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Metodos contracetivos


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Biologia, 12º ano
Professora Fernanda Silva
Contraceção
Definição
 A contraceção consiste na 
prevenção voluntária da gravidez.
 Um método contracetivo pode agir 
de três formas:
• Modificando o normal 
funcionamento das gónadas, 
evitando a gametogénese;
• Impossibilitando o encontro 
entre o espermatozoide e o 
oócito II e, consequentemente, 
a fecundação;
• Impedindo a nidação do 
embrião.
Coito interrompido (Coitus interruptus)
Definição e Modo de ação
 Consiste em retirar completamente o 
pénis da vagina, antes da ejaculação.
 A ejaculação ocorre no exterior da 
vagina e, de preferência, à distância da 
vulva.
 Como o sémen não é depositado na 
vagina, a fecundação não ocorre. 
Coito interrompido
Modo de uso
 Antes do coito, o homem deve urinar e secar 
a ponta do pénis para remover os 
espermatozoides que tenham ficado na uretra 
aquando de uma ejaculação anterior.
 Quando sente a “inevitabilidade ejaculatória”, 
o homem deve retirar o pénis do interior da 
vagina da sua parceira. 
 A ejaculação deve ocorrer no exterior e, de 
preferência, à distância da vulva.
Coito interrompido
Vantagens
 Método sempre disponível.
 Atua imediatamente. 
 Não implica despesas.
 Pode ser usado em situações inesperadas, quando não está disponível 
outro método.
 Livre da interferência de profissionais de saúde.
 Não tem efeitos secundários nem riscos para a saúde.
Coito interrompido
Desvantagens
 Método pouco eficaz porque a secreção lubrificante,
libertada antes da ejaculação, pode conter
espermatozoides.
 Exige um grande autodomínio por parte do homem,
pelo que não é aconselhável para casais jovens.
 Exige retenção constante da ejaculação o que, para
alguns homens, pode gerar tensão ou ansiedade.
 Muitas vezes, não dá tempo para que a mulher
atinja o orgasmo.
 Não protege contra as infeções de transmisão
sexual (IST).
 É muitas vezes responsável por um sentimento de
frustração nos dois parceiros.
Métodos de abstinência periódica ou naturais
Definição e modo de ação
 Métodos que se baseiam na determinação do período fértil da mulher e 
na abstinência de relações sexuais durante esse período.
 Impedem o encontro dos gâmetas e, consequentemente, a fecundação.
Métodos de abstinência periódica ou naturais
Tipos de métodos naturais
Método do 
calendário ou do 
ritmo
Método da 
temperatura basal
Método do muco 
cervical
Método do calendário ou do ritmo (de Ogino-Knauss)
Definição
 Este método calcula o período fértil da
mulher, pela contagem dos dias de
duração dos ciclos menstruais, durante 6
meses.
Método do calendário ou do ritmo (de Ogino-Knauss)
Modo de uso
 Marcar, num calendário, o 1.º dia de
menstruação (1.º dia do ciclo menstrual)
durante, pelo menos, 6 meses.
 Contar o número do dias de cada ciclo
menstrual, ou seja, quantos dias se decorrem
entre o 1.º dia de uma menstruação e o 1.º dia
da menstruação seguinte.
 Para obter o primeiro dia do período fértil,
subtrair 18 ao número de dias do ciclo mais
curto.
 Para obter o último dia do período fértil,
subtrair 11 ao número de dias do ciclo mais
longo.
 Abster-se de ter relações sexuais durante o
período fértil.
Ciclo mais curto: 28 dias
Ciclo mais longo: 32 dias
1º dia: 28-18=10º dia
Último dia: 32-11=21º dia
Período fértil: do 10º ao 21º dia do ciclo
Situação A – Mulher com um ciclo regular de 28 dias:
1.º dia fértil: 28 – 18 = 10
último dia fértil: 28 – 11 = 17
O período fértil desta mulher, durante
o qual se deve abster de ter relações
sexuais, tem início no 10.º dia e
termina no 17.º dia após o início da
menstruação.
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31 32 33 34 35
Menstruação (infértil)
Dias inférteis
Dias férteis
Método do calendário ou do ritmo (de Ogino-Knauss) Método do calendário ou do ritmo (de Ogino-Knauss)
Situação B – Mulher com ciclos menstruais entre 25 e 30 dias 
1º dia fértil: 25 – 18 = 7
último dia fértil: 30 – 11 = 19
O período fértil desta mulher, durante
o qual se deve abster de ter relações
sexuais, tem início no 7.º dia e
termina no 19.º dia após o início da
menstruação.
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31 32 33 34 35
Menstruação (infértil)
Dias inférteis
Dias férteis 
Método do calendário ou do ritmo (de Ogino-Knauss)
Ciclo mais curto
1º dia do 
período fértil
Ciclo mais 
longo
Último dia do 
período fértil
21 dias -18 = 3.º dia 21 dias - 11 = 10.º dia
22 dias - 18 = 4.º dia 22 dias - 11 = 11.º dia
23 dias - 18 = 5.º dia 23 dias - 11 = 12.º dia
24 dias - 18 = 6.º dia 24 dias - 11 = 13.º dia
25 dias - 18 = 7.º dia 25 dias - 11 = 14.º dia
26 dias - 18 = 8.º dia 26 dias - 11 = 15.º dia
27 dias - 18 = 9.º dia 27 dias - 11 = 16.º dia
28 dias - 18 = 10.º dia 28 dias - 11 = 17.º dia
29 dias - 18 = 11.º dia 29 dias - 11 = 18.º dia
30 dias - 18 = 12.º dia 30 dias - 11 = 19.º dia
31 dias - 18 = 13.º dia 31 dias - 11 = 20.º dia
32 dias - 18 = 14.º dia 32 dias - 11 = 21.º dia
33 dias - 18 = 15.º dia 33 dias - 11 = 22.º dia
Quanto mais irregulares forem os seus ciclos menstruais, maior será a duração do
período em que a mulher se deve abster de ter relações sexuais.
Método do calendário ou do ritmo (de Ogino-Knauss)
Vantagens
 Não tem efeitos secundários nem riscos para a saúde.
 Não cria problemas éticos nem religiosos.
 Economicamente barato.
 Livre da interferência de profissionais de saúde.
 É imediatamente reversível. 
 Duração ilimitada.
 Permite um melhor conhecimento do ciclo menstrual da mulher e do 
sistema reprodutor.
Método do calendário ou do ritmo (de Ogino-Knauss)
Desvantagens
 Método pouco eficaz, sobretudo no caso da mulher ter ciclos irregulares.
 Exige treino para que possa ser corretamente usado.
 Exige disciplina, uma vez que a mulher terá de fazer registos do seu 
ciclo menstrual durante 6 meses.
 Exige um longo período de abstinência.
 Não protege contra as IST.
 Não deve ser utilizado durante a adolescência e a amamentação, uma 
vez que os ciclos menstruais são irregulares.
Método do calendário ou do ritmo (de Ogino-Knauss)
Exercício 1
No calendário abaixo, estão assinalados, a vermelho, os dias dos 6 primeiros meses do ano de 2016, em
que uma mulher teve o período menstrual.
1. Complete o quadro, indicando o número de dias de duração de cada um dos 6 ciclos menstruais
desta mulher.
Mês Duração
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Método do calendário ou do ritmo (de Ogino-Knauss)
Exercício 1
2. Determine o período fértil desta mulher, de acordo com o método do calendário de
Ogino-Knauss, apresentando todos os cálculos e raciocínios efetuados.
Assinale, com um X, no calendário do mês de
julho, os dias em que a mulher se deve abster
de ter relações sexuais, de acordo com o
método de Ogino-Knauss.
Método do calendário ou do ritmo (de Ogino-Knauss)
Exercício (correção)
2. Duração do ciclo mais curto: 23 dias
Duração do ciclo mais longo: 30 dias
1.º dia do período fértil: 23 – 18 = 5.º dia
Último dia do período fértil: 30 – 11 = 19.º dia
O período fértil decorre entre o 5.º e o 19.º dia
do ciclo.
Mês Duração
Janeiro 30
Fevereiro 29
Março 24
Abril 29
Maio 27
Junho 23
1.
3.
2. Duração do ciclo mais curto: 23 dias
Duração do ciclo mais longo: 30 dias
1.º dia do período fértil: 23 – 18 = 5.º dia
Último dia do período fértil: 30 – 11 = 19.º dia
O período fértil decorre entre o 5.º e o 19.º dia
do ciclo.
1.º dia 
do ciclo
Método do calendário ou do ritmo (de Ogino-Knauss)
Exercício 2
Uma mulher que usa o método do calendário, de Ogino-Knaus, como único método contracetivo,
assinalou o 1.º dia de menstruação nos calendários dos meses de maio, junho e julho de 2018. A
duração dos ciclos menstruais, nos meses anteriores, encontra-se registada no quadro.
1. Complete o quadro, indicando o número de
dias de duração dos ciclos com início nos
meses de maio e junho.Mês Duração
janeiro 28
fevereiro 27
março 26
abril 28
maio
junho
2. Assinale, no calendário do mês de julho, os dias em que esta mulher deve abster-se de ter
relações sexuais, de acordo com o método de Ogino-Knauss.
Método do calendário ou do ritmo (de Ogino-Knauss)
Exercício 2 (correção)
Mês Duração
janeiro 28
fevereiro 27
março 26
abril 28
maio 26
junho 27
2. Duração do ciclo mais curto: 26 dias
Duração do ciclo mais longo: 28 dias
1.º dia do período fértil: 26 – 18 = 8.ºdia
último dia do período fértil: 28 – 11 = 17.º dia
O período fértil decorre entre o 8.º e o 17.º dia do ciclo.
1.
