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Sucessões - Prof. Alvaro Piquet - G2

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DIREITO SUCESSÕES – ALVARO PIQUET G2
Rio de Janeiro, 04 de Outubro de 2010 
 CESSÃO DE DIREITOS HEREDITÁRIOS – Arts. 1793 a 1795, CC
	O CC 2002 introduziu uma nova situação que é a previsão específica de uma forma através dos quais os herdeiros poderão de forma gratuita ou onerosa ceder os direitos a que tem direito. É um instituto louvável, pois essa cessão de direitos hereditários trouxe uma segurança jurídica e uma preservação do que é uma herança.
	Antigamente, como não tinha esse instituto da cessão hereditária, não era feita de forma específica, não havia dispositivo, o que gerava problemas. O CC 2002 trouxe uma organização e a preservação da herança como condomínio.
	Do ponto de vista fiscal, a herança é tratada como doação, se a titulo gratuito ou como compra e venda, se dor onerosa. Criou-se a obrigatoriedade de ser feito por escritura pública para dar publicidade.
	Para evitar golpes de múltiplas naturezas, o CC proíbe de forma peremptória que se faça qualquer contrato ou negócio jurídico envolvendo herança antes do falecimento, sob pena da aplicação do art. 426, CC (nulo e ineficaz).
	Não se pode fazer a cessão de direitos hereditários sobre um bem específico. A lei obriga.
	Quando há uma cessão de direitos hereditários há uma situação em que o cessionário de direitos se sub-roga em todas as condições como se herdeiro fosse, então efetivamente é capaz de abrir o inventário, enfim tomar todas as medidas, já que substitui o herdeiro de forma absoluta.
	O direito de preferência é aplicado. Uma das razões é fiscal, o herdeiro tem direito de dizer que se outro for vender para outro por um valor X prefere comprar. Outra questão fiscal é que uma herança e seu conjunto de herdeiros formam um condomínio, o legislador determinou que um corpo estranho só fará parte do condomínio se nenhum dos outros herdeiros quiser fazer aquela compra. Se não é dado ao co-herdeiro essa preferência, poderá após 180 dias depositar o preço e haver para si o bem ou o quinhão que foi objeto da cessão de direitos hereditários.
	Uma cessão de direitos hereditários só contempla aquilo que razoavelmente se sabia que era patrimônio do cedente (monte inventariado). Ex.: Cedo 100% dos meus direitos achando que é formado só por 1 apartamento mas depois descubro que meu pai tinha uma fazenda. Isto é para evitar o enriquecimento ilícito.
	Art. 1795, CC: Diante de uma cessão de direitos, transcorrem 180 dias e o co-herdeiro nada faz. Realização de escritura pública significa publicidade. Então começa a corre de quando esse prazo? Temos duas situações: uma escritura é feita pelo cedente no Piauí, em outra é no Rio. Na realidade pouco importa onde é feito o registro, pois a questão envolve um ônus muito grande ao co-herdeiro que é de cuidar desses registros. Sem que efetivamente haja uma intimação do ato público de cessão de direitos não há como se falar em uma situação de conhecimento do instrumento público, só com a intimação pessoal que o prazo de 180 dias começa a correr.
	Na questão da preferência de cessão de direito estão os herdeiros. E os legatários?
	Caso GIMK. Madalena Kan, morreu em 1995, não tinha herdeiros necessários, morava com uma senhora e deixou mais de 20 quinhões. Em 2000, uma construtora RXY adquiriu parte dos direitos hereditários, torno de 18%. Em 2003 o representante da construtora KWZ chega a um advogado e diz que metade dos herdeiros fez uma proposta para ficar com 50% dos direitos hereditários dessa sucessão. É necessário dar preferência aos demais partícipes da herança? Aos herdeiros e a construtora RXY que é concorrente e provavelmente exercerá seu direito? É aconselhável? 
	O CC 1916 não previa a sucessão de direitos hereditários, não previa preferência, tudo era possível. Regula a sucessão a lei vigente ao tempo da sua abertura (art. 1787, CC), como a sucessão se deu em 1995 seria tratada como uma sucessão qualquer, então nenhuma dessas questões seria relevante. Mas seria aconselhável? Do ponto de vista estritamente legal era grande a chance de ser aplicado o CC 1916, mas nenhuma das 6 construtoras teve coragem, devido ao alto custo e risco existente.
