Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Direito Previdenciário Aula 1 Prof. Me. Flávia Martins da Silva UNIP – Santos Curso: Direito 2.º semestre de 2020 Prof. Me. Flávia Martins O E—mail contato: advflaviamartins@hotmail.com O Entrega de atividades: e-mail: flavia.silva1@docente.unip.br O Instagram: profflavia_martins O Professora em cursos de graduação e pós-graduação O Advogada (atuante nas áreas: Consumidor, Civil, Família e Sucessões, Previdenciário, Tributário, Direito da Saúde) O Mestra em Direito Ambiental pela Universidade Católica de Santos O Pós-graduada em Processo Civil pela EPM- Escola Paulista de Magistratura O Pós-graduada em Direto Tributário pelo IBET- Instituto Brasileiro de Estudos Tributários. Atividade semanal O Trabalho semanal O Devem ser enviados para o e-mail: flavia.silva1@docente.unip.br O Prazo de uma semana, enviado até a aula seguinte. O Trabalhos com respostas iguais, ou com plágio da internet, sem a devida referência da citação, ou fora do prazo, serão zerados. Indicações de bibliografia Sérgio Pinto Martins – Direito da seguridade social – Ed. Atlas Fábio Zambitte Ibrahm. Curso de direito previdenciário. Ed. Impetus. Odonel Urbano Gonçales – Manual de Direito Previdenciário. Ed. Atlas. Frederico Amado – Direito Previdenciário – Coleção Sinopses para concursos – Coordenação Leonardo Garcia n.27. Ed. Juspodivm. 11 ed. 2020. Phelipe Cardoso – Manual de Direito Previdenciário – Volume único – Editora Juspodivm. 2020. Direito Previdenciário O Área do Direito Público que trata das questões da previdência social (Regime Geral), relacionada a seguridade social. O Garante a seguridade social – CRFB/1988 O Regulamentação do INSS – Instituto Nacional da Seguridade Social – previdência pública. SEGURIDADE SOCIAL O Saúde O Previdência social (benefícios previdenciários) O Assistência Social Três pilares da seguridade Origem e evolução histórica da previdência social O Previdência, surge pela primeira vez na Europa O Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão – Constituição Francesa de 1793 O Constituição Francesa de 1848 – Constava a palavra “previdência” e “assistência pública” Revolução industrial – Inglaterra e Alemanha Evolução histórica e legislativa da previdência social no Brasil Evolução histórica - Brasil O 1808 – D. João cria o montepieu (pensão) para sua guarda O Brasil – Império - 1824 (socorros públicos) O Constituição Republicana 1891 – Aposentadoria por invalidez para os funcionários públicos (não havia contribuição – era um ressarcimento) O Decreto-legislativo 3.724/19 – seguro obrigatório de acidente de trabalho O 1923 Lei Eloy Chaves - Decreto-lei n.º 4.682/23 O Institui a caixa de aposentadoria e pensão para funcionários das empresas de estrada de ferro no brasil – ferroviárias – mantida pela empresa O DOUTRINA CONSIDERA COMO O MARCO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL O Não foi o primeiro ato normativo O Década de 30 – Preocupação com o trabalhador – caixas de aposentadoria e pensão são substituídas pelos IAPs (Instituto de aposentadorias e pensão). O Qual era a diferença das CAPs para as IAPs? A caixa era vinculada a empresa – (Estado = ausente - os institutos eram administrados pelo Estado – autarquia pública) – criado em prol dos trabalhadores – primeiro IAPs foi o IAPM – Instituto de aposentadoria e pensão dos marítimos – junho de 1933 Constituição de 1934 – surge o termo previdência - na forma tríplice de custeio (Estado, empregador e trabalhador) 1946 – NOVA CONSTITUIÇÃO O Surge a expressão, previdência social O 1960 – criação da LOPS – Lei Orgânica da Previdência Social (Lei n.º 3.807) unificou toda legislação previdenciária O Legislação securitária O 1963 - Fundo de assistência e previdência do trabalhador rural – FUNRURAL – Lei n.º 4.214/63 O 1963 – Surge o salário-família O Decreto lei 72/66 – INPS – Instituto Nacional de Previdência Social – entra em vigor em janeiro de 1967 O Lei 5316/67 – integrou o seguro de acidente de trabalho na previdência 1971 – PRORURAL O 1971 – LC n.º 11 PRORURAL – Programa de assistência ao trabalhador rural – cria a aposentadoria por velhice – após 65 anos – 50% do maior salário mínimo vigente no país O 1972 – empregado doméstico se torna segurado obrigatório da previdência 1977 – SISTEMA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – SINPAS O Integrado pelo: O INPS – Previdência Social O INAMPS – Assistência Médica – apenas para quem era segurado O IAPAS – Arrecadação, fiscalização e cobrança das contribuições previdenciárias O CEME – Central de medicamentos O LBA – Legião Brasileira de Assistência O FUNABEM – Fundação Nacional de bem estar do menor O DATAPREV – Empresa Pública de Processamento de Dados da Previdência Social Previdência, Assistência Social e Médica CF - 1988 O Reformulou o sistema da ordem social O Trouxe o conceito de seguridade social O Artigo 194 e seguintes O Conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade destinados a assegurar as ações e o direito a saúde e previdência social (2018/CESPE/EMAP/Analista portuário/Área Jurídica) Com referência à organização e ao custeio da seguridade social, julgue o item subsequente. O O sistema da seguridade social compreende um conjunto de ações de iniciativa exclusiva dos poderes públicos, que se destinam à garantia de saúde, previdência e assistência á sociedade. Resposta: O Errada O O sistema da seguridade social compreende um conjunto de ações de iniciativa exclusiva dos poderes públicos, que se destinam à garantia de saúde, previdência e assistência á sociedade. CRFB/88 O Saúde, direitos de todos e dever do Estado – SUS – sistema único de saúde – 1990 O 1990 – Criação do INSS= INPS+IAPAS O Lei 8.212/91- Seguridade Social O Lei 8.213/91 – RGPS – Plano de Benefícios do Regime Geral de Previdência Social O Out 2004 – Secretaria da Receita Previdenciária se vincula ao Ministério da Previdência O Extinta em 2007 e passa a administração para a Super Receita – Receita Federal do Brasil O Créditos do INSS passam a ser da União O Hoje o INSS é vinculada ao Ministério da Economia SEGURIDADE SOCIAL SAÚDE PREVIDÊNCA ASSISTÊNCIA SOCIAL FORMA TRÍPLICE DA FONTE DE CUSTEIO PREVIDENCIÁRIA ESTADO TRABALHADOR EMPREGADOR SEGURIDADE SOCIAL O CONCEITO QUE SURGIU NA CF/1988 O Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. LC 152/2015 O Lei que regulamenta a idade aposentadoria compulsoria do servidor publico O Antes era aos 70 anos agora aos 75 anos O 2017 reforma trabalhista lei 13.467/2017 – impactou a previdencia – alteram artigos que dizem respeito a contibuição previdenciaria 2019 O Mini-reforma O Mudanças específicas O Mp convertida em lei n.