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Direito Previdenciário
Aula 1 
Prof. Me. Flávia Martins da Silva 
UNIP – Santos 
Curso: Direito 
2.º semestre de 2020
Prof. Me. Flávia Martins 
O E—mail contato: advflaviamartins@hotmail.com
O Entrega de atividades: e-mail:
flavia.silva1@docente.unip.br
O Instagram: profflavia_martins
O Professora em cursos de graduação e pós-graduação
O Advogada (atuante nas áreas: Consumidor, Civil, Família
e Sucessões, Previdenciário, Tributário, Direito da Saúde)
O Mestra em Direito Ambiental pela Universidade Católica
de Santos
O Pós-graduada em Processo Civil pela EPM- Escola
Paulista de Magistratura
O Pós-graduada em Direto Tributário pelo IBET- Instituto
Brasileiro de Estudos Tributários.
Atividade semanal 
O Trabalho semanal
O Devem ser enviados para o e-mail:
flavia.silva1@docente.unip.br
O Prazo de uma semana, enviado até a aula
seguinte.
O Trabalhos com respostas iguais, ou com
plágio da internet, sem a devida referência
da citação, ou fora do prazo, serão zerados.
Indicações de bibliografia
Sérgio Pinto Martins – Direito da seguridade social – Ed. Atlas
Fábio Zambitte Ibrahm. Curso de direito previdenciário. Ed. 
Impetus.
Odonel Urbano Gonçales – Manual de Direito Previdenciário. Ed. 
Atlas. 
Frederico Amado – Direito Previdenciário – Coleção Sinopses para
concursos – Coordenação Leonardo Garcia n.27. Ed. Juspodivm. 11
ed. 2020.
Phelipe Cardoso – Manual de Direito Previdenciário – Volume único
– Editora Juspodivm. 2020.
Direito Previdenciário 
O Área do Direito Público que trata das
questões da previdência social (Regime
Geral), relacionada a seguridade social.
O Garante a seguridade social – CRFB/1988
O Regulamentação do INSS – Instituto
Nacional da Seguridade Social – previdência
pública.
SEGURIDADE SOCIAL 
O Saúde 
O Previdência social (benefícios 
previdenciários) 
O Assistência Social 
Três pilares 
da seguridade 
Origem e evolução histórica da 
previdência social 
O Previdência, surge pela primeira vez na Europa 
O Declaração dos Direitos do Homem e do 
Cidadão – Constituição Francesa de 1793
O Constituição Francesa de 1848 – Constava a 
palavra “previdência” e “assistência pública” 
Revolução 
industrial –
Inglaterra e 
Alemanha 
Evolução histórica e legislativa 
da previdência social no Brasil 
Evolução histórica - Brasil 
O 1808 – D. João cria o montepieu (pensão) para 
sua guarda 
O Brasil – Império - 1824 (socorros públicos) 
O Constituição Republicana 1891 – Aposentadoria 
por invalidez para os funcionários públicos (não 
havia contribuição – era um ressarcimento) 
O Decreto-legislativo 3.724/19 – seguro obrigatório
de acidente de trabalho
O 1923 Lei Eloy Chaves - Decreto-lei n.º
4.682/23
O Institui a caixa de aposentadoria e pensão
para funcionários das empresas de estrada de
ferro no brasil – ferroviárias – mantida pela
empresa
O DOUTRINA CONSIDERA COMO O MARCO DA
PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL
O Não foi o primeiro ato normativo
O Década de 30 – Preocupação com o trabalhador – caixas de
aposentadoria e pensão são substituídas pelos IAPs
(Instituto de aposentadorias e pensão).
O Qual era a diferença das CAPs para as IAPs?
A caixa era vinculada a empresa – (Estado = ausente - os
institutos eram administrados pelo Estado – autarquia pública)
– criado em prol dos trabalhadores – primeiro IAPs foi o IAPM –
Instituto de aposentadoria e pensão dos marítimos – junho de
1933
Constituição de 1934 – surge o termo previdência - na forma
tríplice de custeio (Estado, empregador e trabalhador)
1946 – NOVA CONSTITUIÇÃO 
O Surge a expressão, previdência social
O 1960 – criação da LOPS – Lei Orgânica da
Previdência Social (Lei n.º 3.807) unificou toda
legislação previdenciária
O Legislação securitária
O 1963 - Fundo de assistência e previdência
do trabalhador rural – FUNRURAL – Lei n.º
4.214/63
O 1963 – Surge o salário-família
O Decreto lei 72/66 – INPS – Instituto
Nacional de Previdência Social – entra em
vigor em janeiro de 1967
O Lei 5316/67 – integrou o seguro de
acidente de trabalho na previdência
1971 – PRORURAL 
O 1971 – LC n.º 11 PRORURAL – Programa
de assistência ao trabalhador rural – cria a
aposentadoria por velhice – após 65 anos –
50% do maior salário mínimo vigente no
país
O 1972 – empregado doméstico se torna
segurado obrigatório da previdência
1977 – SISTEMA NACIONAL DE 
PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA 
SOCIAL – SINPAS 
O Integrado pelo:
O INPS – Previdência Social 
O INAMPS – Assistência Médica – apenas para quem era 
segurado 
O IAPAS – Arrecadação, fiscalização e cobrança das 
contribuições previdenciárias 
O CEME – Central de medicamentos 
O LBA – Legião Brasileira de Assistência
O FUNABEM – Fundação Nacional de bem estar do 
menor 
O DATAPREV – Empresa Pública de Processamento de 
Dados da Previdência Social 
Previdência, 
Assistência 
Social e Médica
CF - 1988
O Reformulou o sistema da ordem social
O Trouxe o conceito de seguridade social
O Artigo 194 e seguintes
O Conjunto integrado de ações de iniciativa dos
poderes públicos e da sociedade destinados a
assegurar as ações e o direito a saúde e previdência
social
(2018/CESPE/EMAP/Analista portuário/Área
Jurídica) Com referência à organização e ao
custeio da seguridade social, julgue o item
subsequente.
O O sistema da seguridade social compreende um
conjunto de ações de iniciativa exclusiva dos
poderes públicos, que se destinam à garantia de
saúde, previdência e assistência á sociedade.
Resposta: 
O Errada
O O sistema da seguridade social compreende 
um conjunto de ações de iniciativa 
exclusiva dos poderes públicos, que se 
destinam à garantia de saúde, previdência e 
assistência á sociedade. 
CRFB/88
O Saúde, direitos de todos e dever do Estado – SUS – sistema único
de saúde – 1990
O 1990 – Criação do INSS= INPS+IAPAS
O Lei 8.212/91- Seguridade Social
O Lei 8.213/91 – RGPS – Plano de Benefícios do Regime Geral de
Previdência Social
O Out 2004 – Secretaria da Receita Previdenciária se vincula ao
Ministério da Previdência
O Extinta em 2007 e passa a administração para a Super Receita –
Receita Federal do Brasil
O Créditos do INSS passam a ser da União
O Hoje o INSS é vinculada ao Ministério da Economia
SEGURIDADE SOCIAL 
SAÚDE 
PREVIDÊNCA 
ASSISTÊNCIA 
SOCIAL 
FORMA TRÍPLICE DA FONTE 
DE CUSTEIO 
PREVIDENCIÁRIA 
ESTADO 
TRABALHADOR 
EMPREGADOR 
SEGURIDADE SOCIAL 
O CONCEITO QUE SURGIU NA CF/1988
O Art. 194. A seguridade social compreende 
um conjunto integrado de ações de 
iniciativa dos Poderes Públicos e da 
sociedade, destinadas a assegurar os 
direitos relativos à saúde, à previdência e à 
assistência social.
LC 152/2015
O Lei que regulamenta a idade aposentadoria
compulsoria do servidor publico
O Antes era aos 70 anos agora aos 75 anos
O 2017 reforma trabalhista lei 13.467/2017 –
impactou a previdencia – alteram artigos
que dizem respeito a contibuição
previdenciaria
2019 
O Mini-reforma
O Mudanças específicas 
O Mp convertida em lei n.º 13.846/2019 
O Alterações para o sistema de previdência do 
regime geral 
O Carência para concessão do auxílio 
reclusão
O Pensão por morte 
O Ec/103/2019 
EC 103/2019 
O 13 DE NOVEMBRO DE 2019 – ENTROU EM VIGOR 
O MUDANÇAS EXTREMAS – EXTINÇÃO DA 
APOSENTOADORIA OR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO –
POR IDADE 
O NOVA MANEIRA DE APOSENTADORIA = 
APOSENTADORIA PROGRAMADA OU VOLUNTÁRIA = 
IDADE MAIS TEMPO MINIMO DE CONTRIBUIÇÃO
O ALTERAÇÃO NO CÁLCULO 
O MÉDIA DE TODOS OS SALÁRIOS A PARTTIR DE JULHO 
DE 94 
O CÁCLULO DE PENSOA POR MROTE AOS 
DEPENDENTES -
Conceito de seguridade 
CONCEITO DE SEGURIDADE
O Artigo 194 – CRFB/88 
O Conjunto integrado de ações de iniciativa 
dos Poderes Públicos e da sociedade, 
destinadas a assegurar os direitos a saúde, 
a previdência e assistência social. 
SEGURIDADE
Previdência Contributiva
Saúde Não contributiva
Assistência Social Não contributiva
A seguridade social (Regime Geral único) é de caráter contributivo? 
SAÚDE 
Direito de todosIndependentemente de contribuição 
Art. 196.CF A saúde é direito de todos e dever 
do Estado, garantido mediante políticas sociais 
e econômicas que visem à redução do risco de 
doença e de outros agravos e ao acesso 
universal e igualitário às ações e serviços para 
sua promoção, proteção e recuperação.