 CAPACIDADE PARA PRÁTICA DOS ATOS DA VIDA CIVIL – Arts. 3°, 4°, 5°, 104, 166 e 171, CC
	Todas as questões relativas à necessidade de interditar alguém passam nos artigos referidos que tratam pela capacidade de possibilidade de produção de efeitos jurídicos dos atos praticados por alguém de forma absoluta ou parcial.
	Ato jurídico é a manifestação de vontade da qual se MARTE – modifica, adquire, resguarda, transfere ou extingue um direito. 
	A curatela é um instituto muito antigo, decorre fundamentalmente da perda da capacidade jurídica e da inexistência da capacidade jurídica quando há doenças que impossibilitam a prática de atos da vida civil, ex: Síndrome de Down.
	Interdição é o processo que leva alguém a ser curatelado. A curatela é o resultado final gerado pela sentença de determina a interdição e o curador passa a ser o responsável legal. A interdição é o mais violento dos processos de todo o direito das sucessões, talvez só se equipare a indignidade e deserdação, mas mesmo assim estes têm várias fases. 
	O CC 2002 trouxe uma flexibilidade. Se o sujeito está numa fase mental confusa, pode ser limitada a questão financeira, mas não a tira totalmente e até pode revalidada a situação de tempos em tempo.
 CURATELA – CONCEITO E DISPOSIÇÕES LEGAIS – Arts. 1767 a 1786, 1187 a 1198, CPC
	Curatela é o ato judicial pelo qual o juiz declara a incapacidade real e efetiva de uma pessoa para a prática de certos atos da vida civil e para a regência de si mesmo e de seus bens (Livro: A interdição no direito brasileiro).
	Poucos processos comportam uma situação tão delicada quanto à interdição. Há a situação familiar, do golpe, do filho ganancioso, de quem não tem condição de se cuidar e de quem quer interditar para ganhar pensão do INSS.
	O procedimento é fazer uma petição inicial e dependendo do caso pedir uma curatela provisória. É obrigatório que o juiz faça uma audiência de impressão pessoal para avaliar a condição daquela pessoa diante da inicial antes de dar oficialmente seu parecer. O juiz que vai dar a interdição deve ser do local em que está o interditando para que se possa cumprir a obrigação de estar pessoalmente com o paciente. O juiz avaliará essa situação através de um perito judicial, no Rio chamado de Luiz Eduardo de Castro Drummond. Feita a audiência de impressão pessoal, após uma interdição não contestada, é dada a sentença. Se não houver contestação do pedido, geralmente não haverá indicação de assistente técnico. Raramente uma sentença vai contra um laudo pericial. A sentença de interdição tem caráter imediatista, a apelação não tem efeito suspensivo e é enviado imediatamente ao 1º 2 2º ofício de tutela que a pessoa já está interditada. E daquele momento em diante não há possibilidade de alienar bens do interditando. A OMS diz que 86 anos é a idade na qual todos tem o cérebro degenerado, então uma pessoa que atinge um nível alto de senilidade antes não terá a interdição reversível, assim como nas doenças permanentes. O processo de reversão é dado pelo pedido de desarquivamento do processo e com este uma nova perícia que fará uma avaliação das condições da pessoa para que seja declarada a reversão da sentença dada com o levantamento da interdição.
	Muitos consideram a interdição com a morte civil de uma pessoa.
Aulas 06 e 13 de Outubro - Faltei(faltei)
Rio de Janeiro, 18 de Outubro de 2010
Veículos de transferência de bens, direitos e deveres do autor da herança para os herdeiros.
Existe a previsão expressa no CC no art. 1784 de que com o advento do falecimento ou com a abertura da sucessão os bens transmitem-se desde logo aos herdeiros. Esta premissa se baseia no princípio da Saisine.
	O que há de impróprio na etimologia no art. 1784, CC é que dá a impressão de que a partir do momento da sucessão os bens pertencem aos herdeiros e não há mais o que se discutir, seria mais adequadodizer os direitos hereditários, não a herança em si. Não há dúvidas de que os direitos hereditários transmitem-se desde logo aos herdeiros e legatários.
É na abertura da sucessão que decorre a possibilidade de serem utilizados os veículos de transmissão. Não há a obrigatoriedade da utilização desses veículos, basta não fazer e deixar perecer o direito. Há a possibilidade de se valer dos veículos de transferência em 60 dias, se for escolhido depois dos 60 dias deve ser pago 4% da multa de 10% (0,4%), o legislador não imaginou que fosse utilizado com freqüência devido ao interesse do herdeiro.
