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DISTÚRBIOS DA FUNÇÃO RENAL SÍNDROME NEFRÓTICA Manifestações clínicas e achados laboratoriais: Proteinúria maciça (maior que 3,5 g/dia) e lipidúria (gordura livre, corpos ovais, cilindros lipídicos), hipoalbuminemia associada (menor que 3 g/dl). Ocorre edema em consequência da hipoalbuminemia e da retenção de sódio e água. Edema: tem início nos membros inferiores e depois torna-se generalizado, podendo causar dispneia devido ao edema pulmonar, derrames plurais e comprometimento do diafragma em virtude da ascite. Hiperlipidemia: níveis elevados de triglicerídeos e colesterol LDL. HDL normal. A dislipidemia ocorre como consequência de um aumento compensatório da albumina que, em excesso, levará à síntese aumentada de lipoproteínas. Aumento dos níveis séricos de LDL-c elevam o risco de desenvolvimento de aterosclerose. Proteínas na urina: predominantemente albumina. Pode haver perda de globulinas e componentes do complemento de baixo peso molecular (tornando o indivíduo susceptível a infecções principalmente a estafilococos e pneumococos). Ocorre perda de muitas proteínas de ligação na urina. Pode haver perda de fatores da coagulação e anticoagulantes aumentando o risco de complicações trombóticas (trombose venosa profunda e embolia pulmonar). Níveis plasmáticos de muitos íons (ferro, cobre, zinco) e hormônios (da tireoide e sexuais) podem estar baixos, devido à diminuição das proteínas de ligação. · Doença por lesão mínima (DLM): causa mais comum de síndrome nefrótica em crianças (1 a 7 anos, 2 a 6 anos, 1 a 8 anos de idade). Caracteriza-se por perda difusa dos processos podais dos podócitos (causa da proteinúria maciça). Isso ocorre em consequência da liberação de uma citocina pelos linfócitos T que atua sobre os processos podais dos podócitos glomerulares. No que se refere aos exames laboratoriais na DLM, a proteinúria costuma ser seletiva (perda de albumina), complemento sérico normal, hematúria microscópica pode estar presente em 20% dos casos, hematúria macroscópica é rara. IgG está diminuída e o exame de urina não revela sinais de glomerulonefrite. A biópsia renal está indicada somente nos casos que não respondem a corticoide, crianças menores de 1 ano ou maiores de 8 anos, com recidivas muito frequentes (>4/ano) ou presença de características atípicas, como hematúria macroscópica, hipocomplementenemia, HAS e IR progressiva. Glomerulonefrite membranosa: causa mais comum de nefrose primária em adultos (50 – 60 anos, principalmente. Quase sempre depois dos 30 anos de idade). É causada por deposição de complexos imunes (subepiteliais e intramembranosos) gerando espessamento difuso da membrana basal glomerular (MBG), o que caracteriza microscopicamente essa GN. O receptor de fosfolipase A2 do tipo M (PLA2R) tem merecido destaque como o primeiro e mais importante autoantígeno (antígeno endógeno) descrito na GNM idiopática humanaSANTOS, 2014). Imunofluorescência: revela depósitos granulares subepiteliais e intramembranosos de imunoglobulinas G e complemento. Técnicas de imunohistoquímica possibilitaram localizar a expressão deste antígeno entre o espaço urinário e a membrana basal com destaque no podócito. A partir da descrição deste autoantígeno, relevantes publicações têm destacado a presença do anti-PLA2 R, com especificidade variando de 57% a 89%, em portadores de GNM idiopática. Foram demonstradas positividade para o anti-PLA2 R (Western blotting) em 81,7% de amostras sanguíneas de 60 chineses, portadores de GNM idiopática, com proteinúria superior a 3,5 g/24h (SANTOS, 2014). SÍNDROME NEFRÍTICA: Glomerulonefrite pós-estreptocócica (observada primariamente em crianças, porém indivíduos de todas as idades podem ser