Antes da CRFB/88
Apenas tinha o direito ao sistema 
público de saúde quem contribuía 
para a Previdência Social 
Art. 199. A assistência à 
saúde é livre à iniciativa 
privada.
Saúde 
SUS – DIRETRIZES – Artigo 198 CRFB/88
Descentralização com direção única em cada
esfera de governo;
Atendimento integral com prioridade para as
atividades preventivas sem prejuízo dos serviços
assistenciais;
Participação da comunidade;
SUS – Artigo 199 CRFB/88
O A assistência à saúde é livre à iniciativa 
privada.
Plano de saúde 
– ANS –
regulamentação 
do Estado
§ 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do
sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito
público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e
as sem fins lucrativos.
§ 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções
às instituições privadas com fins lucrativos.
§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais
estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.
§ 4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção
de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e
tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus
derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.
SUS 
O Art. 198. § 1º O sistema único de saúde será financiado, nos
termos do art. 195, com recursos do orçamento da
seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, além de outras fontes.
O § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de
saúde recursos mínimos derivados da aplicação de
percentuais calculados sobre:
O I - no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo
exercício financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze
por cento);
O Estados, DF e Município a parcela mínima será estabelecida
por Lei Complementar.
SUS – Artigo 200 CRFB/88
O Atribuições do SUS:
O - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias
de interesse para a saúde e participar da produção de
medicamentos, equipamentos, imunobiológicos,
hemoderivados e outros insumos;
O II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica,
bem como as de saúde do trabalhador;
O III - ordenar a formação de recursos humanos na área de
saúde;
O IV - participar da formulação da política e da execução das
ações de saneamento básico;
O V - incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento
científico e tecnológico e a inovação;
O VI - fiscalizar e inspecionar alimentos,
compreendido o controle de seu teor
nutricional, bem como bebidas e águas para
consumo humano;
O VII - participar do controle e fiscalização da
produção, transporte, guarda e utilização de
substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e
radioativos;
O VIII - colaborar na proteção do meio ambiente,
nele compreendido o do trabalho.
Assistência social 
A quem necessitar
Independe de contribuição 
Art. 203. A assistência social 
será prestada a quem dela 
necessitar, independentemente 
de contribuição à seguridade 
social, e tem por objetivos:
Assistência Social 
O I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à
adolescência e à velhice;
O II - o amparo às crianças e adolescentescarentes;
O III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;
O IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de
deficiência (pessoa com deficiência) e a promoção de sua
integração à vida comunitária;
O V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à
pessoa portadora de deficiência e ao idoso que
comprovem não possuir meios de prover à própria
manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme
dispuser a lei. (LOAS)
ASSISTÊNCIA SOCIAL 
O 203, 204 CF
O Outras fontes para financiar as ações
‘governamentais para a assistência social
O Faculta ao Estado e ao DF 0,5% - receita
tributária líquida para programa de apoio a
inclusão social – exceção prevista na CF
(Exceção ao princípio da vinculação da receita
dos impostos a órgão, fundos ou despesas)
O Vinculado aos investimentos do programa – não
pode usar para pagar dividas e pessoal
Previdência Social 
Filiação obrigatória 
Contribuição - caráter obrigatório
Art. 201. A previdência social será 
organizada sob a forma do Regime Geral 
de Previdência Social, de caráter 
contributivo e de filiação obrigatória, 
observados critérios que preservem o 
equilíbrio financeiro e atuarial, e 
atenderá, na forma da lei, a:
Previdência Contributivo 
Saúde Não contributivo
Assistência Social Não contributivo 
(Regime Geral)
Amparo ao 
trabalhador 
Previdência social brasileira, distribui renda
PREVIDÊNCIA SOCIAL 
O 201, caput – com alteração da EC n.º
103/2019
O Previdência social organizada sobre a forma
do regime geral de caráter contributivo de
filiação obrigatória observados critérios que
preservam o equilíbrio financeiro e
Previdência Social 
O Art. 201. Previdência Social, atenderá:
O I - cobertura dos eventos de incapacidade temporária
ou permanente para o trabalho e idade avançada;
O II - proteção à maternidade, especialmente à gestante;
O III - proteção ao trabalhador em situação de
desemprego involuntário;
O IV - salário-família e auxílio-reclusão para os
dependentes dos segurados de baixa renda;
O V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher,
ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado
o disposto no § 2º.
Amparo ao trabalhador 
Cespe/ Juiz Federal 5.º Região/2013
O De acordo com o princípio do equilíbrio
financeiro e atuarial, o poder público, na
execução das políticas relativas à saúde e à
assistência social, assim como à
previdência social, deve atentar sempre
para a relação entre custo e pagamento de
benefícios, a fim de manter o sistema em
condições superavitárias.
Resposta:
O Errada 
De acordo com o princípio do equilíbrio
financeiro e atuarial, o poder público, na
execução das políticas relativas à saúde e à
assistência social, assim como à previdência
social, deve atentar sempre para a relação
entre custo e pagamento de benefícios, a fim
de manter o sistema em condições
superavitárias.
Princípio do 
equilíbrio 
financeiro atuarial 
(receitas 
previdenciárias 
cobrirão as 
despesas 
previdenciárias)
Princípios constitucionais da 
Seguridade Social 
Princípios 
Universalidade da cobertura e do atendimento 
Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às 
populações urbanas e rurais 
Orçamento diferenciado 
Irredutibilidade do valor dos benefícios 
Equidade de participação no custeio 
Seletividade e distributividade
Diversidade da base de financiamento 
Gestão quadripartite
Solidariedade
Precedência da fonte de custeio ou contrapartida 
Princípios constitucionais da Seguridade Social –
Artigo 194. CRFB/88
O I - universalidade da cobertura e do atendimento;
O II - uniformidade e equivalência dos benefícios e
serviços às populações urbanas e rurais;
O III – seletividade (salário-família e auxílio- reclusão)
e distributividade na prestação dos benefícios e
serviços;
O IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;
O V - eqüidade na forma de participação no custeio;
O VI - diversidade da base de financiamento,
identificando-se, em rubricas contábeis específicas
para cada área, as receitas e as despesas vinculadas
a ações de saúde, previdência e assistência social,
preservado o caráter contributivo da previdência
social;
O VII - caráter democrático e descentralizado da
administração, mediante gestão quadripartite, com
participação dos trabalhadores, dosempregadores,
dos aposentados e do Governo nos órgãos
colegiados.
Direito Previdenciário 
– Aula 02 
Prof. Me. Flávia Martins 
UNIP – Santos 
Curso: Direito 
2.º semestre de 2020 
SEGURIDADE SOCIAL 
O Saúde 
O Previdência social (benefícios 
previdenciários) 
O Assistência Social 
Três pilares 
da seguridade 
SEGURIDADE SOCIAL 
O CONCEITO QUE SURGIU NA CF/1988
O Art. 194. A seguridade social compreende 
um conjunto integrado de ações de 
iniciativa dos Poderes Públicos e da 
sociedade, destinadas a assegurar os 
direitos relativos à saúde, à previdência e à 
assistência social.
Princípios constitucionais da 
seguridade social 
Diferente 
de 
previdência 
Princípios 
Universalidade da cobertura e do atendimento 
Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às 
populações urbanas e rurais 
Orçamento diferenciado 
Irredutibilidade do valor dos benefícios 
Equidade de participação no custeio 
Seletividade e distributividade
Diversidade da base de financiamento 
Gestão quadripartite
Solidariedade
Precedência da fonte de custeio ou contrapartida 
Princípios constitucionais da Seguridade Social –
Artigo 194. CRFB/88
O I - universalidade da cobertura e do atendimento;
O II - uniformidade e equivalência dos benefícios e
serviços às populações urbanas e rurais;
O III – seletividade (salário-família e auxílio- reclusão)
e distributividade na prestação dos benefícios e
serviços;
O IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;
O V - eqüidade na forma de participação no custeio;
O VI - diversidade da base de financiamento,
identificando-se, em rubricas contábeis específicas
para cada área, as receitas e as despesas vinculadas
a ações de saúde, previdência e assistência social,
preservado o caráter contributivo da previdência
social;
O VII - caráter democrático e descentralizado da
administração, mediante gestão quadripartite, com
participação dos trabalhadores, dos empregadores,
dos aposentados e do Governo nos órgãos
colegiados.
Universalidade da cobertura e 
atendimento 
O Atender a todos 
O Seguridade social ideal – universal 
Uniformidade e equivalência dos 
benefícios e serviços às populações 
urbanas e rurais;
O Veio com a CF/88 
O Aposentadoria para o trabalhador rural e 
urbano (requisitos diferentes, mas que não 
prejudica o princípio da uniformidade, 
contemplou o princípio da isonomia – tratar 
os iguais, igualmente, e os desiguais, 
desigualmente) 
Seletividade (salário-família e auxílio-
reclusão) e distributividade na 
prestação dos benefícios e serviços;
O Benefício de renda mínima – seletividade 
(salário-família e auxílio-reclusão – baixa 
renda do segurado) 
O Seguridade
O Seletividade, seguridade social factível –
oposto do princípio da universalidade –
seguridade social ideal 
Irredutibilidade do valor dos 
benefícios 
O Seguridade social
O Impossibilidade de redução do valor nominal do 
benefício (numérico) 
O Benefício da previdência §4, artigo 201 da CF –
princípio da preservação do seu valor real 
(benefícios da previdência social) 
O Garantindo a manutenção do poder aquisitivo 
O Não há vinculação do valor do benefício 
previdenciário ao número de salário mínimo -
STF
Diversidade da base de 
financiamento 
O Equidade na forma de participação de custeio 
O Seguridade social 
O Contribuiu quem possuiu maior capacidade 
contributiva 
O Art. 195. A seguridade social será financiada 
por toda a sociedade, de forma direta e indireta, 
nos termos da lei, mediante recursos 
provenientes dos orçamentos da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e 
das seguintes contribuições sociais:
Equidade –
isonomia e 
capacidade 
contributiva
Equidade na forma de 
participação de custeio 
O Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a 
sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, 
mediante recursos provenientes dos orçamentos da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
e das seguintes contribuições sociais:
O § 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput 
deste artigo poderão ter alíquotas diferenciadas em razão 
da atividade econômica, da utilização intensiva de mão de 
obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do 
mercado de trabalho, sendo também autorizada a adoção 
de bases de cálculo diferenciadas apenas no caso das 
alíneas "b" e "c" do inciso I do caput. 
