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Avaliação- Pessoa Jurídica, Domicílio e Bens

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ - 
UESPI CAMPUS DEP. JESUALDO 
CAVALCANTI. 
CURSO: BACHARELADO EM DIREITO 
DISCIPLINA: Teoria Geral do Direito Civil 
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS/AULA – PERÍODO: 2020/1 
PROFESSOR: RAFAEL DUAILIBE MASCARENHAS 
ANTERO 
Corrente – Piauí, 08 de março de 2021. 
 
 
 
 
ALUNO (A): 
 
MATRÍCULA: 
 
N.º NOTA: 
JUAN PABLO ALMEIDA LOPES 1073475 18 
 
2.ª AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 
 
ORIENTAÇÕES: 
1- Prova dissertativa em formato Word ou PDF; 
2- A prova será, preferencialmente, digitada; 
3- O valor total desta avaliação é de 10,0 (dez pontos); 
4- A data de entrega será o dia 22/03/2021; 
5- Ao redigir, observe os aspectos textuais, 
gramaticais e ortográficos; 6- Escreva de modo 
legível. Evite rasuras. 
 
ATIVIDADE AVALIATIVA 
 
Responder as questões abaixo sobre a Teoria Geral do Direito Civil, abordando as 
seguintes questões: 1 – Pessoa Jurídica: conceito, natureza, requisitos para a constituição 
e classificação; 2 – Desconsideração da personalidade jurídica e extinção da pessoa 
jurídica; 3 – Domicílio das pessoas naturais e jurídicas; e 4 – Bens: conceito e classificação. 
 
O trabalho deverá ser, preferencialmente, digitado em formato Word ou PDF 
(sem número de 
laudas). 
 
Deverá ser entregue até o dia 22/03/2021. 
 
 
QUESTÕES 
 
Leia, atentamente, as questões abaixo expostas e responda (justificando todas as respostas): 
 
01 – Discorra sobre Pessoa Jurídica, abordando conceito, natureza, requisitos para a 
constituição e classificação. (2,5) 
 
02 – Discorra sobre a desconsideração da personalidade jurídica e a extinção da pessoa 
jurídica. (2,5) 
 
03 – Discorra sobre o domicílio das pessoas naturais e jurídicas. (2,5) 
 
04 – Discorra sobre os Bens, abordando conceito e classificação. (2,5). 
 
 
 
 Boa Prova! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JUAN PABLO ALMEIDA LOPES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PICOS, 2021 
 
