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AULA 02 - CONTROLE DE QUALIDADE - SAB

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Os laboratórios de análises clínicas são fundamentados em um processo 
dinâmico que se inicia na coleta do espécime diagnóstico (amostra biológica 
obtida adequadamente para fins de diagnóstico laboratorial) e termina com a 
emissão de um laudo. 
Didaticamente, o processo pode ser dividido em três fases: 
PRÉ-ANALÍTICA, ANALÍTICA E PÓS-ANALÍTICA. 
LAC 
ETAPA PRÉ-ANALÍTICA 
•Orientação ao paciente 
•Anamnese e acomodação do paciente 
•Preparo do material para coleta 
•Coleta e identificação da amostra 
•Processamento e armazenamento da amostra 
ETAPA ANALÍTICA 
•Escolha de vidrarias e ponteiras 
•Preparação do reagente 
•Pipetagem da amostra 
•Incubação da amostra em banho-maria à 37°C 
•Leitura pelo equipamento de análise 
 
ETAPA PÓS-ANALÍTICA 
•Resultado 
•Processamento do resultado 
(curva ou fator de calibração) 
•Digitação 
•Entrega do laudo 
ETAPAS DO DIAGNÓSTICO 
LABORATORIAL 
ETAPA PRÉ-ANALÍTICA 
■ Orientações ao paciente nos dias que antecedem a coleta: 
■ Jejum ideal* 
■ Dieta 
■ Atividade física 
■ Relação sexual 
■ Medicamentos 
■ Álcool 
Qual o tempo indicado? 
• 8h - Maioria dos exames 
• 12h - Perfil lipídico – Triglicerídeos 
• Nunca acima de 16h 
Qual o porquê do jejum? 
• Estado pós-alimentação 
• Turbidez do soro 
• Interferir em algumas metodologias 
 Significa a não ingestão de alimentos ou líquidos como sucos, leite 
etc. 
É permitido a ingestão de pequena quantidade de água como um copo de 
200 ml. 
 
 
 
 
 
 
 
Jejum 
Jejum não obrigatório 
 
Hemograma 
 Bilirrubina, Coagulograma 
 Grupo Sanguíneo + Fator Rh 
TSH 
Cloro 
Creatinina 
Sódio 
Potássio 
Prolactina. 
Jejum obrigatório de 
4 horas 
 
Testosterona Total e Livre 
Progesterona 
 T3, T4 
 Amilase 
 Uréia 
 Ácido Úrico 
FTA-ABS (detectar sífilis - 
teste de absorção de 
anticorpos por fluorescência 
para treponema) 
Jejum obrigatório de 
12 horas 
 
CT – HDL/LDL/VLDL 
Triglicérides, 
 Lipídios totais, Gastrina, 
Eletroforese de 
Lipoproteína, 
Lítio. 
ETAPA PRÉ-ANALÍTICA 
NO DIA DA COLETA 
■ Recepção do paciente 
■ Identificação do paciente 
■ Verificação da solicitação 
 VARIAÇÃO NOS ENSAIOS LABORATORIAIS 
 