acometidas). Manifestações clínicas: Oligúria constitui um dos primeiros sintomas. A seguir proteinúria e hematúria assumindo a urina a cor de coca-cola (vermelho-amarronzada). A retenção de sódio e água leva ao edema, principalmente na face e nas mãos, além de hipertensão. A uroanálise revela a presença de cilindros hemáticos na urina, proteinúria e urina cor de coca- cola. Biópsia – imunofluorescência (depósitos granulares de IgG e do complemento C3) Dosagens de soro sanguíneo – presença de crioglobulinas (grandes imunocomplexos), titulação de Ac antiestreptocócico (anti-estreptolisina O – exotoxina hemolítica – haverá uma elevação), concentração sérica de C3 (haverá um declínio), azotemia (concentrações elevadas de ureia e creatinina) DISTÚRBIOS DA FUNÇÃO RENAL SÍNDROME NEFRÓTICA Manifestações clínicas e achados laboratoriais: Proteinúria maciça (maior que 3,5 g/dia) e lipidúria (gordura livre, corpos ovais, cilindros lipídicos), hipoalbuminemia associada (menor que 3 g/dl). Ocorre edema em consequência da hipoalbuminemia e da retenção de sódio e água. Edema: tem início nos memb ros inferiores e depois torna - se generalizado, podendo causar dispneia devido ao edema pulmonar, derrames plurais e comprometimento do diafragma em virtude da ascite. Hiperlipidemia : níveis elevados de triglicerídeos e colesterol LDL. HDL normal. A dislipidemia ocorre como consequência de um aumento compensatório da albumina que, em excesso, levará à síntese aumentada de lipoproteínas. Aumento dos níveis séricos de LDL - c elevam o risco de desenvolvimento de aterosclerose. Proteínas na urina: predominantemente albumina . Pode haver perda de globulinas e componentes do complemento de baixo peso molecula r (tornando o indivíduo susceptível a infecções principalmente a estafilococos e pneumococos). Ocorre perda de muitas proteínas de ligação na urina. Pode haver perda de fatores da coagulação e anticoagulantes aumentando o risco de complicações trombóticas (trombose venosa profunda e embolia pulmonar). Níveis plasmáticos de muitos íons (ferro, cobre, zinco) e hormônios (da tireoide e sexuais) podem estar baixos , devido à diminuição das proteínas de ligação. · Doença por lesão mínima (DLM): causa mais comum de síndrome nefrótica em crianças (1 a 7 anos, 2 a 6 anos, 1 a 8 anos de idade). Caracteriza - se por perda difusa dos processos podais dos podócitos (causa da proteinúria maciça). Isso ocorre em consequência da liberação de uma citocina pelos linfócitos T que atua sobre os processos podais dos podócitos glomerulares. No que se refere aos exames laboratoriais na DLM , a proteinúria costuma ser seletiva (perda de albumina), complemento sérico normal, hematúria microscópica pode estar presente em 20% dos casos, hematúria macroscópica é rara. IgG está diminuída e o exame de urina não revela sinais de glomerulonefrite. A biópsia renal está indicada somente nos casos que não respondem a corticoide, crianças menores de 1 ano ou maiores de 8 anos, com recidivas muito frequentes (>4/ano) ou presença de características atípicas, como hematúria macroscópica, hipocomplementenem ia, HAS e IR progressiva. Glomerulonefrite membranosa: causa mais comum de nefrose primária em adultos (50 – 60 anos, principalmente. Quase sempre depois dos 30 anos de idade). É causada por deposição de complexos imunes (subepiteliais e intramembranosos ) gerando espessamento difuso da membrana basal glomerular (MBG), o que caracteriza microscopicamente essa GN. O receptor de fosfolipase A2 do tipo M (PLA2R) tem merecido destaque como oprimeiro e mais importante autoantígeno (antígeno endógeno) descrito na GNM idiopática humanaSANTOS, 2014). Imunofluorescência: revela depósitos granulares subepiteliais e intramembranosos de imunoglobulinas