 
Questão 1) 
Pessoas jurídicas podem ser conceituadas como entidades quais a lei confere 
personalidade, podendo assim se tornarem sujeitos de direitos e obrigações, sua 
principal marca é que atuam na vida jurídica com personalidades diferentes dos 
indivíduos que as compõem, em suma, é o fenômeno que faz com que um 
agrupamento de pessoas passe a constituir uma unidade orgânica com 
individualidade própria reconhecida pelo Estado e diferente das pessoas que a 
formam. 
 Existem teorias que buscam explicar a natureza jurídica das pessoas jurídicas 
teorias estas que estão reunidas em dois grupos: o primeiro, traz as Teorias da Ficção 
onde é afirmado que as pessoas jurídicas são uma criação da lei ou dos juristas, 
doutrina, a maior parte das críticas a essa teoria parte de que o Estado também é uma 
pessoa jurídica, sendo ele uma ficção, direito que emana ele também seria uma ficção. 
Seguindo, o segundo grupo, as Teorias da Realidade, sendo as três principais, a 
primeira a da Realidade Objetiva, esta sustentando que a pessoa jurídica é uma 
unidade sociológica, que nasce por imposição das forças sociais. Ademais a Teoria 
da Realidade Jurídica ou Institucional, semelhante à primeira até o ponto onde traz 
que as pessoas jurídicas servem a um ofício ou serviço, sendo assim personificadas, 
por fim a última e mais aceita, a Teoria da Realidade Técnica entende que a 
personificação dos grupos sociais é expediente de ordem técnica, a forma encontrada 
pelo direito para reconhecer a importância de grupos de indivíduos, unidos na busca 
de determinados fins. 
 Existem requisitos para a constituição de personalidade jurídica, de modo geral, 
três, o primeiro requisito é uma vontade humana criadora, ou seja, intenção por parte 
de alguém de criar uma entidade destinta das de seus membros, se materializando 
no ato de constituição. O segundo requisito, a observância das condições legais, é 
formado por três etapas: o ato constitutivo (estatuto, contrato social, escritura pública 
ou testamento), registro público (quase sempre feito no Cartório do Registro Civil, 
exceto no caso de sociedade de advogados que é feito na OAB e sociedade 
empresária que é feito na Junta Comercial) e a aprovação do governo (presente no 
artigo 45 do Código Civil). Por fim, o último requisito se trata da liceidade dos objetivos 
(artigo 69 do Código Civil), objetivo ilícitos ou nocivos causam extinção da 
personalidade jurídica. 
 Podem ser feitas classificações a respeito da pessoa jurídica, quanto à 
nacionalidade, quanto à estrutura interna, quanto à função. Quanto à nacionalidade, 
pode ser nacional, dentro do próprio país ou estrangeira, fora dele, quanto à estrutura 
interna, pode ser uma corporação (universitas personarum), que se trata de conjuntos 
ou reuniões de pessoas que visam realizar fins internos, os objetivos são voltados 
para o bem de seus membros, são associações em geral, as sociedades simples e as 
sociedades empresariais ou pode ser uma fundação (universitas bonorum), qual 
constitui uma reunião de bens, que recebe personalidade para realização de fins 
determinados, têm ao contrário das corporações fins externos, são compostas de dois 
elementos: patrimônio e fim (estabelecido pelo instituidor e não sendo lucrativo) 
somente poderão se constituir fundações a partir de fins previstos na lei, podendo ser 
eles, religiosos, morais, culturais, assistenciais, dentre outros (encontrados no artigo 
62 do Código Civil), com essa limitação de finalidades se evita a instituição de 
fundações para fins menos nobres ou fúteis. 
 Por fim, há a classificação quanto à função das personalidades jurídicas, 
podendo ser: pessoas jurídicas de direito público (previsão no artigo 42 do Código 
Civil), que são as externas, Estados Estrangeiros e todas as pessoas que forem 
regidas pelo Direito Internacional Público, e as internas, administrações diretas e 
indiretas dentro do território nacional; pessoas jurídicas de direito privado que são as 
corporações e fundações privadas, associações, sociedades simples, sociedades 
empresariais, organizações religiosas, partidos políticos e sindicatos. A partir do 
observado é possível inferir a grande presença das pessoas jurídicas no meio, logo é 
importante seu estudo e entendimento. 
Questão 2) 
