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QUADRIL E REGIÃO PÉLVICA COMPLETO

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CINESIOLOGIA II - TEÓRICA
QUADRIL E REGIÃO PÉLVICA
- A região pélvica tem 2 ossos, que junto com a pelve formam o cíngulo ou círculo da pele. (obs.: uma lesão nesse cíngulo é extremamente grave, tendo em vista que os órgãos reprodutores estão situados na pelve, assim como ele também á uma ancoragem para transmissão de força de membro inferior para superior e vice-versa).
- Pelve é o cíngulo formado pela articulação da sínfise púbica e as 2 articulações sacro-ilíacas posterior. (obs.: a lombo-sacra é considerada, por alguns autores, uma articulação pertencente à pelve. Já outros consideram-na pertencente ao esqueleto axial da coluna vertebral).
- Quadril é a junção das articulações coxofemoral. Articulação coxofemoral ou articulação do quadril é o nome dado para a articulação entre o acetábulo e a cabeça do fêmur.)
- A função do quadril é:
· suportar e proteger os órgãos abdominais, principalmente os órgãos reprodutores feminino/masculino. 
· Transmite força da cabeça, braços e LORDO às extremidades inferiores.
· Importante componente do sistema locomotor (dissociação da marcha)
- Articulações:
· Articulação lombossacra
· 2 articulações sacroilíacas
· Articulação sacrococcígea
· Articulação sínfise púbica
· 2 articulações acetabulofemural (coxofemoral ou articulação do quadril)
- Ossos:
· Ossos pélvicos: ílio, ísquio e púbis. (0bs.: no nascimento e durante o crescimento são 03 ossos distintos, na maturidade fundem-se formando um osso pélvico.
· Sacro e cóccix: considerados uma extensão da coluna vertebral com cinco vértebras fundidas, e o cóccix com 04 vértebras fundidas.
ARTICULAÇÃO SACROILÍACA (ASI)
(obs.: se as pessoas fortalecessem a parte da frente {abdominal}, ou seja, se contraíssem o abdômen, teriam colunas saudáveis. Paul Rodson, Artigo viralizado)
· Considerada uma articulação diartroanfiartrose. Por fora ela tem uma camada fibrosa extremamente resistente e por dentro é coberta por cartilagem hialina e possui líquido sinovial.
· Possui de 2 a 5° de movimento (muito pouco)
· É uma articulação que entra em disfunção muito rápido, devido ao cíngulo da pelve. Esse cíngulo não pode ser rompido, então quando a articulação entra em disfunção ou quando algum músculo da região pélvica entra em espasmo ou começa a trabalhar erroneamente, essa sacroilíaca compensa para não haver o rompimento do cíngulo.
· OBS.: Muitas das dores lombares surgem da articulação sacroilíaca, e muitos profissionais não avaliam isso, só atendem pedindo a contração do abdômen. Se o paciente chega com dor lombar não resolva somente com contração do abdômen, faça a avaliação de disfunção da sacroilíaca. OBS.: a contração excessiva do abdômen aumenta a PIA (pressão intra-abdominal), essa pressão precisa de um escape, e muitas vezes ela acaba indo para o assoalho pélvico, o qual possui anatomicamente um ventre muscular fino e músculos pequenos.
· Os ligamentos fazem os movimentos auto travados, são eles: ANTERIORMENTE - Lig. Sacroilíaco anterior, Lig. Sacroespinhal, Lig. Sacrotuberal. POSTERIORMENTE – Lig. Sacroilíaco posterior, Lig. Interósseos, Lig. Sacrotuberal e os ilíacos pélvicos ou também considerados sacroilíacos.
· Mecanismo Autotravado: toda vez que andamos, se não tivéssemos esse mecanismo, a região lombar desceria, fazendo com que tivéssemos uma descarga de peso muito grande, e possivelmente a região posterior do sacro se elevaria (lembrar de um pato andando).
