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Princípios e Institutos do Direito Civil

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Curso: Bacharelado em Direito - Noite.
Disciplina: Teoria Geral do Direito.
Docente: Roberto Moita Pierot.
Atividade Avaliativa.
Aluno: João Batista Gomes do Amaral. Matrícula 21100464
ATENÇÃO:
 A presente atividade é parte integrante da disciplina para os alunos da modalidade on-line e é inteiramente baseada no conteúdo disponível na plataforma da instituição no início do período letivo. Para a sua resolução, o discente poderá se valer de consulta ao material mencionado anteriormente, em materiais bibliográficos disponíveis da biblioteca on-line da
IES, bem como nos materiais lançados na plataforma pelo professor;
A resolução deve ser feita ainda de forma individual, não sendo admitido sob nenhuma hipótese a resolução em dupla ou grupo;
Todas as respostas devem ser de autoria pessoal do aluno, podendo sendo considerado plágio respostas extraídas de sites e ou artigos acadêmicos;
A identificação de respostas coletivas acarretará em nulidade total da resposta, sendo atribuída nota não superior a zero em tais situações;
Questões:
1. O código civil de 2002 tem um sentido social e um aspecto de igualdade, que visa atender aos anseios da nova realidade, acabando com instituições ultrapassadas, abrigando institutos dotados de certa estabilidade, apresentando desapego a formas jurídicas superadas. Neste sentido, o Direito Civil, sob a luz do novo diploma legal, passou a preceituar alguns princípios com o objetivo de garantir a eficácia da norma, reservando as particularidades às leis especiais, que estão expostas às variações dos fatos da existência cotidiana e das exigências sociais contemporâneas. Assim, com base na leitura do material estudado na disciplina, aponte os princípios básico aduzidos pelo Código Civil de 2002 e explique cada um deles, utilizando para tanto, suas próprias palavras.
Resposta.
 Podemos dizer que princípios são a base de um ordenamento jurídico que ajudam na produção e aplicação de normas e que o Código civil de 2002 é regido por três, são eles: Eticidade, Operabilidade e Socialidade.
 A Eticidade diz respeito a observância da boa-fé e da apreciação da ética durante as ações jurídicas. 
 A Operabilidade caracteriza se pela forma de operar o direito, diz que o direito deve ser o mais concreto e efetivo possível e que deve produzir efeitos na sociedade.
 A Socialidade trata se dá prevalência dos valores coletivos sobre os valores individuais, sem que o individuo seja deixado de lado é claro; tem como preocupação também a interferência do operador do direito na sociedade.
 
2. A Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro - LINDB, disciplina a aplicação das normas jurídicas brasileiras de uma maneira geral, sendo considerada uma norma sobre normas. Sua função é reger as” normas”, indicando como interpretá-las ou aplicá-las, determinando-lhe a vigência e a eficácia. Neste sentido, a LINDB preceitua sobre um instituto chamado “repristinação”. Discorra sobre o conceito de repristinação, abordando em seu texto a diferença entre o instituto da “repristinação’ e “efeito repristinatório”, utilizando para tanto, suas próprias palavras.
Resposta.
 A questão acima trata do “Instituto” da Repristinação e do efeito Repristinatório. Apesar de os nomes terem semelhanças, os conceitos são totalmente diferentes.
 A Repristinação diz que uma lei revogada não entrará em vigor novamente após a lei que a revogou também deixar de vigorar por consequência de outra lei. É importante salientar que o ordenamento jurídico brasileiro não admite a Repristinação. 
 Já o efeito Repristinatório refere-se ao controle de constitucionalidade, então quanto uma lei é revogada e a lei revogadora sofre com o controle de constitucionalidade a lei revogada volta a ter vigência. Imagine que o artigo que trata sobre o Juiz das garantias fosse uma lei, que até então continua suspenso pelo Ministro do STF Luiz Fux através da ADI 6298 (ação direta de inconstitucionalidade). Ai teríamos um caso de efeito repristinatório pois ate então a lei que era para ser revogada ainda continua vigorando.
 