Equidade na forma de 
participação de custeio 
Orçamento da 
União, Estados, 
DF, Municípios 
Contribuições 
sociais 
Caráter democrático e 
descentralizado da 
administração 
Democracia 
Participação popular 
Gestão quadripartite
Gestão quadripartite
O Empregadores 
O Trabalhadores
O Aposentados 
O E representantes dos governos nos órgãos 
colegiados 
Solidariedade 
O Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da 
República Federativa do Brasil:
O I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
Art. 195. A seguridade social será financiada por
toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos
termos da lei, mediante recursos provenientes dos
orçamentos da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, e das seguintes
contribuições sociais:
Solidariedade 
contributiva
Obrigatoriedade 
do recolhimento 
das 
contribuições 
Precedência do custeio
O Art. 195. A seguridade social será financiada 
por toda a sociedade, de forma direta e indireta, 
nos termos da lei, mediante recursos 
provenientes dos orçamentos da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e 
das seguintes contribuições sociais:
O § 5º Nenhum benefício ou serviço da 
seguridade social poderá ser criado, majorado 
ou estendido sem a correspondente fonte de 
custeio total.
Previdência social
Art. 6º CRFB/88. São direitos sociais a 
educação, a saúde, a alimentação, o 
trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a 
segurança, a previdência social, a proteção 
à maternidade e à infância, a assistência 
aos desamparados, na forma desta 
Constituição.
O Art. 201. A previdência social será 
organizada sob a forma do Regime Geral de 
Previdência Social, de caráter contributivo e 
de filiação obrigatória, observados critérios 
que preservem o equilíbrio financeiro e 
atuarial, e atenderá, na forma da lei, a:
Regime Geral de Previdência Social 
EC 103/2019
CARÁTER 
CONTRIBUTIVO 
FILIAÇÃO 
OBRIGATÓRIA 
Equilíbrio financeiro e atuarial 
O Regime de repartição simples 
O O que se arrecada vai ser utilizada para o 
pagamento dos benefícios 
§ 5º É vedada a filiação ao regime geral de 
previdência social, na qualidade de segurado 
facultativo, de pessoa participante de regime 
próprio de previdência.
RGPS
O I - cobertura dos eventos de incapacidade 
temporária ou permanente para o trabalho 
e idade avançada; (NOVA REDAÇÃO PELA 
EC 103/2019)
Doença 
Invalidez
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade 
avançada;
Texto anterior: 
Salário-maternidade
O II - proteção à maternidade, especialmente à 
gestante;
Salário- maternidade
Adoção 
Seguro-desemprego 
O III - proteção ao trabalhador em situação de 
desemprego involuntário;
Salário-família e auxílio-
reclusão
O IV - salário-família e auxílio-reclusão para os 
dependentes dos segurados de baixa 
renda;
Requisito para receber o benefício
Principio da 
seletividade e 
distributividade na 
prestação dos 
benefícios 
Pensão por morte 
O V - pensão por morte do segurado, homem 
ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e 
dependentes, observado o disposto no §
2º.
Disposições constitucionais 
Reforma previdenciária 
EC 103/2019 
Alterações do texto 
constitucional – artigo 201, I
O I - cobertura dos eventos de doença, 
invalidez, morte e idade 
avançada; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 20, de 1998)
O I - cobertura dos eventos de incapacidade 
temporária ou permanente para o trabalho e 
idade avançada; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 103,de 2019)
ANTES DA EC 103/2019 DEPOIS 
Substituição do termo 
doença e invalidez
Pelo termo incapacidade 
temporário e permanente
Alteração do texto constitucional 
– artigo 201
O § 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a
concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência
social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais
que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidos em lei
complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de
1998) (Vide Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
O § 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a
concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência
social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais
que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de
segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei
complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de
2005) (Regulamento) (Vigência)
O § 1º É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para
concessão de benefícios, ressalvada, nos termos de lei complementar, a
possibilidade de previsão de idade e tempo de contribuição distintos da regra
geral para concessão de aposentadoria exclusivamente em favor dos
segurados: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de
2019)
O § 1º É vedada a adoção de requisitos ou critérios 
diferenciados para concessão de benefícios, ressalvada, 
nos termos de lei complementar, a possibilidade de 
previsão de idade e tempo de contribuição distintos da regra 
geral para concessão de aposentadoria exclusivamente em 
favor dos segurados:
O I - com deficiência, previamente submetidos a 
avaliação biopsicossocial realizada por equipe 
multiprofissional e interdisciplinar;
O II - cujas atividades sejam exercidas com efetiva 
exposição a agentes químicos, físicos e biológicos 
prejudiciais à saúde, ou associação desses 
agentes, vedada a caracterização por categoria 
profissional ou ocupação.
Alterações – Reforma EC 
103/2019
O APOSENTADORIA 
Idade ou por tempo de contribuição 
Regra geral 
65 anos homem
60 anos mulher
15 anos de contribuição no mínimo 
Ou por tempo de contribuição (35 anos )
- 5 anos para professor 
Substituídas pela aposentadoria programada
Idade + tempo mínimo de contribuição (lei)
65 anos homem + 20 anos de contribuição
62 anos mulher + 15 anos de contribuição 
Tempo de 
contribuição 
fixado por lei 
ordinária 
ANTES DA EC COM A EC
O § 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, 
nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
O I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de 
contribuição, se mulher; (Incluído dada pela Emenda 
Constitucional nº 20, de 1998)
O I - 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 62 (sessenta e 
dois) anos de idade, se mulher, observado tempo mínimo de 
contribuição; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, 
de 2019)
O II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de 
idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os 
trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas 
atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor 
rural, o garimpeiro e o pescador artesanal. (Incluído dada pela 
Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
O II - 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) 
anos de idade, se mulher, para os trabalhadores rurais e para os que 
exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes 
incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador 
artesanal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, 
de 2019)
Aposentadoria 
Trabalhador urbano 
65 anos homem
62 anos mulher 
Trabalhador rural e produtor rural, garimpeiro e pescador 
60 anos homem 
55 anos mulher 
Professores
O § 8º O requisito de idade a que se refere o 
inciso I do § 7º será reduzido em 5 (cinco) 
anos, para o professor que comprove tempo 
de efetivo exercício das funções de 
magistério na educação infantil e no ensino 
fundamental e médio fixado em lei 
complementar.
60 anos para professor 
E 
57 anos para professora
Tempo de 
contribuição fixado 
por lei 
complementar 25 anos 
Dica sobre lei 
complementar
Tempo recíproco de 
contribuição 
O Contagem do regime geral para o regime próprio ou ao
inverso, ou do regime próprio para outro regime próprio.
O § 9º Para efeito de aposentadoria, é assegurada a
contagem recíproca do tempo de contribuição na
administração pública e na atividade privada, rural e
urbana, hipótese em que os diversos regimes de
previdência social se compensarão financeiramente,
segundo critérios estabelecidos em lei. (Incluído
dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
O § 9º Para fins de aposentadoria, será assegurada a
contagem recíproca do tempo de contribuição entre o
Regime Geral de Previdência Social e os regimes próprios
de previdência social, e destes entre si, observada a
compensação financeira, de acordo com os critérios
estabelecidos em lei. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)
Aposentadoria do militar
O § 9º-A. O tempo de serviço militar exercido nas 
atividades de que tratam os arts. 42, 142 e 143 
e o tempo de contribuição ao Regime Geral de 
Previdência Social ou a regime próprio de 
previdência social terão contagem recíproca 
para fins de inativação militar ou aposentadoria, 
e a compensação financeira será devida entre 
as receitas de contribuição referentes aos 
militares e as receitas de contribuição aos 
demais regimes.
O § 10. Lei complementar poderá disciplinar a 
cobertura de benefícios não programados, 
inclusive os decorrentes de acidente do 
trabalho, a ser atendida concorrentemente 
pelo Regime Geral de Previdência Social e 
pelo setor privado.
Regime de inclusão 
previdenciária 
O § 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária
para trabalhadores de baixa renda, garantindo-lhes acesso a
benefícios de valor igual a um salário-mínimo, exceto aposentadoria
por tempo de contribuição. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 41, 19.12.2003)
O § 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária
para atender a trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda
própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no
âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de
baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefícios de valor igual a
um salário-mínimo. (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 47, de 2005)
O § 12. Lei instituirá sistema especial de inclusão previdenciária, com
alíquotas diferenciadas, para atender aos trabalhadores de baixa
renda, inclusive os que se encontram em situação de informalidade,
e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao
trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que
pertencentes a famílias de baixa renda.
Acumulação de benefícios 
previdenciários 
O § 15. Lei complementar estabelecerá
vedações, regras e condições para a
acumulação de benefícios
previdenciários.
Aposentadoria compulsória 
O § 16. Os empregados dos consórcios 
públicos, das empresas públicas, das 
sociedades de economia mista e das suas 
subsidiárias serão aposentados 
compulsoriamente, observado o 
cumprimento do tempo mínimo de 
contribuição, ao atingir a idade máxima de 
que trata o inciso II do § 1º do art. 40, na 
forma estabelecida em lei.