G e complemento. Técnicas de imunohistoquímica possibilitaram localizar a expressão deste antígeno entre o espaço urinário e a membrana basal com destaque no podócito. A partir da descrição deste autoantígeno, relevantes publicações têm destacado a presença do anti - PLA2 R, com especificidade variando de 57% a 89%, em portadores de GNM idiopática. DISTÚRBIOS DA FUNÇÃO RENAL SÍNDROME NEFRÓTICA Manifestações clínicas e achados laboratoriais: Proteinúria maciça (maior que 3,5 g/dia) e lipidúria (gordura livre, corpos ovais, cilindros lipídicos), hipoalbuminemia associada (menor que 3 g/dl). Ocorre edema em consequência da hipoalbuminemia e da retenção de sódio e água. Edema: tem início nos membros inferiores e depois torna-se generalizado, podendo causar dispneia devido ao edema pulmonar, derrames plurais e comprometimento do diafragma em virtude da ascite. Hiperlipidemia: níveis elevados de triglicerídeos e colesterol LDL. HDL normal. A dislipidemia ocorre como consequência de um aumento compensatório da albumina que, em excesso, levará à síntese aumentada de lipoproteínas. Aumento dos níveis séricos de LDL-c elevam o risco de desenvolvimento de aterosclerose. Proteínas na urina: predominantemente albumina. Pode haver perda de globulinas e componentes do complemento de baixo peso molecular (tornando o indivíduo susceptível a infecções principalmente a estafilococos e pneumococos). Ocorre perda de muitas proteínas de ligação na urina. Pode haver perda de fatores da coagulação e anticoagulantes aumentando o risco de complicações trombóticas (trombose venosa profunda e embolia pulmonar). Níveis plasmáticos de muitos íons (ferro, cobre, zinco) e hormônios (da tireoide e sexuais) podem estar baixos, devido à diminuição das proteínas de ligação. Doença por lesão mínima (DLM): causa mais comum de síndrome nefrótica em crianças (1 a 7 anos, 2 a 6 anos, 1 a 8 anos de idade). Caracteriza-se por perda difusa dos processos podais dos podócitos (causa da proteinúria maciça). Isso ocorre em consequência da liberação de uma citocina pelos linfócitos T que atua sobre os processos podais dos podócitos glomerulares. No que se refere aos exames laboratoriais na DLM, a proteinúria costuma ser seletiva (perda de albumina), complemento sérico normal, hematúria microscópica pode estar presente em 20% dos casos, hematúria macroscópica é rara. IgG está diminuída e o exame de urina não revela sinais de glomerulonefrite. A biópsia renal está indicada somente nos casos que não respondem a corticoide, crianças menores de 1 ano ou maiores de 8 anos, com recidivas muito frequentes (>4/ano) ou presença de características atípicas, como hematúria macroscópica, hipocomplementenemia, HAS e IR progressiva. Glomerulonefrite membranosa: causa mais comum de nefrose primária em adultos (50 – 60 anos, principalmente. Quase sempre depois dos 30 anos de idade). É causada por deposição de complexos imunes (subepiteliais e intramembranosos) gerando espessamento difuso da membrana basal glomerular (MBG), o que caracteriza microscopicamente essa GN. O receptor de fosfolipase A2 do tipo M (PLA2R) tem merecido destaque como o primeiro e mais importante autoantígeno (antígeno endógeno) descrito na GNM idiopática humanaSANTOS, 2014). Imunofluorescência: revela depósitos granulares subepiteliais e intramembranosos de imunoglobulinas G e complemento. Técnicas de imunohistoquímica possibilitaram localizar a expressão deste antígeno entre o espaço urinário e a membrana basal com destaque no podócito. A partir da descrição deste autoantígeno, relevantes publicações têm destacado a presença do anti-PLA2 R, com especificidade variando de 57% a 89%, em portadores de GNM idiopática.
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