Método da temperatura basal corporal (TBC)
Definição
 É um método que identifica o
período de ovulação da mulher,
ou seja, o seu período fértil,
através da medição da sua
temperatura basal corporal
durante o ciclo menstrual.
Método da temperatura basal corporal (TBC)
Curva de TBC
 Este método baseia-se nas alterações cíclicas da temperatura basal
corporal (TBC) causadas pelas alterações hormonais que se verificam
durante o ciclo ovárico.
Curva normal de TBC
Método da temperatura basal (TBC)
Curva de TBC
 Entre o 1º dia de menstruação e o 14º dia, coincidindo com a fase folicular
do ciclo ovárico, a temperatura do corpo mantém-se baixa, entre 36ºC e
36,5ºC, aproximadamente.
 No dia do pico de LH, quando a secreção de estrogénios começa a
diminuir, ocorre uma ligeira descida da temperatura.
 Sob a influência da progesterona segregada pelo corpo amarelo, a
temperatura sobe 0,2º – 0,6ºC a seguir à ovulação – diferença térmica.
 A temperatura mantém-se nos 37º - 37,2ºC – patamar térmico – durante
12 a 14 dias.
 Verifica-se nova descida da temperatura com a chegada da menstruação
seguinte.
 Se a mulher engravidar, o patamar térmico prolonga-se e a temperatura
não desce.
Método da temperatura basal (TBC)
Modo de uso
 Medir a temperatura imediatamente após acordar, antes
de sair a cama ou de fazer qualquer coisa como tomar
uma bebida quente ou fria.
 Se a mulher trabalhar à noite, medir a temperatura durante
o dia ou à tarde, depois de repousar, pelo menos 3 horas.
 Medir a temperatura sempre à mesma hora do dia durante
um ciclo menstrual.
 Usar o mesmo termómetro, que deve ser eletrónico ou ter
uma escala de mercúrio de alta definição.
 Usar sempre o mesmo local, durante o tempo necessário:
debaixo da língua, durante 5 mn; na vagina ou no reto,
durante 3 mn.
 Anotar diariamente as temperaturas e traçar um gráfico.
 Anotar tudo o que possa afetar a TBC no dia do ciclo
menstrual em que ocorra (ex. febre).
Método da temperatura basal (TBC)
Fatores que afetam a TBC
 Doença.
 Uma noite com perturbações no sono.
 Alteração na temperatura ambiente.
 Stresse emocional.
 Ingestão de álcool.
Método da temperatura basal (TBC)
Interpretação do gráfico de TBC
 Pode admitir-se que a ovulação ocorreu quando se registam 3
temperaturas consecutivas mais elevadas (entre 0,2 e 0,4ºC ou mais)
do que as 6 anteriores (regra “3 sobre 6”).
Atenção! Devem ser ignoradas as temperaturas dos primeiros 4 dias do ciclo e
quaisquer outras temperaturas aumentadas devido a febre ou outra perturbação
acidental.
Método da temperatura basal (TBC)
Interpretação do gráfico
 A fase infértil ou período de segurança do ciclo menstrual começa
quando se registam 3 temperatura consecutivas mais elevadas do
que as 6 consecutivas anteriores (regra “3 sobre 6”).
Método da temperatura basal (TBC)
Timing das relações sexuais
 Não se pode ter relações sexuais desde o início do ciclo menstrual (1.º
dia de menstruação) até à noite do 3.º dia das temperaturas diárias
consecutivas que estão acima do nível das seis anteriores.
 É seguro ter relações sexuais desde o início do período de segurança até
ao início da menstruação seguinte.
Método da temperatura basal (TBC)
Identificação da ovulação
Método da temperatura basal (TBC)
Identificação da ovulação
Método da temperatura basal (TBC)
Identificação da ovulação
Método da temperatura basal (TBC)
Identificação da ovulação
Método da temperatura basal (TBC)
Identificação da ovulação
Método da temperatura basal (TBC)
Identificação da ovulação
Vantagens
 Não tem efeitos secundários nem riscos para a saúde.
 Não cria problemas éticos nem religiosos.
 Economicamente barato.
 Livre da interferência de profissionais de saúde.
 É imediatamente reversível. 
 Duração ilimitada.
 Permite um melhor conhecimento do ciclo menstrual da mulher e do 
sistema reprodutor.
Método da temperatura basal (TBC)
Desvantagens
 Exige treino para que possa ser corretamente usado.
 Obriga a uma grande autodisciplina, no momento do despertar, incluindo
nos dias do fim de semana.
 Exige medições rigorosas e registos diários.
 Só em 60-62% das curvas de TBC, se consegue determinar a data da
ovulação. Nos restantes casos, a curva de temperatura é ininterpretável.
 Doenças infeciosas que causam febre (constipação, gripe, etc.) falseiam a
curva de TBC.
 Exige um longo período de abstinência.
 Não protege contra as IST.
Método da temperatura basal (TBC)
Exercício
Método da temperatura basal (TBC)
1. Em que data ocorreu a ovulação? 
2. Qual a causa da descida da TBC registada no 16.º dia do ciclo?
3. Qual a causa das temperaturas registadas entre os dias 8 e 15 de novembro?
4. Em que período é que a mulher pode ter relações sexuais sem risco de engravidar?
Exercício (correção)
Método da temperatura basal (TBC)
1. Em que data ocorreu a ovulação? 7 de novembro
2. Qual a causa da descida da TBC registada no 16.º dia do ciclo? o pico de LH
3. Qual a causa das temperaturas registadas entre os dias 8 e 15 de novembro?
A progesterona libertada pelo corpo amarelo.
1. Em que período é que a mulher pode ter relações sexuais sem risco de engravidar? 
A partir da manhã do dia 11 de novembro até ao final dia 17 do mesmo mês.
Método do muco cervical (de Billings)
Definição
 Consiste na observação e na interpretação das alterações cíclicas no
muco cervical para determinar o período fértil.
 As características do muco variam durante o ciclo menstrual em função
das alterações cíclicas da secreção das hormonas ováricas: estrogénios
e progesterona.
Método do muco cervical (de Billings)
Método do muco cervical (de Billings)
Muco infértil (período pré-ovulatório)
 Escasso;
 Espesso;
 Pegajoso;
 Turvo, com cor branca ou amarela;
 Grumoso.
 Quebra quando estendido entre polegar e
indicador.
 Confere uma sensação de secura ou de
viscosidade na vulva.
 Resulta dos baixos níveis de estrogénios.
Método do muco cervical (de Billings)
Muco de transição (possivelmente fértil) 
 Resulta do aumento dos níveis de
estrogénios.
 Cremoso;
 Turvo;
 Estica ligeiramente entre o polegar e o
indicador (até cerca de 3 cm);
 Aumenta a sensação de humidade na
vulva.
Método do muco cervical (de Billings)
Muco fértil (período ovulatório)
 Surge 5 dias antes da ovulação
 Mais abundante;
 Mais fino e aquoso;
 Escorregadio;
 Turvo;
 Elástico: estica entre polegar e indicador;
 Aumenta a sensação de humidade e
lubrificação na vulva.
Método do muco cervical (de Billings)
Muco altamente fértil
 Resulta do pico de estrogénios.
 Muito abundante.
 Fino, aquoso, transparente, escorregadio e
elástico, semelhante a clara de ovo crua.
 Confere a sensação de humidade e de lubrificação
na vulva.
 Pode ser estendido a uma distância de 15-20 cm.
 Quando seco sobre uma lâmina, forma um padrão
em folha de feto.
 Ocorre 3 dias antes da ovulação.
 Nutre os espermatozoides porque contém frutose 
e facilita a sua passagem através do cérvix. 
Muco infértil
 Resulta da ação da progesterona segregada pelo
corpo amarelo.
 Muito escasso;
 Espesso;
 Pegajoso;
 Turvo, com cor branca ou amarela;
 Quebradiço;
 Confere uma sensação de secura ou de
viscosidade na vulva.
 Forma um tampão no colo do útero, que funciona
como uma barreira impenetrávelaos
espermatozoides e microrganismos.
Método do muco cervical (de Billings)
Características do muco cervical ao longo do ciclo menstrual
Método do muco cervical (Billings)
Método do muco cervical (de Billings)
Modo de uso
 Fazer as observações pelo menos duas vezes ao dia,
sendo a primeira verificação de manhã e a última à
noite.
 Registar a sensação de secura e de humidade na
entrada da vulva.
 Recolher muco na vagina com papel higiénico, um
lenço de papel ou com dois dedos.
 Verificar se a cor é branca, opaca ou transparente, e
se, é fino e escorregadio ou espesso e viscoso.
 Verificar a elasticidade abrindo o papel ou os dedos em
que o muco foi recolhido.
Método do muco cervical (de Billings)
Modo de uso
 Registar as observações todas as noites, numa tabela.
 Assinalar o último dia do muco fino, abundante e elástico, tipo clara de
ovo, que é o dia do pico do muco, e os três dias seguintes como dias 1,
2 e 3.
Método do muco cervical (de Billings)
Modo de uso
 É seguro ter relações sexuais:
• Imediatamente a seguir à menstruação até aparecer o primeiro sinal
de muco cervical.
• A partir do 4.º dia depois do dia do pico do muco e até começar a
menstruação seguinte.
 Devem evitar-se as relações sexuais:
• Desde o 1.º dia em que se observa o muco cervical, depois da
menstruação, até ao fim do 3.º dia após o dia do pico do muco.
• Sempre que haja dúvidas sobre o padrão do muco.
Método do muco cervical (de Billings)
Modo de uso
Método do muco cervical (de Billings)
Fatores que afetam o padrão o muco cervical
 Infeção vaginal ou do colo do útero
 Secreções vaginais provocadas por estimulação sexual.