Tempo mínimo 
70 anos – lei 
75 anos – lei 
complementar 
(servidores) 
DIREITO 
PREVIDÊNCIÁRIO –
AULA 03
PROF. ME. FLÁVIA MARTINS 
UNIP – SANTOS 
CURSO: DIREITO 
2.º SEMESTRE DE 2020 
Princípios da previdência 
social 
Princípios 
constitucionais 
Artigo 201 
Princípios
RGPS – LEI 8213
ARTIGO 2 
Princípio do valor mínimo 
O Art. 201 § 2º CRFB/88. Nenhum benefício 
que substitua o salário de contribuiçãoou o 
rendimento do trabalho do segurado terá 
valor mensal inferior ao salário mínimo.
Exceção –
salário família 
Lei 8213 - Art. 2º A Previdência Social rege-
se pelos seguintes princípios e objetivos:
VI - valor da renda mensal dos benefícios
substitutos do salário-de-contribuição ou do
rendimento do trabalho do segurado não
inferior ao do salário mínimo;
Princípio da recomposição 
monetária 
O Art. 201. § 3º - CRFB/88 - Todos os salários
de contribuição considerados para o cálculo
de benefício serão devidamente
atualizados, na forma da lei.
Lei 8213 – Art. 2.º IV - cálculo dos benefícios
considerando-se os salários-de-contribuição
corrigidos monetariamente;
Art. 29-B. Os salários-de-
contribuição considerados no
cálculo do valor do benefício
serão corrigidos mês a mês
de acordo com a variação
integral do Índice Nacional de
Preços ao Consumidor - INPC,
calculado pela Fundação
Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística -
IBGE.
Princípio do valor real dos 
benefícios 
O CRFB/88 - Art. 201 § 4º É assegurado o
reajustamento dos benefícios para
preservar-lhes, em caráter permanente, o
valor real, conforme critérios definidos em
lei.
O Lei 8213 - Art. 2 V - irredutibilidade do valor
dos benefícios de forma a preservar-lhes o
poder aquisitivo;
Manter o poder 
aquisitivo 
reajuste
O Art. 201 § 6º CRFB/88 A gratificação 
natalina dos aposentados e pensionistas 
terá por base o valor dos proventos do mês 
de dezembro de cada ano.
Princípio da universalidade da 
participação nos planos 
previdenciários 
O Obrigatórios 
O Facultativos 
Exceto quem 
participa de regime 
próprio da 
previdência social 
Princípio da uniformidade e 
equivalência dos benefícios e serviços 
às populações urbanas e rurais 
O Lei 8213 – Art. 2º A Previdência Social rege-se pelos
seguintes princípios e objetivos:
O II - uniformidade e equivalência dos benefícios e
serviços às populações urbanas e rurais;
CRFB/88 Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto
integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade,
destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à
assistência social.
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a
seguridade social, com base nos seguintes objetivos:
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações
urbanas e rurais;
Princípio da seletividade e 
distributividade na prestação dos 
benefícios 
O CRFB/88 - Art. 201 III - seletividade e
distributividade na prestação dos benefícios
e serviços;
O Lei 8213 - Art. 2 - III - seletividade e
distributividade na prestação dos
benefícios;
Princípio do caráter 
democrático e descentralizado 
da gestão administrativa
O Lei 8213 Art. 2 VIII - caráter democrático e 
descentralizado da gestão administrativa, 
com a participação do governo e da 
comunidade, em especial de trabalhadores 
em atividade, empregadores e aposentados.
CRFB/88 - Art. 194 - VII - caráter democrático e
descentralizado da administração, mediante gestão
quadripartite, com participação dos trabalhadores,
dos empregadores, dos aposentados e do Governo
nos órgãos colegiados.
CONSELHO 
NACIONAL DE 
PREVIDÊNCIA
15 MEMBROS 
6 
REPRESENTANTES 
DO GOVERNO 
9 SOCIEDADE CIVIL 
Ministério 
da 
economia 
Nomeação 
pelo PR
REGIMES DE PREVIDÊNCIA 
REGIMES DE PREVIDÊNCIA 
O REGIMES PÚBLICOS 
O PLANOS BÁSICOS
RGPS
REGIMES 
PRÓPRIO DE 
PREVIDÊNCIA 
SOCIAL 
RGPS
O Art. 201. A previdência social será
organizada sob a forma do Regime Geral de
Previdência Social, de caráter contributivo e
de filiação obrigatória, observados critérios
que preservem o equilíbrio financeiro e
atuarial, e atenderá, na forma da lei, a:
CARÁTER 
CONTRIBUTIVO 
FILIAÇÃO 
OBRIGATÓRIA 
COMPULSÓRIA
TRIBUTO
REPARTIÇÃO 
SIMPLES
O QUE É 
ARRECADADO É 
UTILIZADO PARA O 
PAGAMENTO DOS 
BENEFÍCIOS 
INSS - 1990
REGIME PRÓPRIO DA 
PREVIDÊNCIA 
O Art. 40. CRFB/88 - O regime próprio de 
previdência social dos servidores titulares 
de cargos efetivos terá caráter contributivo e 
solidário, mediante contribuição do 
respectivo ente federativo, de servidores 
ativos, de aposentados e de pensionistas, 
observados critérios que preservem o 
equilíbrio financeiro e atuarial.
EC 
103/2019
SERVIDOR DE 
CARGO EFETIVO 
Regime próprio da previdência 
O CRFB/88 - Art. 40§ 22. Vedada a instituição 
de novos regimes próprios de previdência 
social, lei complementar federal 
estabelecerá, para os que já existam, 
normas gerais de organização, de 
funcionamento e de responsabilidade em 
sua gestão, dispondo, entre outros 
aspectos, sobre:
Não poderá ter mais 
de um regime 
próprio para cada 
ente federativo
REGIME PRÓPRIO DA 
PREVIDÊNCIA 
O § 20. É vedada a existência de mais de um 
regime próprio de previdência social e de 
mais de um órgão ou entidade gestora 
desse regime em cada ente federativo, 
abrangidos todos os poderes, órgãos e 
entidades autárquicas e fundacionais, que 
serão responsáveis pelo seu financiamento, 
observados os critérios, os parâmetros e a 
natureza jurídica definidos na lei 
complementar de que trata o § 22. 
SERVIDOR DE 
CARGO EFETIVO 
REGIME PRÓPRIO 
CUSTEIO
O ENTE FEDERATIVO
O SERVIDOR DE CARGO EFETIVO 
O APOSENTADO 
O PENSIONISTA 
COMPETÊNCIA 
TRIBUTÁRIA 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
DOS ENTES
O Art. 149. Compete exclusivamente à União
instituir contribuições sociais, de
intervenção no domínio econômico e de
interesse das categorias profissionais ou
econômicas, como instrumento de sua
atuação nas respectivas áreas, observado o
disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e
sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º,
relativamente às contribuições a que alude
o dispositivo.
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
DOS ENTES
O CRFB/88 - Art. 149 § 1º A União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios instituirão, por
meio de lei, contribuições para custeio de
regime próprio de previdência social, cobradas
dos servidores ativos, dos aposentados e dos
pensionistas, que poderão ter alíquotas
progressivas de acordo com o valor da base de
contribuição ou dos proventos de aposentadoria e
de pensões.
O § 1º-A. Quando houver deficit atuarial, a 
contribuição ordinária dos aposentados e 
pensionistas poderá incidir sobre o valor dos 
proventos de aposentadoria e de pensões 
que supere o salário-mínimo.
O § 1º-B. Demonstrada a insuficiência da medida
prevista no § 1º-A para equacionar o deficit
atuarial, é facultada a instituição de
contribuição extraordinária, no âmbito da União,
dos servidores públicos ativos, dos aposentados
e dos pensionistas.
O § 1º-C. A contribuição extraordinária de que
trata o § 1º-B deverá ser instituída
simultaneamente com outras medidas para
equacionamento do deficit e vigorará por
período determinado, contado da data de sua
instituição.
SERIDORES DA 
UNIÃO 
MÁXIMO DE 
20 ANOS 
PREVIDÊNCIA 
COMPLEMENTAR
REGIME DE PREVIDÊNCIA PRIVADA DE CARÁTER 
COMPLEMENTAR 
REGIME 
AUTÔNOMO
REGIME DE PREVIDÊNCIA 
PRIVADA - COMPLEMENTAR
O Art. 202. O regime de previdência privada, 
de caráter complementar e organizado de 
forma autônoma em relação ao regime geral 
de previdência social, será facultativo, 
baseado na constituição de reservas que 
garantam o benefício contratado, e 
regulado por lei complementar.
REGIME DE CAPITALIZAÇÃO 
FUNDO COM 
CONTRIBUIÇÕES 
RGPS E PRÓPRIO
REGIME DE 
REPARTIÇÃO DE 
SISTEMA SIMPLES 
REGULADA POR 
LC 
108 E 109 
O § 1° A lei complementar de que trata este artigo
assegurará ao participante de planos de benefícios
de entidades de previdência privada o pleno acesso
às informações relativas à gestão de seus
respectivos planos.
O § 2° As contribuições do empregador, os benefícios
e as condições contratuais previstas nos estatutos,
regulamentos e planos de benefícios das entidades
de previdência privada não integram o contrato de
trabalho dos participantes, assim como, à exceçãodos benefícios concedidos, não integram a
remuneração dos participantes, nos termos da
lei.
ATENÇÃO!
O § 3º É vedado o aporte de recursos a
entidade de previdência privada pela União,
Estados, Distrito Federal e Municípios, suas
autarquias, fundações, empresas públicas,
sociedades de economia mista e outras
entidades públicas, salvo na qualidade de
patrocinador, situação na qual, em hipótese
alguma, sua contribuição normal poderá
exceder a do segurado.