 A desconsideração da personalidade jurídica se dá quando ocorre quebra da 
normalidade, licitude, assim o Princípio da Autonomia Patrimonial é derrubado e é 
gerada a desconsideração da pessoa jurídica, onde o patrimônio de uma pessoa física 
passa a responder por o de uma pessoa jurídica ou vice-versa, não ocorre nos casos 
uma despersonalização da pessoa jurídica, é algo apenas episódico para um débito 
específico, pelo inadimplemento das obrigações respondem também os bens próprios 
do devedor (artigo 391 do Código Civil). Existem classificações para as 
desconsiderações, podendo elas ser a princípio: diretas ou inversas, as 
despersonalizações diretas são aquelas em que a pessoa jurídica deve e o débito é 
buscado em pessoas naturais que a constituem, já a inversa se trata de a pessoa 
natural ser devedora e se buscar o pagamento dentro de uma pessoa jurídica em que 
ela integre. 
 Ainda dentro das despersonalizações diretas existem especificações e 
subclassificações, a princípio a direta subjetiva, se trata daquela que é motivada, tem 
um porquê e precisa ser provada, ela também se divide em uma Teoria Maior, onde 
precisa haver uma ilicitude provada e é mais difícil de ocorrer a desconsideração 
(artigo 50 do Código Civil e artigo 28 do Código de Defesa do Consumidor) e uma 
Teoria Menor, que se caracteriza por haver qualquerimpedimento (mesmos artigos 
da citada anteriormente), obstáculo ao ressarcimento, como por exemplo, os bens da 
pessoa jurídica estarem fora do país. Já a direta objetiva tem uma opinião dividida por 
parte da doutrina, parte afirma ser a desconsideração desmotivada, sem um porquê, 
vem de alguma previsão, contudo, para outra parte a objetiva seria apenas aquela que 
se dá por confusão patrimonial. 
 Ademais, vale ressaltar que existem também formas especiais nas 
desconsiderações, a primeira a ser tratada sendo a Desconsideração Expansiva, esta 
se trata de na desconsideração se chegar a pegar patrimônio de sócios ocultos, que 
sequer constam no contrato, em seguida se tem a Desconsideração Sucessiva, 
quando a dívida passa de uma pessoa jurídica para outra pessoa jurídica e acaba 
chegando a uma pessoa física, podendo também ocorrer de forma contrária, como 
última forma especial, é tida a Desconsideração Conjunta, onde a dívida de mais de 
uma pessoa jurídica culmina na dívida de uma mesma pessoa física. Ainda vale falar 
que o processo de desconsideração da pessoa jurídica se dá por uma decisão, em 
seguida um prazo de 15 dias para defesa e decorrido o prazo e ainda seguido o 
processo, a efetivação, isto salvo casos excepcionais. 
 A Extinção da Pessoa Jurídica é entendida como o momento em que a pessoa 
jurídica se extingue, seu ciclo de existência tem fim, as causas do processo estão no 
artigo 1033 do Código Civil e podem ser de quatro tipos: voluntárias, acontece quando 
o próprio grupo constituinte decidi extinguir, pôr fim à pessoa jurídica; automáticas, se 
dão em caso de previsões, estipulações que hão de resultar quando atingidas no fim 
automático da pessoa jurídica; administrativas, estas partem da administração 
pública, estipuladas ou concedidas pelo poder público, cessando suas atividades; 
judiciais, insolvências, falências, nulidades ou anulações na constituição da pessoa 
jurídica. A extinção da pessoa jurídica tem 3 fases, a dissolução, a fase em que ocorre 
a causa, a liquidação, esta é a fase mais duradoura, um liquidante vai cobrar todos os 
créditos e quitar todos os débitos, deixando o patrimônio líquido 0, já que precisa estar 
sem dívidas para ser extinta, por fim, se dá a fase de cancelamento, onde o registro 
da pessoa jurídica é extinto, despersonalização e extinção da pessoa jurídica são 2 
temas importantes e que valem ser vistos, em virtude do aprofundamento e 
conhecimento em pessoa jurídica. 
Questão 3) 
 O Domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece sua residência 
com ânimo definitivo, previsão no artigo 70 do Código Civil, é o lugar onde a pessoa 
é encontrada, vai responder por suas ações e obrigações, exercer seus direitos e 
celebrar seus negócios jurídicos, vale ressaltar já que no próprio artigo 70 se fala de 
residência, a diferença entre a última e moradia, moradia é um lugar onde a pessoa 