º 13.846/2019 O Alterações para o sistema de previdência do regime geral O Carência para concessão do auxílio reclusão O Pensão por morte O Ec/103/2019 EC 103/2019 O 13 DE NOVEMBRO DE 2019 – ENTROU EM VIGOR O MUDANÇAS EXTREMAS – EXTINÇÃO DA APOSENTOADORIA OR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO – POR IDADE O NOVA MANEIRA DE APOSENTADORIA = APOSENTADORIA PROGRAMADA OU VOLUNTÁRIA = IDADE MAIS TEMPO MINIMO DE CONTRIBUIÇÃO O ALTERAÇÃO NO CÁLCULO O MÉDIA DE TODOS OS SALÁRIOS A PARTTIR DE JULHO DE 94 O CÁCLULO DE PENSOA POR MROTE AOS DEPENDENTES - Conceito de seguridade CONCEITO DE SEGURIDADE O Artigo 194 – CRFB/88 O Conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos a saúde, a previdência e assistência social. SEGURIDADE Previdência Contributiva Saúde Não contributiva Assistência Social Não contributiva A seguridade social (Regime Geral único) é de caráter contributivo? SAÚDE Direito de todosIndependentemente de contribuição Art. 196.CF A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Antes da CRFB/88 Apenas tinha o direito ao sistema público de saúde quem contribuía para a Previdência Social Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. Saúde SUS – DIRETRIZES – Artigo 198 CRFB/88 Descentralização com direção única em cada esfera de governo; Atendimento integral com prioridade para as atividades preventivas sem prejuízo dos serviços assistenciais; Participação da comunidade; SUS – Artigo 199 CRFB/88 O A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. Plano de saúde – ANS – regulamentação do Estado § 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. § 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. § 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei. § 4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização. SUS O Art. 198. § 1º O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. O § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre: O I - no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento); O Estados, DF e Município a parcela mínima será estabelecida por Lei Complementar. SUS – Artigo 200 CRFB/88 O Atribuições do SUS: O - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; O II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; O III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; O IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; O V - incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação; O VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano; O VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; O VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. Assistência social A quem necessitar Independe de contribuição Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: Assistência Social O I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; O II - o amparo às crianças e adolescentescarentes; O III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; O IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência (pessoa com deficiência) e a promoção de sua integração à vida comunitária; O V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei. (LOAS) ASSISTÊNCIA SOCIAL O 203, 204 CF O Outras fontes para financiar as ações ‘governamentais para a assistência social O Faculta ao Estado e ao DF 0,5% - receita tributária líquida para programa de apoio a inclusão social – exceção prevista na CF (Exceção ao princípio da vinculação da receita dos impostos a órgão, fundos ou despesas) O Vinculado aos investimentos do programa – não pode usar para pagar dividas e pessoal Previdência Social Filiação obrigatória Contribuição - caráter obrigatório Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, a: Previdência Contributivo Saúde Não contributivo Assistência Social Não contributivo (Regime Geral) Amparo ao trabalhador Previdência social brasileira, distribui renda PREVIDÊNCIA SOCIAL O 201, caput – com alteração da EC n.º 103/2019 O Previdência social organizada sobre a forma do regime geral de caráter contributivo de filiação obrigatória observados critérios que preservam o equilíbrio financeiro e Previdência Social O Art. 201. Previdência Social, atenderá: O I - cobertura dos eventos de incapacidade temporária ou permanente para o trabalho e idade avançada; O II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; O III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; O IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; O V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no § 2º. Amparo ao trabalhador Cespe/ Juiz Federal 5.º Região/2013 O De acordo com o princípio do equilíbrio financeiro e atuarial, o poder público, na execução das políticas relativas à saúde e à assistência social, assim como à previdência social, deve atentar sempre para a relação entre custo e pagamento de benefícios, a fim de manter o sistema em condições superavitárias. Resposta: O Errada De acordo com o princípio do equilíbrio financeiro e atuarial, o poder público, na execução das políticas relativas à saúde e à assistência social, assim como à previdência social, deve atentar sempre para a relação entre custo e pagamento de benefícios, a fim de manter o sistema em condições superavitárias. Princípio do equilíbrio financeiro atuarial (receitas previdenciárias cobrirão as despesas previdenciárias) Princípios constitucionais da Seguridade Social Princípios Universalidade da cobertura e do atendimento Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais Orçamento diferenciado Irredutibilidade do valor dos benefícios Equidade de participação no custeio Seletividade e distributividade Diversidade da base de financiamento Gestão quadripartite Solidariedade Precedência da fonte de custeio ou contrapartida Princípios constitucionais da Seguridade Social – Artigo 194. CRFB/88 O I - universalidade da cobertura e do atendimento; O II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; O III – seletividade (salário-família e auxílio- reclusão) e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; O IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; O V - eqüidade na forma de participação no custeio; O VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social; O VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dosempregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. Direito Previdenciário – Aula 02 Prof. Me. Flávia Martins UNIP – Santos Curso: Direito 2.º semestre de 2020 SEGURIDADE SOCIAL O Saúde O Previdência social (benefícios previdenciários) O Assistência Social Três pilares da seguridade SEGURIDADE SOCIAL O CONCEITO QUE SURGIU NA CF/1988 O Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Princípios constitucionais da seguridade social Diferente de previdência Princípios Universalidade da cobertura e do atendimento Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais Orçamento diferenciado Irredutibilidade do valor dos benefícios Equidade de participação no custeio Seletividade e distributividade Diversidade da base de financiamento Gestão quadripartite Solidariedade Precedência da fonte de custeio ou contrapartida Princípios constitucionais da Seguridade Social – Artigo 194. CRFB/88 O I - universalidade da cobertura e do atendimento; O II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; O III – seletividade (salário-família e auxílio- reclusão) e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; O IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; O V - eqüidade na forma de participação no custeio; O VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social; O VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. Universalidade da cobertura e atendimento O Atender a todos O Seguridade social ideal – universal Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; O Veio com a CF/88 O Aposentadoria para o trabalhador rural e urbano (requisitos diferentes, mas que não prejudica o princípio da uniformidade, contemplou o princípio da isonomia – tratar os iguais, igualmente, e os desiguais, desigualmente) Seletividade (salário-família e auxílio- reclusão) e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; O Benefício de renda mínima – seletividade (salário-família e auxílio-reclusão – baixa renda do segurado) O Seguridade O Seletividade, seguridade social factível – oposto do princípio da universalidade – seguridade social ideal Irredutibilidade