UNIÃO PODE INSTITUIR UM 
REGIME COMPLEMENTAR 
PARA OS SERVIDOS 
PÚBLICOS 
O § 4º Lei complementar disciplinará a relação entre a
União, Estados, Distrito Federal ou Municípios,
inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de
economia mista e empresas controladas direta ou
indiretamente, enquanto patrocinadoras de entidades
fechadas de previdência privada, e suas respectivas
entidades fechadas de previdência
privada. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
20, de 1998)
O § 4º Lei complementar disciplinará a relação entre a
União, Estados, Distrito Federal ou Municípios,
inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de
economia mista e empresas controladas direta ou
indiretamente, enquanto patrocinadores de planos de
benefícios previdenciários, e as entidades de
previdência complementar. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
O § 5º A lei complementar de que trata o parágrafo
anterior aplicar-se-á, no que couber, às empresas
privadas permissionárias ou concessionárias de
prestação de serviços públicos, quando
patrocinadoras de entidades fechadas de
previdência privada. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 20, de 1998)
O § 5º A lei complementar de que trata o § 4º aplicar-
se-á, no que couber, às empresas privadas
permissionárias ou concessionárias de prestação
de serviços públicos, quando patrocinadoras de
planos de benefícios em entidades de previdência
complementar. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)
O § 6º A lei complementar a que se refere o § 4° deste
artigo estabelecerá os requisitos para a designação dos
membros das diretorias das entidades fechadas de
previdência privada e disciplinará a inserção dos
participantes nos colegiados e instâncias de decisão em
que seus interesses sejam objeto de discussão e
deliberação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
20, de 1998)
O § 6º Lei complementar estabelecerá os requisitos para a
designação dos membros das diretorias das entidades
fechadas de previdência complementar instituídas pelos
patrocinadores de que trata o § 4º e disciplinará a
inserção dos participantes nos colegiados e instâncias
de decisão em que seus interesses sejam objeto de
discussão e deliberação. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
REFORMA PREVIDENCIÁRIA 
O CRFB/88 - Art. 40 § 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar
para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão
fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas
pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido
para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o
art. 201. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de
15/12/98)
O § 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
instituirão, por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, regime
de previdência complementar para servidores públicos ocupantes de
cargo efetivo, observado o limite máximo dos benefícios do Regime
Geral de Previdência Social para o valor das aposentadorias e das
pensões em regime próprio de previdência social, ressalvado o
disposto no § 16. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
103, de 2019)
O CRFB/88 Art. 40 § 1º O servidor abrangido por
regime próprio de previdência social será
aposentado:
O III - no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois)
anos de idade, se mulher, e aos 65 (sessenta e
cinco) anos de idade, se homem, e, no âmbito
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
na idade mínima estabelecida mediante emenda
às respectivas Constituições e Leis Orgânicas,
observados o tempo de contribuição e os demais
requisitos estabelecidos em lei complementar do
respectivo ente federativo. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
REGIMES DE PREVIDÊNCIA 
PREVIDÊNCIA 
PÚBLICA
PLANO BÁSICO 
PREVIDÊNCIA
PRIVADA
RGPS PRÓPRIO
COMPLEMENTAR 
FILIAÇÃO OBRIGATÓRIA 
FILIAÇÃO FACULTATIVA 
REFORMA 
PREVIDENCIÁRIA 
OS ENTES DEVEM 
INSTITUIR 
Direito Previdenciário 
Aula 04 
Prof. Me. Flávia Martins 
Unip – Santos 
Curso: Direito 
2.º semestre de 2020 
Questões 
 Servidor público que ocupa cargo em 
comissão e que não possui vínculo efetivo 
com algum ente federativo, fará parte do 
Regime Geral ou Regime Próprio? 
 Servidor público que ocupa cargo de
emprego público em uma autarquia, fará
parte do Regime Geral ou Regime Próprio?
Legislação previdenciária: 
conceito e competência 
legislativa 
Legislação 
 Conjunto de normas jurídicas e atos 
administrativos
 Leis 
 Medidas provisórias 
 Tratados internacionais 
 Normas complementares
 Decretos 
Sistema 
securitário e 
previdenciário 
Lei 
 Institui direitos e obrigações 
Lei ordinária 
Lei 
complementar
Lei delegada 
Maioria simples 
Aprovação legislativa
Não há reserva de matéria 
Comum 
Reserva de matéria 
Aprovação legislativa 
Quórum privilegiado 
Maioria absoluta dos membros da casa
Lei ordinária e 
complementar = 
poder legislativa 
Legislativo delega 
poder ao executivo
Algumas matérias 
Matéria reservada a lei 
complementar está 
excluída da lei delegada 
Lei = fonte 
primária 
Exemplo – lei complementar
 Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a
sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei,
mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes
contribuições sociais:
 § 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a
manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o
disposto no art. 154, I.
 Art. 154. A União poderá instituir:
 I - mediante lei complementar, impostos não previstos no 
artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não 
tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos 
discriminados nesta Constituição;
Medida provisória 
 Matéria de urgência e relevância
 Prazo de vigência 60 dias podendo ser 
prorrogada por mais 60, neste tempo se 
não for convertida em lei, caducará 
 Matérias reservadas a lei complementar 
não podem ser tratadas por medida 
provisória 
Tratado internacional 
 Acordo entre países 
 Celebrado pelo Presidente da República, e 
o Congresso deverá aprovar por decreto 
legislativo 
 Lei 8.212, artigo 85 –A
 Art. 85-A. Os tratados, convenções e outros acordos 
internacionais de que Estado estrangeiro ou 
organismo internacional e o Brasil sejam partes, e 
que versem sobre matéria previdenciária, serão 
interpretados como lei especial.
Antinomia de lei 
Prevalece a lei 
especial em face 
da lei de norma 
geral 
Decreto 
 Não cria direitos e obrigações 
 Ato do executivo 
 Regulamenta as leis 
Fonte 
secundária 
Decreto n.º 3.048/99 
Aprova o Regulamento da 
Previdência Social 
(atualizações) 
Decreto 6214 – BPC – Loas 
Decreto n.º 
3.048/99
Regulamenta 
Lei 8.212 Lei 8.213
Normas complementares
 Expedido por autoridade administrativa 
Ex. Portaria com o 
indíce de reajuste 
dos benefícios 
previdenciário 
Instrução 
normativa do 
INSS
n.º 77
Instrução 
de como 
aplicar a 
lei 
Fonte 
secundária 
Fontes do Direito Previdenciário
 CF
 Emenda constitucional 
 Leis (ordinárias, complementares e 
delegadas)
 Medida provisória 
 Decreto legislativo – Ato normativo do 
Congresso Nacional
 Resolução do Senado Federal
 Normas complementares – Atos normativos 
administrativos 
 Jurisprudência dos tribunais superiores 
Fontes
PRIMÁRIA SECUNDÁRIA 
LEISDECRETOS
PORTARIAS
INSTRUÇÕES 
NORMATIVAS
CIRCULAFES
JURISPRUDÊNCIA
DECISÃO 
REITERADA 
NORMA 
JURÍDICA 
INDIVIDUAL 
SENTENÇA –
DECISÃO 
(PARTES) 
Competência legislativa 
Competência para legislar em 
matéria previdenciária e 
securitária 
Constituição 
CRFB/88 COMPETÊNCIA 
OUTORGA
Competência em matéria de 
seguridades social 
 Art. 22. Compete privativamente à União legislar 
sobre:
XXIII - seguridade social;
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os 
Estados a legislar sobre questões específicas das 
matérias relacionadas neste artigo.
REGIME GERAL DE 
PREVIDÊNCOA 
SOCIAL - UNIÃO 
Competência em matéria de 
previdência 
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao
Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
XII - previdência social, proteção e defesa da
saúde;
Competência concorrente 
 § 1º No âmbito da legislação concorrente, a
competência da União limitar-se-á a estabelecer
normas gerais.
 § 2º A competência da União para legislar sobre
normas gerais não exclui a competência
suplementar dos Estados.
 § 3º Inexistindo lei federal sobre normas
gerais, os Estados exercerão a competência
legislativa plena, para atender a suas
peculiaridades.
 § 4º A superveniência de lei federal sobre normas
gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que
lhe for contrário.
Autonomia do Direito 
Previdenciário 
 Corrente majoritária – Direito 
Previdenciário é autônomo (porque as 
demais matérias (conceitos de outros 
ramos do Direito) conceitos e princípios 
próprios
 Demais correntes: Primeira corrente -
Direito previdenciário surge do Direito 
Administrativo 
 Segunda corrente - Direito Previdenciário 
é continuação do Direito do Trabalho 
Unicidade 
do sistema 
jurídico 
Aplicação das normas 
previdenciárias 
No caso concreto
SUBSUNÇÃO DO 
FATO A NORMA 
TEMPO ESPAÇO 
Tempus regit actum
Lei do momento do fato
Enunciado súmula 340 STJ
A lei aplicável à concessão 
de pensão previdenciária 
por morte é aquela vigente 
na data do óbito do 
segurado.
Princípio da territorialidade
Lei 
 Interpretação da lei – que traz uma 
hipótese abstrata 
 Interpretação para criar a norma 
 Aplicação no caso concreto 
Intepretação da lei 
 Origem: 
Legislativa, legal 
ou autêntica 
Criação de uma lei 
para interpretação 
lei anterior 
Administrativa Doutrinária
jurisprudencial
Adm pública 
interpreta a lei 
Doutrina 
Métodos de interpretação 
1. Gramatical ou literal – literalidade da lei
2. Intepretação histórica – motivo da 
criação da lei 
3. Interpretação teleológica ou finalística –
finalidade da lei – objetivos 
LINDB - Art. 5o Na aplicação da lei, o juiz 
atenderá aos fins sociais a que ela se dirige 
e às exigências do bem comum.
