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1 @eai.fisio • Primeiro analisar qual o exame e a incidência. • Nome do paciente; • Quando foi feito; • A qualidade técnica (rodado, inspirado, bem penetrado, etc); • Região óssea; • Diafragma; • Padrão circulatório pulmonar; • O coração; • Avaliar as estruturas de fora para dentro: tecidos moles, arcabouço ósseo, diafragma, pleuras, parênquima pulmonar, hilos e coração. A distância da clavícula ao processo espinhoso da vértebra deve ser igual dos dois lados, se não estiver, significa que o tronco está rodado. Para verificar se está bem inspirado é necessário contar os arcos costais. Arcos anterior: contar 6 arcos acima do diafragma, eles são mais verticalizados. Arcos posteriores: contar 10 arcos acima do diafragma, eles são mais horizontalizados. Observar se é possível visualizar os processos espinhosos a nível da região cardíaca. Se for possível, significa que está muito penetrado. Mamas, região cervical, tecido subcutâneo, abdômen superior. Coluna, clavículas, costelas, ombros, esterno. Formato de cúpula, lado direito mais elevado que o lado esquerdo. Divide tórax e abdômen. Verificar se estão livres ou apresentam borramento ou velamento. Espessamentos, pneumotórax, derrame pleural, calcificação. Região esponjosa do pulmão, em uma radiografia normal deve estar mais hipertransparente devido a presença de ar. 2 @eai.fisio Pode apresentar nódulos, cavidades, infiltrados. Comparar a morfologia e dimensões. O hilo direito é mais baixo que o esquerdo e mais fácil de ser visibilizado, embora os dois tenha a mesma densidade. Aumento hilar unilateral: quando há liquido dentro dos alvéolos devido a alguma condição ou patologia, o pulmão fica congestionado, então as artérias pulmonares não conseguem levar o sangue até o local e se dilatam, causando a hipertensão pulmonar. Se permanece a longo prazo, o ventrículo direito começa a fazer mais força para bombear o sangue até o pulmão e tende a hipertrofiar. Tumor no hilo: Aumento hilar bilateral: Insuficiência cardíaca congestiva no lado direito ou esquerdo do coração. Lado esquerdo: é a insuficiência mais frequente, o átrio e o ventrículo esquerdo não conseguem bombear o sangue para o restante do corpo, então congestionam as veias pulmonares direitas e esquerdas, onde vai gerar um acúmulo de sangue bilateral e consequentemente edema agudo de pulmão. Lado direito: átrio e ventrículo direito perdem a capacidade de bombear o sangue de forma adequada, manifestam-se sintomas mais sistêmicos, pois está relacionado com o sangue venoso vindo de todo o corpo por meio das veias cavas, que vão sofrer um congestionamento. Linfonodomegalias: Aumento hilar bilaterais mais delimitados “hilos em batata”. Alargamentos, pneumomediastino, massas. Avaliar a silhueta cardíaca, morfologia, posição e dimensões. Abaulamentos (alteração do seu trajeto), dilatações, aneurismas, calcificações. Melhor incidência de radiografia para avaliar tórax. O ombro e outras estruturas presentes na região superior, resulta em vértebras superiores mais hipotransparentes. Direito Esquerdo 3 @eai.fisio A inversão desse aspecto indica problemas. Falso aumento da estrutura cardíaca, devido a sua posição mais anteriorizada. As vísceras abdominais comprimem a base pulmonar, dificultando uma boa inspiração na radiografia. As cúpulas diafragmáticas também ficam mais elevadas. A gravidade atua sobre as vísceras abdominais, elas se abaixam e param de comprimir a base pulmonar. Pulmão direito: Fissura horizontal e fissura oblíqua. Pulmão esquerdo: Fissura oblíqua Aumento da densidade (hipotransparência); Estruturas mal delimitadas. Estruturas bem delimitadas. 4 @eai.fisio Diminuição da densidade. Nesta radiografia há um cisto no pulmão esquerdo, o seu interior está hipertransparente devido a destruição alveolar. Região bem delimitada, devido a hipotransparência ao seu redor, não perde a ventilação no seu interior. Desta forma, diferente do cisto, não é hipertransparente. Opacidade que obscurece as silhuetas, aumento da densidade sem perda significativa do volume e eventualmente com broncogramas aéreos. Causas: edema agudo de pulmão, hemorragia pulmonar, contusão pulmonar e carcinoma bronquíolo- alveolar. Quando entra líquido dentro dos alvéolos e eles fica hipotransparente, os bronquíolos continuam com ar dentro, ficando evidentes. Causas: pneumonia. Hipertransparência, pobreza de silhuetas vasculares, cúpulas rebaixadas e retificadas, aumento do diâmetro ântero-posterior. Silhueta: contorno fisiológico bem delimitado; Sinal da silhueta: perda do contorno das estruturas anatômicas. Opacidade razoavelmente circunscrita, menor que 3,0 cm. 5 @eai.fisio Opacidade razoavelmente circunscrita, maior que 3,0. Reticulado, micronódulos, favolamento. Índice cardiotorácico: determina-se o alargamento do mediastino através de uma medida. Mede-se do processo espinhoso até a maior área cardíaca esquerda e depois do processo espinhoso até a maior área cardíaca direita, soma-se os dois valores e divide por toda a área pulmonar. O valor final esperado é <0,5 que a área pulmonar. Na prática clínica, é possível estimar o alargamento comparando o tamanho do coração com a metade da área pulmonar, sendo considerado normal se for menor que essa área. Presença de hipotransparência difusa, trama vascular mais evidente. Ácino: região pulmonar onde ocorre troca gasosa, composta por bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e sacos alveolares. Acontece devido ao acúmulo de liquido entre as pleuras. 