do valor dos benefícios O Seguridade social O Impossibilidade de redução do valor nominal do benefício (numérico) O Benefício da previdência §4, artigo 201 da CF – princípio da preservação do seu valor real (benefícios da previdência social) O Garantindo a manutenção do poder aquisitivo O Não há vinculação do valor do benefício previdenciário ao número de salário mínimo - STF Diversidade da base de financiamento O Equidade na forma de participação de custeio O Seguridade social O Contribuiu quem possuiu maior capacidade contributiva O Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: Equidade – isonomia e capacidade contributiva Equidade na forma de participação de custeio O Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: O § 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas diferenciadas em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão de obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho, sendo também autorizada a adoção de bases de cálculo diferenciadas apenas no caso das alíneas "b" e "c" do inciso I do caput. Equidade na forma de participação de custeio Orçamento da União, Estados, DF, Municípios Contribuições sociais Caráter democrático e descentralizado da administração Democracia Participação popular Gestão quadripartite Gestão quadripartite O Empregadores O Trabalhadores O Aposentados O E representantes dos governos nos órgãos colegiados Solidariedade O Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: O I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: Solidariedade contributiva Obrigatoriedade do recolhimento das contribuições Precedência do custeio O Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: O § 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. Previdência social Art. 6º CRFB/88. São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. O Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, a: Regime Geral de Previdência Social EC 103/2019 CARÁTER CONTRIBUTIVO FILIAÇÃO OBRIGATÓRIA Equilíbrio financeiro e atuarial O Regime de repartição simples O O que se arrecada vai ser utilizada para o pagamento dos benefícios § 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência. RGPS O I - cobertura dos eventos de incapacidade temporária ou permanente para o trabalho e idade avançada; (NOVA REDAÇÃO PELA EC 103/2019) Doença Invalidez I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; Texto anterior: Salário-maternidade O II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; Salário- maternidade Adoção Seguro-desemprego O III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; Salário-família e auxílio- reclusão O IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; Requisito para receber o benefício Principio da seletividade e distributividade na prestação dos benefícios Pensão por morte O V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no § 2º. Disposições constitucionais Reforma previdenciária EC 103/2019 Alterações do texto constitucional – artigo 201, I O I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) O I - cobertura dos eventos de incapacidade temporária ou permanente para o trabalho e idade avançada; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103,de 2019) ANTES DA EC 103/2019 DEPOIS Substituição do termo doença e invalidez Pelo termo incapacidade temporário e permanente Alteração do texto constitucional – artigo 201 O § 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidos em lei complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) (Vide Emenda Constitucional nº 20, de 1998) O § 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) (Regulamento) (Vigência) O § 1º É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de benefícios, ressalvada, nos termos de lei complementar, a possibilidade de previsão de idade e tempo de contribuição distintos da regra geral para concessão de aposentadoria exclusivamente em favor dos segurados: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) O § 1º É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de benefícios, ressalvada, nos termos de lei complementar, a possibilidade de previsão de idade e tempo de contribuição distintos da regra geral para concessão de aposentadoria exclusivamente em favor dos segurados: O I - com deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar; O II - cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação. Alterações – Reforma EC 103/2019 O APOSENTADORIA Idade ou por tempo de contribuição Regra geral 65 anos homem 60 anos mulher 15 anos de contribuição no mínimo Ou por tempo de contribuição (35 anos ) - 5 anos para professor Substituídas pela aposentadoria programada Idade + tempo mínimo de contribuição (lei) 65 anos homem + 20 anos de contribuição 62 anos mulher + 15 anos de contribuição Tempo de contribuição fixado por lei ordinária ANTES DA EC COM A EC O § 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) O I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher; (Incluído dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) O I - 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, observado tempo mínimo de contribuição; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) O II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal. (Incluído dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) O II - 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, para os trabalhadores rurais e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) Aposentadoria Trabalhador urbano 65 anos homem 62 anos mulher Trabalhador rural e produtor rural, garimpeiro e pescador 60 anos homem 55 anos mulher Professores O § 8º O requisito de idade a que se refere o inciso I do § 7º será reduzido em 5 (cinco) anos, para o professor que comprove tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar. 60 anos para professor E 57 anos para professora Tempo de contribuição fixado por lei complementar 25 anos Dica sobre lei complementar Tempo recíproco de contribuição O Contagem do regime geral para o regime próprio ou ao inverso, ou do regime próprio para outro regime próprio. O § 9º Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei. (Incluído dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) O § 9º Para fins de aposentadoria, será assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes próprios de previdência social, e destes entre si, observada a compensação financeira, de acordo com os critérios estabelecidos em lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) Aposentadoria do militar O § 9º-A. O tempo de serviço militar exercido nas atividades de que tratam os arts. 42, 142 e 143 e o tempo de contribuição ao Regime Geral de Previdência Social ou a regime próprio de previdência social terão contagem recíproca para fins de inativação militar ou aposentadoria, e a compensação financeira será devida entre as receitas de contribuição referentes aos militares e as receitas de contribuição aos demais regimes. O § 10. Lei complementar poderá disciplinar a cobertura de benefícios não programados, inclusive os decorrentes de acidente do trabalho, a ser atendida concorrentemente pelo Regime Geral de Previdência Social e pelo setor privado. Regime de inclusão previdenciária O § 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária para trabalhadores de baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefícios de valor igual a um salário-mínimo, exceto aposentadoria por tempo de contribuição. