íleo, que se inicia o bolo fecal - Há folículos linfóide (aglomerado de tecido linfoide) responsável por combater antígenos presentes no quimo, proteger contra infecções. - Está localizado na parte inferior - Se finaliza na válvula íleo-secal Intestino grosso - Se inicia na válvula íleo-secal - É responsável pela absorção de água no nosso organismo - Cerca de 1,5m - Apresenta diâmetro maior, por isso é chamado de intestino grosso - Formação do bolo secal - É dividido em: • Fixo – cólon ascendente, descendente e canal anal. • Móvel – ceco e apêndice, cólons transverso e sigmóide. • Semi-móvel – reto. CECO - Local de comunicação com o íleo - Nessa região, há a presença de um orifício, local que se observa o apêndice vermiforme - Anatomia aplicada à clínica: ✓ Apendicite: no exame, analisa o ponto de Mcburney, comprime e analisa se a dor aumentou (sinal de Blumberg positivo) ou se ficou com a dor sem alterações (sinal de Blumberg negativo). Sintomas: dores na fossa ilíaca direita ou na parte do quadrante inferior direita. CÓLON - Irá possuir 2 flexuras: uma hepática (entre o ascendente e transversal) e outra esplênica (entre o transverso e descendente) - Tênias: são fitas longitudinais, constituidas de fibras musculares compactadas no meio dos haustros. - Haustros: são as saculações, ou estruturas em formato de saquinhos. - Apêndices omentais/epiplóicos: aglomerados de tecidos adiposo/gorduroso que estão em contato com os haustros. RETO - Tem esse nome porquê ele é quase retilínio - No final do reto, é encontrado o canal anal - É localizada no QID e QIE e região hipogástrica - Diferença de acordo com o sexo: ✓ Feminino - em frente ao osso sacro e por trás do útero e vagina. ✓ Masculino - em frente ao osso sacro e por trás da bexiga, da vesícula seminal e da ampola do ducto deferente. - Ampola do reto/retal: GESTANTE POSSUI, GERALMENTE CONSTIPAÇÃO INTESTINAL, DEVIDO O ÚTERO COMPRIMIR O RETO. NO FINAL DESSE RETO, HÁ UMA DILATAÇÃO, CHAMADA DE AMPOLA RETAL. É NESSA REGIÃO QUE, QUANDO SE TEM A VONTADE DE DEFECAR, É PORQUE ESSA CAVIDADE ESTAR CHEIA DE BOLO FECAL. CANAL ANAL - Superiormente: abaixo da ampola retal e inferiormente, acima do esfíncter anal. - Colunas/pregas anais: são as elevações - Seios anais: espaço entre as colunas anais - Linha pectinada: é onde encontramos o esfíncter anal e as pregas anais. - Clínica: quando há fezes secas na linha pectinada que vai inflamar essa região. ✓ Hemorróida: podem ser internas e externas. ✓ Hérnias: é quando uma alça intestinal passa por uma fibra muscular FÍGADO - É considerado um órgão anexo Canal anal Ceco/cecum Apêndice Cólon sigmóide Cólon descendente Cólon transverso Cólon ascendente Reto Flexura hepática Flexura esplênica - É uma das maiores glândulas que temos no nosso corpo - Pesa em torno de 1,4 – 1,8kg - É uma glândula maçica - Produz bile - A maior parte do fígado está localizado no QSD e uma pequena parte no QSE - Localização quanto as regiões: a maior parte no hipocôndrio direito, uma parte no epigástrio e uma epquena parte no hipocôndrio esquerdo. - Morfologia externa: ✓ Face diafragmática – face voltada para o músculo diafragma, que está em contato e é coberto pelo mesmo. E para visualizar em face, é necessário realizar o corte do músculo. ✓ Face visceral – face em contato com o restante das visceras. FACE DIAFRAGMÁTICA • Ligamento falciforme – une o fígado com o músculo diafragma. É responsável por dividir a face diaframática