não tem intenção de ficar, pode ser por exemplo, um hotel, uma casa de veraneio, já 
residência é o lugar onde a pessoa tem ânimo definitivo de se estabelecer, a casa em 
que ela mora. O domicílio então tem dois elementos: um objetivo, o lugar, o local e um 
elemento subjetivo, a intenção de permanecer definitivamente no lugar, caso a pessoa 
tenha diversas residências e viva alternadamente entre elas, o artigo 71 do Código 
Civil prevê que qualquer uma delas será considerada domicílio, se a pessoa não tiver 
uma residência habitual, o artigo 73 do Código Civil afirma que será o lugar onde ela 
for encontrada. 
 É também considerado domicílio da pessoa natural o domicílio profissional, 
lugar de relações concernentes à profissão, onde ela é exercida, previsão legal no 
artigo 73 do Código Civil, outro modo relevante é o domicílio legal, determinado pela 
lei, nele se enquadram o incapaz, servidor público, militar, preso, marítimo, está 
previsto no artigo 76 do Código Civil, há também o domicílio voluntário ou domicílio 
da eleição, onde nos contratos escritos os contratantes especificam domicílio onde se 
exercitem e se cumpram os direitos e obrigações dele resultantes, sua previsão está 
no artigo 78 do Código Civil, após o observado infere-se que é muito importante o 
estudo e entendimento do domicílio da pessoa natural, pelo fato de ser da pessoa 
natural é muito importante conhecer e entender o mesmo, adiante será tratado do 
domicílio da pessoa jurídica. 
 O domicílio da pessoa jurídica, entende-se por ele a União tem como o Distrito 
Federal, Estados e Territórios, suas respectivas capitais, municípios, o lugar onde 
funcione a administração municipal e as demais pessoas jurídicas, o lugar onde 
estiverem sido estabelecidas as respectivas diretorias e a administrações, local 
indicado no seu ato constitutivo, este sendo o primeiro caso referido, o do domicílio 
institucional, já o segundo caso é o domicílio contratual que também tem referência 
do artigo 78 do Código Civil, este já tratado também no das pessoas naturais, onde 
as partes estipulam qual será o domicílio, normalmente buscando neutralidade, a 
cláusula chamada de foro da eleição, por exemplo em direito do consumidor, sempre 
será o do consumidor. Por fim, vale se falar da mudança de domicílio, que pode ser 
expressa, que comunica o município de saída e o de chegada, ou pode ser tácita, 
quando alguém vai de um local para outro com intenção de mudar e todas as 
circunstâncias que o acompanham, assim conclui-se uma explanação de domicílio. 
Questão 4) 
 Bens podem ser conceituados como valores materiais ou imateriais que podem 
ser objeto de uma relação de direito, a princípio podem ser divididos em: bens 
considerados em si mesmos e bens reciprocamente considerados, nos bens 
considerados em si mesmo, que serão tratados primeiro, são encontradas 
subclassificações, sendo estas: bens imóveis e móveis, os imóveis estão no artigo 79 
do Código Civil e se tratam do solo e tudo que o toca natural ou artificialmente e no 
artigo 80 do Código Civil, o qual trata que são considerados imóveis para direitos 
legais os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram e o direito à 
sucessão aberta, ademais também o artigo 81 trata sobre bens imóveis, afirma que 
casas transportadas mantidas sua integridade ainda caracterizam bens imóveis e 
materiais separados de um prédio mas que nele ainda serão utilizados também 
caracterizam, já os bens móveis se encontram no artigo 82 do Código Civil e são 
aqueles suscetíveis de movimento próprio ou remoção por força alheia, sem alteração 
da substância ou da destinação econômico-social, podem ser semoventes, ou seja, 
com movimento próprio, já o artigo 83 traz os bens móveis para os efeitos legais, as 
energias que tenham valor econômico, os direitos reais sobre móveis e as ações 
correspondentes e os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações, 
ainda tratando sobre bens móveis se tem no artigo 84 que aqueles materiais 
destinados à construção e os advindos de demolição também serão. 
 Adiante outra divisão dentro dos bens considerados em si mesmos, bens 
fungíveis e infungíveis, bens fungíveis estão presentes no artigo 85 do Código Civil e 
são os bens móveis que podem ser substituídos por outros de mesma espécie, 