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) O § 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária para atender a trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefícios de valor igual a um salário-mínimo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) O § 12. Lei instituirá sistema especial de inclusão previdenciária, com alíquotas diferenciadas, para atender aos trabalhadores de baixa renda, inclusive os que se encontram em situação de informalidade, e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda. Acumulação de benefícios previdenciários O § 15. Lei complementar estabelecerá vedações, regras e condições para a acumulação de benefícios previdenciários. Aposentadoria compulsória O § 16. Os empregados dos consórcios públicos, das empresas públicas, das sociedades de economia mista e das suas subsidiárias serão aposentados compulsoriamente, observado o cumprimento do tempo mínimo de contribuição, ao atingir a idade máxima de que trata o inciso II do § 1º do art. 40, na forma estabelecida em lei. Tempo mínimo 70 anos – lei 75 anos – lei complementar (servidores) DIREITO PREVIDÊNCIÁRIO – AULA 03 PROF. ME. FLÁVIA MARTINS UNIP – SANTOS CURSO: DIREITO 2.º SEMESTRE DE 2020 Princípios da previdência social Princípios constitucionais Artigo 201 Princípios RGPS – LEI 8213 ARTIGO 2 Princípio do valor mínimo O Art. 201 § 2º CRFB/88. Nenhum benefício que substitua o salário de contribuiçãoou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo. Exceção – salário família Lei 8213 - Art. 2º A Previdência Social rege- se pelos seguintes princípios e objetivos: VI - valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado não inferior ao do salário mínimo; Princípio da recomposição monetária O Art. 201. § 3º - CRFB/88 - Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei. Lei 8213 – Art. 2.º IV - cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-contribuição corrigidos monetariamente; Art. 29-B. Os salários-de- contribuição considerados no cálculo do valor do benefício serão corrigidos mês a mês de acordo com a variação integral do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Princípio do valor real dos benefícios O CRFB/88 - Art. 201 § 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. O Lei 8213 - Art. 2 V - irredutibilidade do valor dos benefícios de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo; Manter o poder aquisitivo reajuste O Art. 201 § 6º CRFB/88 A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano. Princípio da universalidade da participação nos planos previdenciários O Obrigatórios O Facultativos Exceto quem participa de regime próprio da previdência social Princípio da uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais O Lei 8213 – Art. 2º A Previdência Social rege-se pelos seguintes princípios e objetivos: O II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; CRFB/88 Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; Princípio da seletividade e distributividade na prestação dos benefícios O CRFB/88 - Art. 201 III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; O Lei 8213 - Art. 2 - III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios; Princípio do caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa O Lei 8213 Art. 2 VIII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação do governo e da comunidade, em especial de trabalhadores em atividade, empregadores e aposentados. CRFB/88 - Art. 194 - VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. CONSELHO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA 15 MEMBROS 6 REPRESENTANTES DO GOVERNO 9 SOCIEDADE CIVIL Ministério da economia Nomeação pelo PR REGIMES DE PREVIDÊNCIA REGIMES DE PREVIDÊNCIA O REGIMES PÚBLICOS O PLANOS BÁSICOS RGPS REGIMES PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL RGPS O Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, a: CARÁTER CONTRIBUTIVO FILIAÇÃO OBRIGATÓRIA COMPULSÓRIA TRIBUTO REPARTIÇÃO SIMPLES O QUE É ARRECADADO É UTILIZADO PARA O PAGAMENTO DOS BENEFÍCIOS INSS - 1990 REGIME PRÓPRIO DA PREVIDÊNCIA O Art. 40. CRFB/88 - O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. EC 103/2019 SERVIDOR DE CARGO EFETIVO Regime próprio da previdência O CRFB/88 - Art. 40§ 22. Vedada a instituição de novos regimes próprios de previdência social, lei complementar federal estabelecerá, para os que já existam, normas gerais de organização, de funcionamento e de responsabilidade em sua gestão, dispondo, entre outros aspectos, sobre: Não poderá ter mais de um regime próprio para cada ente federativo REGIME PRÓPRIO DA PREVIDÊNCIA O § 20. É vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social e de mais de um órgão ou entidade gestora desse regime em cada ente federativo, abrangidos todos os poderes, órgãos e entidades autárquicas e fundacionais, que serão responsáveis pelo seu financiamento, observados os critérios, os parâmetros e a natureza jurídica definidos na lei complementar de que trata o § 22. SERVIDOR DE CARGO EFETIVO REGIME PRÓPRIO CUSTEIO O ENTE FEDERATIVO O SERVIDOR DE CARGO EFETIVO O APOSENTADO O PENSIONISTA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA DOS ENTES O Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA DOS ENTES O CRFB/88 - Art. 149 § 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por meio de lei, contribuições para custeio de regime próprio de previdência social, cobradas dos servidores ativos, dos aposentados e dos pensionistas, que poderão ter alíquotas progressivas de acordo com o valor da base de contribuição ou dos proventos de aposentadoria e de pensões. O § 1º-A. Quando houver deficit atuarial, a contribuição ordinária dos aposentados e pensionistas poderá incidir sobre o valor dos proventos de aposentadoria e de pensões que supere o salário-mínimo. O § 1º-B. Demonstrada a insuficiência da medida prevista no § 1º-A para equacionar o deficit atuarial, é facultada a instituição de contribuição extraordinária, no âmbito da União, dos servidores públicos ativos, dos aposentados e dos pensionistas. O § 1º-C. A contribuição extraordinária de que trata o § 1º-B deverá ser instituída simultaneamente com outras medidas para equacionamento do deficit e vigorará por período determinado, contado da data de sua instituição. SERIDORES DA UNIÃO MÁXIMO DE 20 ANOS PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR REGIME DE PREVIDÊNCIA PRIVADA DE CARÁTER COMPLEMENTAR REGIME AUTÔNOMO REGIME DE PREVIDÊNCIA PRIVADA - COMPLEMENTAR O Art. 202. O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei complementar. REGIME DE CAPITALIZAÇÃO FUNDO COM CONTRIBUIÇÕES RGPS E PRÓPRIO REGIME DE REPARTIÇÃO DE SISTEMA SIMPLES REGULADA POR LC 108 E 109 O § 1° A lei complementar de que trata este artigo assegurará ao participante de planos de benefícios de entidades de previdência privada o pleno acesso às informações relativas à gestão de seus respectivos planos. O § 2° As contribuições do empregador, os benefícios e as condições contratuais previstas nos estatutos, regulamentos e planos de benefícios das entidades de previdência privada não integram o contrato de trabalho dos participantes, assim como, à exceçãodos benefícios concedidos, não integram a remuneração dos participantes, nos termos da lei. ATENÇÃO! O § 3º É vedado o aporte de recursos a entidade de previdência privada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e outras entidades públicas, salvo na qualidade de patrocinador, situação na qual, em hipótese alguma, sua contribuição normal poderá exceder a do segurado. UNIÃO PODE INSTITUIR UM REGIME COMPLEMENTAR PARA OS SERVIDOS PÚBLICOS O § 4º Lei complementar disciplinará a relação entre a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadoras de entidades fechadas de previdência privada, e suas respectivas entidades fechadas de previdência privada. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) O § 4º Lei complementar disciplinará a relação entre a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadores de planos de benefícios previdenciários, e as entidades de previdência complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) O § 5º A lei complementar de que trata o parágrafo anterior aplicar-se-á, no que couber, às empresas privadas permissionárias ou concessionárias de prestação de serviços públicos, quando patrocinadoras de entidades fechadas de previdência privada. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) O § 5º A lei complementar de que trata o § 4º aplicar- se-á, no que couber, às empresas privadas permissionárias ou concessionárias de prestação de serviços públicos, quando patrocinadoras de planos de benefícios em entidades de previdência complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) O § 6º A lei complementar a que se refere o § 4° deste artigo estabelecerá os requisitos para a designação dos membros das diretorias das entidades fechadas de previdência privada e disciplinará a inserção dos participantes nos colegiados e instâncias de decisão em que seus interesses sejam objeto de discussão e deliberação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) O § 6º Lei complementar estabelecerá os requisitos para a designação dos membros das diretorias das entidades fechadas de previdência complementar instituídas pelos patrocinadores de que trata o § 4º e disciplinará a inserção dos participantes nos colegiados e instâncias de decisão em que seus interesses sejam objeto de discussão e deliberação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) REFORMA PREVIDENCIÁRIA O CRFB/88 - Art. 40 § 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) O § 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, regime de previdência complementar para servidores públicos ocupantes de cargo efetivo, observado o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o valor das aposentadorias e das pensões em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto no § 16. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) O CRFB/88 Art. 40 § 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado: O III - no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os demais requisitos estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) REGIMES DE PREVIDÊNCIA PREVIDÊNCIA PÚBLICA PLANO BÁSICO PREVIDÊNCIA PRIVADA RGPS PRÓPRIO COMPLEMENTAR FILIAÇÃO OBRIGATÓRIA FILIAÇÃO FACULTATIVA REFORMA PREVIDENCIÁRIA OS ENTES DEVEM INSTITUIR Direito Previdenciário Aula 04 Prof. Me. Flávia Martins Unip – Santos Curso: Direito 2.º semestre de 2020 Questões Servidor público que ocupa cargo em comissão e que não possui vínculo efetivo com algum ente federativo, fará parte do Regime Geral ou Regime Próprio? Servidor público que ocupa cargo de emprego público em uma autarquia, fará parte do Regime Geral ou Regime Próprio? Legislação previdenciária: conceito e competência legislativa Legislação Conjunto de normas jurídicas e atos administrativos Leis Medidas provisórias Tratados internacionais Normas complementares Decretos Sistema securitário e previdenciário Lei Institui direitos e obrigações Lei ordinária Lei complementar Lei delegada Maioria simples Aprovação legislativa Não há reserva de matéria Comum Reserva de matéria Aprovação legislativa Quórum privilegiado Maioria absoluta dos membros da casa Lei ordinária e complementar = poder legislativa Legislativo delega poder ao executivo Algumas matérias Matéria reservada a lei complementar está excluída da lei delegada Lei = fonte primária Exemplo – lei complementar Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: § 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I. Art. 154. A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; Medida provisória Matéria de urgência e relevância Prazo de vigência 60 dias podendo ser prorrogada por mais 60, neste tempo se não for convertida em lei, caducará Matérias reservadas a lei complementar não podem ser tratadas por medida provisória Tratado internacional Acordo entre países Celebrado pelo Presidente da República, e o Congresso deverá aprovar por decreto legislativo Lei 8.212, artigo 85 –A Art. 85-A. Os tratados, convenções e outros acordos internacionais de que Estado estrangeiro ou organismo internacional e o Brasil sejam partes, e que versem sobre matéria previdenciária, serão interpretados como lei especial. Antinomia de lei Prevalece a lei especial em face da lei de norma geral Decreto Não cria direitos e obrigações Ato do executivo Regulamenta as leis Fonte secundária Decreto n.º 3.048/99 Aprova o Regulamento da Previdência Social (atualizações) Decreto 6214 – BPC – Loas Decreto n.º 3.048/99 Regulamenta Lei 8.212 Lei 8.213 Normas complementares Expedido por autoridade administrativa Ex. Portaria com o indíce de reajuste dos benefícios previdenciário Instrução normativa do INSS n.º 77 Instrução de como aplicar a lei Fonte secundária Fontes do Direito Previdenciário CF Emenda constitucional Leis (ordinárias, complementares e delegadas) Medida provisória Decreto legislativo – Ato normativo do Congresso Nacional Resolução do Senado Federal Normas complementares – Atos normativos administrativos Jurisprudência dos tribunais superiores Fontes PRIMÁRIA SECUNDÁRIA LEISDECRETOS PORTARIAS INSTRUÇÕES NORMATIVAS CIRCULAFES JURISPRUDÊNCIA DECISÃO REITERADA NORMA JURÍDICA INDIVIDUAL SENTENÇA – DECISÃO (PARTES) Competência legislativa Competência para legislar em matéria previdenciária e securitária Constituição CRFB/88 COMPETÊNCIA OUTORGA Competência em matéria de seguridades social Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: XXIII - seguridade social; Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo. REGIME GERAL DE PREVIDÊNCOA SOCIAL - UNIÃO Competência em matéria de previdência Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: XII - previdência social, proteção e defesa da saúde; Competência concorrente § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. Autonomia do Direito Previdenciário Corrente majoritária – Direito Previdenciário é autônomo (porque as demais matérias (conceitos de outros ramos do Direito) conceitos e princípios próprios Demais correntes: Primeira corrente - Direito previdenciário surge do Direito Administrativo Segunda corrente - Direito Previdenciário é continuação do Direito do Trabalho Unicidade do sistema jurídico Aplicação das normas previdenciárias No caso concreto SUBSUNÇÃO DO FATO A NORMA TEMPO ESPAÇO Tempus regit actum Lei do momento do fato Enunciado súmula 340 STJ A lei aplicável à concessão de pensão previdenciária por morte é aquela vigente na data do óbito do segurado. Princípio da territorialidade Lei Interpretação da lei – que traz uma hipótese abstrata Interpretação para criar a norma Aplicação no caso concreto Intepretação da lei Origem: Legislativa, legal ou autêntica Criação de uma lei para interpretação lei anterior Administrativa Doutrinária jurisprudencial Adm pública interpreta a lei Doutrina Métodos de interpretação 1. Gramatical ou literal – literalidade da lei 2. Intepretação histórica – motivo da criação da lei 3. Interpretação teleológica ou