4 . Intepretação sistemática – análise da lei 
de acordo com o sistema como um todo 
(unicidade do sistema)
Vigência da lei 
Entra em vigor
Efeitos jurídicos 
Hierarquia das normas 
 Não há hierarquia entre leis (ordinária, 
complementar e delegada)
 Há hierarquia entre as normas 
CF – Emendas constitucionais
Leis, tratados internacionais
MP, decreto legislativo e 
resolução do Senado 
Decretos regulamentares
Instrução normativa,
portarias
Tratados internacionais
de direitos humanos 
Status supra legal 
Como emenda const
Tratado 
internacional de 
matéria 
previdenciária 
Status de leis 
especial –
especifica 
Antinomia de lei – conflito entre 
normas 
 Deve-se aplicar o princípio in dúbio pro 
misero.
 Lei mais benéfica. 
Lei complementar 
 Trata de matéria não exclusiva, que seria 
de lei ordinária 
 Formalmente é lei complementar mas 
materialmente não 
 Essa lei complementar pode ser alterada 
para lei ordinária 
 Ao contrário não...
Direito adquirido – em matéria 
previdenciária 
 Cumpriu com os requisitos necessários 
para a concessão de um benefício 
 Independe de requisição 
 Já há direito adquirido 
Direito adquirido de um benefício 
previdenciário 
Reuniu todos 
os requisitos 
necessários
Direito ao 
benefício 
previdenciário 
Independente 
do 
requerimento 
Ex: Ana casou-se em 2010 com Henrique,
Que veio a falecer em 2012. 
Ana após 3 anos, deu entrada 
no pedido de pensão por morte.
Terá direito ao benefício? 
E se der entrada no pedido em 2017
(alteração em 2016)
Aplicação da lei x direito adquirido 
 Ex: Ana casou-se em 2010 com Henrique,
 Que veio a falecer em 2012. (lei – pensão 
 por morte era vitalícia)
 Ana após 3 anos, deu entrada 
 no pedido de pensão por morte.
 Terá direito ao benefício? 
 E se der entrada no pedido em 2017
 (alteração em 2016)
 Resposta: 
 Lei vigente na data do óbito. 
Pensão por morte
Antes da 
EC
100% do valor 
da 
aposentadoria
Após a 
EC
50% mais 10% 
por dependente, 
podendo chegar 
até 100%
Pensão por morte 
Ricardo veio a falecer 
em 13/11/2019 e 
deixou esposa e dois 
filhos menores
Ricardo veio a falecer 
em 14/11/2019 e 
deixou esposa e dois 
filhos menores
Receberão 100% 
do valor 
equivalente a 
aposentadoria. 
Receberão 
80%
60% para a 
viúva e 
20% para 
os filhos 
Aplicação da lei x Direito adquirido 
Tempus regit actum
 Art. 3º A concessão de aposentadoria ao
servidor público federal vinculado a regime
próprio de previdência social e ao segurado
do Regime Geral de Previdência Social e de
pensão por morte aos respectivos
dependentes será assegurada, a
qualquer tempo, desde que tenham sido
cumpridos os requisitos para obtenção
desses benefícios até a data de entrada
em vigor desta Emenda Constitucional,
observados os critérios da legislação vigente
na data em que foram atendidos os requisitos
para a concessão da aposentadoria ou da
pensão por morte.
Aplicação da lei x Direito adquirido
 Paulo em outubro de 2019 completa 35 anos 
de contribuição, e tinha 52 anos de idade. 
 Entra com pedido de aposentadoria em 
fevereiro de 2020, por tempo de 
contribuição. 
 13 de novembro de 2019 – publicação EC 
103. 
 Acabou a aposentadoria por tempo de 
contribuição. 
 EC 103 – Aposentadoria programada ou 
voluntária, idade mínima para o homem se 
aposentar, 65 anos. 
Lei 8.213/1991
 Art. 122. Se mais vantajoso, fica
assegurado o direito à aposentadoria, nas
condições legalmente previstas na data do
cumprimento de todos os requisitos
necessários à obtenção do benefício, ao
segurado que, tendo completado 35 anos
de serviço, se homem, ou trinta anos, se
mulher, optou por permanecer em
atividade.
Direito adquirido x expectativa de 
direito 
Atende os 
requisitos 
Não atende os 
requisitos 
AULA 05 – DIREITO
PREVIDENCIÁRIO
Prof. Me Flávia Martins 
UNIP – Santos 
Curso: Direito 
2.º semestre de 2020
REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL
 Lei 8.213/1991 
 Credores das prestações beneficiárias
DEPENDENTESSEGURADOS
Relação direta com a previdência 
Contribui para o sistema 
Relação indireta com a previdência 
Não contribui para o sistema 
Dependente 
de um 
segurado
BENEFICIÁRIOS DO REGIME GERAL
SEGURADO DEPENDENTE
OBRIGATÓRIO FACULTATIVO
Empregado, empregado 
doméstico, trabalhador avulso, 
contribuinte individual e 
especial 
1, 2 e 3 classe
PRESTAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
BENEFÍCIOS SERVIÇOS 
Segurados Dependentes
Todos os segurados e dependentes
• Serviço social 
• Reabilitação profissional
SEGURADOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
OBRIGATÓRIO 
ATIVIDADE 
REMUNERADA
FACULTATIVO
NÃO É 
OBRIGATÓRIO
EMPREGADO
TRABALHADOR 
AVULSO 
EMPREGADO 
DOMÉSTICO
CONTRIBUINTE 
INDIVIDUAL
SEGURADO 
ESPECIAL
EMPREGADO – SEGURADO 
OBRIGATÓRIO
 LEI N.º 8.213/1991
 Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência
Social as seguintes pessoas físicas:

 I - como empregado:
 a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou
rural à empresa, em caráter não eventual, sob sua
subordinação e mediante remuneração, inclusive como
diretor empregado;
EMPREGADO – SEGURADO OBRIGATÓRIO
 b) aquele que, contratado por empresa de
trabalho temporário, definida em legislação
específica,presta serviço para atender a
necessidade transitória de substituição de
pessoal regular e permanente ou a
acréscimo extraordinário de serviços de
outras empresas;
Temporário –
segurado 
empregado
EMPREGADO – SEGURADO OBRIGATÓRIO
 c) o brasileiro ou o estrangeiro
domiciliado e contratado no Brasil
para trabalhar como empregado em
sucursal ou agência de empresa nacional
no exterior;
DOMICILIADO 
NO BRASIL 
CONTRATADO 
NO BRASIL 
EMPRESA 
NACIONAL NO 
EXTERIOR 
Exceção: 
princípio da 
territorialidade 
da filiação 
 d) aquele que presta serviço no Brasil a
missão diplomática ou a repartição
consular de carreira estrangeira e a
órgãos a elas subordinados, ou a membros
dessas missões e repartições, excluídos o não-
brasileiro sem residência permanente
no Brasil e o brasileiro amparado pela
legislação previdenciária do país da
respectiva missão diplomática ou
repartição consular;
EX: 
EMBAIXADAS E 
CONSULADOS 
EMPREGADO – SEGURADO OBRIGATÓRIO
 e) o brasileiro civil que trabalha para
a União, no exterior, em organismos oficiais
brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil
seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado
e contratado, salvo se segurado na forma
da legislação vigente do país do
domicílio;
Ex: ONU 
 f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e
contratado no Brasil para trabalhar como
empregado em empresa domiciliada no exterior,
cuja maioria do capital votante pertença a
empresa brasileira de capital nacional;
BRASILEIRO OU 
ESTRANGEIRO 
DOMICILIADO E 
CONTRATADO 
NO BRASIL 
EMPRESA 
DOMICILIADO NO 
EXTERIOR 
MAIORIA DO CAPITAL 
VOTANTE PERTENÇA A 
EMPRESA BRASILEIRA 
DE CAPITAL NACIONAL 
Exceção: 
princípio da 
territorialidade 
da filiação 
EMPREGADO – SEGURADO OBRIGATÓRIO
RGPS
 g) o servidor público ocupante de cargo
em comissão, sem vínculo efetivo com a
União, Autarquias, inclusive em regime especial, e
Fundações Públicas Federais.

 CRFB/88/88 - Art. 40 § 13. Aplica-se ao agente público
ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de
outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou
de emprego público, o Regime Geral de Previdência
Social. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)
CARGO EM 
COMISSÃO
EMPREGADO – SEGURADO OBRIGATÓRIO
RGPS
 j) o exercente de mandato eletivo federal,
estadual ou municipal, desde que não
vinculado a regime próprio de
previdência social;
EMPREGADO – SEGURADO 
OBRIGATÓRIO
 i) o empregado de organismo oficial
internacional ou estrangeiro em
funcionamento no Brasil, salvo quando coberto
por regime próprio de previdência social;


EMPREGADO DOMÉSTICO –
SEGURADO OBRIGATÓRIO 
 II - como empregado doméstico: aquele que presta serviço de
natureza contínua a pessoa ou família, no âmbito residencial desta,
em atividades sem fins lucrativos;
 LC 150/2015
 Art. 1o Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que
presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal
e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito
residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana, aplica-se o
disposto nesta Lei.
 Parágrafo único. É vedada a contratação de menor de 18 (dezoito)
anos para desempenho de trabalho doméstico, de acordo com a
Convenção no 182, de 1999, da Organização Internacional do
Trabalho (OIT) e com o Decreto no 6.481, de 12 de junho de 2008.
 Art. 2o A duração normal do trabalho doméstico não excederá 8
(oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais, observado o
disposto nesta Lei.