Trust → é uma entidade cujos benefícios vai verter para os beneficiários. Não há imposto por transmissão. É o melhor e mais sofisticado veículo de transferência de bens q poderíamos considerar. Mas ele não existe no Brasil.
São 5 os veículos de transferência que podem ser utilizados no Brasil:
Inventário pelo rito ordinário → arts. 982 a 1030, CPC. É o mais burocrático de todos os procedimentos q existem. Normalmente se usa quando tem menores incapazes e menores envolvidos, quando tem briga, é mais caro e os juízes odeiam. Quando não há acordo entre os herdeiros, quando há bens imóveis (não é requisito essencial, só se tiver menores, incapazes e brigas entre os envolvidos). Nessas hipóteses é obrigado a fazer o rito ordinário. 
Inventário pelo rito sumário → arts. 1031 a 1038, CPC. Em virtude da lei 7019/82 surge o rito sumário. É uma supressão de fases do rito ordinário. É efetivamente uma forma bastante simplificada de se fazer um inventário. Precisa de concordância entre todos os herdeiros, só pode ter maiores capazes e se isso se conjugar pode-se eleger o rito sumário e fazer o inventário por aqui.
Adjudicação compulsória → § 1º, art. 1031, CPC. É um apêndice do rito sumário. É um procedimento especifico cuja demanda essencial é a existência de 1 herdeiro, que é o chamado herdeiro universal. Não há ngm mais disputando aqueles bens. Não há partilha há ser feita. O objeto é o formal de partilha (instrumento apto a se fazer o registro da divisão de bens nos registros). Sairá uma carta de adjudicação. Não se fala de briga por razões óbvias. Se houver um incapaz ou menor alguns juízes entendem que automaticamente tem q se aplicar o rito ordinário, para que todas as fases do processo sejam acompanhadas pelo MP (membros exclusivamente destinados a acompanhar menores e incapazes – declarados por interdição).
Requerimento avulso de alvará → sem lei (construção jurisprudencial e doutrinária). Foi criado para ver o resgate de saldo de pensão que eventualmente pudesse haver após o falecimento do sujeito. É onde se faz uma petição simples pedindo ao juiz a expedição de um alvará que autorize a transferência do valor para a conta do cônjuge sobrevivente.
Partilha extrajudicial → Lei 11.441/2007. Foi a modificação mais importante, em termos de procedimento, ocorrida no dto das sucessões. O ponto negativo dessa lei foi que se houver testamento, se a sucessão em questão for uma sucessão no todo ou em parte, não pode utilizar a lei 11.441/07. A explicação que surgiu foi quanto a impossibilidade de se verificar o testamento e da observância de seus requisitos básicos para sua validade (ex.: testamento particular feito num leito de hospital, por paciente em estado praticamente terminal). 
Rio de Janeiro, 20 de Outubro de 2010
	Requisitos
	Rito Ordinário
	Rito Sumário
	Adjudicação Compulsória
	Reqto de Alvará
	Escritura de Partilha
	Existência de bens públicos
	Sim
	Sim
	Sim
	Não
	Sim
	Existência de menores ou incapazes
	Sim
	Não
	Sim/Não
(há discussão doutrinária)
	Não
	Não
	Existência de testamento
	Sim
	Sim
	Sim
	Não
	Não
	Briga entre herdeiros
	Sim
	Não
	Não aplica
	Não
	Não
	Venda de bens
	Sim
	Não*
	Não*
	Não
	Não se aplica
	Convolação
	Sim
	Sim
	Sim
	Não
	Não se aplica
	Inventariante
	Sim
	Sim
	Sim
	Não
	Não se aplica
	Formal de partilha
	Sim
	Sim
	Não (carta)
	Não (alvará)
	Não se aplica
	1as. Declarações
	Sim (20 dias)
	Sim
	Sim
	Não se aplica
	Não se aplica
	Últimas declarações
	Sim
	Não
	Não
	Não
	Não
	Avaliação de bens
	Sim
	Sim**
	Sim **
	Não
	Não
Um testamento geralmente é cumprido com a petição solicitando sua abertura. Confirmando o testamento pelo juiz, todas as suas disposições serão cumpridas dentro do procedimento de inventário.
Se há uma herança e ninguém se entende, pq cada um quer ficar com uma coisa, e há briga entre os herdeiros, o caso será por rito ordinário e o juiz decidirá o que ficará com quem. 
* Em verdade o procedimento sumário não comporta a venda de bens durante o processamento do feito. 