finalística – finalidade da lei – objetivos LINDB - Art. 5o Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum. 4 . Intepretação sistemática – análise da lei de acordo com o sistema como um todo (unicidade do sistema) Vigência da lei Entra em vigor Efeitos jurídicos Hierarquia das normas Não há hierarquia entre leis (ordinária, complementar e delegada) Há hierarquia entre as normas CF – Emendas constitucionais Leis, tratados internacionais MP, decreto legislativo e resolução do Senado Decretos regulamentares Instrução normativa, portarias Tratados internacionais de direitos humanos Status supra legal Como emenda const Tratado internacional de matéria previdenciária Status de leis especial – especifica Antinomia de lei – conflito entre normas Deve-se aplicar o princípio in dúbio pro misero. Lei mais benéfica. Lei complementar Trata de matéria não exclusiva, que seria de lei ordinária Formalmente é lei complementar mas materialmente não Essa lei complementar pode ser alterada para lei ordinária Ao contrário não... Direito adquirido – em matéria previdenciária Cumpriu com os requisitos necessários para a concessão de um benefício Independe de requisição Já há direito adquirido Direito adquirido de um benefício previdenciário Reuniu todos os requisitos necessários Direito ao benefício previdenciário Independente do requerimento Ex: Ana casou-se em 2010 com Henrique, Que veio a falecer em 2012. Ana após 3 anos, deu entrada no pedido de pensão por morte. Terá direito ao benefício? E se der entrada no pedido em 2017 (alteração em 2016) Aplicação da lei x direito adquirido Ex: Ana casou-se em 2010 com Henrique, Que veio a falecer em 2012. (lei – pensão por morte era vitalícia) Ana após 3 anos, deu entrada no pedido de pensão por morte. Terá direito ao benefício? E se der entrada no pedido em 2017 (alteração em 2016) Resposta: Lei vigente na data do óbito. Pensão por morte Antes da EC 100% do valor da aposentadoria Após a EC 50% mais 10% por dependente, podendo chegar até 100% Pensão por morte Ricardo veio a falecer em 13/11/2019 e deixou esposa e dois filhos menores Ricardo veio a falecer em 14/11/2019 e deixou esposa e dois filhos menores Receberão 100% do valor equivalente a aposentadoria. Receberão 80% 60% para a viúva e 20% para os filhos Aplicação da lei x Direito adquirido Tempus regit actum Art. 3º A concessão de aposentadoria ao servidor público federal vinculado a regime próprio de previdência social e ao segurado do Regime Geral de Previdência Social e de pensão por morte aos respectivos dependentes será assegurada, a qualquer tempo, desde que tenham sido cumpridos os requisitos para obtenção desses benefícios até a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional, observados os critérios da legislação vigente na data em que foram atendidos os requisitos para a concessão da aposentadoria ou da pensão por morte. Aplicação da lei x Direito adquirido Paulo em outubro de 2019 completa 35 anos de contribuição, e tinha 52 anos de idade. Entra com pedido de aposentadoria em fevereiro de 2020, por tempo de contribuição. 13 de novembro de 2019 – publicação EC 103. Acabou a aposentadoria por tempo de contribuição. EC 103 – Aposentadoria programada ou voluntária, idade mínima para o homem se aposentar, 65 anos. Lei 8.213/1991 Art. 122. Se mais vantajoso, fica assegurado o direito à aposentadoria, nas condições legalmente previstas na data do cumprimento de todos os requisitos necessários à obtenção do benefício, ao segurado que, tendo completado 35 anos de serviço, se homem, ou trinta anos, se mulher, optou por permanecer em atividade. Direito adquirido x expectativa de direito Atende os requisitos Não atende os requisitos AULA 05 – DIREITO PREVIDENCIÁRIO Prof. Me Flávia Martins UNIP – Santos Curso: Direito 2.º semestre de 2020 REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL Lei 8.213/1991 Credores das prestações beneficiárias DEPENDENTESSEGURADOS Relação direta com a previdência Contribui para o sistema Relação indireta com a previdência Não contribui para o sistema Dependente de um segurado BENEFICIÁRIOS DO REGIME GERAL SEGURADO DEPENDENTE OBRIGATÓRIO FACULTATIVO Empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual e especial 1, 2 e 3 classe PRESTAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS BENEFÍCIOS SERVIÇOS Segurados Dependentes Todos os segurados e dependentes • Serviço social • Reabilitação profissional SEGURADOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL OBRIGATÓRIO ATIVIDADE REMUNERADA FACULTATIVO NÃO É OBRIGATÓRIO EMPREGADO TRABALHADOR AVULSO EMPREGADO DOMÉSTICO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL SEGURADO ESPECIAL EMPREGADO – SEGURADO OBRIGATÓRIO LEI N.º 8.213/1991 Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: I - como empregado: a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado; EMPREGADO – SEGURADO OBRIGATÓRIO b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica,presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas; Temporário – segurado empregado EMPREGADO – SEGURADO OBRIGATÓRIO c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior; DOMICILIADO NO BRASIL CONTRATADO NO BRASIL EMPRESA NACIONAL NO EXTERIOR Exceção: princípio da territorialidade da filiação d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não- brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular; EX: EMBAIXADAS E CONSULADOS EMPREGADO – SEGURADO OBRIGATÓRIO e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio; Ex: ONU f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional; BRASILEIRO OU ESTRANGEIRO DOMICILIADO E CONTRATADO NO BRASIL EMPRESA DOMICILIADO NO EXTERIOR MAIORIA DO CAPITAL VOTANTE PERTENÇA A EMPRESA BRASILEIRA DE CAPITAL NACIONAL Exceção: princípio da territorialidade da filiação EMPREGADO – SEGURADO OBRIGATÓRIO RGPS g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais. CRFB/88/88 - Art. 40 § 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) CARGO EM COMISSÃO EMPREGADO – SEGURADO OBRIGATÓRIO RGPS j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social; EMPREGADO – SEGURADO OBRIGATÓRIO i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social; EMPREGADO DOMÉSTICO – SEGURADO OBRIGATÓRIO II - como empregado doméstico: aquele que presta serviço de natureza contínua a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos; LC 150/2015 Art. 1o Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana, aplica-se o disposto nesta Lei. Parágrafo único. É vedada a contratação de menor de 18 (dezoito) anos para desempenho de trabalho doméstico, de acordo com a Convenção no 182, de 1999, da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e com o Decreto no 6.481, de 12 de junho de 2008. Art. 2o A duração normal do trabalho doméstico não excederá 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais, observado o disposto nesta Lei. CONTRIBUINTE INDIVIDUAL V - como contribuinte individual: a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em caráter permanente ou temporário, em área superior a 4 (quatro) módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a 4 (quatro) módulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos; ou ainda nas hipóteses dos §§ 9o e 10 deste artigo; b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua; Segurado residual c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa; e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social; Brasileiro civil que trabalha no exterior Para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo Segurada obrigatório contribuinte individual f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração; Segurado obrigatório – contribuinte individual Sócio cotista que não tem remuneração – não é segurado obrigatório e sim facultativo MEI – pode ter apenas um empregado Isento da taxa condominial g) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego; h) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não; TRABALHADOR AVULSO VI - como trabalhador avulso: quem presta, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviço de natureza urbana ou rural definidos no Regulamento Decreto 3.048/99 Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas: VI - como trabalhador avulso - aquele que: (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020). a) sindicalizado ou não, preste serviço de natureza urbana ou rural a diversas empresas, ou equiparados, sem vínculo empregatício, com intermediação obrigatória do órgão gestor de mão de obra, nos termos do disposto na Lei nº 12.815, de 5 de junho de 2013, ou do sindicato da categoria, assim considerados: (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020). CRFB/88. Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso TRABALHADOR AVULSO PORTUÁRIO Operador portuário OGMO Órgão gestor de mão de obra Trabalhador avulso 1. o trabalhador que exerça atividade portuária de capatazia, estiva, conferência e conserto de carga e vigilância de embarcação e bloco; 2. o trabalhador de estiva de mercadorias de qualquer natureza, inclusive carvão e minério; 3. o trabalhador em alvarenga (embarcação para carga e descarga de navios); 4. o amarrador de embarcação; 5. o ensacador de café, cacau, sal e similares; 6. o trabalhador na indústria de extração de sal; 7. o carregador de bagagem em porto; 8. o prático de barra em porto; 10. o classificador, o movimentador e o empacotador de mercadorias em portos; e TRABALHADOR AVULSO NÃO PORTUÁRIO Intermediação feita pelo sindicato Não precisa ser sindicalizado b) exerça atividade de movimentação de mercadorias em geral, nos termos do disposto na em áreas urbanas ou rurais, sem vínculo empregatício, com intermediação obrigatória do sindicato da categoria, por meio de acordo ou convenção coletiva de trabalho, nas atividades de: 1. cargas e descargas de mercadorias a granel e ensacados, costura, pesagem,embalagem, enlonamento, ensaque, arrasto, posicionamento, acomodação, reordenamento, reparação de carga, amostragem, arrumação, remoção, classificação, empilhamento, transporte com empilhadeiras, paletização, ova e desova de vagões, carga e descarga em feiras livres e abastecimento de lenha em secadores e caldeiras; 2. operação de equipamentos de carga e descarga; e 3. pré-limpeza e limpeza em locais necessários às operações ou à sua continuidade; SEGURADO ESPECIAL agropecuária Extrativista vegetal Pesqueira artesanal Individualmente Regime de economia familiar SEGURADO ESPECIAL Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: (Vide Emenda Constitucional nº 20, de 19 § 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)98) SEGURADO ESPECIAL a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade: 1. agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) 2. de seringueiro ou extrativista vegetal que exerça suas atividades nos termos do inciso XII do caput do art. 2º da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, e faça dessas atividades o principal meio de vida; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) b) pescador artesanal ou a este assemelhado que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida; e (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alíneas a e b deste inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo. § 1o Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes. (Redação dada pela Lei nº 11.718, de 2008) § 7o O grupo familiar poderá utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou de trabalhador de que trata a alínea g do inciso V do caput, à razão de no máximo 120 (cento e vinte) pessoas por dia no ano civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, não sendo computado nesse prazo o período de afastamento em decorrência da percepção de auxílio-doença. § 6o Para serem considerados segurados especiais, o cônjuge ou companheiro e os filhos maiores de 16 (dezesseis) anos ou os a estes equiparados deverão ter participação ativa nas atividades rurais do grupo familiar. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) NÃO DESCARACTERIZA A CONDIÇÃO DE SEGURADO ESPECIAL § 8o Não descaracteriza a condição de segurado especial: (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) I – a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato, de até 50% (cinqüenta por cento) de imóvel rural cuja área total não seja superior a 4 (quatro) módulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) II – a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por não mais de 120 (cento e vinte) dias ao ano; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) III – a participação em plano de previdência complementar instituído por entidade classista a que seja associado em razão da condição de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar; e (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) IV – ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiário de programa assistencial oficial de governo; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) V – a utilização pelo próprio grupo familiar, na exploração da atividade, de processo de beneficiamento ou industrialização artesanal, na forma do § 11 do art. 25 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991; e (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) VII - a incidência do Imposto Sobre Produtos Industrializados - IPI sobre o produto das atividades desenvolvidas nos termos do § 12. SERVIDOR CIVIL DE CARGO EFETIVO OU MILITAR Art. 12. O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, bem como o das respectivas autarquias e fundações, são excluídos do Regime Geral de Previdência Social consubstanciado nesta Lei, desde que amparados por regime próprio de previdência social. SERVIDOR PÚBLICO E O MILITAR § 1o Caso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdência Social, tornar-se-ão segurados obrigatórios em relação a essas atividades. § 2o Caso o servidor ou o militar, amparados por regime próprio de previdência social, sejam requisitados para outro órgão ou entidade cujo regime previdenciário não permita a filiação, nessa condição, permanecerão vinculados ao regime de origem, obedecidas as regras que cada ente estabeleça acerca de sua contribuição. § 4º O dirigente sindical mantém, durante o exercício do mandato eletivo, o mesmo enquadramento no Regime Geral de Previdência Social-RGPS de antes da investidura. (Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997) DIRIGENTE SINDICAL APOSENTADO § 3º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social–RGPS que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por este Regime é segurado obrigatório em relação a essa atividade, ficando sujeito às contribuições de que trata a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para fins de custeio da Seguridade Social. (Incluído pela Lei nº 9.032, de 1995) APOSENTADO Que exercer atividade abrangida pelo RGPS, será segurado obrigatório. Terá direito ao salário família, licença maternidade. Reabilitação profissional. § 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas. SEGURADO