- Movimento da Art. Sacroilíaca:
- Nutação 
- Contranutação 
OBS.: No começo do século estudiosos achavam que o movimento da sacroilíaca só acontecia com gestantes. Só que, hoje em dia, sabe-se todos fazem movimento de sacroilíaca. No momento em que a perna de trás está indo para frente ela está indo para nutação, enquanto o lado que está em apoio está em contranutação.
- Por ser uma articulação rígida e fechada, ocupando pouco espaço, os movimentos serão menores, 2 a 5°.
- Na nutação o promontório sacral (parte de cima do sacro) desliza para baixo e a parte superior dele inclina para frente. Enquanto a parte inferior está para cima, e as asas ilíacas se aproximam, as tuberosidades isquiáticas se afastam e o indivíduo consegue se sentar. Nas grávidas, a partir do sexto mês de gravidez é banhada por um hormônio chamado Relaxina, o qual afrouxa os ligamentos da grávida, sobretudo os da pelve, para que facilite o parto. Esse hormônio continua no corpo da mulher até o final da amamentação, porém em menor quantidade. 
Ex.: Por que as mães relatam dor na coluna depois que deram à luz? Porque o hormônio relaxina, o qual está muito presente na gravidez ainda permanece no corpo da mulher até o final da amamentação, porém em quantidade menor. No entanto, essa quantidade pode variar desordenadamente de cada lado, e, com isso, os músculos não vão se encontrando, podendo se espasmar ou se encontrar de forma errônea, o que leva a um desvio na sacroilíaca, causando uma disfunção.
- Na contranutação o momento é o de se levantar da cadeira. Quando levantamos a parte de cima que estava para frente vai para trás, o sacro que estava para baixo vai para cima, a parte inferior vai para frente, as asas ilíacas que estavam aproximadas se afastam e as tuberosidades isquiáticas embaixo se aproximam.
ARTICULAÇÃO SACROCOCCIGEA
- Art. Anfiartrose (cartilaginosa) do tipo sínfise (unida por um disco fibrocartilaginoso)
OBS.: o Sacro se liga ao cóccix através de um disco fibrocartilaginoso, que, a partir do nosso envelhecimento, ele vai se ossificando e perdendo a mobilidade. Durante a gravidez essa articulação aumenta a mobilidade.
OBS.: Em uma situação de fratura do cóccix é necessário repouso para a calcificação do mesmo, já que são raros os casos de cirurgia.
- Leves movimentos A-P ocorrem e são limitados por lig. ventrais, dorsais e laterais.
- A movimentação aumenta durante a gravidez e com o envelhecimento ocorre calcificação
ARTICULAÇÃO DA SÍNFISE PÚBICA OU INTERPÚBICA
- Mesmo ela não tendo movimento, ela é uma articulação importante pois une o cíngulo
- Anfiartrose do tipo sínfise
- Quem dá estrutura e reforço para essa articulação são o Lig. Púbico Superior, o Disco Fibrocartilaginoso e o Lig. Arqueado.
OBS.: Essa articulação é extremamente segura por causa da aponeurose que envolve ela, então todos os músculos do abdômen são no ramo púbico, pegando alguns feixes na sínfise púbica, por exemplo o músculo reto do abdome (segura todos os órgãos internos), músculo piramidal do abdome, músculo transverso do abdome, músculo oblíquo externo e oblíquo interno. Esses m. juntos formam uma aponeurose, uma fáscia extremamente resistente segurando e protegendo a articulação sínfise púbica.
- Como ela é anfiartrose ela não tem movimento próprio, então toda vez que a sacroilíaca ou acetábulo femoral e a lombar se movimentam ela acaba mobilizando.
ARTICULAÇÃO DO QUADRIL/ ACETÁBULOFEMORAL/ COXOFEMORAL
- Grande articulação esférica, possui grande mobilidade, porém tem uma congruência óssea melhor que a da articulação do ombro, por isso ela precisa de bastante reforço.
- Possui o lig. redondo da cabeça do fêmur (único ligamento que tem irrigação arterial direto do osso, que chegará na cabeça do fêmur)
- Então, o acetábulo, para aumentar a congruência óssea, precisa do labrum ou lábio acetabular, que é uma cartilagem que aumenta a profundidade da cavidade cotiloide. (cavidade cotiloide é o mesmo que acetábulo)
- Lábrum acetabular, Lig. Redondo da Cabeça do Fêmur, Caps. Art., Lig. Transverso do Acetábulo.