 Medicamentos usados para tratar constipações ou sinusite, que podem
também secar o muco cervical.
 Stresse físico ou emocional.
 Amamentação.
Vantagens
 Não tem efeitos secundários nem riscos para a saúde.
 Não cria problemas éticos nem religiosos.
 Economicamente barato.
 É imediatamente reversível. 
 Duração ilimitada.
 Permite um melhor conhecimento do ciclo menstrual da mulher e do 
sistema reprodutor.
 Aplicável em qualquer tipo de ciclo.
 Utilizável em praticamente qualquer etapa da vida da mulher.
 Fácil de aprender.
Método do muco cervical (de Billings)
Desvantagens
 Exige treino e perícia para conhecer as variações do muco. 
 O treino tem de ser ministrado por pessoal especializado.
 Depende da subjectividade de quem o utiliza.
 É necessária autodisciplina para que se efectuem avaliações diárias do 
muco e se façam registos rigorosos das observações efectuadas. 
 Em determinadas mulheres, a exploração vulvovaginal pode provocar um 
certo mal-estar devido ao contacto com as suas secreções.
 Taxa de insucesso muito alta se não for feita uma aprendizagem correta da 
técnica.
 Exige um longo período de abstinência.
 Não protege contra as IST.
Método do muco cervical (de Billings)
Exercício
 Faça corresponder, a cada uma das característica, o tipo de muco cervical 
a que dizem respeito, da coluna 2. 
Método do muco cervical (de Billings)
Características Tipo de muco cervical
1. Rico em nutrientes, como a frutose.
2. Cor branca ou amarela.
3. Pode ser estendido até 20 cm.
4. Forma um padrão em forma de folha de feto quando seco
sobre uma lâmina.
5. Quebra quando estendido entre polegar e indicador.
6. Resulta de altos níveis de estrogénios.
7. Forma um tampão no colo do útero.
8. Tem o aspeto de clara de ovo crua.
9. Surge durante a fase luteínica do ciclo ovárico.
10. É espesso e viscoso.
11. Resulta da ação da progesterona.
12. Fino, aquoso e escorregadio.
13. Confere a sensação de humidade e lubrificação na vulva.
14. É impenetrável pelos espermatozoides.
A. Muco infértil
B. Muco fértil
Definição
 Método que combina várias técnicas de abstinência periódica: método 
do calendário, método da TBC e método do muco cervical.
 O início do período fértil é identificado pelo método do muco cervical.
 O final do período fértil determina-se usando os métodos da TBC e/ou 
do muco cervical. 
Método Sintotérmico (MST)
 Método mais preciso 
na identificação da 
fase fértil do ciclo 
menstrual, 
diminuindo o 
número de dias de 
abstinência.
Definição e Modo de ação
 Os métodos de barreira consistem em:
• Dispositivos mecânicos que, aplicados no
aparelho reprodutor masculino ou feminino,
bloqueiam o acesso dos espermatozoides
ao canal cervical.
• Substâncias químicas que, aplicadas na
vagina, provocam danos irreversíveis nos
espermatozoides, bloqueando a sua
progressão através do canal cervical.
 Atuam impedindo o encontro dos gâmetas e,
consequentemente, a fecundação.
Métodos de barreira
Tipos de métodos de barreira
Métodos de barreira
Preservativo masculino Preservativo feminino
Diafragma Espermicidas
Definição
Preservativo masculino
 Tubo de látex ou, mais raramente, de
poliuretano ou poliisopreno, muito fino mas
muito resistente.
 Na extremidade fechada possui um
reservatório que recebe o sémen durante a
ejaculação.
 É desenrolado sobre o pénis ereto antes do
coito.
 Pode ser lubrificado e, em alguns casos,
tratado com o espermicida nonoxynol-9 .
Fornecidos gratuitamente nas Consultas de 
Planeamento Familiar do SNS
Tipo de preservativos
Preservativo masculino
 Os preservativos podem ter diferentes espessuras, cores e, alguns,
texturas, sabores ou extremidades especiais.
Modo de ação
Preservativo masculino
 Impede o sémen de penetrar na vagina durante a ejaculação,
prevenindo, assim, a fecundação.
 Evita que os microrganismos causadores das IST passem de um
parceiro para o outro.
Modo de uso
Preservativo masculino
 Verificar sempre a data de validade; o
látex deteriora-se com o passar do tempo
(5 anos nos climas temperados).
 Abrir a embalagem com cuidado para não
danificar o preservativo.
 Não usar os dentes, faca tesoura ou outro
utensílio cortante ao abrir a embalagem.
 Manusear o preservativo com cuidado
para não o danificar.
Modo de uso
Preservativo masculino
 Apertar a extremidade fechada entre o
polegar e o indicador para forçar o ar a
sair. O ar que aí ficar retido pode provocar
o rebentamento do preservativo durante o
coito.
 Mantendo a extremidade apertada,
colocar o preservativo sobre a glande do
pénis, que deve estar ereto.
Modo de uso
Preservativo masculino
 Com a outra mão, desenrolar lentamente
o preservativo sobre o pénis.
 Esticar o preservativo mesmo até abaixo,
de modo a cobrir a totalidade do pénis.
 Usar sempre um lubrificante ou gel à base
de água. Os produtos à base de óleo
(vaselina, qualquer tipo de óleo ou gordura
sólida, loções bronzeadoras, cremes para
o rosto, etc.) podem danificar o látex.
Modo de uso
Preservativo masculino
 Assegurar-se de que o preservativo está
na posição correta antes de iniciar a
penetração.
Modo de uso
Preservativo masculino
 Após a ejaculação, retirar imediatamente o
pénis da vagina, enquanto ainda está
ereto, apertando a base do preservativo.
Modo de uso
Preservativo masculino
 Remover o preservativo com cuidado,
para não deixar sair o sémen.
Modo de uso
Preservativo masculino
 Antes de deitar fora o preservativo,
verificar se está rasgado. Nesse caso,
recorrer à contraceção de emergência.
 Embrulhar o preservativo usado em papel
e deitá-lo no lixo.
 Depois de retirado o preservativo, não
manter qualquer contacto genital com a
parceira antes de voltar a colocar um novo
preservativo.
 Usar cada preservativo uma só vez.
Remover um preservativo preso na vagina 
Preservativo masculino
Quando o preservativo se 
solta ou se rompe durante o 
ato sexual, deve ser usada 
contraceção de emergência e 
realizados testes de 
diagnóstico de IST.
Vantagens
Preservativo masculino
 É o único método que, para além de evitar
a gravidez, protege contra as IST, incluindo
o VIH/SIDA, quando usado durante o sexo
vaginal, oral e anal.
 Eficácia imediata.
 Não tem efeitos secundários nemriscos
para a saúde.
 É barato e de fácil acesso.
 Dispensa prescrição ou avaliação médica.
 Pode contribuir para minorar situações de
ejaculação precoce.
Desvantagens
Preservativo masculino
 O látex, o lubrificante ou o espermicida podem provocar reações alérgicas.
 Requer contínua motivação por parte do utilizador e uso em todas as
relações sexuais.
 O seu uso exige planeamento prévio.
Definição
Preservativo feminino (fc2)
 Tubo de poliuretado pré-lubrificado, mais grosso que o preservativo
masculino, com 15 cm de comprimento e 7 cm de diâmetro, com dois anéis
flexíveis, um em cada extremidade.
 Destina-se a forrar o interior da vagina.
Fornecidos gratuitamente nas Consultas 
de Planeamento familiar do SNS
Modo de ação
Preservativo feminino
 Impede o sémen de penetrar na vagina durante a ejaculação,
prevenindo, assim, a fecundação.
 Evita que os microrganismos causadores das IST passem de um
parceiro para o outro.
Modo de uso
Preservativo feminino
 Usar um preservativo novo em cada
relação sexual.
 O preservativo pode ser inserido até
8 horas antes do coito.
 Lavar as mãos com água e sabão.
 Verificar a data de validade da
embalagem.
 Friccionar a embalagem com as
mãos para espalhar o lubrificante.
 Abrir a embalagem e tirar o
preservativo com cuidado. Não usar
objetos cortantes.
Modo de uso
Preservativo feminino 
 O anel externo cobre a área em
torno da abertura da vagina.
 O anel interno (do lado fechado) é
usado para inserir o preservativo
na vagina e ajuda a mantê-lo na
posição correta durante o ato
sexual.
Modo de uso
Preservativo feminino 
 Colocar o preservativo na vagina na posição que achar mais confortável:
sentada, em pé com uma das pernas apoiada, de cócoras ou deitada de
costas com as pernas dobradas.
Modo de uso
 Segurar o preservativo com a extremidade
aberta voltada para baixo.
 Usar o polegar e o dedo médio para comprimir
o anel do lado fechado de forma a torná-lo uma
oval estreita.
Preservativo feminino 
Modo de uso
Preservativo feminino 
 Com a outra mão, afastar os lábios
da vulva.
 Sem diminuir a pressão dos dedos,
inserir o anel e o preservativo na
vagina.
 Usar um dedo (indicador ou médio)
para empurrar o anel o mais
profundamente possível na vagina.
Modo de uso
Preservativo feminino 
 Inserir um dedo por dentro do
preservativo até tocar a parte de
baixo do anel interno.
 Empurrar o anel para trás do púbis.
 Assegurar-se de que o anel externo
e parte do preservativo estão fora
da vagina e sobre a vulva.
Modo de uso
 O preservativo está pronto a
ser utilizado
Preservativo feminino 
 Guiar o pénis para o interior do
preservativo.
Modo de uso
 Depois da retirada do pénis, torcer o
anel externo e puxar delicadamente
o preservativo para fora.
 Embrulhar o preservativo em papel e
deitá-lo no lixo.