O alvará q permite q a venda de um bem ocorra é uma decisão judicial q fica espelhado no documento, para consulta de todas as informações sobre o bem.
Convolação → é a possibilidade de iniciar um procedimento judicial por uma das naturezas de rito ordinário, sumário ou de adjudicação compulsória, e se vê forçado a modificar para um outro rito. A convolação por adjudicação compulsória decorreu de um filho q não se sabia que existia, q apareceu e pediu um teste de DNA, suspendeu o processo e após comprovação, convolou-se em rito ordinário, pela briga que a nova situação ensejou entre os herdeiros.
Inventariante → tem uma imensa responsabilidade. Responde com o patrimônio pessoal pelos prejuízos causados ao espólio. No rito ordinário tem obrigação de assinar o termo de inventariança. 
O testamenteiro, o compromisso e a possibilidade de ele ser efetivamente penalizado por um trabalho mal feito é praticamente zero e o inventariante não. Se o testamenteiro não exerceu bem o seu papel é pq o testador escolheu mal. O inventariante está mais ligado a um herdeiro q tem a obrigação pelos bens q compõem a herança, embora o inventariante possa ser nomeado pelo juiz.
Formal de partilha → o juiz estabelece como será feita a partilha de bens, depois o cartório expede esse documento (formal de partilha) com as peças principais do processo (inicial, primeiras declarações, certidões, comprovante de pagto dos impostos, etc). É como formal de partilha que há a materialização da transferência da herança aos herdeiros. Ele é próprio dos procedimentos ordinário e sumário. Na adjudicação compulsória expede-se a carta de adjudicação.
1as. Declarações → Obrigatoriamente tem q ser feita pelo inventariante e apresentadas por ele. Com a lei 11.441/07 houve uma super simplificação do rito sumário e do rito da adjudicação compulsória. Hoje pode fazer o plano de partilha completo. O procedimento é muito mais simples do que antigamente. Marca um momento processual relevante pq no momento que as 1as declarações acontecem começa a contar o prazo para saber se houve ou não, no curso do processo, a sonegação. Ação de sonegados é o procedimento próprio para q herdeiros q foram prejudicados na herança possam se ressarcir de prejuízos causados. Todos os doutrinadores tratam a sonegação como dolo. Qd há sonegação tem que mover ação de sonegados. 
As 1as. declarações marcam o começo da possibilidade de se argüir bens que beneficiam um herdeiro em detrimento a outro. 
Últimas declarações → efetivamente não existe em outro procedimento que não o rito ordinário. Do ponto de vista processual a maioria dos doutrinadores entendem que é neste momento que começa o prazo para mover a ação de sonegados. 
Avaliação de bens → há as avaliações q levam a venda de bens (imóveis e coisas cujo valor é fácil de fazer). O problema mais grave que podemos enfrentar no inventário é quando há a necessidade de avaliação de bens de grande valor.
Competência para abertura do Inventário (arts. 96, CPC e 1785, CC)
Art. 96, CPC → último domicílio do autor, local dos bens (se tiver bens em 3 locais diferentes, pode escolher, desde que tenha domicílio em um dos 3 locais), local do óbito (nos últimos anos formou-se uma jurisprudência bastante permissiva de que o inventário acabe se processando em um dos locais em que o de cujus tenha bens).
Rio de Janeiro, 25 de Outubro de 2010 (aula do Prof. Plínio)
Indignidade(art. 1814 – 1818, CC)
Deserdação (art. 1961 – 1965, CC)
São 2 institutos semelhantes, mas possuem muitas diferenças, logo, estão totalmente separados. A lei foi omissa em alguns casos, logo muitas vezes precisaremos buscar algumas respostas de um instituto em outro.
INDIGNIDADE
Pena civil aplicada ao herdeiro acusado de atos criminosos ou reprováveis contra o de cujus, seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente.
Art. 1814, CC:
A sentença penal condenatória (qd for homicídio ou tentativa) é mais grave.
Calúnia contra cônjuge de cujus ou companheiro
Violencia ou coação de dispor de seus bens. Fazer com que a vontade prevaleça à sua frente com o testamento.
Art. 1815, CC → exclusão de herdeiro ou legatário será por sentença. Os interessados na herança deverá se manifestar perante a indignidade.
§ único → os legitimados tem o prazo de 4 anos da abertura da sucessão, para entrar com ação.
Com a indignidade os documentos do indigno sobe para representar o indigno.
Art. 1816, CC → será nomeado um tutor para o patrimônio, para os filhos não. 