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
 V - como contribuinte individual:
 a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora
atividade agropecuária, a qualquer título, em
caráter permanente ou temporário, em área
superior a 4 (quatro) módulos fiscais; ou,
quando em área igual ou inferior a 4 (quatro)
módulos fiscais ou atividade pesqueira, com
auxílio de empregados ou por intermédio de
prepostos; ou ainda nas hipóteses dos §§ 9o e
10 deste artigo;
 b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora
atividade de extração mineral - garimpo, em caráter
permanente ou temporário, diretamente ou por
intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de
empregados, utilizados a qualquer título, ainda que
de forma não contínua;
Segurado residual
 c) o ministro de confissão religiosa e o membro de
instituto de vida consagrada, de congregação ou de
ordem religiosa;
 e) o brasileiro civil que trabalha no exterior
para organismo oficial internacional do
qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá
domiciliado e contratado, salvo quando coberto por
regime próprio de previdência social;
Brasileiro civil que 
trabalha no 
exterior 
Para organismo 
oficial internacional 
do qual o Brasil é 
membro efetivo
Segurada obrigatório 
contribuinte individual 
 f) o titular de firma individual urbana ou rural, o
diretor não empregado e o membro de conselho de
administração de sociedade anônima, o sócio
solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e
o sócio cotista que recebam remuneração
decorrente de seu trabalho em empresa
urbana ou rural, e o associado eleito para cargo
de direção em cooperativa, associação ou entidade
de qualquer natureza ou finalidade, bem como o
síndico ou administrador eleito para
exercer atividade de direção condominial,
desde que recebam remuneração;
Segurado obrigatório –
contribuinte individual 
Sócio cotista que não tem 
remuneração – não é segurado 
obrigatório e sim facultativo
MEI – pode ter 
apenas um 
empregado 
Isento da taxa 
condominial 
 g) quem presta serviço de natureza urbana
ou rural, em caráter eventual, a uma ou
mais empresas, sem relação de emprego;
 h) a pessoa física que exerce, por conta
própria, atividade econômica de natureza
urbana, com fins lucrativos ou não;
TRABALHADOR AVULSO
 VI - como trabalhador avulso: quem presta, a diversas
empresas, sem vínculo empregatício, serviço de natureza
urbana ou rural definidos no Regulamento
 Decreto 3.048/99
 Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as
seguintes pessoas físicas:
 VI - como trabalhador avulso - aquele
que: (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
 a) sindicalizado ou não, preste serviço de natureza
urbana ou rural a diversas empresas, ou equiparados, sem
vínculo empregatício, com intermediação obrigatória
do órgão gestor de mão de obra, nos termos do
disposto na Lei nº 12.815, de 5 de junho de 2013, ou do
sindicato da categoria, assim
considerados: (Redação dada pelo Decreto nº 10.410,
de 2020).
 CRFB/88. Art. 7º São direitos dos trabalhadores
urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
 XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador
com vínculo empregatício permanente e o
trabalhador avulso
TRABALHADOR AVULSO PORTUÁRIO
Operador 
portuário OGMO 
Órgão gestor de 
mão de obra 
Trabalhador 
avulso
 1. o trabalhador que exerça atividade portuária de
capatazia, estiva, conferência e conserto de carga e
vigilância de embarcação e bloco;
 2. o trabalhador de estiva de mercadorias de
qualquer natureza, inclusive carvão e minério;
 3. o trabalhador em alvarenga (embarcação para
carga e descarga de navios);
 4. o amarrador de embarcação;
 5. o ensacador de café, cacau, sal e similares;
 6. o trabalhador na indústria de extração de sal;
 7. o carregador de bagagem em porto;
 8. o prático de barra em porto;
 10. o classificador, o movimentador e o empacotador
de mercadorias em portos; e
TRABALHADOR AVULSO NÃO PORTUÁRIO
Intermediação 
feita pelo 
sindicato 
Não precisa ser 
sindicalizado
 b) exerça atividade de movimentação de mercadorias em
geral, nos termos do disposto na em áreas urbanas ou
rurais, sem vínculo empregatício, com intermediação
obrigatória do sindicato da categoria, por meio de acordo
ou convenção coletiva de trabalho, nas atividades de:
 1. cargas e descargas de mercadorias a granel e
ensacados, costura, pesagem,embalagem, enlonamento,
ensaque, arrasto, posicionamento, acomodação,
reordenamento, reparação de carga, amostragem,
arrumação, remoção, classificação, empilhamento,
transporte com empilhadeiras, paletização, ova e desova
de vagões, carga e descarga em feiras livres e
abastecimento de lenha em secadores e caldeiras;
 2. operação de equipamentos de carga e descarga; e
 3. pré-limpeza e limpeza em locais necessários às
operações ou à sua continuidade;
SEGURADO ESPECIAL
agropecuária
Extrativista 
vegetal 
Pesqueira 
artesanal
Individualmente 
Regime de economia 
familiar 
SEGURADO ESPECIAL
 Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a
sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei,
mediante recursos provenientes dos orçamentos da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
e das seguintes contribuições sociais: (Vide Emenda
Constitucional nº 20, de 19
 § 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário
rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos
cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de
economia familiar, sem empregados permanentes,
contribuirão para a seguridade social mediante a
aplicação de uma alíquota sobre o resultado da
comercialização da produção e farão jus aos benefícios
nos termos da lei. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 20, de 1998)98)
SEGURADO ESPECIAL
 a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor,
assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário
ou arrendatário rurais, que explore atividade:
 1. agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos
fiscais; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)
 2. de seringueiro ou extrativista vegetal que exerça suas
atividades nos termos do inciso XII do caput do art. 2º da
Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, e faça dessas
atividades o principal meio de vida; (Incluído
pela Lei nº 11.718, de 2008)
 b) pescador artesanal ou a este assemelhado que faça da
pesca profissão habitual ou principal meio de vida;
e (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)
 c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16
(dezesseis) anos de idade ou a este equiparado, do
segurado de que tratam as alíneas a e b deste inciso,
que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar
respectivo.
 § 1o Entende-se como regime de economia familiar a
atividade em que o trabalho dos membros da família é
indispensável à própria subsistência e ao
desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é
exercido em condições de mútua dependência e
colaboração, sem a utilização de empregados
permanentes. (Redação dada pela Lei nº 11.718,
de 2008)
 § 7o O grupo familiar poderá utilizar-se de empregados
contratados por prazo determinado ou de trabalhador
de que trata a alínea g do inciso V do caput, à razão de
no máximo 120 (cento e vinte) pessoas por dia no ano
civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por
tempo equivalente em horas de trabalho, não sendo
computado nesse prazo o período de afastamento em
decorrência da percepção de auxílio-doença.
 § 6o Para serem considerados segurados especiais,
o cônjuge ou companheiro e os filhos maiores de 16
(dezesseis) anos ou os a estes equiparados deverão
ter participação ativa nas atividades rurais do
grupo familiar. (Incluído pela Lei nº
11.718, de 2008)
NÃO DESCARACTERIZA A CONDIÇÃO DE
SEGURADO ESPECIAL
 § 8o Não descaracteriza a condição de segurado
especial: (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)
 I – a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação ou
comodato, de até 50% (cinqüenta por cento) de imóvel rural cuja
área total não seja superior a 4 (quatro) módulos fiscais, desde
que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva
atividade, individualmente ou em regime de economia
familiar; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)
 II – a exploração da atividade turística da propriedade rural,
inclusive com hospedagem, por não mais de 120 (cento e vinte)
dias ao ano; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)
 III – a participação em plano de previdência complementar
instituído por entidade classista a que seja associado em razão da
condição de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de
economia familiar; e (Incluído pela Lei nº 11.718, de
2008)
 IV – ser beneficiário ou fazer parte de grupo
familiar que tem algum componente que seja
beneficiário de programa assistencial oficial de
governo; (Incluído pela Lei nº 11.718, de
2008)
 V – a utilização pelo próprio grupo familiar, na
exploração da atividade, de processo de
beneficiamento ou industrialização artesanal, na
forma do § 11 do art. 25 da Lei no 8.212, de 24 de
julho de 1991; e (Incluído pela Lei nº
11.718, de 2008)
 VII - a incidência do Imposto Sobre Produtos
Industrializados - IPI sobre o produto das
atividades desenvolvidas nos termos do § 12.
SERVIDOR CIVIL DE CARGO EFETIVO OU
MILITAR
 Art. 12. O servidor civil ocupante de cargo efetivo
ou o militar da União, dos Estados, do Distrito
Federal ou dos Municípios, bem como o das
respectivas autarquias e fundações, são excluídos
do Regime Geral de Previdência Social
consubstanciado nesta Lei, desde que amparados
por regime próprio de previdência
social.
SERVIDOR PÚBLICO E O MILITAR
 § 1o Caso o servidor ou o militar venham a exercer,
concomitantemente, uma ou mais atividades
abrangidas pelo Regime Geral de Previdência Social,
tornar-se-ão segurados obrigatórios em relação a
essas atividades.
 § 2o Caso o servidor ou o militar, amparados por
regime próprio de previdência social, sejam
requisitados para outro órgão ou entidade cujo
regime previdenciário não permita a filiação, nessa
condição, permanecerão vinculados ao regime de
origem, obedecidas as regras que cada ente
estabeleça acerca de sua contribuição.
 § 4º O dirigente sindical mantém, durante o
exercício do mandato eletivo, o mesmo
enquadramento no Regime Geral de Previdência
Social-RGPS de antes da
investidura. (Incluído pela Lei nº 9.528,
de 1997)
DIRIGENTE SINDICAL 
APOSENTADO
 § 3º O aposentado pelo Regime Geral de
Previdência Social–RGPS que estiver exercendo
ou que voltar a exercer atividade abrangida por
este Regime é segurado obrigatório em relação a
essa atividade, ficando sujeito às contribuições de
que trata a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991,
para fins de custeio da Seguridade
Social. (Incluído pela Lei nº 9.032, de
1995)
APOSENTADO
 Que exercer atividade abrangida pelo RGPS, será 
segurado obrigatório. 
