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Natalia Geovanna Dutra de Souza Características da Norma Penal: Exclusividade: somente ela define infrações e impõe penas. Imperatividade: deve ser aplicada quando alguém descumpre seu mandamento. Generalidade: seus efeitos sempre são erga omnes (vale para todos). Impessoalidade: não pode ser construída com a finalidade de ser aplicada a uma determinada pessoa, devendo, portanto, ser abstrata e de aplicação futura. Normas penais incriminadoras X não incriminadoras: Incriminadoras: têm a função de definir as infrações penais, proibindo ou impondo condutas, sob ameaça de sanção penal. Não incriminadoras: • Permissivas: Justificantes = afastam a ilicitude da conduta do agente; Exculpantes = eliminam a culpabilidade, isentando o agente de pena. • Explicativas: visam esclarecer ou explicitar conceitos. • Complementares: fornecem princípios gerais para a aplicação da lei penal. Normas penais em branco: São aquelas em que há a necessidade de complementação para que se possa compreender o âmbito de aplicação de seu preceito primário. Homogêneas: quando seu complemento é oriundo da mesma fonte. Heterogêneas: quando seu complemento é oriundo de fonte diversa. Conflito de normas: Princípios para a resolução: Especialidade: a norma especial afasta a aplicação da norma geral. Subsidiariedade: na ausência ou impossibilidade de aplicação da norma principal mais grave, aplica-se a norma subsidiária menos grave. Cosunção: a) quando um crime é necessário ou normal fase de preparação ou de execução de outro crime; b) nos casos de antefato e pós fato impuníveis. O pós fato impunível pode ser considerado um exaurimento do crime principal praticado pelo agente e, portanto, por ele não pode ser punido. Alternatividade: terá aplicação quando estivermos diante de crimes de ação múltipla ou de conteúdo variado, ou seja, crimes plurinucleares, nos quais o tipo penal prevê mais de uma conduta em seus vários núcleos.
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