Os componentes biológicos presentes nos fluídos orgânicos apresentam 
uma flutuação constante de seus níveis. 
Estas variações afetam a interpretação dos analitos → diagnóstico. 
BIOSSEGURANÇA 
ETAPA PRÉ-ANALÍTICA – 
PREPARO DO MATERIAL PARA COLETA 
PROJETO FÍSICO 
SALA DE COLETA 
FASE PRÉ - ANALÍTICA 
PREPARO DO MATERIAL DA COLETA 
Os tubos de coleta de sangue são estéreis, feitos de vidro ou plástico e alguns possuem 
vácuo. 
O interior destes tubos pode ser revestido com anticoagulantes e as vedações 
preservam a integridade da amostra até a chegada ao laboratório. 
O coletor deve conhecer o tipo de amostra necessária para cada análise. 
O material colhido em recipiente inadequado será rejeitado e descartado pelo 
laboratório pois não terá validade para a realização da análise. 
Tipo de Análise - Tipo de Amostra 
 Bioquímica e Sorologia - Soro ou plasma 
 Hematologia - Sangue total com EDTA 
Glicemia - Plasma com fluoreto de sódio 
Coagulação - Plasma com citrato de sódio 
TUBOS DE COLETA DE SANGUE 
São substâncias que evitam a coagulação do sangue. 
Os tubos estão disponíveis em uma variedade de tipos e tamanhos. 
As tampas coloridas demonstram claramente qual o anticoagulante contido no 
tubo, ou se não há anticoagulante. 
ANTICOAGULANTES 
O excesso de anticoagulante líquido dilui o sangue interferindo nas 
determinações quantitativas. 
São muito utilizados em tubos de ensaio para dosagens em 
meio laboratorial, malas de transfusão de sangue e 
equipamento de diálise renal. 
Reage com o cálcio plasmático, formando um quelato, tornando-se um sal 
insolúvel, interrompendo a cascata da coagulação; 
Preserva a morfologia das células hematológicas por mais tempo; 
Uso → 0,1 mL de EDTA para 5 mL de sangue. 
 
Existem três tipos de EDTA: 
Dissódico (Na2EDTA): sal (f.sól.) uso industrial – detergentes; 
Dipotássico (K2EDTA): ↓ influência sobre VCM 
Tripotássico (K3EDTA)→mais utilizado (f. líq.) por ser mais solúvel e menos tóxico. 
EXAMES → EDTA 
• HEMOGRAMA COMPLETO 
• ERITROGRAMA 
• VHS 
• ABO 
• RETICULÓCITO 
• COOMBS (DIRETO E INDIRETO) 
• HbA1C 
ANTICOAGULANTES LABORATORIAIS 
EDTA: (ácido etilenodiamino tetra-acético) 
EDTA K2 / EDTA K3 
Efeitos do EDTA nos eritrócitos 
Esfregaços de boa qualidade → máximo duas horas após a coleta. Mas o ideal é 
esfregaço feito com o sangue sem anticoagulante. 
Em altas concentrações → encolhe os eritrócitos → hipertonicidade do plasma. 
Podem também criar artefatos, dificultando a interpretação da morfologia 
eritrocitária. 
 
Efeitos do EDTA nos leucócitos 
Mantém a contagem de leucócitos estável por ≈ três dias (T°.A.) - Neutrófilos e 
monócitos apresentam ↑ sensibilidade (em EDTA) enquanto que linfócitos são 
mais estáveis. 
 