qualidade e quantidade, já os infungíveis têm alguma diferença característica, fazem 
com que não possam ser substituídos por outros; bens consumíveis e bens 
inconsumíveis, previsão no artigo 86 do Código Civil, são considerados consumíveis 
os bens móveis cujo uso importa na destruição imediata da própria substância (por 
exemplo, os alimentos) ou os destinados à alienação, sendo assim, os demais 
inconsumíveis; bens divisíveis e bens indivisíveis, previsão no artigo 87 do Código 
Civil, os bens divisíveis são os que podem ser fracionados sem alteração na sua 
substância, diminuição considerável do valor e prejuízo do uso a que se destinam, já 
os bens indivisíveis estão previstos no artigo 88, os bensnaturalmente divisíveis 
podem se tornar indivisíveis por determinação da lei ou vontade das partes; bens 
singulares ou coletivos, os bens singulares estão no artigo 89 do Código Civil e são 
os que embora reunidos, se consideram de per si, independentes dos demais, os bens 
coletivos estão divididos em 2 situações, a primeira, a universalidade de fato, prevista 
no artigo 90, se trata da pluralidade de bens singulares que, pertinentes a mesma 
pessoa, tenham destinação específica, a universalidade de direito, está prevista no 
artigo 91 e se trata do complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de 
valor econômico. 
 Em seguida, os bens reciprocamente considerados, os bens principais, existem 
sobre si mesmos, desenvolvem sua função e utilidade independente de outro bem, já 
os bens acessórios, existem em razão de um bem principal, servem para serem 
utilizados em um bem principal, ambos estão previstos no artigo 92 do Código Civil. 
Dentro dos bens acessórios existem os acessórios propriamente ditos, que seguem a 
classificação do bem principal e os pertenças, que não seguem o bem principal, o 
Princípio da Gravitação Jurídica ocorre quando o bem acessório segue o principal, o 
artigo 93 trata das pertenças, onde diz que são os bens que não constituem partes 
integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao 
aformoseamento de outro, vale ver também o artigo 94, o qual afirma que os negócios 
jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, salvo se o 
contrário resultar da lei, da manifestação da vontade, ou das circunstâncias do caso, 
ou seja, apenas em excepcionalidades, não no geral. 
 O artigo 95 do Código Civil trata dos frutos e produtos, os frutos são aqueles 
bens que se regeneram, podem ser civis, aqueles que se regeneram pelos juros, os 
frutos industriais, que se regeneram pela força do homem e frutos naturais que se 
regeneram pela própria natureza, os produtos são os que não se regeneram, tornando 
ao artigo 95, ele afirma que apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos 
e produtos podem ser objetos de negócio jurídico. Por fim, é importante, tratar das 
benfeitorias, que são melhoramentos ou acréscimos realizados no meio já existente 
estas estão dispostas no artigo 96 do Código Civil e podem ser voluptuárias, úteis ou 
necessárias, as voluptuárias estão no parágrafo primeiro e são as de mero deleito ou 
recreio, não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou 
sejam de elevado valor, no parágrafo segundo, estão as úteis, estas aumentam ou 
facilitam o uso do bem e o parágrafo terceiro, trata das necessárias são as que têm 
por fim conservar o bem ou evitar que deteriore, ainda tratando de benfeitorias, o artigo 
97 diz que não se consideram benfeitorias as acessões naturais, os acréscimos ou 
melhoramentos no bem que não foram realizados nem pelo proprietário, nem pelo 
possuidor ou detentor, conclui-se que é muito importante para o direito, sobretudo, o 
civil o estudo dos bens e também para o ser humano no geral, já que na regra tem ou 
almeja ter bens, posses. 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Código Civil. Diário Oficial da 
União: seção 1, Brasília, DF, ano 139, n. 
TARTUCE, F. Manual de direito civil. 10 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2020. 2516p 
 
 
 
 
 
	2.ª AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
	ATIVIDADE AVALIATIVA
	O trabalho deverá ser, preferencialmente, digitado em formato Word ou PDF (sem número de
	QUESTÕES

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