Preservativo feminino 
Vantagens
 Para além de evitar a gravidez, protege contra as IST.
 É mais resistente do que o preservativo masculino.
 Eficácia imediata.
 Não tem efeitos secundários nem riscos para a saúde.
 Não interfere com o coito (pode ser colocado até 8 h antes).
 Dispensa prescrição ou avaliação médica.
 Pode ser usado como apoio a outros métodos.
 Pode ser usado durante a amamentação.
Preservativo feminino
Desvantagens
 Dificuldade de utilização.
 Requer contínua motivação por parte da utilizadora e uso em todas as
relações sexuais.
Preservativo feminino
Definição
Preservativo feminino (outras versões)
 Preservativos de látex natural.
 Pré-lubrificados com óleo de silicone.
 Aro na extremidade aberta, de forma
triangular (Va wow) ou ostogonal
(Cupid).
 Esponja de poliuretano na extremidade
fechada, que facilita a inserção e
prende o preservativo no interior da
vagina.
Preservativo Va wow
Preservativo Cupid
Definição
Diafragma
 Membrana de látex ou silicone, macia, em forma de cúpula, com um
rebordo flexível que se ajusta ao colo do útero.
 Para aumentar a eficácia, usa-se com espermicida.
 Pode ser inserido com antecedência em relação ao coito.
 Não existe em Portugal.
Definição
Diafragma
 Alguns modelos de diafragma estão
disponíveis em vários tamanhos, sendo
necessário consultar o ginecologista para
determinar o tamanho correto.
 Outros modelos de diafragma estão
disponíveis num único tamanho padrão.
Diafragma Caya®, disponível num 
único tamanho padrão.
Diafragma, disponível em vários 
tamanhos.
Modo de ação
Diafragma
 Permite que os espermatozoides penetrem na vagina, mas impede-os
de passar através do colo do útero.
 Deste modo, impede a fecundação.
Definição
Diafragma Caya®
 Diafragma de silicone com um único tamanho padrão (75 mm de altura e 67
mm de largura).
 Usa-se com gel espermicida da mesma marca.
 Reutilizável, com duração de máxima de 2 anos.
Modo de uso do diafragma Caya®
Diafragma
 Colocar o diafragma imediatamente antes do coito ou até 2 h antes.
 Lavar as mãos antes da inserção.
 Com os dedos apoiados nos pontos salientes do rebordo, pressionar para criar
uma prega no meio do diafragma.
 Aplicar gel espermicida sobre a membrana, em cada um dos lados da prega.
 Aplicar também um pouco de gel no rebordo para facilitar a inserção na vagina
Modo de uso do diafragma Caya®
Diafragma
 Assumir a posição mais confortável para a inserção do diafragma:
sentada, em pé com uma perna apoiada, de cócoras ou deitada de costas
com as pernas dobradas.
 Segurar o diafragma com uma mão, apoiar os dedos polegar e indicador
nos pontos salientes e pressionar. A seta deve apontar na direção do
corpo.
Modo de uso do diafragma Caya®
Diafragma
 Com a mão livre, abrir os lábios da vulva, introduzir o diafragma, empurrar
ao longo da parede posterior da vagina, até que o colo do útero fique
posicionado no interior da cúpula.
 Verificar se o diafragma está na posição correta, inserindo um dedo até
ao fundo da vagina. Deve poder sentir a forma redonda e firme do colo do
útero através da membrana de silicone (parece a ponta do nariz).
Modo de uso do diafragma Caya®
Diafragma
 Manter o diafragma no lugar pelo menos 6 horas após a última relação
sexual.
 O diafragma não deve permanecer na vagina mais do que 24 horas
seguidas, pois existe o perigo de se desenvolverem bactérias que podem
causar o síndrome de choque tóxico (SCT).
 Em caso de relações sexuais repetidas, renovar o espermicida, usando um
aplicador especial, sem retirar o diafragma.
Modo de uso do diafragma Caya®
Diafragma
 Para remover o diafragma, inserir um dedo na vagina e depois no interior
da depressão localizada na parte anterior e puxá-lo para fora.
 Lavar o diafragma com sabão neutro e água morna e deixá-lo secar
completamente antes de voltar a colocá-lo na sua caixa.
Vantagens
Diafragma
 Não apresenta efeitos secundários e
comporta poucos riscos para a saúde.
 Não interfere com o coito (pode ser
discretamente inserido horas antes).
 Imediatamente eficaz e reversível.
 Não interfere com a amamentação.
 Geralmente não é sentido por ambos os
parceiros.
 Diminui o risco de cancro invasivo do colo do
útero.
Desvantagens
Diafragma
 Em alguns modelos é necessário um exame
ginecológico para determinar o tamanho correto.
 Algumas mulheres podem ter dificuldades em inseri-
lo.
 Pode deslocar-se durante o coito (certas posições
sexuais, tamanho do pénis…)
 Pode causar reações alérgicas (modelos de látex ou
o espermicida).
 Requer motivação constante e uso em todas as
relações sexuais.
 Pode causar síndrome de choque tóxico se for
mantido na vagina mais tempo do que o
recomendado.
Definição
Espermicidas
 Produtos químicos que se colocam na
vagina antes do coito, e que tornam inativos
e matam os espermatozoides.
 A maioria contém nonoxinol-9.
 Podem utilizar-se isoladamente ou em
conjunto com outros métodos de barreira.
Modo de ação
Espermicidas
 O nonoxinol-9 destrói a membrana celular, causando a saída doscomponentes celulares.
 Isto diminui a mobilidade dos espermatozoides e acaba por os matar.
Métodos espermicidas
Espermicidas
 Os espermicidas podem apresentar-se sob a forma de creme, espuma, gel,
óvulos, supositórios vaginais, comprimidos vaginais efervescentes ou
esponjas.
 Nem todos os métodos estão disponíveis em Portugal.
Creme ou gel com 
aplicador
Espuma com 
aplicador
Óvulos, supositórios e 
comprimidos vaginais
Esponjas 
Modo de uso (regras gerais)
Espermicidas
 Lavar as mãos antes de aplicar o espermicida.
 Colocar o espermicida profundamente na vagina para que o colo do
útero seja completamente coberto.
 Os produtos com nonoxinol-9 conferem proteção durante 1-2 horas.
 Renovar o espermicida em caso de relações sexuais repetidas durante
o tempo de ação.
 Manter o espermicida na vagina, pelo menos 6-8 horas após a última
relação sexual.
 Lavar o aplicador (se houver) com água morna e sabão, deixar secar e
guardar.
 Guardar o espermicida num local limpo, fresco e escuro.
Modo de uso do gel e creme espermicida
Espermicidas
 O gel e o creme espermicida vêm com um aplicador, no
caso de se querer introduzi-los diretamente na vagina.
 Enche-se completamente o aplicador e insere-se na vagina
até que a sua ponta toca ou fica próxima do colo do útero.
 Pressiona-se o êmbolo até libertar todo o produto.
 A proteção é imediata.
Modo de uso das espumas espermicidas
Espermicidas
 As espumas espermicidas apresentam-se sob a forma de aerossóis.
 Agita-se a embalagem vigorosamente.
 Enche-se completamente o aplicador.
 Insere-se profundamente na vagina até que a sua ponta fique próxima do
colo do útero.
 Pressiona-se o êmbolo para libertar o produto.
 A proteção é imediata.
Modo de uso dos óvulos, supositórios e comprimidos vaginais
Espermicidas
 Os comprimidos efervescentes, os óvulos e os supositórios são
introduzidos profundamente na vagina, com ou sem aplicador.
 É necessário um período de espera de 10-15 minutos antes de iniciar a
relação sexual.
Vantagens
Espermicidas
 Fáceis de usar.
 Não afetam a amamentação.
 Podem ser usados como coadjuvantes de
outros métodos.
 Não têm efeitos secundários
significativos.
 Alguns métodos (creme, gel) podem
aumentar a lubrificação vaginal durante o
coito.
 Dispensam prescrição ou avaliação
médica.
 Alguns tipos são imediatamente eficazes.
Desvantagens
Espermicidas
 Os produtos com nonoxinol-9 usados
frequentemente podem provocar irritação na
vagina, o que aumenta o risco de IST.
 Requerem motivação contínua e uso em cada
relação sexual.
 Alguns produtos não têm eficácia imediata
(comprimidos vaginais, supositórios vaginais e
películas, que exigem uma espera de 10-15 mn).
 A eficácia de cada aplicação dura apenas 1-2
horas.
Modo de uso da esponja vaginal Today®
Espermicidas
 A esponja é um disco de mousse de poliuretano impregnado do
espermicida nonoxinol-9.
 Tem uma depressão central para se adaptar ao colo do útero e uma alça
de algodão destinada a facilitar a extração.
 A esponja absorve os espermatozoides, impedindo-os de entrar no cérvix;
o espermicida mata-os.
 Inserir até 24 horas antes do ato sexual. 
 Segurar a esponja com a depressão para cima e alça para baixo.
 Humedecer a esponja com água para ativar o espermicida. 
 Comprimir com cuidado para remover apenas o excesso de água. 
Espermicidas
Modo de uso da esponja vaginal Today®
 Dobrar os lados da esponja para cima. A alça deve ficar na parte inferior.
 Na posição mais confortável, introduzir a esponja dobrada na vagina, o mais
profundamente possível.
 Verificar se a esponja está corretamente colocada sobre o cérvix.
 Esperar 6 horas após o último coito, antes de remover a esponja.
 Para retirar a esponja, introduzir um dedo na vagina, enganchar o dedo na alça e
puxar esponja para fora da vagina.
 Eliminar a esponja usada.
Espermicidas
Modo de uso da esponja vaginal Today®
Definição
Dispositivo intra-uterino (DIU)
 Os DIU são pequenos aparelhos que se
colocam no interior do útero.