Efeitos do EDTA nas plaquetas 
O EDTA reduz a ativação plaquetária inibindo a coagulação; 
Em quantidades inferiores há formação de micro-coágulos e coágulos maiores. 
A contagem no aparelho hematológico será errada e esses micro-coágulos podem 
entupir a agulha do aparelho. 
ANTICOAGULANTES LABORATORIAIS 
CITRATO DE SÓDIO: utilizado nos exames que avaliam a coagulação e que 
necessitam do uso do PLASMA do paciente. 
• Forma um quelato com o cálcio e a cascata da coagulação será interrompida. 
• Associação facilmente reversível, através da adição de íons cálcio na amostra. 
Os exames de coagulação que utilizam o citrato de sódio são: 
• Tempo de Protrombina (TP ou TAP), 
• Tempo de Tromboplastina Parcialmente Ativada (TTPA), 
• Teste de Coagulação e Dosagem de Fibrinogênio. 
Os testes laboratoriais para o diagnóstico de desordens de coagulação podem ser 
divididos em dois grupos. 
1º - Avalia a hemostasia (plaquetas e vasos sanguíneos) 
2º - Avalia os fatores da coagulação. 
Nesses testes o cálcio (do kit de diagnóstico) é adicionado à 
amostra, para a formação do coágulo. 
O tempo entre a adição do cálcio e a formação do coágulo é 
que será o resultado do teste 
ANTICOAGULANTES LABORATORIAIS 
FLUORETO DE SÓDIO: Uso em dosagem da glicemia. Previne que hemácias e 
leucócitos metabolizem a glicose. Inibe a enzima enolase → glicólise 
É um anticoagulante fraco associado ao oxalato ou ao EDTA; 
As amostras com o anticoagulante permanecem estáveis por 8 horas a 25°C, e 
por 28 horas entre 2 a 8°C. 
Sem o fluoreto de sódio a concentração da glicose decresce em torno de 10 
mg/dL por hora a 25°C. 
O fluoreto de sódio é utilizado em exames de dosagem 
da glicemia, como por exemplo: 
• glicemia de jejum 
• glicemia pós-prandial 
• curva glicêmica 
• alguns testes de intolerância à açúcares, como a 
lactose. 
ANTICOAGULANTES LABORATORIAIS 
HEPARINA ativa a antitrombina III, que então inibe a atividade de diversos 
fatores da coagulação, incluindo a trombina, tendo atividade anticoagulante por 
no máximo oito horas. 
Não é indicado para realização de hemograma, pois altera características 
morfológicas e coloração dos leucócitos com os corantes de rotina e permite a 
formação de agregados plaquetários. 
O plasma heparinizado serve para a realização da gasometria e para algumas 
dosagens bioquímicas. 
Cu, Zn, Pb 
ANTICOAGULANTES LABORATORIAIS 
Amostra de soro. 
Obtida através da coleta em tubo sem anticoagulante para que ocorra o processo 
de coagulação. 
A coleta deve ser feita no tubo sem gel ou com gel. 
Estes tubos contêm ativador de coágulo e deve-se, manter em repouso na posição 
vertical por 30 minutos para retrair o coágulo e seguir a centrifugação a 3.000 rpm 
durante 10 minutos. 
Exames Bioquímicos coletados nesses tubos sem anticoagulante: 
• Glicose 
• Colesterol total e frações 
• Transaminases 
• Ureia 
• Creatinina 
• Bilirrubina 
• Fosfatase alcalina 
• Na, K, Ca,ANÁLISES BIOQUÍMICAS / SOROLÓGICAS 
• Hormônios: T3 e T4 
• PSA: livre e total 
• Prolactina 
• Desidrogenase Lactica 
• CK Mb 
• Troponina 
• Amilase 
• Lipase 
• etc... 
ANTICOAGULANTES LABORATORIAIS 
TUBOS COM GEL SEPARADOR 
DEVE-SE RESPEITAR RIGOROSAMENTE O VOLUME CRÍTICO DE AMOSTRA INDICADO 
PARA CADA TIPO DE TUBO. 
Quando o paciente possui mais de um exame solicitado e estes exames 
necessitam de materiais diferentes que devem ser coletados em recipientes 
diferentes, deve-se obedecer uma sequência para coleta dos materiais para que 
não haja contaminação dos aditivos de um tubo para outro, o que ocasiona 
alterações em parâmetros analíticos. 
SEQUÊNCIA DE COLETA DOS TUBOS 
SEQUÊNCIA PARA COLETA DOS MATERIAIS 
ONDE PUNCIONAR? 
PREPARAÇÃO DO 
MATERIAL BIOLÓGICO 
LAB. CEPRN EXAMES – PACIENTE: JROV – 42. 
H+PQ 
GLICOSE 
COLESTEROL TOTAL + FRAÇÕES 
TRANSAMINASE – TGO, TGP 
UREIA 
CREATINA 
ÁC. ÚRICO / 
COAGULOGRAMA II / 
ABO 
a) Quais a importância da fase pré-analíticas na execução desta coleta? 
b) Quais os anticoagulantes utilizados neste procedimento? 
c) Qual a sequência dos tubos nesta coleta? 
d) Como proceder na preparação das amostras de sangue do paciente? 
e) Por que a glicemia pode ser coletada na ausência do Fluoreto de sódio? 
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