Art. 1817, CC → “Antes da sentença de exclusão”. O 3º de boa fé quando for comprar o imóvel e aparece a ação de indignidade, não deve o cliente efetuar a compra, até pq fica difícil de provar a boa-fé.
O indivíduo atentou contra a vida do cônjuge, pai, mãe, ascendente ou descendente, não matou, será que esse indivíduo que sofreu o atentado pode perdoar o indivíduo que seria considerado indigno?
Art. 1818, CC → não tem outra alternativa, tem que ser expresso, mas há uma exceção, se o pai não perdoou expressamente, mas incluiu o potencial indigno como legatário de um dtdo bem.
Uma condenação penal já faria uma prova bastante convincente para uma ação cível. Mas pode nem haver processo penal. Ex.: Suzane Richtentoff (foi condenada por indignidade na cível antes de sair a sentença penal condenatória).
Em matéria processual essa ação vai ser distribuída por dependência ao juízo do inventário.
Na indignidade o perdão tem que ser expresso, pq a lei assim prevê.
DESERDAÇÃO (art. 1961 – 1965)
Conceito: É o ato através do qual alguém apontando como causa uma razões permitidas em lei afasta de sua sucessão, e por meio de testamento, um herdeiro necessário.
Aqui é o próprio futuro de cujus que tomará uma iniciativa, ao passo que na indignidade qq iniciativa será tomada pós morte. Na indignidade é qq herdeiro ou qq legatário. Deserdação é herdeiro necessário, pq se ele quiser deserdar alguém que não seja necessário, basta dispor do testamento.
A deserdação prevê outras causas, mais brandas que na hipótese de indignidade.
Art. 1962, CC → dos ascendentes pelos descendentes. 
Art. 1963, CC → os descendentes podem deserdar os ascendentes.
Art. 1964, CC → trata da questão da declaração expressa da causa da deserdação. O testador só pode deserdar manifestando a causa.
E se o individuo coloca no testamento uma causa de deserdação que não se verifica posteriormente, mas há outros atos dignos de deserdação. Pode-se modificar a causa de deserdação, sem ser pelo próprio testador?
Art. 1961, CC → menciona os herdeiros necessários. Os herdeiros podem ajuizar ação para verificar, comprovar as causas da deserção, para que não haja injustiça, no caso de o testador deserdar um filho, por exemplo, mas não indicar a causa.
Art. 1965, CC → o prazo de prescrição são 4 anos a partir da decisão do “cumpra-se” do testamento.
O CC não trata da questão do perdão, da reabilitação. O entendimento majoritário é de que o perdão tem que ser expresso, podendo ser usada a hipótese da indignidade, por analogia. 
No caso do descendente do deserdado, o entendimento é de que a pena não passará da pessoa do condenado (art. 5º, CF), logo o descendente teria direito a herança por representação. Washington de Barros diz que não precisa deixar no testamento que os descendentes tbm são deserdados, pq é óbvio que se o ascendente é os descendentes tbm serão, mas ele é posição isolada.
Testamento deserdando não gera efeito, ele simplesmente abram uma possibilidade de, se assim quiserem, os herdeiros intentarem uma ação de deserção.
Diferenças:
	Indignidade
	Deserdação
	Podem sofrer: herdeiros quaisquer e legatários
	Podem sofrer: herdeiros necessários
	Pode ocorrer numa sucessão ilegítima ou testamentária
	Só vai ocorrer em uma sucessão testamentária
	Causas mais graves
	Causas mais brandas
	Prazo de decadência: 4 anos a partir da abertura da sucessão (=assim que morre)
	Prazo de decadência: 4 anos a partir da abertura do testamento ou da decisão do “cumpra-se o testamento”
	Perdão: é expresso
	Perdão: não há norma. Doutrina majoritária entende que é expresso, aplicando a indignidade por analogia
	O perdão é um ato irrevogável.
	Não se aplica, pq não há norma
	Herdeiros por representação: previsão legal de representação
	Herdeiros por representação: omissão da lei
	Independe de ato do autor da herança
	Dependo de ato do autor da herança
	Vale para atos praticados antes ou depois da morte do autor da herança (ex.: filho de de cujus atenta contra a vida do avô)
	Vale para atos praticados antes da morte do autor da herança.
DOAÇÕES
As feitas em vida, se nada for dito, os herdeiros q receberam as doações, na época do inventário vai ter q colacionar os bens recebidos em doação.
