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Imunidade Tributária

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DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO Aula 4 – Imunidade Tributária
AULA PASSADA: PRINCÍPIOS 
CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS
➢Legalidade (art. 150,I – CF)
➢Isonomia
➢Da Capacidade Contributiva 
(art. 145, I – CF)
➢Irretroatividade
➢Anterioridade-( NOVENTENA)
➢Da Vedação do Confisco
➢Da Liberdade de Tráfego
➢Da Uniformidade
➢Da Exclusividade dos Impostos
➢Imunidade tributária
IMUNIDADE TRIBUTÁRIA
Imunidade tributária é uma 
norma negativa de 
competência descrita na
própria Constituição 
Federal, 
que traz situações que não 
podem ser objeto de 
tributação. 
IMUNIDADE TRIBUTÁRIA
Imunidade 
tributária
Formal
Material
aquela que o fato 
gerador não pode 
ser gerado, ou seja, 
não há possibilidade 
de instituir um tributo 
sobre o fato e, 
consequentemente, 
um fato gerador.
é aquela qual a 
norma constitucional 
determina que 
certos entes não 
podem instituir 
determinados 
tributos.
IMUNIDADE
É uma proibição imposta
aos entes políticos (União,
Estados, Distrito Federal e
Municípios), prevista na
Constituição Federal, de
tributar pessoas, atos e
fatos em determinadas
situações
QUAL O OBJETIVO DA IMUNIDADE?
É a preservação de valores considerados como de
superior interesse nacional, tais como a
manutenção das entidades federadas, o exercício
das atividades religiosas, da democracia, das
instituições educacionais, assistenciais e de
filantropia e o acesso às informações.
HIPÓTESES DE CONCESSÃO 
DE IMUNIDADE TRIBUTÁRIA?
1.Os motivos que levam os legisladores a concederem imunidades tributárias são os de que as pessoas jurídicas beneficiárias de
tais renúncias fiscais estarão promovendo atividades de interesse da sociedade como um todo;
2. A imunidade dos templos de qualquer culto, não pode alcançar somente o templo propriamente dito, mas também a entidade
religiosa mantenedora do templo, ou seja, a Igreja;
3.A imunidade tributária deve abranger não somente os prédios destinados ao culto, mas também o patrimônio, a renda e os
serviços relacionados com a finalidade essencial da entidade religiosa, segundo o atual posicionamento do Supremo Tribunal
Federal;
4.A instituição e arrecadação de impostos tendo como sujeitos passivos as entidades religiosas poderiam coibir a prática de
determinadas religiões.
IMUNIDADES E ATIVIDADES 
DESENVOLVIDAS?
Duas correntes:
RESTRITIVA EXTENSIVA
RESTRITIVA EXTENSIVA
Há a exigência que o patrimônio, as
rendas e os serviços em questão tenham
origem nas atividades essenciais da
entidade e se destinem à sua
manutenção. Em suma, esta corrente
entende que é irrelevante, para os fins
de demarcação da imunidade das
organizações religiosas, a destinação
dos recursos auferidos, importando, tão-
somente, a sua origem. Incide impostos
sobre venda de produtos diversos,
desvinculados do ato religioso, bem
como sobre os valores recebidos a título
de aluguel de imóveis ou móveis, de
estacionamento de veículos.
A melhor exegese ao art. 150, §4º, da CF/88 é a
amplitude da expressão “patrimônio, serviços e rendas
relacionadas com as atividades essenciais”, pois desde
que as receitas sejam aplicadas na consecução dos
ideais dos templos religiosos, devem elas receber o
beneplácito da norma imunizante, desde que
adquiridas licitamente.
Admite que as entidades imunes possam prestar
serviços, auferir rendas e adquirir patrimônio
através de outras atividades que não estejam
diretamente relacionadas com as finalidades
essenciais das instituições religiosas, desde que não
ocorra, contudo, afronta ao princípio constitucional da
livre concorrência e que os recursos obtidos sejam
integralmente aplicados em sua manutenção.
ISENÇÃO
✓É a desobrigação do pagamento de determinado tributo, observados os
requisitos legais.
✓A isenção se caracteriza como renúncia ou favor legal do Estado.
✓Matéria INFRACONSTITUCIONAL.
Qual a diferença 
de imunidade 
tributária e 
isenção 
tributária?
Constituição
Imunidades
Lei
Anistia
Isenção
Remição
ATENÇÃO
A imunidade 
tributária também 
não se confunde 
com a alíquota 
zero.