 Terá direito ao salário família, licença 
maternidade. 
 Reabilitação profissional. 
 § 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente,
mais de uma atividade remunerada sujeita ao
Regime Geral de Previdência Social é
obrigatoriamente filiado em relação a cada uma
delas.
SEGURADO FACULTATIVO 
SEGURADO FACULTATIVO
 Não exerce atividade abrangida pelo RGPS na 
hipótese de segurado obrigatório 
 Não pode estar vinculado a um RPPS
ESTUDANTE
DONA DE 
CASA
PRESIDIÁRIO
SÍNDICO QUE NÃO 
RECEBE 
REMUNERAÇÃO 
(DIRETA OU 
INDIRETA)
BRASILEIRO QUE 
ACOMPANHA O CÔNJUGE 
QUANDO PRESTA SERVIÇO 
NO EXTERIOR 
QUEM DEIXA 
DE SER 
SEGURADO 
OBRIGATÓRIO 
IN 971/2009 SRF
 Art. 5º Segurado facultativo é a pessoa física maior de 16
(dezesseis) anos que, por ato volitivo, se inscreva como
contribuinte da Previdência Social, desde que não exerça
atividade remunerada que implique filiação obrigatória
a qualquer regime de Previdência Social no País.
 § 1º Poderiam ter contribuído facultativamente, dentre
outros:
 I - aquele que exerceu mandato eletivo estadual,
distrital ou municipal até janeiro de 1998;
 II - o ocupante de cargo de Ministro de Estado, de
Secretário Estadual, Distrital ou Municipal, até
fevereiro de 2000;
 III - o síndico de condomínio ou o administrador eleito
para exercer atividade de administração condominial,
mesmo quando remunerado, até fevereiro de 1997.
 § 2º É vedada a participação no RGPS, na
qualidade de segurado facultativo, de pessoavinculada a Regime Próprio de Previdência Social
(RPPS), salvo na hipótese de afastamento sem
vencimento, desde que não permitida, naquela
condição, contribuição ao respectivo RPPS.
 § 3º Poderá contribuir como segurado facultativo:
 I - o trabalhador afastado temporariamente de suas atividades, desde 
que não receba remuneração no período de afastamento e não exerça 
outra atividade que o vincule ao RGPS ou ao RPPS; e
 II - o bolsista e o estagiário que cumpre os requisitos previstos na Lei 
nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, na forma do § 2º do art. 12 da 
mesma Lei.
 II - o estagiário que cumpre os requisitos previstos na Lei nº 11.788, 
de 25 de setembro de 2008, na forma do § 2º do art. 12 da mesma Lei;
 (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1453, de 24 de 
fevereiro de 2014)
 III - o apenado recolhido à prisão sob regime fechado ou 
semiaberto, que, nessa condição, presta serviços remunerados, 
dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou 
sem intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou 
que exerce atividade artesanal por conta própria; e
 (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1453, de 24 de 
fevereiro de 2014)
 IV - o presidiário que não exerce atividade remunerada nem 
esteja vinculado a qualquer regime de previdência social.
 (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1453, de 24 de 
fevereiro de 2014)
MENOR 
 Art. 13. É segurado facultativo o maior de 14
(quatorze) anos que se filiar ao Regime Geral de
Previdência Social, mediante contribuição, desde que
não incluído nas disposições do art. 11.
 Decreto 3048. Art. 11. É segurado facultativo o maior
de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime
Geral de Previdência Social, mediante contribuição, na
forma do art. 199, desde que não esteja exercendo
atividade remunerada que o enquadre como segurado
obrigatório da previdência social.
MAIOR DE 
16 ANOS
EXCEÇÃO: 
MENOR 
APRENDIZ 
A PARTIR DE 14 
ANOS - RGPS
IN 77/2015 
– ART 55
 CRFB/88 - Art. 7º São direitos dos trabalhadores
urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
 XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso
ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer
trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na
condição de aprendiz, a partir de quatorze
anos; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 20, de 1998)
ESTAGIÁRIO
 Lei 11.788/2008
 Art. 12. O estagiário poderá receber bolsa ou
outra forma de contraprestação que venha a ser
acordada, sendo compulsória a sua concessão,
bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de
estágio não obrigatório.
 § 2o Poderá o educando inscrever-se e contribuir
como segurado facultativo do Regime Geral de
Previdência Social.
SEGURADO OBRIGATÓRIO
Bolsista e 
estagiário 
Contratado em 
desacordo com a 
lei 11.788/2008
Segurado 
obrigatório
DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
AULA 06 
Prof. Me. Flávia Martins 
UNIP – Santos
Curso: Direito 
2.º semestre de 2020 
Dependentes 
• Lei 8.13.91
• Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de
Previdência Social, na condição de dependentes do
segurado:
• I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não
emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e
um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual
ou mental ou deficiência grave;
• II - os pais;
• III - o irmão não emancipado, de qualquer condição,
menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha
deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
Dependentes
• § 1º A existência de dependente de qualquer das classes
deste artigo exclui do direito às prestações os das classes
seguintes.
• § 2º .O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho
mediante declaração do segurado e desde que
comprovada a dependência econômica na forma
estabelecida no Regulamento.
• § 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa
que, sem ser casada, mantém união estável com o
segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do
art. 226 da Constituição Federal.
• § 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no
inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada
Dependentes
• § 5º As provas de união estável e de dependência
econômica exigem início de prova material
contemporânea dos fatos, produzido em período não
superior a 24 (vinte e quatro) meses anterior à data do
óbito ou do recolhimento à prisão do segurado, não
admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na
ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito,
conforme disposto no regulamento. (Incluído pela Lei nº
13.846, de 2019)
Dependentes
• § 6º Na hipótese da alínea c do inciso V do § 2º do art. 77
desta Lei, a par da exigência do § 5º deste artigo, deverá ser
apresentado, ainda, início de prova material que comprove
união estável por pelo menos 2 (dois) anos antes do óbito do
segurado. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
• § 7º Será excluído definitivamente da condição de dependente
quem tiver sido condenado criminalmente por sentença com
trânsito em julgado, como autor, coautor ou partícipe de
homicídio doloso, ou de tentativa desse crime, cometido contra
a pessoa do segurado, ressalvados os absolutamente
incapazes e os inimputáveis. (Incluído pela Lei nº
13.846, de 2019)
•
Filiação 
Vínculo jurídico SEGURADO RGPS
Decreto n.º 3048
Art. 20. Filiação é o vínculo que se estabelece entre pessoas que contribuem 
para a previdência social e esta, do qual decorrem direitos e obrigações.
Segurados da previdência social 
OBRIGATÓRIO 
ATIVIDADE 
REMUNERADA
FACULTATIVO
NÃO É 
OBRIGATÓRIO
EMPREGADO
TRABALHADOR 
AVULSO 
EMPREGADO 
DOMÉSTICO
CONTRIBUINTE 
INDIVIDUAL
SEGURADO 
ESPECIAL
Filiação – Segurado obrigatório e 
facultativo
• § 1o A filiação à previdência social decorre 
automaticamente do exercício de atividade 
remunerada para os segurados obrigatórios, 
observado o disposto no § 2o, e da inscrição 
formalizada com o pagamento da primeira 
contribuição para o segurado facultativo.
SEGURADO 
OBRIGATÓRIO:
Atividade 
remunerada
SEGURADO 
FACULTATIVO: 
inscrição e pagamento 
da primeira 
contribuição
Filiação 
Segurado 
obrigatório
Segurado 
facultativo 
Exercício de 
atividade 
remunerada
Inscrição 
formalizada com 
o pagamento da 
primeira parcela
Filiação – trabalhador rural temporário
• § 2º A filiação do trabalhador rural contratado por 
produtor rural pessoa física por prazo de até dois meses 
no período de um ano, para o exercício de atividades 
de natureza temporária, decorre automaticamente de 
sua inclusão em declaração prevista em ato do Secretário 
Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da 
Economia por meio de identificação específica.
GFIP – Guia de 
recolhimento do FGTS 
e informações a 
Previdência Social 
Empregador 
rural
Filiação – voluntário 
• § 3º O exercício de atividade prestada de forma gratuita 
e o serviço voluntário, nos termos do disposto na Lei nº 
9.608, de 18 de fevereiro de 1998, não geram filiação 
obrigatória ao RGPS.
Inscrição 
RGPS 
CADASTRO
ATO 
FORMAL 
FILIAÇÃO INSCRIÇÃO
NIT – número de identificação do 
trabalhador 
Todo trabalhador 
quando efetuada sua 
inscrição perante o 
FGTS, recebe um 
número de identificação 
Segurados da previdência social 
OBRIGATÓRIO 
ATIVIDADE 
REMUNERADA
FACULTATIVO
NÃO É 
OBRIGATÓRIO
EMPREGADO
TRABALHADOR 
AVULSO 
EMPREGADO 
DOMÉSTICO
CONTRIBUINTE 
INDIVIDUAL
SEGURADO 
ESPECIAL
Inscrição - empregado 
Segurado 
obrigatório 
EMPREGADO
Empresa cadastra o 
empregado no FGTS, 
filia automaticamente o 
funcionário no RGPS
Segurado 
obrigatório 
TRABALHADOR 
AVULSO
NÃO 
PORTUÁRIO 
É feita pelo 
sindicato
PORTUÁRIO 
É feita pelo 
OGMO
FGTS E 
RGPS
Inscrição – trabalhador avulso 
Segurado 
obrigatório 
TRABALHADOR 
AVULSO
NÃO 
PORTUÁRIO 
É feita pelo 
sindicato
PORTUÁRIO 
É feita pelo 
OGMO
FGTS E 
RGPS
Inscrição – empregado

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