A doação é um ato jurídico perfeito, não se volta atrás, ainda que haja cometimento de ato indigno ou que enseje motivo de deserdação.
Obs.: Seguro de vida não entra em inventário.
Dias 27/10, 03/11 e 08/11-faltei
Rio de Janeiro, 10 de Novembro de 2010
COLAÇÃO (considerações finais)
Problema:
Em 2001 X doou 2 apartamentos a Z.
Em 2002 Z morreu em um acidente de carro. Naquela ocasião ele já havia vendido os 2 aptos e gasto a totalidade dos valores recebidos.
A doação é adiantamento de legítima, logo há necessidade de se fazer colação, para que se possa chegar a um equilíbrio às partes que tem q chegar aos herdeiros. 
É possível que ao invés de receber ou permitir q seja descontado, vc ainda deva dinheiro?
Obs.: Qq dívida existente se esgota na força do espólio.
Sujeito tem a obrigação de colacionar e qd acontece a abertura da sucessão, ele renuncia a herança, pode fazer isso, tendo recebido os bens em vida, a título de adiantamento de legítima?
Art. 2009, CC
ACEITAÇÃO DE RENÚNCIA DE HERANÇA (Art. 1784, 1804 a 1813, CC)
3 etapas da sucessão:
Abertura da sucessão → art. 1784. Qd ocorre o óbito.
Delação ou devolução → período em que a herança fica no limo, ou seja, ngm aceitou, ngm se manifestou sobre aquilo ou por falta de tempo ou por outro motivo.
Aceitação ou Adição → dá margem ao início da abertura da sucessão aos seus devidos herdeiros.
Art. 1804 → definitivo
Art. 1805 → expressa ou tácita
Art. 1806 → renúncia por instrumento público ou termo judicial
Art. 1808 → renúncia do todo. Não em parte.
Art. 1809 → sucessão por transmissão (qd a herança passa de um herdeiro para outro, no caso de o herdeiro anterior morrer).
Art. 1812 → irrevogáveis. A aceitação ou renúncia da herança é irrevogável. Se houver um erro, pode-se tentar a anulação da renuncia formalizada em juízo.
Para evitar a questão da dificuldade de esperar abrir a herança, o CC permitiu a possibilidade de o credor peça a abertura da sucessão. 
0,4% → 10% do valor do imposto causa mortis. 60 dias de prazo para proceder na abertura da sucessão. Há presunção de que se vc tem uma herança para receber, vc querer recebê-la logo, se há demora, pode ser que haja intenção de fraude, por isso a multa.
Ex.: dar uma procuração ao advogado significa a aceitação da herança.
A administração do patrimônio com zelo é considerado por alguns da doutrina como um ato de aceitação.
O recebimento da denúncia é definitivo, não pode aceitar e depois renunciar. A renúncia tem que ser por instrumento público ou termo judicial, embora na prática, uma simples petição com firma reconhecida tem sido aceita pelos juízes. Ou vc renuncia totalmente a herança ou aceita-a, não pode renunciar umbem velho e aceitar uma Ferrari, por exemplo. Só pode tratar de renúncia de coisas qd se trata de legados. A herança tem um critério de totalidade, essa não se pode utilizar para fazer escolhas. Qd se trata de legados (recebi um faqueiro de prata, uma Ferrari, uma cômoda francesa, uma coleção de selos) vc não está falando no sentido de unicidade de um patrimônio, fala-se de bens específicos que estão sendo entregues a vc e pode renunciar.
HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE (art. 1819 a 1823, CC)
Jacente = q jaz
Art. 1819 → sem testemunha ou herdeiro. 
Art. 1820 → diligências – editais – 1 ano. O juiz determina a publicação de 3 editais para encontrar o herdeiro. 1 ano após a publicação do último edital, a herança passa ao estado de vacância. 
Art. 1821 → credores. Os credores podem efetivamente se habilitar na herança jacente para poder receber o que lhe são devidos. Não há razão para prejudicá-los, por isso eles podem se habilitar.
Art. 1822 → Vacância – 5 anos depois (para ser declarada absolutamente sem herdeiros) – município. Na vacância começa o prazo para que os bens acabem nas mãos do município. Do momento em que a herança entra no estado de vacância, antes de completar os 5 anos, há uma janela da qual os herdeiros podem se valer.
Art. 1823 → se todos os herdeiros renunciarem vacante. É praticamente letra morta da lei, pq ngm deixa a herança para o estado.