- Por ser uma articulação frouxa, triaxial, que se movimenta em 3 eixos de movimento, além da circundação com ela faz com a coxofemoral, precisa-se de ligamentos para dar reforço e restringir os movimentos. 
OBS.: A maioria dos movimentos são restringidos pelo impacto da cabeça do fêmur no acetábulo ou pelos ligamentos.
- Lig. Isquiofemoral: limita movimento de R.I.
- Lig. Íliofemoral: porção superior limita movimento de adução e a inferior limita a extensão e R.E.
- Lig. Pubo femoral: limita movimento de extensão e R.E.
· EIXOS E ÂNGULOS DO FÊMUR:
- Eixo anatômico e Eixo mecânico dofêmur
- Eixo anatômico é onde percorre a diáfise do fêmur. OBS.: a distribuição de força quando o indivíduo está de pé é na cabeça do fêmur, e da cabeça do fêmur cai, por meio da gravidade, o eixo mecânico no joelho. 
- O eixo mecânico é onde ocorre a descarga de peso.
- O ângulo de abertura entre a cabeça do fêmur e a diáfise do fêmur deve ser de 125°.
- Além desse ângulo, tem também outro.
- Para ter um eixo mecânico, uma descarga de peso extremamente alinhado da cabeça do fêmur para cair no joelho e de lá cair para o tornozelo é preciso de um ângulo coxofemoral de 125°. Se esse ângulo for menor que 125° se terá um fechamento do ângulo (coxa-vara), e para compensar o eixo mecânico irá para o joelho. A mesma coisa se tiver um aumento dessa angulação terá uma coxa-valga, e para compensar o ângulo mecânico terá uma coxa-vara, ocorrendo disfunções do paciente.
- Ângulo < = coxa vara
- Ângulo > = coxa valga
Exemplos:
- Essas deformidades na angulação acontecem muito para pacientes que tem artrose, artrite. Muitas vezes o paciente nasce com um ângulo coxofemoral e o joelho normal, mas com o passar do tempo, surge a artrose, que é uma degeneração natural, e então esse ângulo começa a aumentar, e a descarga de peso vai saindo da biomecânica natural do paciente, acentuando cada vez mais o joelho valgo.
- Pacientes que nascem com paralisia cerebral também nascem com uma coxa vara que leva para o joelho valgo
- Coxa valgo acontece bastante em pacientes com raquitismo ou com desnutrição severa.
- Geralmente todos nós temos um joelho valgo falso, ou varo falso para quem é atleta. 
COLOCAR IMAGEM 51:44
MOVIMENTOS DE FLEXÃO NO QUADRIL PLANO SAGITAL E EIXO TRANSVERSO
· Joelho estendido: 90° na ativa e 120° na passiva
· Joelho fletido: 120° na ativa e +140° na passiva
OBS.: Se a pessoa está em pé, com o joelho estendido, e ela for para a flexão de quadril ativamente ela consegue em torno de 90°. Se ela estiver escorada na parede e flexionar o joelho, ela consegue ir a 120° sem ser na passiva (passiva = com alguém ajudando)
OBS.: Porque que essa pessoa só consegue ir até 90° com o joelho estendido e ir até 120° com o joelho em flexão?
Quem limita a movimentação são os isquiotibiais (esses saem do ísquio e vão para a tíbia).
Quando se está com o joelho estendido, eleva-se os isquiotibiais para o maior nível de retesamento (esticados/tensionados). Por isso que quando o paciente está flexionando o quadril com o joelho em extensão é possível chegar aos 90°.
OBS.: os isquiotibiais são tanto flexores do quadril quanto extensores do joelho.
Quando flexiona o joelho os isquiotibiais são avisados para que o indivíduo faça a força, e assim eles liberam o quadril. Ganha-se amplitude para flexionar o quadril juntamente com o joelho.