 São constituídos por uma armadura de
poliuretano, que pode estar revestida
por um fino filamento de cobre, por
cobre e prata ou dispor de um
reservatório contendo um
progestagénio.
 Todos os modelos possuem um fio
destinado a ficar no canal cervical e na
vagina.
Tipos de DIU
Dispositivos intra-uterinos (DIU)
DIU de cobre DIU hormonal
Definição
DIU de cobre
 Pequeno aparelho constituído por uma armadura de plástico revestida
por um fino filamento de cobre ou de cobre e prata.
 A duração varia, consoante as marcas, até um máximo de 12 anos.
Mecanismo de ação
DIU de cobre
 A presença de um corpo estranho na cavidade uterina e a libertação de
iões cobre têm os seguintes efeitos:
 Criam um ambiente tóxico para os 
espermatozoides (efeito 
espermicida), impedindo a 
fecundação;
 Provocam a maturação irregular 
do endométrio, dificultando a 
nidação.
Modo de uso
 A inserção do DIU é feita por um
profissional de saúde treinado, sem
anestesia nem preparação especial.
 Pode ser colocado em qualquer
altura do ciclo menstrual,
preferencialmente, nos dias 2-10 do
ciclo, quando o colo do útero está
mais mole e a gravidez é menos
provável.
 A colocação é mais fácil nas
mulheres que já tiveram filhos.
DIU de cobre
Modo de uso
 Antes da inserção, o DIU é colocado 
num pequeno tubo no interior do qual 
penetra, deformando-se.
 O aplicador penetra facilmente 
através do canal do colo do útero.
 Um êmbolo ajustado ao tubo permite 
depositar o DIU no fundo da cavidade 
uterina.
DIU de cobre
Modo de uso
 Depois da remoção do aplicador, os 
fios pendurados no DIU ficam no canal 
do colo e na vagina; o médico corta-os 
mais ou menos a 2-4 cm do colo do 
útero.
 Para verificar a presença do DIU, a 
mulher introduz um dedo até ao fundo 
da vagina para sentir os fios do DIU.
DIU de cobre
Vantagens
 Eficácia imediata
 Método para uso a longo prazo.
 Não interfere com o coito.
 Retorno imediato da fertilidade após a remoção.
 Não interfere com a amamentação.
 Dispensa o uso de métodos de apoio.
 Não tem efeitos secundários importantes.
 Pode ser usado como contraceção de emergência, se for inserido até 5 
dias após a relação sexual desprotegida. 
DIU de cobre
Desvantagens
 Há um aumento do fluxo menstrual e das cólicas
durante os primeiros meses.
 Pode ser expulso espontaneamente.
 Risco de perfuração do útero durante a inserção
 A prevenção das gravidezes ectópicas não é total
com algumas marcas.
 Pode aumentar o risco de doença inflamatória
pélvica (DIP) e subsequente infertilidade em
mulheres expostas ao risco de IST.
 Não protege contra as IST.
DIU de cobre (DIU-Cu)
Definição
 Os métodos hormonais são medicamentos e dispositivos diversos que
contêm hormonas sintéticas: estrogénios e/ou progestagénio
(progesterona sintética), que alteram o funcionamento do sistema
reprodutor feminino de modo a prevenir a gravidez.
Métodos hormonais
Levonorgestrel, uma 
progesterona sintética
Etinilestradiol, um estrogénio 
sintético
Modo de ação
Métodos hormonais
Modo de ação
 Inibem a ovulação por retroação negativa sobre o complexo hipotálamo-
hipófise (supressão do pico de LH).
 Provocam a atrofia do endométrio, tornando-o inapto para a implantação.
 Tornam mais escasso e mais espesso o muco cervical, evitando a 
penetração dos espermatozoides. 
 Diminuem a mobilidade tubária.
Métodos hormonais 
Tipos de métodos hormonais
Métodos hormonais
Contraceção hormonal oral 
(pílula)
Contracetivo injetável Adesivo
Implante hormonal Anel vaginal DIU hormonal
Contraceção hormonal oral ou pílula
Tipos de pílulas quanto à composição
 Pílula combinada ou estroprogestativa
(contraceção oral combinada ou COC):
contém estrogénios sintéticos e um
progestagénio ou progestativo (hormona
sintética semelhante à progesterona).
 Pílula progestativa ou minipílula
(contraceçãooral progestativa ou POC):
não contém estrogénios; contém apenas
uma dose baixa de um progestagénio,
que é administrado continuamente.
Fornecidas gratuitamente nos Centros de Saúde
Pílula combinada
Modo de ação
A – Ciclo menstrual normal
B – ciclo menstrual em que houve toma quotidiana da pílula combinada
Tipos de pílulas combinadas
 Pílula monofásica – todos os comprimidos
ativos têm a mesma dosagem de
estrogénios e progestagénio.
 Pílula bifásica – têm dois tipos de
comprimidos ativos, de cores diferentes,
com as mesmas hormonas mas em duas
dosagens diferentes.
 Pílula trifásica – têm três tipos de
comprimidos ativos, também de cores
diferentes, com as mesmas hormonas mas
em três dosagens diferentes.
Pílula combinada
Pílula combinada
Modo de uso
Regime de 21 dias
Preços de pílulas c/ desogestrel 
+ etinilestradiol, 21 unidades:
PVP (marcas): € 4,95
PVP (genérico): € 3,95
Preço utente SNS:
Marcas: € 2,22
Genéricos: €1,22
Preços próximos dos anteriores 
para pílulas com outras 
composições hormonais, 21 
unidades
Pílula combinada
Regime de 21 dias
 Cada blister contém 21 comprimidos ativos (com
hormonas).
 Toma-se um comprimido por dia, seguindo as setas
impressas.
 Quando se chega ao fim do blister, faz-se um intervalo
de 7 dias sem tomar a pílula.
 Durante o intervalo, no 2º ou 3º dia depois de se ter
tomado o último comprimido, ocorre uma hemorragia
de privação, semelhante à menstruação, mas mais
curta e menos abundante do que é normal.
 Findos os 7 dias, reinicia-se a toma da pílula com um
novo blister, mesmo que a “menstruação” ainda não
tenha terminado.
Pílula combinada 
Regime de 28 dias
Modo de uso
21 comprimidos ativos (com hormonas)
7 comprimidos placebo (sem hormonas)
Pílula combinada 
Regime de 28 dias
 Cada blister contém 28 comprimidos: 21
comprimidos ativos e 7 comprimidos
placebo (não contêm hormonas), com
diferente cor ou tamanho.
 Toma-se um comprimido por dia, seguindo
as setas impressas.
 A hemorragia de privação surge durante a
toma do placebo.
 Quando se termina um blister, inicia-se
outro, no dia seguinte, sem quaisquer
interrupções.
Pílula combinada
Modo de uso
 Se antes não se estava a usar nenhum
contracetivo hormonal, inicia-se a toma da
pílula no 1.º dia do ciclo menstrual (1º dia de
menstruação). A proteção é imediata.
 A toma da pílula também pode ser iniciada a
entre o 2.º e 5.º dia do ciclo, mas deve ser
usado um método contracetivo de barreira
(ex. preservativo) se a mulher tiver relações
sexuais nos 7 dias seguintes.
 Tomar a pílula, de preferência à mesma
hora, com um pouco de água.
Atraso na toma da pílula
 O efeito contracetivo não diminui se o atraso na toma da pílula for inferior
a 12 horas.
 Tomar o comprimido esquecido logo que se lembrar.
 Continuar a tomar os restantes comprimidos à hora habitual.
 Não é necessário usar outros métodos contracetivos.
Pílula combinada
Atraso na toma da pílula
 Se o atraso na toma de qualquer comprimido
for superior a 12 horas, a proteção
contracetiva poderá estar reduzida. Duas
regras básicas deverão ser respeitadas:
A ingestão dos comprimidos não deverá
ser descontinuada por um período
superior a 7 dias
Para que haja um bloqueio adequado do
sistema hipotálamo-hipófise-ovário, é
necessário que a toma dos comprimidos
seja contínua durante 7 dias.
Pílula combinada
Atraso na toma da pílula 
Os procedimentos em caso de atraso
na toma da pílula constam do folheto
informativo, que se encontra na
embalagem ou pode ser pesquisado
em:
https://www.infarmed.pt/web/infarmed/s
ervicos-on-line/pesquisa-do-
medicamento
Exemplo:
Pílula combinada 
Transtornos gastrointestinais
 Em caso de vómitos ou diarreia intensa, a absorção das hormonas pode
não ser completa.
 Se tiver vomitado nas 3 a 4 horas seguintes à toma da pílula, deve
proceder como num caso de esquecimento da toma da pílula.
 Em caso de diarreia intensa, consultar o médico.
Pílula combinada
Vantagens
 Fácil de usar
 Tem elevada eficácia contracetiva quando tomada diariamente.
 Não interfere com a relação sexual
 Regulariza os ciclos menstruais.
 Diminui o fluxo menstrual (menstruações mais escassas e mais curtas)
 Melhora a tensão pré-menstrual e a dismenorreia (dores menstruais)
 Previne e melhora a anemia
 Contribui para a prevenção da doença inflamatória pélvica (DIP) e da
gravidez ectópica
 Previne os cancros do ovário e do endométrio
 Diminui a incidência das doenças mamárias benignas e dos quistos ováricos.
 Não altera a fertilidade, após a suspensão do método.
Pílula combinada
Desvantagens
 Exige o compromisso diário da mulher.
 Alguns efeitos secundários leves: náuseas, vómitos, tonturas,
dores de cabeça, manchas na pele, aumento de apetite e de
peso, alterações de humor, hipersensibilidade dos seios,
alterações da líbido.