6 @eai.fisio O líquido comprimi o pulmão e empurra o mediastino para o lado contralateral ao derrame. Então o seio costofrênico do lado acometido fica velado. Sinal do menisco: aspecto arredondado no local do derrame. Diagnóstico diferencial: para diferenciar de uma atelectasia colocar o paciente em decúbito lateral e pedir mais um exame, se houver alterações significa que o líquido se moveu, então realmente é um derrame pleural. Ocorre principalmente devido a utilização do tabaco. O pulmão perde a sua elasticidade e não volta a sua posição inicial depois da inspiração, ficando hiperinsuflado. Além disso, empurra a cúpula diafragmática para baixo, deixando-a mais retificada. Ocorre também a destruição das paredes alveolares e perda da trama vascular, por isso a radiografia adota um aspecto mais hipertransparente. Colapso, perda de volume alveolar. Sinais diretos: opacidade, deslocamento da fissura, aproximação dos vasos. Sinais indiretos: hiperinsuflação compensatória, elevação a cúpula, aproximação dos arcos costais, desvio do mediastino para o mesmo lado. É possível recuperar a função do pulmão ao longo do tempo com tratamento de fisioterapia. Ausculta: presença de estertores subcrepitantes, se ouve os alvéolos abrindo durante a inspiração e fechando durante a expiração. Acúmulo de ar entre as pleuras, que empurra o mediastino para o lado contralateral. Enfisema Pulmonar Normal 7 @eai.fisio Causas: traumas que causam perfuração das pleuras, doenças e infecções pulmonares. Obs: o pulmão não tem inervação dolorosa, mas as pleuras sim, principalmente a parietal. Então o pneumotórax geralmente se associa a dores. Na radiografia, a região de pneumotórax se apresenta em hipertransparência devido a perda da trama vascular. Observar se há continuidade dos arcos costais. Alguma interrupção indica fratura. Aspecto de faveolamento. Quando há extravasamento de ar para o tecido subcutâneo. Áreasde hipertransparência no tecido gorduroso. Hipotransparência e borramento nos pulmões, ou seja, regiões que deveriam estar com a presença de ar e estão com exsudato inflamatório. Regiões de velamento que impossibilita observar o contorno cardíaco e regiões de borramento no seio costofrênico esquerdo. Gera tecido cicatricial. Regiões de hipotransparência bem delimitadas, borramento dos seios costofrênicos e cardiofrênicos, presença de nódulos no pulmão. 8 @eai.fisio • Alterações pulmonares; • Alterações de mediastino; • Fazer diagnósticos diferenciais; • Orientação para procedimento intervencionista; • Planejamento de radioterapias. • Mulheres grávidas; • Pessoas muito obesas; • Pessoas alérgicas ao contraste; • Distúrbios neurológicos; • Distúrbios psiquiátricos; • Crianças ou adultos senis (dificuldade de compreensão quanto a necessidade de imobilização prolongada). Opacidade que não obscurece as silhuetas dos vasos sanguíneos. Opacidade que tampa as silhuetas vasculares, sem perda do volume e eventualmente com broncogramas aéreos. Os broncogramas são maiores em comprimento, as regiões de hipertransparente mais circulares são cortes de brônquios. Nódulo menor que 0,7 cm Broncogramas aéreos Consolidação 9 @eai.fisio Dilatação irreversível dos brônquios devido a uma resistência ao fluxo respiratório por uma obstrução. Observa-se no paciente com enfisema grave, aumento do espaço aéreo formando grandes sacos alveolares devido a destruição das paredes alveolares. Hipodensidade focal com paredes finas. Hipodensidade focal com paredes espessas. Ocorre devido a lesões, contusões pulmonares ou até mesmo tuberculose. 10 @eai.fisio Redução da hipotransparência no local do TEP. Extravasamento de sangue Um pouco mais escuro que o derrame pleural, além disso, o hemotórax pode apresentar duas densidades, uma mais clara representando exsudato e uma mais escura indicando a presença de sangue. Presença de líquido no pericárdio. Fluido de cor amarelada esverdeada que ocupa o espaço que deveria ser preenchido pelo ar. Causa múltiplas lesões cavitadas e erosão brônquica. Septo interventricular Hemotórax 11 @eai.fisio Presença de bolhas. Aspecto de vidro fosco.
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