MEDIDA CAUTELAR DE ARROLAMENTO DE BENS (art. 855 a 857, CC)
A função é inventariar a totalidade dos bens q compõem o espólio, para q eles fiquem listados dentro do inventário (principalmente os litigiosos), para que depois não se faça alegações de sumiço e outros. Então, logo depois de pedir a abertura da sucessão, vc entra com uma medida cautelar de arrolamento de bens, e o juiz envia um oficial de justiça ao local X para que se faça um levantamento de bens do local, para listá-los no inventário.
Esse é um instrumento que não tem erro, pq não há razão para não conceder essa liminar. 
Conceito: Medida preventiva que visa prevenir o extravio de bens do de cujus para prejuízo de um dos herdeiros.
Essa medida corre em apenso ao inventário. A competência é do juízo orfanológico.
Requisitos:
Receio de dissipação.
Na petição é necessário qualificar o de cujus, indicar o interesse na sucessão, pedido de distribuição por dependência, motivo de receio, local onde os bens se encontram, pedido para que não seja ouvida a parte contrária, pela razão óbvia de que na má-fé o sujeito vai pegar os bens antes que o oficial de justiça arrole os bens.
Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2010 
AÇÃO DE PETIÇÃO DE HERANÇA (art. 1824 a 1828, CC)
STF – súmula 49
Após 10 anos a ação não terá mais o caráter de ação de petição de herança. O prazo de 10 anos começa com a abertura da sucessão. É o que a doutrina e jurisprudência entendem.
Partes legítimas: 
Há uma questão ligada a boa fé, q tem uma característica importante com relação a esse tema. Pq o sujeito portador de herança e q toma providências sobre os bens q está cuidando de boa fé, tem algumas garantias.
Ex.: Paulo cresceu acreditando q era filho de José. José morreu em 2006. Em 2009 a esposa de José, Maria, chega para Paulo e diz, em seu leito de morte, que Paulo era filho de Pedro e não de José. Durante os 3 anos q Paulo funcionou como herdeiro de José, legitimamente, e reformou sua casa de praia em Búzios, ou seja, não foi feita com o intuito de má fé. A reforma foi porque de fato Paulo imaginou. Nesse caso Paulo tem q ser ressarcido pelas benfeitorias que foram realizadas nos imóveis que estavam durante a sua guarda, como possuidor de bens.
Má fé → Assim que José falece, Maria diz em seguida, que Paulo é filho de Pedro. Paulo interdita Maria
Ação de investigação de paternidade cumulada com ação de petição de herança → para comprovar que Paulo agia de má fé e que não tinha direitos em receber nada da herança e nem direito a indenização por benfeitorias realizadas.
Se houver boa fé tem sempre direito e indenização. Se houver má fé não tem dto à indenização nenhuma.
Doutrina e jurisprudência:
A sentença produz uma nulidade específica em relação a quem está pleiteando o recebimento da herança. A partilha não seria anulável, mas na medida em que 1 dos herdeiros tinha q ter participado daquilo não participou, ela seria nula a assim, ele teria dto de receber os bens q pertencem a ele, nos termos da lei.
Legitimidade para ajuizar a ação de petição de herança: 
Qq pessoa q seja diretamente interessada na herança e não tenha condição de ver o seu dto reconhecido, como legatários, herdeiros puros e simples, cessionários de dtos hereditários.
Essa é uma ação muito comum hoje em dia.
A ação de petição de herança é para pedir o seu quinhão da herança. Não se pode retirar ngm da herança, é apenas para pedir a sua parte.
FIDEICOMISSO (substituição fideicomissária)
É um dos mais interessantes ferramentas q o dto sucessório trazia no BR para quem quisesse fazer um bom planejamento. A idéia fundamental do instituto era: esse meu filho é meio doido, ao invés de deixar os bens pra ele, vou instituir um fideicomisso e implementar uma certa condição, a tempo certo a meu neto.
	Fideicomitente
	Fiduciário
	Fideicomissário
	(testador ou doador)
	(beneficiário em 1º grau)
	(beneficiário em 2º grau) – destinatário final do bem
Características:
Dupla vocação
Ordem sucessiva 
Instituição em favor de pessoa não concebida
Obrigação de conservar
Morte do fiduciário
A certo tempo
Implementada certa condição
Fideicomisso é um gravame. 
Só pessoas não concebidas podem funcionar como fideicomissário.
Substituição simples ou vulgar
Substituição é o título principal.
Substituição recíproca → deixo para x meu fusca e para y meu barraco na Rocinha. Caso uma faleça antes da outra, os bens reciprocamente se transferem a outra.