· Joelho estendido: isquiotibiais limitam a flexão
· Joelho fletido: relaxamento dos isquiotibiais
MÚSCULOS RESPONSÁVEIS PELA FLEXÃO DO QUADRIL
(Situados a frene do plano frontal)
OBS.: é preciso fazer um corte frontal ou coronal no quadril, dividindo-o em anterior e posterior.
Quando se faz essa divisão vê-se que todos os músculos que estão a frente do plano frontal são músculos que fazem flexão, e os músculos que estão atrás fazem extensão.
- Os músculos atuam em flexão, principalmente, em cadeia cinética fechada, quando o indivíduo precisa recrutar mais do que 15% da força máxima.
· Íleopsoas
- Sai de L1, L2, L3, L4 e L5. (a maioria das literaturas não citam L1)
- Origem de vértebras T12-L5 e se inserção no trocanter menor do fêmur
- Músculo forte, faz tanto a Anteroversão pélvica quanto a flexão do quadril, adução, RE.
· Sartório
- Sai da espinha ilíaca AS e vai para o côndilo da tíbia medialmente
- Maior músculo em comprimento
- Potente flexor do quadril, quanto rotador externo também (flexão, abdução, RE e anteroversão)
· Tensor da fáscia lata
- Auxiliador e estabilizador do quadril
- Origem na EIAS e inserção no côndilo lateral da tíbia
- Flexão, abdução e RI
· Reto Femoral
- Origem na EIAI e margem sup. do acetábulo, com inserção na tuberosidade da tíbia (passa a se chamar ligamento patelar).
- Flexão do quadril e anteroversão
OBS.: esses são os que estão à frente do quadril
- Existem feixes anteriores que passam a frente do acetábulo, exemplo feixes anteriores de glúteo mínimo e médio, estes também são flexores do quadril.
- Pectíneo, adutor curto, adutor longo e adutor magno também auxiliam na flexão do quadril.
AÇÕES SECUNDÁRIA DOS FLEXORES DO QUADRIL
SUBDIVISÃO:
· 1° Grupo dos músculos que fazem Flexão, abdução e RI (flexores, abdutores e RI)
-Glúteo mínimo e médio (fibras anteriores)
-Tensor da fáscia lata
· 2° Grupo dos músculos que fazem Flexão, adução e RE (flexores, adutores e RE)
-Íleopsoas, Pectíneo, Adutor curto e longo e Sartório
MOVIMENTO DE EXTENSÃO DO QUADRIL PLANO SAGITAL E EIXO TRANSVERSO
- A amplitude do quadril na extensão é muito menor que a da flexão devido a limitação do ligamento ILEOFEMORAL.
OBS.: esse ligamento limita o movimento, ele sai lá do íleo e vai para o fêmur
OBS.: algumas pessoas possuem encurtamento do ligamento, mas a maioria tem o retesamento do ileofemoral na limitação.
- Extensão ativa:
· Joelho estendido: 20°
· Joelho fletido: 10°
OBS.: a explicação dessa amplitude é a mesma do joelho. Quem são os extensores do quadril? Isquiotibiais e Glúteo máximo, são os principais. Então, quando estou em extensão de joelho os isquiotibiais usam toda sua força para estender o quadril, então são 20° já que tenho isquiotibiais e glúteo trabalhando. No momento em que eu flexiono o joelho, os isquiotibiais são biarticulares, ou seja, tanto são extensores do quadril quanto flexores do joelho. No momento em que eu flexiono o joelho e estendo o quadril só consigo 10°, porque a força que antes estava ajudando a estender o quadril, agora está flexionando o joelho e quem está estendendo o quadril e fazendo extensão é somente o glúteo máximo, por isso que se perde um pouco de potência e amplitude com o joelho flexionado.
- Essa diferença ocorre porque os isquiotibiais estão utilizando grande parte da sua força para flexionar o joelho.
- Extensão passiva:
- Passo a frente com a perna em extensão: 20°
- Utilizando o braço: 30°. Aumenta devido a báscula da pelve produzindo uma hiperlordose lombar. Essa báscula é rodar a pelve, ou fazer uma anteroversão pélvica, aumentando a amplitude, porém não é uma extensão de quadril “puramente falada”.