 Efeitos secundários sérios são raros: problemas cardíacos,
hipertensão, coágulos sanguíneos, tumores do fígado.
 Certos medicamentos (alguns antibióticos, anticonvulsivos e
sedativos), podem diminuir a eficácia da pílula.
 Modifica o efeito de certos medicamentos, tais como
anticoagulantes; alguns analgésicos, como o paracetamol;
corticoides, insulina; alguns hipotensores e vitaminas do
complexo B.
 Não protege contra as IST.
Pílula combinada
Contra-indicações
 Amamentação;
 Sangramento vaginal de origem desconhecida;
 Doença cerebrovascular ou coronária (ex. aterosclerose, AVC, enfarte do miocárdio);
 Distúrbios da coagulação sanguínea;
 Pressão arterial elevada (> 160/100 mm Hg)
 Doença crónica do fígado (ex. cirrose) ou tumores do fígado;
 Cancro da mama;
 Diabetes Mellitus;
 Tabagismo com idade ≥ 35 anos;
 Dores de cabeça tipo enxaqueca.
Pílula progestativa ou minipílula
 Não contém estrogénios.
 As pílulas disponíveid em Portugal contêm 75 microgramas do
progestagénio desogestrel .
Definição
Preços de 28 unidades
PVP (marca): € 4,84
PVP (genérico): € 3,63
Preço utente SNS:
Marca: € 2,18
Genéricos: € 0,97
Pílula progestativa ou minipílula
Modo de uso
Pílula progestativa ou minipílula
Modo de uso
 Cada blister contém 28 comprimidos ativos.
 Tomar 1 comprimido por dia, preferencialmente à
mesma hora, seguindo as setas impressas na
embalagem.
 Quando o blister estiver vazio, começar um novo
blister no dia seguinte, isto é, sem interrupção e
sem esperar pela hemorragia.
 A proteção é imediata se a toma se iniciar no 1.º dia
do ciclo menstrual (1.º dia de menstruação).
 Pode iniciar a toma entre o 2.º e 5.º dia do ciclo
mas deve usar um método de barreira se tiver
relações sexuais nos 7 dias seguintes.
Pílula progestativa ou minipílula
Atraso na toma da pílula
 O efeito contracetivo não diminui se o atraso na toma da pílula for
inferior a 12 horas.
 Tomar o comprimido esquecido assim que for detetado o
esquecimento.
 Tomar os comprimido seguintes à hora habitual.
Pílula progestativa ou minipílula
Atraso na toma da pílula
 Se tiverem decorrido mais de 12 horas desde o esquecimento:
Tomar o comprimido esquecido assim que for detetado o
esquecimento.
 Tomar os comprimido seguintes à hora habitual.
Usar um método adicional de contraceção nos 7 dias seguintes.
 Se os comprimidos tiverem sido esquecidos na primeira semana e as
relações sexuais tiverem acontecido na semana antes do esquecimento
dos comprimidos, deverá ser considerada a possibilidade de uma
gravidez.
Pílula progestativa ou minipílula
Vantagens
 Eficácia elevada se tomada diariamente.
 Não interfere com o coito, dando espontaneidade às relações sexuais.
 Pode ser utilizada em algumas situações em que os estrogénios estão 
contraindicados.
 Não modifica a quantidade e qualidade do leite materno, podendo ser 
utilizada durante o período de amamentação.
 Diminui o síndrome pré-menstrual e as cólicas menstruais e reduz o fluxo 
menstrual.
 Diminui a hipersensibilidade dos seios.
 Pode contribuir paraa prevenção da doença fibroquística da mama, da DIP, 
dos cancros do ovário e do endométrio.
 Não altera a fertilidade, após suspensão da toma. 
Pílula progestativa ou minipílula
Desvantagens
 Exige o compromisso diário da mulher.
 Provoca irregularidades menstruais. 
 Pode ocorrer aumento ou perda de peso.
 Pode provocar acne, aumento do crescimento dos pelos, sensações de 
inchaço.
 Pode provocar quistos benignos nos ovários.
 A eficácia pode diminuir quando são tomadas certos medicamentos.
 Não protege contra as IST.
Contracetivo injetável
Definição e modo de ação 
 O método disponível em Portugal é uma injeção intramuscular
profunda de uma solução aquosa de um progestativo (acetato de
medroxiprogesterona).
 A libertação do progestativo é lenta e o efeito contracetivo prolonga-se
por 3 meses.
Preço de cada injeção:
PVP: € 2,76 
Preço utente SNS: € 0,44
Modo de uso 
 Uma injeção intramuscular profunda, na
nádega ou no braço, aplicada por um
profissional de saúde.
 Aplica-se de 12 em 12 semanas (de 3
em 3 meses) não devendo exceder os 5
dias após a data prevista.
 Se a mulher não usou outro método
hormonal no mês anterior, a injeção
deve ser aplicada durante os 7
primeiros dias do ciclo menstrual.
 É imediatamente eficaz.
Contracetivo injetável
Vantagens
 A utilização é prática.
 Não interfere com a relação sexual.
 Não necessita de motivação diária como a
contraceção oral.
 Não tem os efeitos secundários dos estrogénios.
 Pode ser usada durante o aleitamento,
melhorando mesmo a quantidade de leite
materno.
 Provoca amenorreia, o que pode ser útil em caso
de anemia. Aumenta os níveis de hemoglobina.
 Diminui o risco de doença inflamatória pélvica,
gravidez ectópica e cancro do endométrio e
melhora a endometriose.
Contracetivo injetável
Desvantagens
 Provoca irregularidades do ciclo, podendo ocorrer menstruação ou
pequenas perdas de sangue irregulares ou imprevisíveis (spotting) ou
menstruação rara, forte ou contínua. Poderá também ocorrer uma
interrupção da menstruação.
 A fertilidade demora cerca de 10 meses a retornar, no entanto,
dependendo da situação, poderá demorar mais ou menos tempo.
 Pode causar feitos secundários como nervosismo, dor de cabeça, dor ou
desconforto abdominal e aumento de peso e, mais raramente, depressão;
diminuição da líbido, tonturas, náuseas, distenção abdominal, perda de
cabelo, acne, erupção na pele, dor de costas, corrimento vaginal,
hipersensibilidade dolorosa mamária, retenção de líquidos e fraqueza
(astenia).
 O seu uso prolongado causa enfraquecimento dos ossos.
 Não protege contra as IST.
Contracetivo injetável
Definição
 Pequeno bastonete de plástico (vinil-acetato) flexível e macio, pré-
carregado num aplicador descartável.
 Tem 4 cm de comprimento e 2 mm de diâmetro.
 Contém 68 mg do progestativo etonogestrel.
 Também contém contem uma pequena quantidade de sulfato de bário que o
torna visível por raio-X.
 O progestativo é libertado lentamente e o efeito contracetivo prolonga-se
por 3 anos.
Implante hormonal (Implanon NXT®)
Preço:
PVP – € 111,52 
Preço utente SNS: € 34,57
Modo de uso
 Inserção e remoção realizada por um
profissional de saúde, sob anestesia local, em
ambulatório.
 Usa-se o aplicador fornecido com o implante.
 Implantes inseridos debaixo da pele da parte
interior braço não dominante, 8 a 10 cm acima
da prega do cotovelo.
 Se a mulher não está a usar outro contracetivo
hormonal, a inserção deve ocorrer,
preferencialmente, entre o 1.º e o 5.º dia do
ciclo. A proteção é imediata.
 Se a inserção ocorrer noutra altura do ciclo,
deve ser usado, em simultâneo, um método de
barreira, durante 7 dias.
Implantes hormonais subcutâneos (Implanon NXT®)
Aplicação do implante
Implantes hormonais subcutâneos (Implanon NXT®)
Determina-se o local de inserção (8 
a 10 cm acima da prega do 
cotovelo do braço não dominante) 
e desinfeta-se com um antissético.
Anestesia-se o local de inserção Introduz-se a ponta da agulha no local 
de inserção assinalado com marcador.
Insere-se completamente a aglha, 
num movimento paralelo à pele.
A patilha roxa é desbloqueada 
empurrando ligeiramente para baixo e 
puxada completamente para trás até ao 
fim de forma a recolher a agulha. O 
implante irá permanecer na parte 
superior do braço. 
Depois de sentir a presença do 
implante, por palpação, será 
aplicado um penso adesivo e uma 
compressa estéril com uma ligadura 
de compressão para minimizar o 
risco de contusão (nódoas negras). 
Remoção do implante
 A remoção pode ocorrer em qualquer momento.
 Faz-se sob anestesia local, através de uma incisão de 2 mm na
extremidade distal de cada implante.
 Empurra-se o bastonete cuidadosamente até que a sua extremidade seja
visível.
 Remove-se com uma pinça.
 Pode ser inserido um novo implante antes de suturar a incisão.
Implantes hormonais subcutâneos (Implanon NXT®)
Vantagens
 A utilização é prática e o efeito de longa duração.
 Exame ginecológico desnecessário antes do uso.
 Não interfere com a relação sexual.
 Não necessita de motivação diária como a
contraceção oral.
 Não interfere com o aleitamento.
 Pode diminuir as cólicas menstruais, reduz o fluxo
de menstrual e o síndrome pré-menstrual.
 Não tem os efeitos secundários provocados pelos
estrogénios.
 Não mostrou ter efeitos adversos sobre a massa
óssea.
Implantes hormonais subcutâneos (Implanon NXT®)
Desvantagens
 Em regra, verificam-se irregularidades do ciclo menstrual, que
podem variar entre spotting e amenorreia.
 Em algumas mulheres verifica-se, ao longo do tempo, um ligeiro
aumento de peso.
