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Mulheres no impressionismo

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O Impressionismo foi um movimento artístico que surgiu na França, na segunda metade do século
XIX, durante o período da Belle Époque (Bela época).
A principal proposta do impressionismo era mostrar, através das artes plásticas, principalmente a
pintura, os efeitos da luz no ambiente, além de apresentar as impressões pessoais dos artistas
quanto ao que observavam, através de cores primárias (também chamadas de cores puras).
É conhecido como o movimento que deu origem à Arte Moderna e suas obras são conhecidas pela
presença de contraste, efeitos de sombras feitos através das próprias pinceladas dos artistas, além
da luz e da claridade das cores.
Mas vamos descobrir quem são as artistas mulheres do impressionismo, figuras pioneiras que
moldaram o movimento.
1) Quem são elas?
São mulheres que mesmo tendo uma série de condicionamentos sociais restringindo seu alcance
ao reconhecimento merecido expressaram na arte o jogo que as luzes proporcionam em seus olhos,
através dos cenários destinados socialmente à elas. Podemos citar como três grandes damas
Berthe Morisot, que participou da primeira exposição impressionista e provavelmente inseriu Manet a
arte das luzes sendo uma das pioneiras na ideia de criação além do estúdio, Mary Cassatt, lembrada
por cenas protagonizadas por mães e filhos, e Marie Bracquemond, eternizada pelas mudanças que
a influência impressionista fez em suas obras, as tornando, literalmente, maiores e mais viva se
tratando das cores. A artista, Bracquemond é um exemplo de como esses condicionantes sociais
poderiam refletir na vida das mulheres, embora seja a que mais se aproximou dos ideias
impressionista não é tão lembrada quanto outros artistas, isso se deve também pelas críticas e
preconceitos do marido também pintor, Félix Bracquemond.
É evidente que diversos outros nomes podem ser levantados juntamente aos delas, como o de
Eva Gonzalés, discípula de Manet, Lilla Cabot Perry, Laura Muntz Lyall, Lucy Bacon e Georgina de
Albuquerque, pioneira do impressionismo no Brasil.
2) Por que as mulheres não participavam da arte, até então?
É importante para reposta lembrarmos que o impressionismo foi a quebra com as
tradições academicistas em uma época onde o estudo artístico formal para uma mulher era
espantoso, o movimento foi a brecha necessária para que os artistas trocassem técnicas e
se libertassem de amarras e do peso da rejeição dos grandes salões, as mulheres então, já
subestimadas socialmente encontraram algo aplicável em seu cotidiano no movimento. A
aprendizagem autodidata e entre artistas permitiu às mulheres um jogo um pouco mais
equilibrado de técnicas artísticas.
3) Como foram acolhidas pelos próprios artistas, e a crítica?
Ao surgir, o impressionismo foi titulado como “feminino” pela crítica para expressar sua
simplicidade e até mesmo abobicidade, isso porque era colocado abaixo das tradições
artísticas formais, as quais as mulheres não tinham acesso nem, segundo eles, habilidades.
Os preconceitos não se limitavam aos críticos, circulava entre os próprios artistas, como
Félix Bracquemond que fez o possível para omitir o talento de sua esposa Marie ou o próprio
pintor das bailarinas, Degas, que disse à uma das três grandes damas impressionistas que
nenhuma mulher deveria desenhar com tamanha habilidade. Mas é válido ressaltar que
embora estivesse presente a hostilidade nem todos à reproduzia, artistas como Manet,
Pissarro e Corot mentorram artistas mulheres, o primeiro por exemplo era encantado pelas
obras de Morisot.
4) Escolha três obras para analisar, identifique:
Obra 1: Eva Gonzalés
Obra 2: Marie Bracquemond
Obra 3: Berthe Morisot
● quais são as cenas que mais pintam (temáticas).
Cenas de gêneros, a própria vida cotidiana das mulheres de Paris no século XIX, temáticas
voltadas para a família, a maternidade e algumas paisagens.
● quais são os ambientes.
Normalmente ambientes domésticos, já que as mulheres da época não tinham a segurança
de poderem andar desacompanhadas, sendo dentro de caso o ambiente mais propício à passar a
maior parte do tempo.
● que tipos de cenas.
A própria rotina é a cena delas, desde um encontro entre pai e filha como a obra de Morisot,
até um evento mais social como a de Bracquemond. São momentos simples e corriqueiros.
● quais são seus personagens.
Membros da família e amigos, pessoas de convivência diária.
5) Vamos pensar sobre debates
Alguns dos temas que considero interessantes para um debate que englobe o assunto são
as restrições que as mulheres enfrentaram e enfrentam devido ao patriarcado e como isso
limita o reconhecimento de nosso potencial. Além de pensarmos até onde avançamos em
nossa luta e como podemos fazer para que outras meninas e mulheres tenham
representatividade e um referencial feminino não só na arte, mas na vida.

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