MÚSCULOS EXTENSORES DO QUADRIL 
Situados atrás do plano frontal
SUBDIVISÃO
· 1° Grupo: inserem na extremidade superior do fêmur (glúteo médio, glúteo máximo e glúteo mínimo)
- Glúteo Máximo
O: face posterior da crista ilíaca, face posterior do sacro e cóccix.
I: trocanter maior e tuberosidade glútea
A: extensão e RE
- Glúteo Médio e Mínimo
O: face externa do ilíaco
I: trocanter maior
A: abdução do quadril, rotação interna e os feixes posteriores auxiliam na extensão e RE
· 2° Grupo: inserem ao redor do joelho (são biarticulares, trabalham tanto no quadril quanto no joelho)
ISQUIOTIBIAIS
- Bíceps Femoral (porção longa)
O: tuberosidade isquiática
I: cabeça da fíbula
A: extensão do quadril e flexão do joelho
- Semitendinoso
O: tuberosidade isquiática
I: tuberosidade da tíbia
A: extensão do quadril e flexão do joelho
- Semimembranoso
O: túber isquiático
I: côndilo medial da tíbia
A: extensão do quadril e flexão do joelho
AÇÕES SECUNDÁRIAS DOS EXTENSORES DO QUADRIL
MÚSCULOS QUE PASSAM ACIMA DO EIXO ÂNTERO-POSTERIOR
- Glúteo mínimo (feixes posteriores)
- Glúteo médio (feixes posteriores)
- Glúteo máximo (feixes superiores)
- Esses 03 quando fazem abdução acabam fazendo extensão simultaneamente
MÚSCULOS QUE PASSAM ABAIXO DO EIXO ÂNTERO-POSTERIOR
- Glúteo máximo (sua grande parte) – isquiotibiais (extensores e adutores)
OBS.: Quando ativa mais os isquiotibiais faz-se extensão com adução, porque tem o semitendinoso e o semimembranoso na parte interna do joelho, eles auxiliam na adução do quadril.
FUNÇÃO DOS EXTENSORES NA ESTABILIDADE DA PELVE
· Retroversão:
- EIAS fica pósteriorizada
- Retificação lombar
- Estabilidadeatravés da tensão do ligamento Y (limita a extensão)
· Anteversão:
- EIAS fica anteriorizada
- Aumento da curvatura lombar
- Íleopsoas e reto femoral se contraem energicamente
OBS.: quando for avaliar um paciente, ele estando alinhado, a EIAS e EIPS devem estar alinhadas no mesmo nível. Quando a EIAS estiver para baixo e a EIPS estiver para cima será um quadro indicativo de antroversão pélvica, e aí faz-se os testes para saber se é de origem muscular. Esse paciente vem com um dorso plano, ou seja, com uma lombar retificada.
OBS.: Quando a EIAS inclina para frente e as EIPS vão para cima, tem-se uma anteroversão pélvica, a qual leva para uma hiperlordose lombar. 
OBS.: Com todas as avaliações, uma anteroversão pélvica (flexão que roda a pelve para cima) pode acontecer por força ileopsoas, reto femoral, quadrado lombar. 
OBS.: Na retroversão, as espinhas de trás ficam para baixo e as espinhas ilíacas anterosuperior ficam para cima.
OBS.: Quem é responsável por uma retroversão são os isquiotibiais e todo o cinturão abdominal (são inseridos na sínfise púbica, então, quando esses músculos entram em espasmo junto com a cadeia anterior do tronco, ele puxa o púbis para frente e para cima, e a parte posterior com os isquiotibiais puxa o ísquio para baixo, e aí faz-se uma retroversão, e, geralmente essa retroversão vem com um dorso plano.
MOVIMENTO DE ABDUÇÃO E ADUÇÃO DO QUADRIL PLANO FRONTAL E EIXO ANTERO – POSTERIOR
ADM máximo:
- 30 a 45° unilateral (sem compensações)
- 60 a 90° bilateral
- Bailarino: 120 a 130° (ativa) e 180° (passiva)
- Ocorre no plano frontal e eixo antero-posterior.