em 2 lobos: lobo direito do fígado (maior) e lobo esquerdo do fígado (menor). • Ligamento redondo do fígado – possui formato de cordão. É a veia umbilical obliterada, ou seja, veias umbilicais que transportam sangue oxigenado da placenta para o embrião e uma vez que deixa de ser funcional, torna-se um ligamento. • Ligamento coronário – também une uma parte do fígado ao músculo diafragma, porem, une lateralmente. • Ligamento triangular direito e esquerdo – é final do ligamento coronário no fígado, possuindo formato triangular. FACE VISCERAL • Lobo caudado – próximo da veia cava inferior (VCI). • Lobo quadrado – do lado da vesícula biliar. • Pedículo hepático/Porta do fígado – estruturas que entram e sai do fígado. VESÍCULA BILIAR - Tem em torno de 5-7cm de comprimento - É uma estrutura de formato sacolar justamente para armazenar a bile e, de tempos em tempos, lança a bile para a primeira porção do intestino delgado (duodeno), na porção descendente do duodeno. - Localizado na face visceral do fígado, entre o lobo quadrado e o lobo direito - É dividida em: fundo da vesícula, corpo da vesícula e colo da vesícula biliar (parte mais estreita). ESTRUTURAS DA VESÍCULA • Ducto cístico – ducto que sai da vesícula. • Ducto hepático esquerdo e direito = ducto hepático comum - recebe a bile do fígado • Ducto colédoco – junção do ducto cístico + ducto hepático comum; desemboca na papila duodenal maior/ampola hepatopancreática, parte descendente do duodeno. PÂNCREAS - É uma glândula mista (exócrina e endócrina) - Localizado no QSD e QSE (maior parte) - Localização em regiões: principalmente no epigástrio e no hipocôndrio esquerdo. - Para se observar o pâncreas, é necessário retirar boa parte do pericôndrio ESTRUTURAS ✓ Cabeça do pâncreas – parte mais dilatada; está em contato com a concavidade do duodeno. ✓ Corpo ✓ Cauda Vesícula biliar Lobo direito do fígado Lobo Esquerdo do fígado Ligamento falciforme do fígado Ligamento redondo do fígado Lig. coronário Lig. Triangular esquerdo Lig. Triangular direito Fundo Corpo Colo D.H.D D.H.E D.H.C Ducto cístico Ducto colédoco Ducto pancreático Papila principal do duodeno Porção descend. do duodeno Ampola hepatopancreática Lobo direito do fígado Lobo caudado Lobo quadrado Vesícula biliar Porta do fígado Lobo esquerdo do fígado - Ducto pancreático principal: tem direção mais inferior e desemboca na papila duodenal maior juntamente com o ducto colédoco. Nela sai tanto a bile (vindo do ducto colédoco) quanto o suco pancreático (vindo pelo ducto pancreático principal). - Papila duodenal menor: é uma variação anatômica (tem gente que tem e tem gente que não tem. O que vai dizer se é uma variação anatômica é a presença do ducto pancreáticoacessório. NA AUSÊNCIA DO DUCTO PANCREÁTICO ACESSÓRIO, TAMBÉM NÃO ENCONTRAREMOS A PAPILA DUODENAL MENOR. Legenda D.P.A – ducto pancreático acessório P.D menor – papila duodenal menor P.P maior – papila duodenal maior D.H.C – ducto hepático comum D.H.D – ducto hepático direito D.H.E – ducto hepático esquerdo D.C – ducto cístico FUNÇÃO EXÓCRINA Produzir suco pancreático e lança-lo na papila duodenal mairo/ampola hepatopancreática. FUNÇÃO ENDÓCRINA Produzir hormônios (insulina e glucagon), feita pelas ilhotas pancreáticas. Pâncreas Jejuno Baço Ducto pancreático Vesícula biliar Ducto cístico Duodeno D.P.A P.D. menor P.D. maior Cabeça Corpo Cauda D.H.C D.C D.H.D D.H.E
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