Qual a distinção 
entre Incidência, 
Não-Incidência, 
Imunidade e 
Isenção
RESPOSTA:
Incidência: ocorrência do fato gerador em concreto.
Não-incidência: ocorrência de fato tributariamente
irrelevante
Imunidade: hipótese de não-incidência tributária
constitucionalmente qualificada.
Isenção: hipótese de não-incidência tributária legalmente
qualificada.
IMUNIDADES GENÉRICAS DE IMPOSTOS
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, 
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
VI - instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
b) templos de qualquer culto;
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades 
sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins 
lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou 
literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros 
bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de 
replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.
EXCEÇÕES 
 Contribuição previdenciária (art. 195, §7º, CF): 
entidades beneficentes de assistência social. 
 Contribuição previdenciária e CIDE (art. 149, 
§2º, I, CF  EC 33/2001): não incidência nas 
receitas decorrentes de exportação.
 Taxas (art. 5º, XXXIV, “a” e “b”, LXXIII, LXXIV, 
LXXVI e LXXVII, CF)
ESPÉCIES DE IMUNIDADES
Imunidade 
Recíproca
Imunidade 
dos Templos 
de Qualquer 
Culto
Imunidade de 
partidos 
políticos, 
entidades 
sindicais de 
trabalhadores, 
instituições de 
educação e de 
assistência 
social sem fins 
lucrativos
Imunidade de 
livros, jornais 
periódicos e o 
papel destinado à 
sua impressão
Imunidade de 
fonogramas e 
videogramas
musicais
IMUNIDADE RECÍPROCA
➢União, Estados, Municípios e DF não podem cobrar IMPOSTOS uns dos outros.
➢Visa a garantir o pacto federativo: nosso sistema federativo é de equilíbrio, em que 
as entidades impositoras não são hierarquizadas, mas parificadas.
➢O texto constitucional menciona imunidade sobre patrimônio, renda e serviços. Para 
o STF, deve-se dar interpretação ampliativa à expressão, afastando-se quaisquer 
impostos.
➢ IMUNIDADE INTERGOVERNAMENTAL RECÍPROCA.
IMUNIDADE DOS TEMPLOS DE QUALQUER 
CULTO
➢Objetiva a garantir a imunidade de culto ou de crença = art. 5º, VI, b, CF
➢ Postura de neutralidade do Estado no tema religião (art. 19, I, CF) = país laico 
(sem religião oficial).
➢Até a Proclamação da República (1889), o catolicismo era a religião oficial no 
Brasil. Existia uma espécie de césaro-papismo (Ex.: a escolha de sacerdotes/bispos 
dependia do aval do imperador).
Qual a 
distinção entre 
culto e templo?
CULTO
Manifestação religiosa que veicula 
valores consonantes com aquilo que se 
preconiza em um Estado Democrático de 
Direito. 
Assim, o culto deve prestigiar a fé e os 
valores transcendentais que a circundam, 
sem prejudicar os valores adotados pela 
CF.
TEMPLO
Há 3 teorias para sua conceituação:
Teoria clássico-restritiva
Teoria clássico-
ampliativa
Teoria moderna
TEMPLO - TEORIA CLÁSSICO-RESTRITIVA
TEMPLO é o local destinado à 
celebração do culto.
“coisificação” do templo. 
TEORIA “CLÁSSICO-AMPLIATIVA”
TEMPLO é tudo o que direta ou 
indiretamente viabiliza o culto. Abrange 
os anexos ao templo. 
TEORIA TEORIA MODERNA
TEMPLO é ENTIDADE (instituição, Igreja). 
Abrange todas as manifestações 
relevantes ao fenômeno tributário, que 
tendem à difusão do culto.
ATENÇÃO
ATENÇÃO: desde que
não sejam ofensivos à
moral, aos bons
costumes ou à
segurança nacional
IMUNIDADE DE PARTIDOS POLÍTICOS, ENTIDADES SINDICAIS DE 
TRABALHADORES, INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃOE DE 
ASSISTÊNCIA SOCIAL SEM FINS LUCRATIVOS
Elemento teleológico: liberdade política 
(art. 17 CF)
A imunidade só abrange os partidos 
devidamente registrados no Tribunal 
Superior Eleitoral (art. 17, § 2º). 
ENTIDADES SINDICAIS DE TRABALHADORES
A imunidade protege tão somente os 
sindicatos dos empregados, isto é, as 
entidades obreiras. Os sindicatos 
patronais ou dos empregadores 
receberão a tributação com 
normalidade.
INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO
A imunidade visa difundir o ensino e a 
cultura (arts. 205, 208 e 214, CF)
Abrange todos os tipos de ensino, 
escolas, universidades, cursos de 
idiomas, etc.
ENTIDADES BENEFICENTES
Elemento teleológico: proteção 
à assistência social (art. 203, 
CF)
A entidade beneficente pode 
realizar bazares e fruir a 
imunidade desde que cumpra o 
art. 14 do CTN, evitando-se:
distribuir o lucro;
prejudicar a livre 
concorrência.
ATENÇÃO
A entidade beneficente de 
assistência social: possui 
duas imunidades
a impostos: art. 150, VI, 
“c”, CF
a contribuições 
previdenciárias: art. 195, 
§ 7º, CF.
Atendidos os 
requisitos da 
lei? Como isso?
ATENDIDOS OS REQUISITOS DA LEI
Deve ser lei complementar, em virtude da disposição do art. 146, II, CF que 
determina que as limitações ao poder de tributar somente podem acontecer via lei 
complementar.
Trata-se do CTN – lei 5172/66, que nasceu como lei ordinária e foi recepcionada 
como lei complementar.
No CTN, importa o artigo 14, que traz os requisitos da incidência da imunidade às 
entidades mencionadas.
REQUISITOS PARA FAZER JUS À IMUNIDADE
1. Não distribuir o lucro entre os 
mantenedores da instituição: veda-se 
o animus distribuendi e não o animus 
lucrendi.
2. Não remeter valores ao exterior;
3. Manter a escrituração contábil em 
dia, tendente a comprovar os outros 
dois requisitos.
IMUNIDADE DE LIVROS, JORNAIS 
PERIÓDICOS E O PAPEL DESTINADO À SUA 
IMPRESSÃO
IMUNIDADE DE IMPRENSA
Elemento teleológico: difusão da
cultura/liberdade de expressão. (art. 5º,
IV, IX, XIV, art. 220, § 6º, CF).
A imunidade é objetiva, uma vez que
exonera os veículos de transmissão de
pensamento de impostos
IMUNIDADE DE IMPRENSA
Aspecto prático: a imunidade objetiva 
afasta a incidência de impostos sobre os 
bens (ICMS, IPI, II e outros) não 
alcançando aqueles impostos incidentes 
sobre o patrimônio/renda da PJ. 
IMUNIDADE DE IMPRENSA
O conteúdo da ideia ou pensamento
será irrelevante para a ocorrência da
imunidade.
Portanto, serão imunes os livros que
difundem conteúdo leviano ou fascenino
(=erótico).
Ao lado dos livros, protegem-se os
jornais e as revistas, independentemente
do conteúdo
QUANTO AOS INSUMOS
Quanto ao insumo – “papel destinado à 
impressão do livro, jornal ou periódico” , 
o legislador optou por restringir a 
benesse a este insumo exclusivamente, 
sob pena de prejudicar o alcance do 
dispositivo. 
Assim, haverá normal incidência sobre 
outros papéis (guardanapo etc) e sobre 
outros insumos (tinta, máquinas, insumos 
em geral utilizados na impressão).
STF ENTENDE QUE....
A imunidade descrita no art. 150, VI, d, 
da CF não alcança as atividades 
relacionadas à elaboração e distribuição 
dos livros, jornais e periódicos, tais como 
a edição, a impressão, a composição 
gráfica, a divulgação, a distribuição e o 
transporte” (ARE n. 698.377).
IMUNIDADE DE FONOGRAMAS E 
VIDEOGRAMAS MUSICAIS
Mais do que um estímulo à cultura 
oriunda de obras musicais, trata-se 
de incentivo à indústria musical 
nacional
ATENÇÃO
Somente obras 
compostas ou 
interpretadas por 
autores nacionais são 
imunes à luz da 
Constituição Federal
ACABOU? 
Imunidade das Entidades Beneficentes 
de Assistência Social à Contribuição 
para Seguridade Social
IMUNIDADE DAS ENTIDADES BENEFICENTES 
DE ASSISTÊNCIA SOCIAL À CONTRIBUIÇÃO 
PARA SEGURIDADE SOCIAL
Consideram-se entidades beneficentes 
de assistência social aquelas que, sem a 
finalidade lucrativa, dedicam-se à 
realização dos fins descritos no art. 203 
da Constituição Federal, bem como 
aquelas que, em sentido amplo, buscam 
a promoção de educação e saúde.
➢Competência 
Tributária

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