FACULTATIVO SEGURADO FACULTATIVO Não exerce atividade abrangida pelo RGPS na hipótese de segurado obrigatório Não pode estar vinculado a um RPPS ESTUDANTE DONA DE CASA PRESIDIÁRIO SÍNDICO QUE NÃO RECEBE REMUNERAÇÃO (DIRETA OU INDIRETA) BRASILEIRO QUE ACOMPANHA O CÔNJUGE QUANDO PRESTA SERVIÇO NO EXTERIOR QUEM DEIXA DE SER SEGURADO OBRIGATÓRIO IN 971/2009 SRF Art. 5º Segurado facultativo é a pessoa física maior de 16 (dezesseis) anos que, por ato volitivo, se inscreva como contribuinte da Previdência Social, desde que não exerça atividade remunerada que implique filiação obrigatória a qualquer regime de Previdência Social no País. § 1º Poderiam ter contribuído facultativamente, dentre outros: I - aquele que exerceu mandato eletivo estadual, distrital ou municipal até janeiro de 1998; II - o ocupante de cargo de Ministro de Estado, de Secretário Estadual, Distrital ou Municipal, até fevereiro de 2000; III - o síndico de condomínio ou o administrador eleito para exercer atividade de administração condominial, mesmo quando remunerado, até fevereiro de 1997. § 2º É vedada a participação no RGPS, na qualidade de segurado facultativo, de pessoavinculada a Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), salvo na hipótese de afastamento sem vencimento, desde que não permitida, naquela condição, contribuição ao respectivo RPPS. § 3º Poderá contribuir como segurado facultativo: I - o trabalhador afastado temporariamente de suas atividades, desde que não receba remuneração no período de afastamento e não exerça outra atividade que o vincule ao RGPS ou ao RPPS; e II - o bolsista e o estagiário que cumpre os requisitos previstos na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, na forma do § 2º do art. 12 da mesma Lei. II - o estagiário que cumpre os requisitos previstos na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, na forma do § 2º do art. 12 da mesma Lei; (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1453, de 24 de fevereiro de 2014) III - o apenado recolhido à prisão sob regime fechado ou semiaberto, que, nessa condição, presta serviços remunerados, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou que exerce atividade artesanal por conta própria; e (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1453, de 24 de fevereiro de 2014) IV - o presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a qualquer regime de previdência social. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1453, de 24 de fevereiro de 2014) MENOR Art. 13. É segurado facultativo o maior de 14 (quatorze) anos que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, desde que não incluído nas disposições do art. 11. Decreto 3048. Art. 11. É segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, na forma do art. 199, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatório da previdência social. MAIOR DE 16 ANOS EXCEÇÃO: MENOR APRENDIZ A PARTIR DE 14 ANOS - RGPS IN 77/2015 – ART 55 CRFB/88 - Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) ESTAGIÁRIO Lei 11.788/2008 Art. 12. O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório. § 2o Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social. SEGURADO OBRIGATÓRIO Bolsista e estagiário Contratado em desacordo com a lei 11.788/2008 Segurado obrigatório DIREITO PREVIDENCIÁRIO AULA 06 Prof. Me. Flávia Martins UNIP – Santos Curso: Direito 2.º semestre de 2020 Dependentes • Lei 8.13.91 • Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado: • I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; • II - os pais; • III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; Dependentes • § 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das classes seguintes. • § 2º .O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento. • § 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal. • § 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada Dependentes • § 5º As provas de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material contemporânea dos fatos, produzido em período não superior a 24 (vinte e quatro) meses anterior à data do óbito ou do recolhimento à prisão do segurado, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no regulamento. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) Dependentes • § 6º Na hipótese da alínea c do inciso V do § 2º do art. 77 desta Lei, a par da exigência do § 5º deste artigo, deverá ser apresentado, ainda, início de prova material que comprove união estável por pelo menos 2 (dois) anos antes do óbito do segurado. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) • § 7º Será excluído definitivamente da condição de dependente quem tiver sido condenado criminalmente por sentença com trânsito em julgado, como autor, coautor ou partícipe de homicídio doloso, ou de tentativa desse crime, cometido contra a pessoa do segurado, ressalvados os absolutamente incapazes e os inimputáveis. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) • Filiação Vínculo jurídico SEGURADO RGPS Decreto n.º 3048 Art. 20. Filiação é o vínculo que se estabelece entre pessoas que contribuem para a previdência social e esta, do qual decorrem direitos e obrigações. Segurados da previdência social OBRIGATÓRIO ATIVIDADE REMUNERADA FACULTATIVO NÃO É OBRIGATÓRIO EMPREGADO TRABALHADOR AVULSO EMPREGADO DOMÉSTICO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL SEGURADO ESPECIAL Filiação – Segurado obrigatório e facultativo • § 1o A filiação à previdência social decorre automaticamente do exercício de atividade remunerada para os segurados obrigatórios, observado o disposto no § 2o, e da inscrição formalizada com o pagamento da primeira contribuição para o segurado facultativo. SEGURADO OBRIGATÓRIO: Atividade remunerada SEGURADO FACULTATIVO: inscrição e pagamento da primeira contribuição Filiação Segurado obrigatório Segurado facultativo Exercício de atividade remunerada Inscrição formalizada com o pagamento da primeira parcela Filiação – trabalhador rural temporário • § 2º A filiação do trabalhador rural contratado por produtor rural pessoa física por prazo de até dois meses no período de um ano, para o exercício de atividades de natureza temporária, decorre automaticamente de sua inclusão em declaração prevista em ato do Secretário Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia por meio de identificação específica. GFIP – Guia de recolhimento do FGTS e informações a Previdência Social Empregador rural Filiação – voluntário • § 3º O exercício de atividade prestada de forma gratuita e o serviço voluntário, nos termos do disposto na Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, não geram filiação obrigatória ao RGPS. Inscrição RGPS CADASTRO ATO FORMAL FILIAÇÃO INSCRIÇÃO NIT – número de identificação do trabalhador Todo trabalhador quando efetuada sua inscrição perante o FGTS, recebe um número de identificação Segurados da previdência social OBRIGATÓRIO ATIVIDADE REMUNERADA FACULTATIVO NÃO É OBRIGATÓRIO EMPREGADO TRABALHADOR AVULSO EMPREGADO DOMÉSTICO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL SEGURADO ESPECIAL Inscrição - empregado Segurado obrigatório EMPREGADO Empresa cadastra o empregado no FGTS, filia automaticamente o funcionário no RGPS Segurado obrigatório TRABALHADOR AVULSO NÃO PORTUÁRIO É feita pelo sindicato PORTUÁRIO É feita pelo OGMO FGTS E RGPS Inscrição – trabalhador avulso Segurado obrigatório TRABALHADOR AVULSO NÃO PORTUÁRIO É feita pelo sindicato PORTUÁRIO É feita pelo OGMO FGTS E RGPS Inscrição – empregado
Compartilhar