- Quem limita a abdução é o impacto do colo do fêmur com a borda do acetábulo. Retesamento do ligamento Y, pubofemoral e os músculos adutores são os que limitam essa abdução, mais o impacto.
OBS.: essa abdução sempre é mensurada de forma unilateral, porque de 60 a 90 graus bilateral tem uma compensação de inclinação da coluna, então o jeito correto é unilateral, até que a coluna esteja reta. No momento em que começa uma curvatura que se começa a compensar com a coluna já acabou a abdução desse indivíduo.
OBS.: se o paciente abre 30° para abdução, com certeza ele fecha 30° para adução, já que essa é somente a volta da abdução.
MÚSCULOS ABDUTORES DO QUADRIL
1 - Glúteo médio (principal abdutor)
2 - Glúteo mínimo (potência 3x < glúteo médio)
3 - TFL (estabilizador)
4 - Glúteo máximo (fibras superiores)
5 - Piriforme
O: sacro e incisura isquiática
I: trocanter maior
A: RE, extensão e abdução
ADUÇÃO
Não existe movimento de adução pura, existe movimento de:
- Adução relativa
- Adução combinada (flexão/extensão)
- ADM máx:30° (no movimento de abdução voltando para adução)
MÚSCULOS ADUTORES DO QUADRIL
1 - Pectíneo
2 - Grácil
3 - Adutor curto e longo
4 - Semitendinoso (isquiotibiais)
5 - Semimembranoso (isquiotibiais)
6 - Porção longa do bíceps femoral (isquiotibiais)
7 - Glúteo máximo
8 - Quadrado femoral
9 - Gêmeo superior e inferior
EQUILÍBRIO TRASNVERSO DA PELVE
- Apoio bilateral: equilíbrio pela ação simultânea e bilateral dos adutores e abdutores.
OBS.: Quem mantém a pelve alinhada enquanto a gente caminha é, principalmente, o glúteo médio. Quando estou num apoio bilateral, em pé, e eu tenho uma ação simultânea dos adutores das duas pernas, terei ele estabilizado, já se de um lado eu perder a força dos abdutores a pelve vai cair para o lado em que os adutores predominam (já que temos muito mais adutores do que abdutores)
- Mas de um lado só os abdutores dominam e do outro lado só os adutores dominam, a pelve se deslocará para o lado em que os adutores predominam.
- Apoio Unilateral: Equilíbrio unicamente dos abdutores do lado de apoio. Se este estiver debilitado a pele vai inclinar para o lado oposto.
- Equilíbrio da pelve durante a MARCHA: os músculos indispensáveis para uma marcha normal é o glúteo médio, tensor da fáscia lata e glúteo mínimo auxiliam.
OBS.: o glúteo máximo sai da crista ilíaca, vai para o trocanter maior, só que algumas fibras dele entra junto com o tensor da fáscia lata, e o tensor da fáscia lata vai para a tíbia, então ele dá uma estabilidade muito boa tanto para o quadril como para o joelho.
- Tredelemburg: paralisia ou fadiga de glúteo médio e mínimo e tensor da fáscia lata.
MOVIMENTOS DE RI E RE DO QUADRIL – PLANO TRASNVERSO E EIXO LONGITUDINAL
· RI
ADM: 30 a 40°
Limitada pelo lig. isquiofemoral
· RE
ADM: 60°
Limitada pelos lig. iliofemoral (Y) e pubofemoral
MÚSCULOS RE DO QUADRIL
- Os pelvitrocanterianos que desempenham o papel principal:
- Piriforme
- Obturador interno e externo
- Gêmeo superior e inferior
- Quadrado femoral
Músculos adutores que também são RE:
- Pectíneo
- Glúteo máximo
- Glúteo médio e mínimo (feixes posteriores)
- Adutor magno, curto e longo
- Sartório
MÚSCULOS RI DO QUADRIL
- Os RI são 3x menos potentes que os RE
- Glúteo médio e mínimo (fibras anteriores)
- TFL
- Semimembranoso
- Semitendinoso

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