3. O princípio da irretroatividade das leis, assegura como regra que a lei não retroage, abarcando apenas as situações jurídicas criadas a partir da sua vigência. Trata-se de um princípio que visa dar estabilidade e segurança ao ordenamento jurídico, preservando situações já consolidadas sob a lei antiga, em que o interesse particular deve prevalecer. Denomina-se de regra do tempus regit actum e sobrerrestem assim, institutos que a Teoria Geral do Direito Civil denomina como “ato jurídico perfeito”, “direito adquirido” e “coisa julgada”. Desta feita, considerando o conteúdo estudado, apresente o conceito de cada um destes institutos, utilizando para tanto, suas próprias palavras.
Resposta.
 Ato jurídico perfeito pode ser conceituado como um ato humano realizado de acordo com a lei vigente da época de sua consumação, ou seja, o ato deve estar dentro da legalidade.
 O direito adquirido resume-se a um direito que a pessoa já pode exercer um direito conquistado. É importante salientar que o direito adquirido tem que ser conquistado através de um ato jurídico perfeito, ou seja, dentro da legalidade.
 A coisa julgada é nada mais que a decisão do mérito que não está mais sujeita a recurso.
4. Relação jurídica, na conceituação de Pontes de Miranda, nada mais é do que “a relação inter-humana, a que a regra jurídica, incidindo sobre os fatos, torna jurídica”. Assim, além da incidência da norma, que torna determinada relação relevante ao direito, tem-se que, necessariamente, a relação 
jurídica se desenvolve entre entes capazes de ter direitos e deveres. Para o Código Civil de 2002, toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil, sendo que a personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida. No entanto, a capacidade é um conceito que, por muitas vezes, é confundido com a personalidade. Considerando os pontos apresentados, correlacionando-os com o conteúdo estudado, aponte o conceito de “capacidade” e “personalidade”, diferenciando-os entre si, utilizando para tanto, suas próprias palavras.
 
Resposta.
 
 Personalidade Civil resume-se à “autorização” de pessoas a serem sujeitos de direito e deveres. É importante salientar que todo pessoa tem personalidade civil.
 Capacidade Civil é o que autoriza a pessoa a praticar pessoalmente os atos da vida civil. 
 Para melhor diferenciar tomemos como exemplo uma criança, ela tem Personalidade Civil (direitos e deveres), mas não pode exercer alguns direitos pois é absolutamente incapaz, isso ate completar os 16 anos. Tomemos com exemplo a celebração de contratos.
5. A norma civil pátria além de preceituar sobre a surgimento da vida, também trata das formalidades legais que circundam o término desta, bem como dispõe sobre os efeitos jurídicos. Assim, a extinção da personalidade da pessoa natural se dá com a morte, sendo que a prova da morte real se dá pela Certidão de Óbito. Contudo, o Código Civil ainda dispõe sobre uma segunda modalidade de extinção da personalidade, qual seja a “morte presumida”. neste sentido, cite e explique as duas formas de morte presumida prevista em nosso ordenamento jurídico, explicando cada uma delas, apontando inclusive, a etapas de sua formalização legal, utilizando para tanto, suas próprias palavras.
Resposta.
 A morte presumida pode ser declarada em duas situações: quando ocorrer COM a declaração de ausência e SEM a declaração de ausência.
 A morte presumida com a declaração de ausência é quando uma pessoa desaparece de formar repentina e a após ser aberto um processo judicial, passando pelas fases de curadoria, sucessão provisora e sucessão definitiva o juiz declara a morte do indivíduo.
 A morte presumida sem a declaração de ausência resume-se ao desaparecimento de um indivíduo e que presumisse a sua morte devidoindícios ou uma grande probabilidade de ter acontecido. Por exemplo o sumiço do indivíduo durante um acidente aéreo em que as buscar foram sessadas e não se obteve excito no resgate.
6. O direito conceitua Pessoa jurídica como sendo a reunião de pessoas, e bens, que empreendem esforços em busca de fins comuns, podendo ser sujeito de direitos e deveres na ordem civil, classificando-as em pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado. O Código Civil de 2002 aduz em seu artigo 52 que: “Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade”. Contudo existem limites para tal proteção, em especial para situações em que não se resguardam o princípio da boa-fé. Neste contexto, passe a explicar com suas palavras, a interpretação jurídica data ao instituto chamado de “desconsideração da personalidade jurídica”.
 
Resposta.
 A desconsideração da personalidade jurídica é o “processo” que visa a retirada da personalidade jurídica de uma entidade para que seja possível responsabilizar os sócios desta mesma entidade atingindo assim os seus patrimônios visando a quitação de débitos contraídos pela referida entidade.

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