 Pode causar, em certas mulheres, manchas no rosto, dores de
cabeça, náuseas, dores mamárias e variações de humor.
 A eficácia pode diminuir quando se tomam certas drogas como
alguns antibióticos, barbitúricos ou medicamentos para a epilepsia.
 Necessita de um profissional treinado para a inserção e remoção.
 Não protege contra as IST.
Implantes hormonais subcutâneos (Implanon NEXT®)
Definição
 Dispositivo intrauterino que contém um reservatório com 52 mg do
progestagénio levonorgestrel, que se liberta lentamente a um ritmo de 20
microgramas/24 h.
 Tem a duração máxima de 5 anos.
DIU libertador de hormonas
Preço:
Mirena
PVP: € 125,54 Preço utente: € 38,92
Levosert
PVP: € 94,15 Preço utente: € 29,19 
Modo de ação
DIU libertador de hormonas (Mirena®)
Modo de uso
DIU libertador de hormonas (Mirena®)
 A inserção é feita por um
profissional de saúde treinado do
mesmo modo que o DIU de
cobre.
Definição e modo de ação
 Adesivo fino com área de superfície de
contacto de 20,2 cm².
 Liberta, diariamente, 20 mg de um
estrogénio (etinilestradiol) e 150 mg de
um progestagénio (norelgestromina),
que são absorvidos pela pele.
 Atua da mesma forma que os
restantes métodos hormonais
combinados.
 O efeito contracetivo de cada adesivo
dura 7 dias.
Adesivo (Sistema transdérmico) (Evra®)
Preço:
3 unidades: € 11,72
9 unidades: € 30,86
Não é comparticipado
Modo de uso
Adesivo (Sistema transdérmico) (Evra®)
Modo de uso
 Inicia-se a aplicação do adesivo no 1.º dia do ciclo menstrual.
 Cada adesivo mantém-se ativo durante 7 dias.
 Aplica-se um novo adesivo, no mesmo dia da semana, durante 3
semanas consecutivas, num total de 21 dias.
 Não se aplica adesivo na quarta semana (dias 22-28). Neste período,
deve ocorrer a hemorragia de privação, semelhante à menstruação.
Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4
Adesivo 1 Adesivo 2 Adesivo 3 Pausa Adesivo 4 Adesivo 5 Adesivo 6 Pausa
Adesivo (Sistema transdérmico) (Evra®)
Vantagens
 Fácil de usar.
 Não exige o compromisso diário da mulher. Esta só tem de se lembrar de 
mudar o adesivo uma vez por semana.
 Não interfere com o coito, dando espontaneidade às relações sexuais.
 Não tem efeitos a longo prazo na fertilidade.
 Possíveis efeitos secundáriosbenéficos semelhantes aos da pílula
combinada:
• Redução do fluxo menstrual, das dores menstruais e do síndrome pré-
menstrual;
• Regularização dos períodos menstruais;
• Proteção contra quistos na mama e nos ovários
• Proteção contra cancros do endométrio e do ovário.
• Proteção contra a doença inflamatória pélvica, que pode causar
infertilidade.
Adesivo (Sistema transdérmico) (Evra®)
Desvantagens
 Pode causar irritação da pele no local da aplicação.
 Tem de ser usado corretamente e trocado semanalmente para ser eficaz.
 Pode ter os efeitos secundários (por vezes temporários) referidos para a
pílula combinada.
 Aumentam ligeiramente o risco de ter um coágulo sanguíneo nas veias e
artérias, especialmente no primeiro ano ou ao reiniciar um contracetivo
hormonal combinado após uma interrupcão de 4 semanas ou mais.
 Não protege contra as IST.
Adesivo (Sistema transdérmico) (Evra®)
Definição
 Anel delgado, flexível e transparente, com um diâmetro externo de 54 mm e 
uma espessura de 4 mm. 
 Impregnado de um estrogénio (etinilestradiol) e um progestagénio 
(etonogestrel) que se libertam na circulação sanguínea, em doses baixas e 
estáveis (0.015 mg/24 h + 0.12 mg/24 h), durante um período de 3 semanas. 
 O mecanismo de atuação é idêntico ao da pílula combinada. 
Anel Vaginal (NuvaRing ®/Circlet®)
Preço:
PVP NuvaRing e Ciclet: € 11,72
PVP Genéricos: € 8,73
Não é comparticipado
Modo de uso
 Se a mulher não usou outro contracetivo hormonal no mês anterior, a
inserção do primeiro anel deve ocorrer no 1.º dia do ciclo. A proteção é
imediata.
 O anel também poderá ser inserido entre o 2.º e o 5.º dia do ciclo, mas,
nesse caso, se a mulher tiver relações sexuais nos 7 dias seguintes, deve
ser usar um método de barreira (por exemplo, um preservativo).
 Manter o anel na vagina durante 3 semanas consecutivas.
 Após as 3 semanas, o anel deve ser retirado no mesmo dia da semana e,
aproximadamente, à mesma hora em que foi colocado.
 Depois, remover o anel e fazer um descanso de 1 semana. Neste período,
deve aparecer a “menstruação”.
 Inserir um novo anel, preferencialmente no mesmo dia da semana em que
foi inserido o anterior.
Anel Vaginal (NuvaRing ®/Ciclet®)
Modo de uso sem aplicador
Pressionar o anel até que 
este fique com a forma de 8.
Escolher uma posição 
confortável para inserir o anel
Anel Vaginal (NuvaRing ®/Ciclet®)
Colocar o anel na vagina com
uma das mãos. Se necessário,
os lábios podem ser afastado
com a outra mão. Empurrar o
anel para dentro da vagina até
senti-lo confortável. Deixar o
anel no lugar durante três
semanas (21 dias).
O anel pode ser retirado,
enganchando o dedo
indicador sob o anel ou
segurando o anel entre os
dedos indicador e médio e
puxando-o para fora.
Modo de uso
Anel Vaginal (NuvaRing ®/Ciclet®)
Modo de uso com aplicador
Anel Vaginal (NuvaRing ®/Ciclet®)
Definição
 É o único método contracetivo que é utilizado após a
relação sexual.
 Utiliza-se para evitar a gravidez, apenas em
situações de urgência:
• quando não foi utilizado nenhum método
contracetivo antes ou durante o ato sexual;
• quando houver falha potencial do método
contracetivo que está ser utilizado;
• em casos de violência e abuso sexual (violação).
 Não é abortiva, pois nunca interrompe uma gravidez
que já esteja a decorrer.
Contraceção de emergência
Pílula de emergência
DIU de cobre
Definição
 Os métodos orais de contraceção de emergência são de toma única (um
único comprimido).
 São de venda livre (não exigem receita médica).
 Existem dois tipos de pílulas do dia seguinte disponíveis em Portugal:
 Pílulas com o progestagénio levonorgestrel;
 Pílula com acetato de ulipristal (ellaOne).
Contraceção oral de emergência
Pílula com progestagénio
 Comprimido com 1,500 mg do progestagénio
levonorgestrel.
 Deve ser tomada o mais cedo possível, de
preferência nas primeiras 12 horas após a
relação sexual não protegida, mas não depois
de passadas 72 horas (3 dias).
Preço:
Todas as pílulas têm preço livre (±€ 15) 
Não são comparticipadas
Contraceção oral de emergência
Modo de ação
Contraceção oral de emergência com progestagénio
Eficácia
 A eficácia depende do número de horas que decorreram desde que se 
teve uma relação sexual desprotegida até à toma da pílula:
• 24 horas - 95% 
• 25-48 horas - 85% 
• 48-72 horas - 58%
Contraceção oral de emergência com progestagénio
Efeitos secundários
 Náuseas e vómitos;
 Tonturas;
 Tensão mamária;
 Cansaço;
 Dores de cabeça;
 Hemorragias vaginais pequenas e irregulares.
 Estes sintomas tendem a desaparecer e, 
geralmente, são bem tolerados pelas mulheres.
 Se tiver vómitos ou diarreia nas primeiras três 
horas após a toma, a dose deve ser repetida.
Contraceção oral de emergência com progestagénio
Pílula com acetato de ulipristal
 O acetato de ulipristal é um modulador dos
recetores de progesterona.
 Inibe a ovulação.
 O comprimido deve ser tomado no prazo de
5 dias (120 horas) após uma relação sexual
desprotegida ou em caso de falha do método
contracetivo.
 Pode ser tomada em qualquer dia do ciclo
menstrual e em qualquer altura do dia, antes
ou depois de uma refeição.
 É mais eficaz se tomada nas primeiras 24
horas após a realação sexual desprotegida..
Se a mulher voltar a ter relações 
sexuais após ter tomado uma pílula 
de emergência, não está protegida 
de uma gravidez. Depois de tomar 
o comprimido e até vir o próximo 
período, deve usar um método de 
barreira sempre que tiver relações 
sexuais.
Contraceção oral de emergência 
Preço livre ± €25
Não são comparticipadas
Vantagens
 Único método que pode ser usado após a 
relação sexual.
 No caso de falha do método, não causa danos 
no embrião.
Contraceção oral de emergência
Desvantagens
 Não é eficaz se a gravidez já estiver em curso.
 Tem elevadas doses de hormonas, o que pode 
causar perturbações no ciclo menstrual;
 Pode causar efeitos secundários.
 A menstruação pode atrasar alguns dias.
 Medicamentos, como alguns antibióticos,
antiepiléticos e antirretrovirais, podem reduzir a
eficácia da pílula.
 O uso repetido ou frequente, desregula o ciclo 
menstrual e facilita a gravidez mais do que os outros 
métodos.
 Não previne contra as IST.
Contraceção oral de emergência
Recomendações
 Após a toma da pílula é obrigatório realizar um teste de gravidez:
se o período menstrual tiver um atraso de mais do que cinco dias;
em caso de hemorragia anormal mesmo que na data esperada do
período menstrual.