Fideicomisso → instituto
Fideicomissária → gênero
O fideicomisso faz parte de um determinado rol de situações que são afeitas ao testamento. É uma das mais interessantes ferramentas para o planejamento sucessório. A base é um bem que é cuidado por uma pessoa que numa situação num certo tempo transfere para o destinatário final. 
O CC 2002 trouxe uma série de imposições legais tornando quase inutilizado. A plena propriedade que o fiduciário tinha desapareceu. O fideicomisso é um gravame, logo nos bens de natureza real é registrado, sendo assim é difícil que alguém compre um bem nessa situação.
Não pode ser feito em nome de pessoa jurídica como fiduciária, como os bancos. O golpe fatal foi a impossibilidade de instituir o fideicomisso que já estejam concebidas. Então, o fideicomisso ficou muito prejudicado.
O fideicomisso é parte das substituições. A clássica/vulgar é deixo meu apt. para A, que se estiver morta será de B. A recíproca é deixo para A meu fusca e para B meu barraco, caso um faleça antes de outra será da que ficar viva. A terceira é o fideicomisso ou substituição fideicomissária. Tem dupla vocação só tem: fideicomitente, fiduciário e fideicomissário; ordem sucessiva vai do fiduciário para o fideicomissário; o fideicomissário ainda não foi concebido; o fiduciário tem dever de conservar até que haja a morte do fiduciário, a certo tempo e com uma certa condição. Sem uma dessas situações o instituto do fideicomisso fica prejudicado.
São 2 impostos de transmissão, na instituição e na transmissão? Até o advento do CC 2002 a Fazenda tinha um ótimo argumento para cobrar, pois havia o pleno domínio, inclusive a capacidade de vender. Com o CC 2002, o professor acredita que essa possibilidade ficou difícil, então o ITB é cobrado uma vez na transmissão do fiduciário para o fideicomissário.
Caso não haja conservação do bem haverá responsabilização absoluta do fiduciário até o limite da lei.
Caso o fideicomissário morra a propriedade se cristaliza na figura do fiduciário. Se o fiduciário morrer a propriedade se transfere para o fideicomissário. Isso na hipótese do fideicomitente ser morte, caso seja vivo a propriedade volta paraele.
TRUST
O que se podia fazer pelo fideicomisso, é o que se pode fazer pelo trust nos EUA. No trust um sujeito transfere seus bens em vida para uma entidade que será administrada por um trustee (fiduciário) que geralmente é uma instituição financeira e perde o total controle para as regras estabelecidas no acordo (trust agreement).
Rio de Janeiro, 10 de Novembro de 2010
 Ação Declaratória de Reconhecimento de União Estável (em relação homo afetiva)
Legitimidade
Competência
Estratégia → no pedido não tem o reconhecimento da sociedade de fato. Esse pedido era inútil, pq não havia direito nenhum, uma vez que se apura a contribuição econômica que cada um deu para a constituição da sociedade de fato (affectio societatis).
Áreas do direito envolvidos no caso:
Direito Civil → sociedade de fato, posse.
Direito criminal → exercício arbitrário ou furto.
Direito de família
Direito das Sucessões → se houvesse a divisão de bens o suplicante teria direito a 50% de meação + 10% da herança (concorrendo com os filhos, que recebem 20% cada).
Rio de Janeiro, 10 de Novembro de 2010
REVISÃO
Matéria da prova: matéria dada após a G1. Primeiro ponto:Cessão de direitos hereditários;
Pontos principais da matéria: indignidade e deserdação; colação e doação inoficiosa; inventários e veiculos similares e cessão de direitos hereditários;
Bom saber:
Qual rito melhor se encaixa em determinadas situações;
As primeiras declarações são as obrigações legais que o inventariante assume.
Duas formas de se tornar invertariante:
RITO SUMÁRIO: Juiz nomeia
RITO ORDINÁRIO: deve-se ir ao cartorio para assinar um termo de inventariança;
prazo para as 1as declarações: 20 dias, contados da nomeação;
No rito ordinário há a chance de fazer as ultimas declarações;Ação de sonegados: para a maioria dos autores deve haver dolo;
Colação- fundamento: para que as legítimas tenham sua igualdade preservada;
Os filhos que represantam os pais pre-mortos devem colacionar os bens, mesmo quando os pais gastam tudo que receberam. É como se os filhos assumissem as dívidas que os pais fizeram. 
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