Contraceção oral de emergência
DIU de cobre
 Aconselhado para mulheres que desejam manter o DIU como
contraceção permanente e que cumprem os requisitos para o seu uso
regular.
 O DIU pode ser inserido em qualquer momento do ciclo, no período
máximo de 5 dias após a realação sexual não protegida.
Contraceção de emergência
Definição
 Os métodos cirúrgicos ou de esterilização visam bloquear os canais que,
no homem ou na mulher, são responsáveis pelo contacto entre os
gâmetas.
 São métodos potencialmente irreversíveis ou de carácter permanente.
 Destinam-se a pessoas maiores de 25 anos que estão seguras de não
querer ter mais filhos.
Contraceção cirúrgica (esterilização)
Vasectomia Laqueação de trompas
Vasectomia
 Consiste no corte e laqueação dos
canais deferentes.
 É uma operação feita por um
médico, sem necessitar de
hospitalização, com utilização de
anestesia local.
 Depois da vasectomia, o fluido
ejaculado não contém
espermatozoides mas mantém as
secreções das glândulas anexas.
 O volume, consistência, cor e cheiro
não sofrem alterações.
Definição e modo de ação
Vasectomia
Técnica
Vasectomia
 Método eficaz e definitivo.
 Não interfere com o coito.
 Não apresenta efeitos secundários a longo
prazo.
 Não interfere com as relações sexuais.
 Não causa mudanças na função sexual: o
homem continua a ter ejaculação e
orgasmos .
 Não interfere com a produção de
testosterona pelos testículos.Vantagens
Vasectomia
 Requer exame físico e uma intervenção cirúrgica
realizada por um urologista.
 Deve ser considerada permanente (reverter o
método é possível mas nem sempre eficaz).
 Não é imediatamente eficaz: é necessário usar um
método contracetivo alternativo até pelo menos 3
meses após a intervenção.
 Podem surgir algumas complicações imediatas,
mas raras. Como infeção, hemorragia ou
hematoma do escroto.
 Dor e edema do escroto são comuns, na primeira
semana do pós-operatório.
 Não protege contra as IST.
Desvantagens
 Consiste na interrupção das trompas de
Falópio de modo a bloquear a
passagem passagem dos
espermatozóides, impedindo-os de
atingirem o oócito.
 Atua impedindo a fecundação.
 Não infere com o ciclo menstrual, uma
vez que os ovários e o útero não são
afetados. A mulher continua a ovular e a
menstruar normalmente.
Laqueação das trompas
Definição e modo de ação Técnica
Laqueação das trompas
 Realiza-se com anestesia geral,
epidural ou local, consoante o
procedimento.
 Os procedimentos mais utilizados
são a laparoscopia, a laparotomia
(incisão na parede abdominal) ou
a minilaparotomia e a colpoltomia
(incisão na parte posterior do
fundo da vagina).
 Pode ser realizada durante um
parto por cesariana.
Laqueação das trompas por laparoscopia
Técnica (laparoscopia)
Laqueação das trompas
 Através de uma pequena incisão no
abdómen, na região do umbigo, introduz-
se o laparascópio para visualizar o
interior da cavidade pélvica.
 Através de outras incisões, introduzem-
se instrumentos cirúrgicos.
 A laqueação pode ser feita por corte, por
eletrocoagulação ou pela colocação de
um anel ou clipe na porção média de
cada trompa.
 Deve ser usado outro método
contracetivo até ao início da
menstruação seguinte.
 Permanente.
 Não interfere com o coito. 
 Adequada a mulheres cuja gravidez viesse a 
causar um risco de saúde sério.
 Sem efeitos secundários a longo prazo.
 Não interfere com a amamentação.
 Não causa mudanças na função sexual: a 
mulher continua a ovular e a menstruar 
todos os meses.
 Sem efeitos sobre a produção hormonal 
pelos ovários.
Vantagens
Laqueação das trompas
 Requer um exame físico e um procedimento
cirúrgico por profissional treinado.
 Reverter o método requer uma cirurgia
complexa, cara e com pouca garantia de
eficácia.
 Podem surgir algumas complicações imediatas
(embora raras) como infeção ou hemorragia,
lesão de órgãos internos e acidentes
anestésicos.
 Nos casos raros de falha do método, há maior
risco de gravidez ectópica.
 Não protege contra as IST.
Desvantagens
Laqueação das trompas
Reversão da laqueação 
de trompas
Contraceção na adolescência
Métodos contracetivos aconselhados
Pílula Combinada
(previne a gravidez)
+
Preservativo masculino
(previne as IST)
ou
Contração hormonal de emergência
(excecional)
Fonte: ONU, Department of Economic and Social Affairs, Contraceptive Use by Method, 2019 
Uso de métodos contracetivos no Mundo Uso de métodos contracetivos no Mundo
Fonte: ONU, Department of Economic and Social Affairs, Contraceptive Use by Method, 2019 
Fonte: ONU, Department of Economic and Social Affairs, Contraceptive Use by Method, 2019 
Uso de métodos contracetivos no Mundo
Fonte: ONU, Department of Economic and Social Affairs, Contraceptive Use by Method, 2019 
Uso de métodos contracetivos no Mundo
Fonte: ONU, Department of Economic and Social Affairs, Contraceptive Use by Method, 2019 
Uso de métodos contracetivos no Mundo Eficácia dos métodos contracetivos
Taxa de falibilidade
 A taxa de falibilidade de um métodos contracetivo é o número de
gravidezes por cada 100 mulheres que usam esse método durante um
ano.
 Quanto mais baixa for a taxa de falibilidade, mais eficaz é o método.
Eficácia dos métodos contracetivos
Uso perfeito de um método contracetivo
 A taxa de falibilidade depende do modo como o método contracetivo é
utilizado.
 Considera-se que o uso de um método contracetivo é perfeito quando:
• todas as regras desse método são rigorosamente cumpridas;
• o mesmo é utilizado em todos os atos sexuais.
Eficácia dos métodos contracetivos
Taxa de falibilidade dos diferentes métodos contracetivos
TIPO MÉTODO MODO DE USO IMPLEMENTAÇAO
TAXA DE FALIBILIDADE
(USO PERFEITO)(%) 
TAXA DE FALIBILIDADE
(USO COMUM)(%) 
NENHUM Coito desprotegido n.a n.a 85 85
Coito interrompido
Retirar o pénis da 
vagina antes da 
ejaculação
Em cada ato 
sexual
4 18
MÉTODOS
NATURAIS OU
DE
ABSTINÊNCIA
PERIÓDICA
Método do 
calendário de 
Ogino-Knauss
Determinação do 
período fértil da 
mulher pela análise 
de 6 ciclos
Diário 9 25
Método da 
temperatura basal 
corporal (TBC)
Medição da TBC e 
elaboração de um 
gráfico
Diário 0,6 1,8
Método do muco 
cervical de Billings
Observação e 
registo das 
características do 
muco cervical
Diário 0,6 1,8
Eficácia dos métodos contracetivos
Taxa de falibilidade dos diferentes métodos contracetivos
TIPO MÉTODO MODO DE USO IMPLEMENTAÇAO
TAXA DE FABILIDADE
(USO PERFEITO)(%) 
TAXA DE FABILIDADE
(USO COMUM )(%) 
MÉTODOS DE
BARREIRA
Preservativo 
masculino de látex
Colocação no pénis 
ereto
Em cada ato 
sexual
2 15
Preservativo 
feminino
Inserção na vagina
Em cada ato 
sexual
5 21
Espermicidas Inserção na vagina
Em cada ato 
sexual
18 29
Esponja Today Inserção na vagina
Em cada ato 
sexual
9 16
Diafragma com 
espermicida
Inserção na vagina
Em cada ato 
sexual
6 16
Eficácia dos métodos contracetivos
Taxa de falibilidade dos diferentes métodos contracetivos
TIPO MÉTODO MODO DE USO IMPLEMENTAÇAO
TAXA DE FABILIDADE
(USO PERFEITO)(%) 
TAXA DE FABILIDADE
(USO COMUM)(%) 
MÉTODOS
HORMONAIS
Pílula combinada 
(estrogénios e 
progestagénio)
Comprimidos Diário 0,3 8
Pílula progestativa 
(progestagénio)
Comprimidos Diário 0,3 8
progestagénio injetável 
Depo Provera®
Injeção 
intramuscular
12 semanas 0,3 3
Implante Implanon® 
com progestagénio
Implante subcutâneo 3 anos 0,05 0,05
Adesivo OrthoEvra® com 
estrogénios e 
progestagénio
Adesivo 
transdérmico
1 adesivo por 
semana durante 3 
semanas 
consecutivas; 
pausa de 1 
semana
0,3 8
Anel vaginal Nuvaring ® Insercão na vagina
3 semanas; 1 
semana de pausa
0,3 9
Eficácia dos métodos contracetivos
Taxa de falibilidade dos diferentes métodos contracetivos
TIPO MÉTODO MODO DE USO IMPLEMENTAÇAO
TAXA DE FABILIDADE
(USO PERFEITO)(%) 
TAXA DE FABILIDADE
(USO COMUM)(%) 
DISPOSITIVOS INTRA-
UTERINOS (DIU)
DIU de cobre
Inserção no 
interior do útero
5 a 12 anos 0,6 0,8
DIU com 
progestagénio
Mirena
Inserção no 
interior do útero
5 anos 0,2 0,2
MÉTODOS
CIRÚRGICOS
(ESTERILIZAÇÃO)
Vasectomia
Procedimento 
cirúrgico
1 vez 0,1 0,15
Laqueação de 
trompas
Procedimento 
cirúrgico
1 vez 0,5 0,5

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